Aclimatação de plantas compradas em supermercados.
Como aclimatar plantas recém saídas de estufas.
Como cuidar de plantas ornamentais.
Aclimatação é o processo de adaptação de uma planta ou de qualquer outro organismo vivo em um ambiente totalmente novo, com características completamente diferentes.
No caso das plantas, a aclimatação é necessária para a planta manter-se com vida, com saúde e com o mesmo vigor, diante de uma nova realidade de luminosidade, temperatura, umidade, solo, tratos culturais, etc.
O maior polo de produção de mudas no Brasil está localizado em Holambra, estado de São Paulo, para serem comercializadas em todo o País.
Os produtores dessas mudas precisam trabalhar em regime acelerado, para colocarem o maior número de plantas bonitas no mercado, a preços competitivos, para se manterem na ativa, caso contrário, serão engolidos pelos seus concorrentes.
A produção de mudas é feita em estufas, (casa de vegetação), com enraizamento estimulado por Hormônios, alimentadas com adubo foliar, com sistemas de iluminação, temperatura, umidade, ventilação, automaticamente controlados.
As plantas prontas saem dessas condições ideais de dentro das estufas, e colocadas em meios de transporte não tão adequados, e depois de viajarem horas, dias, são depositadas nos pontos de venda: floriculturas, supermercados, etc.
O publico comprador está circulando por esses estabelecimentos e ao vê-las se apaixona e como o preço da planta é convidativo, acaba levando para casa, uma, duas, três ou, mais variedades de plantas. Chegando em casa, passado alguns dias, a plantinha começa a definhar, ou então, morre. E você frustrado, não sabe o porquê, nem o que fazer para tentar salvá-la.
O que fazer:
Para salvar a sua plantinha, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, e os procedimentos deverão Iniciar assim que a planta chegar em sua casa:
Procedimentos:
– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.
– Dependendo da planta, deverá receber luz solar pela manhã e à tardinha.
– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento. O excesso de água poderá matar a planta por afogamento.
– Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia, e
dependendo de: quanto mais seco for o clima da sua região, aumentar em mais vezes o processo de borrifar com água.
– Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco. Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.
– Com o passar dos dias, (mais ou menos depois de uma semana), ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta, por exemplo: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma ou duas vezes ao dia, dependendo do clima.
– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.
– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolve e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes, nem mesmo por variação de temperatura, porque ela foi condicionada a enfrentar um novo ritmo de vida.
– As plantas lenhosas, ou semi lenhosas, como azaleias e crisântemos, depois de aclimatadas se tornarão plantas bastante rústicas que poderão ser plantadas no jardim a pleno sol.