Como fazer mudas de Araruta – Como plantar Araruta

Como fazer mudas de Araruta – Como plantar Araruta

 Nome científico: Maranta arudinacea.

Nome popular: aguntingue-pé, araruta-caixulta, araruta-comum, araruta-palmeira e embiri.

Família: Marantaceae.

Origem: América do Sul, América Central, Antilhas.

 Características gerais:

– A araruta é uma planta herbácea perene rizomatosa.

– Os rizomas são caules prostrados que crescem horizontalmente sob o solo.

– Trata-se de uma planta de fácil cultivo. Pode ser cultivada em pequenas áreas, além de apresentar baixo custo de produção.

 Propagação:

A multiplicação da planta poderá ser feita de duas formas:

– Por divisão de touceira, ou:

– Por seus rizomas, que depois de transplantados, emitem raízes, folhas e ramos a partir de seus nós.  Pois, os rizomas da araruta são fusiformes, muito fibrosos que acumulam amido que formam as reservas para o desenvolvimento de uma nova planta.

– A planta cresce formando grandes touceiras que chegam a mais de 1 metro de altura.

Cultivares:

– As cultivares mais difundidas no Brasil são três:

A – Cultivar Comum:

B – Cultivar Creoula:

C – Cultivar Banana:

– As cultivares Comum e Creoula, são dominantes, sendo que a Comum é mais difundida comercialmente, por apresentar fécula de melhor qualidade.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita por divisão de touceiras e, ou, por rizomas.

– Preferencialmente utilizam-se as extremidades dos pequenos rizomas ou parte deles.

– O plantio é feito em leiras, que facilita também na hora da colheita.

– Os rizomas são enterrados a uma profundidade média de 5 cm.

– A plantação deverá coincidir com o início do período chuvoso e/ou quente anual, podendo variar de acordo com cada região: No Sudeste, Centro-Oeste e Sul, ocorre de setembro a outubro; enquanto no Nordeste e Norte, entre novembro e janeiro.

Espaçamento:

O espaçamento recomendado gira em torno de 1 metro entre leiras e 50 centímetros entre plantas.

Solo:

– O solo deverá ser leve, arenoso e rico em matéria orgânica.

– O solo deverá ser arado com até 20 cm de profundidade para que fique bem fofo.

– Solos arenosos e profundos são os ideais por favorecer o crescimento dos rizomas.

– O pH do solo deverá oscilar entre 5,8 a 6,3.

 Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas quente e úmido. Vegetando confortavelmente em temperaturas acima de 20°C.

– Poderá ser cultivada em grande parte do território nacional com exceção aos Estados do Sul e as regiões semiáridas do Nordeste.

Irrigação

– Manter o solo com umidade coerente, sem provocar encharcamento.

– Trata-se de uma planta relativamente sensível a falta d’água, entrando em dormência quando há períodos de estiagem.

 Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta rústica e resistente a pragas e doenças.

– A araruta poderá até ser atacada por algumas pragas desfolhadoras, mas, isso, geralmente não comprometerá a produção dos rizomas.

– Executar capinas regulares a fim de remover as ervas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.

– Remover as flores da planta pode favorecer o crescimento dos rizomas.

 Colheita:

– A colheita terá início entre 6 a 9 meses após o plantio. E isso irá ocorrer preferencialmente quando as folhas tornarem-se amareladas, coincidentemente com o final do período chuvoso.

– A colheita poderá ser feita com o auxílio de um enxadão ou, arado tipo aiveca para revolver o solo, facilitando a coleta manual dos rizomas.

– Na ocasião da colheita, os menores rizomas de plantas saudáveis e produtivas, poderão ser separados para o replantio da próxima safra.

– Os rizomas destinados à industrialização, deverão ser lavados para remover o excesso de solo aderente.

– Totalmente limpos estarão prontos para o beneficiamento para extração da fécula ou farinha.

 Beneficiamento dos rizomas:

– Para a obtenção da fécula de araruta, seguir os passos abaixo:

1 – Os rizomas deverão estar totalmente limpos.

2 – Ralar ou triturar os rizomas até a obtenção de uma pasta fina (poupa).

3 – Diluir essa poupa em água potável, até o ponto de passar por finas peneiras a fim de remover o material fibroso.

4 – A mistura deverá ser deixada em repouso para que ocorra a decantação do amido no fundo da vasilha.

5 – Ao perceber o final do processo de decantação do amido no fundo da vasilha, a água deverá ser escorrida.

6 – Finalmente a parte sólida remanescente no fundo da vasilha deverá ser colocada para secar ao ar livre por alguns dias.

7 – Depois de seco, deverá sofrer um novo processo de esmagamento até transformar-se num pó branco. Que é a fécula ou polvilho.

8 – Depois de totalmente seco poderá ser armazenado em local também seco, para posterior uso doméstico.

Como fazer mudas de Maxixe – Como plantar Maxixe

Como fazer mudas de Maxixe – Como plantar Maxixe

Nome científico: Cucumis anguria.

Nome popular: Maxixe.

Família: Cucurbitaceae.

Origem: África.

Características gerais:

– O maxixe é uma planta anual, típica de clima tropical.

– Pertence à família das cucurbitáceas, cresce em forma de trepadeira e, geralmente, desenvolve-se esparramando suas ramas pelo solo, As ramas podem atingir mais de dois metros de comprimento.

– Existem duas variedades: o Maxixe Caipira (com espinhos) e o Maxixe Japonês (sem espinhos).

Propagação:

– O maxixe se multiplica por sementes, geralmente plantadas em seus locais definitivos.

– Plantar de 2 a 3 sementes por cova, enterrando-as cerca de 2 cm de profundidade.

– Quando as plantinhas estiverem, geralmente, com dois pares de folhas, poderá ser feito o desbaste, deixando apenas uma ou duas plantas por cova.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada ao clima quente, vegetando satisfatoriamente em temperaturas oscilando entre 20°C a 28°C.

– Para se tornar produtiva a planta requer condições de alta luminosidade, com luz solar direta, pelo menos algumas horas por dia.

– Em regiões de clima quente, o maxixe poderá ser cultivado o ano todo.

– Em regiões de clima mais ameno, o maxixe só poderá ser cultivado na primavera e no verão, entre os meses de agosto a fevereiro, nas estações mais quentes do ano.

Solo:

– O solo deverá ser leve, (arenoso ou, areno-argiloso), rico em matéria orgânica e, totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 5 a 6,5.

Irrigação:

– O solo deverá ser mantido com umidade constante, sem provocar alagamento. O melhor método é o de gotejamento direto no tronco da planta.

– Deverá se evitar molhar a parte aérea da planta, ou seja: ramos, folhas, flores e frutos, para evitar ataque de doenças.

Covas:

– As covas poderão ser abertas nas seguintes dimensões: 30x30x30 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova, uma dosagem considerável de material orgânico bem curtido.

– Misturar o material orgânico com o solo retirado da cova de forma homogênea antes de voltar o composto para dentro da cova.

– Marcar o local da cova com uma estaca.

– Aguar todos os dias que antecedem o cultivo, para facilitar que o material orgânico se incorpore totalmente ao solo da cova.

– Esse processo deverá ser feito, em média, trinta dias antes de receber as sementes.

Espaçamento:

– O espaçamento poderá ser de 3 metros entre linhas por 1 metro entre plantas.

Tratos culturais

– Deverão ser realizadas capinas periódica, para evitar as ervas invasoras que competem em nutrientes destinados à planta.

Colheita:

– Geralmente a colheita inicia-se em 60 dias depois do plantio.

– Os frutos deverão ser colhidos bem desenvolvidos, porém, tenros, antes do amadurecimento das sementes, estágio em que estarão no ponto ideal para o consumo.

Como fazer mudas de Neem Indiano – Nim Indiano

Como fazer mudas de Neem Indiano – Nim Indiano

Nome científico: Azadirachta Índica.

Nome popular: Nim, Amargosa.

Origem: Índia

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore de grande porte, que pode chegar a mais de 30 metros de altura e 2,5 metros de circunferência do tronco.

– Pertence à família Meliaceae, a qual inclui o Mogno e o Cedro, porém, a única no seu gênero botânico.

– A planta é nativa na Índia e apresenta grande resistência à seca e, não tolera solos encharcados, mesmo que temporariamente.

– Além de abastecer a indústria madeireira, a planta é largamente difundida pelas suas propriedades medicinais e terapêuticas encontradas nas sementes, folhas e cascas.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– As sementes deverão ser obtidas de árvores vigorosas desde que apresentam produção satisfatória.

– Por se tratar de sementes recalcitrantes, a semeadura terá que ser feita logo após a colheita. (Sementes recalcitrantes são aquelas que não podem ser conservadas, pois, não sobrevivem à perda de água, durante a secagem e/ou congelamento).

– As sementes não necessitam de tratamento especial para germinação, basta a remoção da polpa do fruto.

Viveiro:

– É essencial a escolha da área para o viveiro, na formação das mudas.

– Esse local deverá ter solo de boa qualidade e, totalmente drenável, circulação de ar eficiente, disponibilidade de água para as regas.

Semeadura:

– A semeadura poderá ser realizada diretamente em sacos plásticos de polietileno, de tamanho médio, ou tubetes plásticos 290 cm³.

– As regas deverão ser diárias para manter o substrato levemente umedecido.

– A germinação das sementes ocorrerá entre 10 a 30 dias, dependendo do clima regional.

Substrato:

– O substrato deverá ser de boa qualidade.

– Misturar solo de textura média com material orgânico bem curtido, na proporção de 3:1.

Plantio definitivo:

– As mudas após atingirem uma altura média de 25 cm, já poderão ser repicadas em seus locais definitivos.

– Geralmente, o período de permanência da planta, dentro do viveiro, para chegar aos 25 cm de altura, tende a variar entre 50 a 100 dias.

– As mudas selecionadas para serem levadas a campo, antes de serem repicadas, recomenda-se fazer aclimatação à luz solar, por um período de 20 dias, reduzindo inclusive, a oferta de água, preparando a planta para enfrentar possíveis temporadas difíceis, ou seja: estresse hídrico e/ou, nutricional pós-plantio.  Esse processo é denominado: rustificação.

– O processo de aclimatação reduz a mortalidade das mudas recém-transplantadas.

– A melhor época para a repicagem definitiva é o início do período chuvoso anual.

Nota:

– O início da floração e frutificação, ocorrerá, em média, a partir dos dois anos.

– A produção é crescente e a planta chegará ao seu pico, em média, aos 10 anos de idade.

– Geralmente, ocorrerá 2 frutificações anuais.

– Normalmente, os frutos maduros, adquirem tonalidade levemente amarelada.

– A colheita dos frutos ocorrerá, em média, 75 dias após a abertura das flores.

Solo para plantação definitiva:

– O solo deverá ser de textura leve, boa qualidade, profundo e permanentemente drenável.

– Solos com pH entre 5 e 7, são os mais adequados.

– O solo do terreno para plantação definitiva deverá ser arado e gradeado.

– É recomendável que o relevo seja plano ou, levemente ondulado..

– Deverão ser evitados solos com textura muito argilosa, compactados e/ou, relevos baixios que apresentam tendências ao acúmulo de água.

Nota:

– É importante fazer análise do solo, cujos resultados orientarão as necessidades de calagem e de aplicação de fertilizantes.  Trata-se de uma planta exigente em nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e cálcio (Ca).

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a altas temperaturas, para ser cultivada a pleno sol, em regiões de climas tropicais subúmidas e semiáridas.

– A temperatura média anual deverá ficar acima dos 20ºC.

– A planta é muito sensível ao frio.

– Trata-se de uma planta que se adaptou a várias regiões com precipitação pluviométrica diferentes, que varia entre 600 a 1400 mm/ano.

Tratos culturais

– Podas para formação da planta, como a decepa apical (corte no tronco principal a dois ou três metros do solo).

– A poda apical favorecerá a produção de frutos em detrimento da formação de madeira. – Aconselha-se fazer a poda dentro do segundo ou terceiro ano de vida da planta.

– A eficácia da produção de frutos, dependerá dos espaçamentos amplos entre plantas.

– Será necessário fazer um controle intensificado contra as formigas cortadeiras, com formicidas granuladas.

– Controle das plantas invasoras com capina regulares ou, herbicidas.

Espaçamento:

– O espaçamento recomendado para a plantação em  forma de bosque é de 4 a 6 metros entre plantas e 6 a 8 metros entre linhas. Deve-se manter sempre um mínimo de 40 m² por planta. (em média, 250 árvores por hectare).

Considerações finais:

– Dessa árvore se aproveita tudo: Madeira, folhas, frutos e cascas.

– E todo esse material será utilizado em áreas relacionadas à cosmética, medicina veterinária e humana, higiene pessoal e agricultura.

– Das sementes extrai-se um óleo com elevado teor de azadiractina, utilizado como matéria-prima na fabricação de inseticidas, fungicidas e produtos veterinários, bem como xampus, sabonetes e pastas de dentes, etc.

Como fazer mudas de Guanandi

Como fazer mudas de Guanandi

Nome científico: Calophyllum brasiliense Cambess.

Nome popular: Guanandi, Jacareúba (Norte do Brasil), Olandi (Sul do Brasil).

Origem: América do Sul, América Central, México.

Características gerais:

– Estados brasileiros onde o Guanandi é nativo: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Pará, Rondônia, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.

– O guanandi inicia sua produção de frutos aos quatro anos.

Propagação:

– A planta se propaga por sementes.

Coleta de Sementes:

– As sementes deverão ser coletadas de árvores selecionadas: vigorosas.

– As sementes deverão ser despolpadas e em seguida passar por um processo de quebra de dormência, para acelerar a germinação.

– A quebra de dormência poderá ser feita pelos métodos: Escarificação mecânica ou, Estratificação com areia úmida por 60 dias.

Preparação dos canteiros:

– Afofar a terra a uma profundidade média de 30 cm.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, 20 cm, para facilitar a drenagem de água.

– Aconselha-se canteiro com 1 metro de largura, para facilidade dos tratos culturais.

Semeadura:

– Aplicar as sementes em fileiras a uma distância média de 5 cm entre elas.

– As sementes deverão ser enterradas a uma profundidade média de 2 cm.

– A distância média entre linhas poderá ser de 20 cm.

– Para acelerar a germinação poderá ser colocada sobre os canteiros, uma cobertura feita com plástico transparente.

– Normalmente a germinação irá ocorrer num período de 30 a 90 dias.

Substrato:

– O guanandi é rústico e pouco exigente, vegetando em qualquer tipo de solo, no entanto, para esta fase de formação de mudas mais vigorosas,  poderão ser utilizado diferentes substratos enriquecidos, aqueles que estiverem disponíveis no momento, exemplo: composto orgânico bem curtido, carvão vegetal moído, vermiculita,  serragem, casca de arroz carbonizada, bagaço de cana triturado, húmus de minhoca, fibras de coco.

– A combinação desses componentes deverá ser totalmente homogeneizada ao solo, antes de ser utilizada nos balainhos ou, tubetes.

– Para os canteiros, o mais indicado, é utilizar apenas a terra do subsolo.

Repicagem:

– A repicagem das mudas, poderá ser feita em balainhos de sacos de polietileno, tamanho médio ou, tubetes plástico, com capacidade de 75 cm3, e, deverá ser realizada quando as plântulas, recém-germinadas,  apresentarem as duas folhas cotiledonares.

– As plantas repicadas deverão ser colocadas em berçário (ripado ou, sombrite com 50 % de sombreamento).

– As regas por aspersão, deverão ser feitas diariamente. (Recomenda-se irrigação por aspersão, para não ocorrer perdas de substratos no recipiente).

Nota:

– O recipiente mais aconselhável para repicagem, é o tubete plástico,  visto que contém aletas e estrias longitudinais internas, que direcionam as raízes para baixo.

– A partir de 30 dias dentro do berçário, as mudas deverão ser transferidas para estufa com cobertura plástica, destinada à proteção das mesmas durante o inverno.

Plantio definitivo:

– Geralmente, após 8 a 10 meses depois de semeadas, (as mudas que apresentarem, no mínimo, dois lançamentos de folhas, altura média de 40 cm e diâmetro do colo entre 5 a 10 mm, estarão aptas ao transplantio). E já poderão ser repicadas em seus locais definitivos.  (Mas, antes, recomenda-se fazer aclimatação das mudas á luz solar, por um período de 20 dias, reduzindo inclusive, a oferta de água, preparando a planta para enfrentar possíveis temporadas difíceis, ou seja: estresse hídrico e/ou, nutricional pós-plantio).

– O período chuvoso da primavera é a época mais indicada para a repicagem das mudas em seus locais definitivos.

– O espaçamento ideal gira em torno de 3×2 metros.

– O tempo de corte da espécie gira em torno de 18,5 anos,

Como fazer mudas de Begônia Cruz de ferro – Como multiplicar

Como fazer mudas de Begônia Cruz de ferro

Nome científico: Begonia masoniana.

Nome popular: Begônia Cruz de ferro.

Origem: Ásia tropical.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de folhagem ornamental, herbácea, rizomatosa, de pequeno porte, de ciclo de vida perene e, que floresce na primavera.

– As folhas da planta, de coloração verde-intenso, possuem textura enrugada, cujas nervuras, na cor vinho-amarronzado, partem direto do pecíolo, desenhando uma espécie de cruz, que lembra a cruz-de-malta. A qual originou o nome da planta.

– As flores brancas ou rosadas, aparecem na primavera, aglomeradas em pequenos cachos.

Propagação:

– A multiplicação da planta faz-se geralmente por divisão de rizomas, Mas também poderá ser feita por sementes e estaquia de folhas.

Solo:

– O substrato dos vasos deverá ser rico em matéria orgânica.

– O substrato poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Terra comum de boa qualidade, Terra vegetal e, Composto orgânico bem curtido, na proporção de 1:1:2.

– O composto deverá apresentar uma textura leve e drenável.

Luminosidade:

– Planta para ser cultivada a meia sombra, Requer alta claridade, mas, não tolera a exposição direta aos raios solares.

– Planta ideal para ser cultivada, nas proximidades de uma janela ensolarada.

Clima:

– Planta adaptada a climas: quente úmido e temperado.

– A temperatura ideal para o seu cultivo deverá oscilar entre 15 a 27ºC.

– A planta não tolera clima frio, abaixo dos 10º C.

Regas:

– As regas deverão ser feitas, preferencialmente nas primeiras horas do dia.

– Manter apenas o substrato do vaso, ligeiramente úmido sem provocar encharcamento.

– Aconselha-se esperar a superfície do substrato do vaso secar, antes da próxima rega.

– No ato das regas, nunca molhar as folhas da planta, isso poderá acarretar contaminação por fungos e bactérias.

– A planta vegeta melhor em ambientes com a umidade relativa do ar, satisfatória.

– Quando a umidade relativa do ar estiver baixa, (época das grandes estiagens anual), utilizar umidificador de ambiente.

Fertilização:

– A fertilização deverá ser feita, em média, a cada 2 meses.

– Aplicar adubo específico para a planta em questão, geralmente encontrado em floriculturas, obedecendo rigorosamente à dosagem recomendada pelo fabricante, descrita no rótulo da embalagem.

– Ou se preferir: Poderá ser utilizado adubo químico fórmula NPK – 04:14:08.  Aplicando uma colher de sopa, (rasa), sempre ao redor do tronco da planta.

Tratos culturais:

– livrar a planta das partes mortas e secas.

– Ao perceber as pontas e bordas das folhas tornando-se marrons, deverá aumentar a umidade do substrato.

-Se houver pouca ou nenhuma flor, mude o vaso com a planta, para um local mais iluminado.

Como fazer mudas de Pimenta Biquinho

Como fazer mudas de Pimenta Biquinho

Características gerais:

– Trata-se de uma pimenta aromática, mas, sem aquele ardor peculiar das pimentas.

– Geralmente, é saboreada crua como aperitivo, ou, cozida junto com outros alimentos, especialmente carnes.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas quentes: Equatorial e tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– A grande maioria das variedades de pimenteiras vegeta satisfatoriamente na faixa de temperaturas entre 16°C a 35°C.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

Propagação:

– Como toda pimenta a multiplicação da variedade biquinho, também é feita via sementes.

– Mas, as sementes da pimenta biquinho, deverão ser adquiridas em lojas especializadas, em virtude da variedade, sem ardor, ser feita através de cruzamento entre espécies.

– As sementes coletadas de uma planta qualquer, não garantem as mesmas características genéticas da planta matriz, podendo, inclusive, apresentar o ardor das pimentas comuns.

– As sementes poderão ser plantadas em sementeiras, copos, saquinhos de plástico, balainhos feito com jornal ou, bandejas de isopor com 128 células,  ideal para a produção das mudas.

– As sementes deverão ficar enterradas, aproximadamente, 0,5 cm de profundidade no solo.

– Regar uma vez ao dia, geralmente no final da tarde, sem provocar encharcamento.

– As sementes, geralmente, germinam entre 1 ou 2 semanas, mas, há alguns cultivares cujas sementes, poderão apresentar dormência vegetativa, demorando um longo tempo para germinar.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com esterco orgânico, bem curtido.

– As pimenteiras, geralmente, toleram um pH entre 5 e 8. Mas, o ideal é um pH  oscilando entre 6 e 7,5.

Preparo do solo dos canteiros:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 15 cm.

– Incorporar ao solo 300 g de superfosfato simples, para cada 10 m² de canteiro.

– Incorporar também ao solo do canteiro, 10 litros/m² de esterco animal, bem curtido.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo.

– Esse procedimento deverá ser realizado de 1 a 2 semanas antes da semeadura, ou, do repique das mudas anteriormente preparadas.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas deverão ir a campo quando atingirem, em média, 10 cm de altura.

– Transplantar as mudas para os locais definitivos, já aclimatadas à luz do sol, preferencialmente em dias nublados, chuvosos ou, a tarde quando o sol estará com sua luminosidade mais branda.

– Após transplante os canteiros com as mudas, deverão ser irrigados com cuidado e moderação.

– Continuar com as regas todos os dias, á tardinha, até o início do desenvolvimento das mudas.

– Manter o solo dos canteiros sempre com média umidade.

Espaçamento:

– Recomenda-se um espaçamento que dependerá do tamanho da cultivar.

– Geralmente, o espaço adequado varia entre 20 a 60 cm entre as plantas e, 60 a 100 cm entre linhas.

Nota: Como toda pimenteira, a variedade biquinho também poderá ser cultivada em vasos, como planta de uso decorativo, nas residências.

Produção:

A colheita das pimentas inicia-se geralmente de 80 a 150 dias após a semeadura.

– O auge da produção ocorrerá no verão.

– O excedente de produção poderá ser conservado numa solução de água e sal, dentro de garrafas plásticas.

Tratos culturais:

– Retirar erva invasora, que porventura, estiver concorrendo por recursos e nutrientes.

Como fazer mudas de Noni – Morinda citrifolia

Como fazer mudas de Noni

Nome científico: Morinda citrifolia

Origem: Ilhas do Pacífico

Características gerais:

– O fruto Noni, pertencente à família das Rubiáceas, se destacou devido seus componentes fito químicos presentes, bem como, os antioxidantes que superam qualquer outra frutífera.

– Trata-se de uma planta rústica de clima tropical, de rápido crescimento.

– Planta precoce, cerca de um a dois anos após a germinação das sementes, a planta começa o seu ciclo reprodutivo. Produz frutos o ano inteiro.

– A planta adaptou-se perfeitamente ao clima e, ao solo, em toda extensão do território brasileiro, sendo mais cultivada no Nordeste do Brasil, em especial, regiões costeiras, desde o nível do mar até 400 m de altitude.

– Planta de ciclo de vida perene, de longevidade média. Quando cultivada exposta diretamente ao sol e sem a presença de ventos frios, dificilmente é infectada por doenças ou, atacada por insetos.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e, deverá ser cultivada a pleno sol.

– A planta apresenta baixa tolerância ao frio.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– Poderão ser plantadas em balainhos ou em sementeiras.

– A germinação das sementes ocorrerá dentro de 2 meses,  O índice de germinação é de aproximadamente 50% . Portanto deverão ser plantadas de 2 a 3 sementes por balainho.

– Para boa germinação, a semente requer calor e luminosidade satisfatória, mas, não tolera a exposição direta ao sol. Portanto, os balainhos deverão ser colocados em locais semissombreados nesse período inicial de formação das mudas. Pode até ser, sob a copa de árvores, a fim de evitar o sol a pino, recebendo luz do solar pela manhã e, à tarde.

Nota:

– Caso a opção é fazer mudas em canteiros. (sementeiras).

– As mudas deverão ser transplantadas para os balainhos, geralmente quando atingirem altura média, de 15 a 20 cm, ou apresentarem, em média, de 6 a 8 folhas.

– Os balainhos poderão ser sacos de polietileno tamanho médio. Ou qualquer outro recipiente disponível.

Transplante para locais definitivos:

– Assim que as mudas, dos balainhos, atingirem, em média, 30 cm de altura, já poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

– Antes de serem levadas a campo, deverão antes passar pelo processo de adaptação gradativa à luz solar.

– O torrão do substrato, que protege as raízes dentro do balainho, deverá ser rigorosamente mantido, a fim de proteger o sistema radicular das plantas.

Solo:

– Trata-se de uma planta relativamente rústica,  tolerante a solos salinos do litoral, e estações curtas de estiagem. Mas para que a planta se torne produtiva é essencial que o solo seja fértil, profundo e drenável.

Covas:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Ao solo da cova, deverão ser incorporados, em média, 20 litros de esterco animal, bem curtido.

– Por se tratar de uma planta de origem em solos vulcânicos, poderá ser adicionadas cinzas ao solo da cova. A cinza é rica em potássio.

– Poderá também adicionar por cova 50 g de adubação química: (Fórmula NPK 14:14:8).

Nota:

– Todos esses componentes adicionados, deverão ser uniformemente homogeneizados, a fim de enriquecer o solo removido, antes de ser devolvido novamente para dentro da cova.

– Esse processo deverá ser feito em média 30 dias antes de receber a muda, para perfeita incorporação dos nutrientes adicionados.

– Nesse período de espera, a cova deverá receber algumas regas abundantes, a fim de facilitar tal incorporação.

Regas:

– As mudas deverão ser levadas para os seus locais definitivos, preferencialmente no início do período chuvoso do ano.

– Caso houver falta de chuva, as mudas deverão ser regadas imediatamente após o transplante, para perfeita acomodação do solo ao torrão do substrato do balainho.

– Em regiões de clima seco, as mudas deverão ser regadas diariamente, até o seu pegamento.

Adubação:

– Geralmente, 2 meses após as mudas, em pleno desenvolvimento,  plantadas em seus locais definitivo, deverão receber a primeira adubação de cobertura. (Adubação química, Fórmula NPK 14:14:8),

– As dosagens iniciais deverão ser baixas, em média, 10 g por muda, distribuída ao redor do tronco da planta, porém, observando considerável distância, para não provocar queimaduras na casca.  Gradativamente essas quantidades deverão ser aumentadas, à medida que a planta se desenvolve, chegando ao limite máximo de 100 gramas por aplicação.

Nota:

– Para perfeito aproveitamento dos nutrientes, a adubação química deverá ser processada sempre em períodos chuvosos, ou com a terra molhada por regas.

Propriedades Medicinais:

Conforme estudos já realizados, o fruto Nomi contém mais de 150 componentes fito químico, que agem como antioxidantes benéficos à saúde. Capaz de estimular o sistema digestivo e imunológico, melhorando a nutrição celular e consequentemente a vitalidade do organismo humano.

Como fazer mudas de Gerânios – Como cuidar de Gerânio

Como fazer mudas de Gerânios – Como cuidar de Gerânio

 Nome científico: Pelargonium hortorum

Nome popular: Gerânio, Gerânio-ferradura.

Origem: África, África do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental, de pequeno porte e de ciclo de vida perene.

– Embora seja uma planta perene deverá ser replantada sempre que der sinal de envelhecimento, geralmente, a cada período de 2 anos.

– As flores surgem no início da primavera-verão, tipo inflorescência, de cores variadas.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de ramos: (ponteiros dos galhos da planta).

– Cortar estacas com aproximadamente 15 cm.

– Remover as folhas da parte basal e enterrar no solo, aproximadamente 1/3 da estaca.

Clima:

– Planta adaptada para clima Tropical e Subtropical.

– Deverá ser plantada a sol pleno, pois requer alta de luminosidade.

– A planta é tolerante ao frio.

Solo:

– o Solo deverá ser fértil, enriquecido com material orgânico, textura leve e totalmente drenável.

 Regas:

– As regas deverão acontecer a fim de manter o substrato sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Utilização:

– Planta de uso decorativo.

– Poderá ser plantada em vaso, floreira, bordadura de jardins, etc.

Como cuidar de gerânio.

– Manter a planta sempre no mesmo lugar. Nada de ficar transportando o vaso com a planta, ora para dentro de casa, ora expondo-a ao sol.

– A planta é aclimatada ao sol, pois precisa de muita luminosidade.

Fertilização:

– A cada 6 meses, fertilizar  a planta. Se for utilizar adubo químico, deverá ser de uso específico para gerânio e, as dosagens, descrita no rótulo, pelo fabricante, deverão ser rigorosamente obedecidas. Se for utilizar adubação orgânica, poderá ser colocada junto à planta, uma porção satisfatória do composto.

– As plantas adubadas com fertilizantes químicos dão respostas rápidas.

– Adubo orgânico demora mais tempo para ser absorvido, porém, o período de absorção e aproveitamento será mais longo.

Regas:

– Manter o substrato do vaso, ou o solo do jardim sempre com umidade constante, sem provocar encharcamento. (isso vale para a grande maioria das plantas).

Tratos culturais:

– Remover as partes secas da planta.

– Livrar a planta de ervas daninha, concorrentes com os nutrientes do solo.

Como fazer mudas de mangaba – Mangaba como propagar

Como fazer mudas de mangaba

Nome Científico: Hancornia speciosa

Nome Popular: Mangaba, mangabeira,  mangaiba-uva, mangabeira-de-minas.

Características gerais:

– A mangabeira é uma planta típica de clima tropical, vegeta bem em áreas com temperatura média anual em torno de 25ºC.

– Planta de ocorrência natural em: Cerrado, caatinga, tabuleiros arenosos e chapadas.

– A planta tolera períodos secos e se desenvolve melhor em climas quentes, com e precipitação de chuvas entre 750 mm a 1500 mm anuais, bem distribuídas.

– Apesar da grande maioria das plantas, encontrada na natureza, vegetar em regiões de cerrados, cujos solos, geralmente, são pobres em nutrientes e em matéria orgânica, arenosos, ácidos, e de fácil drenagem, a mangabeira apresenta melhor desenvolvimento em solos areno-argilosos, profundos e ricos em teor de matéria orgânica.

Nota:

– A mangaba somente deverá ser consumida depois de totalmente madura.  Pois, a seiva leitosa da planta, contida nos frutos recém-colhidos, poderá causar problemas de saúde.

– Esse é o principal motivo do consumo, apenas dos frutos caídos no solo.

Propagação:

-A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes deverão ser obtidas de frutos maduros e saudáveis.

– Os frutos deverão ser colhidos no início do seu processo de maturação;

– Os frutos deverão ser selecionados de plantas altamente produtivas, precoces, vigorosas, isentas de doenças e pragas.

– Imediatamente após a coleta dos frutos, as sementes deverão ser retiradas e lavadas, com a finalidade de remoção total da poupa aderente.

– Em seguida, deverão ser colocada sobre um jornal para secarem, à sombra, por 2 dias.

– Para não perder o seu poder germinativo, as sementes deverão ser semeadas até o quarto dia, depois de lavadas.

– A semeadura poderá ser feita em canteiros tipo sementeiras ou, em sacos de polietileno, nas dimensões 14 cm x 16 cm ou 15 cm x 25 cm.

Solo:

– O solo dos canteiros (sementeiras), e, ou, o substrato dos balainhos de polietileno, deverá ser uma mistura rica em nutrientes e totalmente drenável.

– Misturar de forma homogênea: Terra vegetal com areia lavada, na proporção 1:1.

– Aplicar duas sementes por balainho, ou, distribuí-las nas sementeiras, de forma que fique um espaço médio de 3 a 4 cm, entre elas.

– Cobrir as sementes com uma fina camada do mesmo substrato.

– Manter o solo levemente umedecido, sem provocar encharcamento.

– Dentro de 30 dias, as sementes que irão vingar, já estarão germinadas.

– A repicagem das mudas para seus locais definitivos deverá ocorrer por volta dos 5 meses  de vida, quando as mudas atingirem altura média entre 20 a 30 cm.

Nota:

– O excesso de irrigação e, ou, o exagero de matéria orgânica no substrato, irá favorecer o ataque de doenças no sistema radicular, prejudicando o processo de formação das mudas.

Espaçamento:

– Para o plantio definitivo, o espaçamento recomendado é de 6 x 4 metros ou, 6 x 5 metros.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo retirado das covas, 30 litros de esterco animal, bem curtido.

– O esterco animal adicionado, deverá ser totalmente incorporado ao solo removido, antes de voltar para dentro da cova.

– Esse processo deverá ocorrer, em média, 30 dias antes de receber a muda.

Tratos culturais:

– Realizar podas regulares de formação da planta.

– Efetuar capina regular com coroamento em torno da planta para eliminar concorrentes.

-Eliminar galhos secos e doentes ao longo da vida da planta.

Colheita:

– Trata-se de uma planta de crescimento é lento.

– A colheita, geralmente, tem início aos 5 anos de idade.

– A planta apresenta 2 safras anuais. (uma no início e a outra no meio  do ano).

– Geralmente os frutos soão colhidos quando caem no chão.

Pragas que podem atacar a mangabeira:

Pulgão verde

Ataca a parte terminal da planta.

– Causa o enrolamento das folhas.

– Controle químico –  pulverizações quinzenais.

– Defensivos à base de pirimicarb, acefato, malation, paratiom.

Lagartas

– Atacam plantas jovens, causando desfolhando.

– Controle químico:  pulverização  em época de infestação.

– Defensivos à base de bacillus thuringiensis, triclofon, carbaryl.

Doenças:

Podridão de raízes de mudas

– Agente causador fungo Cylindrocladium clavatum.

– Nota: Considerada a mais grave doença da mangabeira, podendo provocar perda total das mudas em viveiros.

Mancha-Foliar

– Ataca  folhas de mudas e plantas adultas

– Agente causador – fungo Pseudocercospora sp.

Antracnose

– Ataca flores provocando o secando-as e o abortamento dos frutos.

– Agente causador -fungo Colletotrichum gloeosporioides,

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Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Nome científico: Vanilla fragrans.

Nome popular: Baunilha. Vanilla.

Sinonímia: Vanilla planifolia.

Origem: México, Bolívia.

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios. Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relatida do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

– Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de dez metros de comprimento.

– As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

– Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom.

– Cada baga contém uma infinidade de sementes.

Propagação:

– Na natureza a planta propaga-se por sementes.

– Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

– Cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento.

– Enterrar de 8 a 10 cm no solo do balainho e tutorar a parte aérea.

– Colocar os balainhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

– Manter o substrato do balainho sempre com umidade constante.

– A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30º C.

– A planta aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Luminosidade:

– Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

Solo:

– O substrato deverá ser de boa qualidade, enriquecido com matéria orgânica bem curtida, além de totalmente drenável.

– Processar uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Polinização:

– Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

– Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

Nota:

-A Baunilha é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas.

– Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

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