Como fazer mudas – Tubérculos – O que são tubérculos

Como fazer mudas – Tubérculos.

O que são tubérculos:

– O exemplo mais comum de tubérculo é a batata inglesa.

– Tubérculos são caules modificados em forma de raiz.

– Geralmente, apresentam-se de formas arredondadas, hipertrofiadas.

– Em suas estruturas acumulam amido, e outras substâncias de reserva, para propagação da espécie.

– Apresentam ao longo da sua superfície, protuberâncias denominadas gemas, (olhos e ou, brotos).

Exemplo de plantas que se multiplicam por tubérculos: Batata inglesa, Begônia, Cará, Inhame, Taioba, Caládio, Tinhorão, Dália, etc.

Como fazer mudas.

– Os tubérculos se multiplicam com o passar do tempo, e a planta se apresentará de forma entouceirada.

– Para multiplicar, basta arrancá-la com cuidado, separar os tubérculos, plantando-os individualmente.

– Geralmente, esse repique é feito quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Como fazer mudas – Rizomas – O que são plantas rizomatosas,

Como fazer mudas – Rizomas.

O que são plantas rizomatosas,

 O que são rizomas.

– O exemplo mais comum de planta rizomatosa é a bananeira.

– Rizomas são caules superficiais e ou, subterrâneos, modificados em forma de raiz.

– Os rizomas apresentam-se de formas levemente cilíndricas, com crescimento horizontal, paralelo ao nível do solo. São ricos em reservas energéticas para o desenvolvimento de novas mudas.

– Ao longo de sua extensão possuem gemas, das quais surgem as brotações.

– Geralmente, crescem alastrando-se no solo, formando touceiras.

Exemplos de plantas rizomatosas: bananeira, gengibre, íris, espada de São Jorge, alpínia, strelitzia, etc.

Como fazer mudas de plantas rizomatosas:

– Para multiplicar a planta, basta separar os rizomas em pedaços, desde que contenham alguns pares de gemas, (2 a 4 gemas), e plantá-los individualmente.

– Ou, por divisão de touceira.

Como fazer mudas – Bulbos – O que são plantas bulbosas

Como fazer mudas – Bulbos

O que são plantas bulbosas

O que são bulbos:

– Bulbos são órgãos de reserva, subterrâneos, que algumas plantas utilizam para o seu sistema reprodutivo.

– Na realidade, bulbos são caules modificados, adaptados para acumular reservas de nutrientes.

– Geralmente, são plantas anuais, que entram em dormência vegetativa, perdendo sua parte aérea, em determinada época do ano. Mas, os bulbos estarão guardados para vegetação na próxima estação.

– Bulbos, normalmente, são globosos, escamados, aparentando cebolas.

– São estruturas  subterrâneas complexas, onde uma porção denominada “prato”, representa o caule, de onde brotará as folhas e as flores.

– O “prato” é envolto em escamas suculentas, denominadas “catafilos”, onde são armazenados os nutrientes e outras substâncias de reserva para emergência da planta, no seu novo ciclo vegetativo.

Ex: Lírios, Cebola, Flor de callas, Alho, Amarílis, etc.

Como fazer mudas de plantas bulbosas.

– Os bulbos de plantas ornamentais, geralmente, perfilham. E com o passar do tempo a planta se apresentará de forma entouceirada.

– Para multiplicar, basta arrancá-la com cuidado, separar os bulbos maduros, plantando-os individualmente.

Como cultivar Onze-horas – Portulaca grandiflora

Como cultivar  Onze-horas – Portulaca grandiflora

Nome Científico: Portulaca grandiflora.

Nomes Populares: Onze-horas, Portulaca.

Origem: Argentina, Brasil, Uruguai.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta suculenta de ciclo de vida anual.

– Suas flores podem ser simples ou dobradas, em variadas cores e tons entre o branco, rosa, amarelo, vermelho, laranja, púrpura, etc.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a climas: equatorial, tropical, subtropical e, deverá ser cultivada em pleno sol.

– A floração ocorrerá nos meses mais quentes do ano.

– As flores só se abrirão quando o calor do sol começar a ficar mais forte, por volta das 11:00 horas. E por esse motivo, deu a origem do seu nome popular, (onze horas).

– As flores permanecerão abertas enquanto houver sol forte.  À tarde, quando a luz do sol perder a sua intensidade, elas se fecharão novamente.

Propagação:

– A planta é de fácil cultivo.

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de ramos.

Propagação por sementes:

– A melhor época para plantar as sementes é o início da estação chuvosa, (primavera).

– As sementes deverão ser semeadas em seus locais definitivos, (vasos, jardim, etc.).

– O solo deverá ser afofado, e as sementes lançadas aleatoriamente, porém, bem distribuídas.

– Cobrir as sementes com uma fina camada de solo peneirado.

– Regar sem provocar encharcamento, e manter o solo levemente umedecido.

– Em poucos dias as sementes germinarão.

Propagação por estaquia de ramos:

– Cortar ramos com mais ou menos 10,0 cm de comprimento, e enterrar até a metade no solo, diretamente em seu local definitivo.

– Num período de mais ou menos 15 dias, a estaca já estará enraizada emitindo brotos.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, tolerante a pequenas estiagens e a baixa fertilidade do solo.

– Mas para demonstrar toda sua beleza e exuberância floral, deverá ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas:

– Manter o solo ligeiramente umedecido com regas periódicas, sem provocar exageros.

Nota:

– A planta poderá ser cultivada em vasos, jardineiras, jardins, etc.

– Por tratar-se de uma planta suculenta, não suportará pisoteio.

Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

– O método de estaquia herbácea caracteriza-se por utilizar as extremidades herbáceas, (ponteiras e ramos jovens de plantas), em propagação vegetativa, num ambiente totalmente climatizado, com umidade constante extremamente controlada.

Nota:

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Vantagens do método:

– As principais vantagens desse método são:

Rapidez na formação das mudas.

Uniformidade genética das plantas obtidas.

Considerações gerais:

– A propagação pelo método de estacas herbáceas é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

-Trata-se de um método mais moderno, onde as câmaras, (equipamentos sofisticados), compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, timer, são totalmente  programados, para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas, colocadas para brotar, não desidratem.

Procedimentos:

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ou seja: das ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior da estaca.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm acima do par de folhas.

– As estacas deverão ser enterradas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa, irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são os períodos quentes do ano, (primavera e verão), onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, dentro de 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia lavada, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter um planta com caule perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

Como fazer mudas de goiaba – Psidium guajava

Como fazer mudas de goiaba.

Nome científico: Psidium guajava.

Origem: Américas (do Sul e Central).

Características gerais:

– A goiabeira é uma planta rústica, de ciclo de vida perene, adaptada a climas: equatorial, subtropical, tropical.

– Trata-se de uma planta pouco exigente. Na natureza vegeta em qualquer tipo de solo, mas, se torna produtiva em solos areno-argilosos, ricos em material orgânico, profundos e bem drenados.

– Deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

Clima:

– A temperatura ideal para a cultura oscila entre 25 e 30ºC.

– Com temperaturas abaixo de 12 ºC, a planta entra em estagnação. (não vegeta, não flora, etc.).

– Para seu pleno desenvolvimento, a planta requer nível pluviométrico  entre 1.000 e 2.000 mm anual, com chuvas bem distribuídas.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita por sementes, por estaquia herbácea, por mergulhia, por enxertia e cultura de tecido.

 Propagação por sementes:

– Em plantação doméstica, geralmente, usa-se multiplicação por sementes.

– A multiplicação por sementes não é aconselhável para a formação de pomares, pois, as plantas diferem entre si, mesmo utilizando sementes de um mesmo fruto.

– Para formação de pomares a multiplicação por sementes é utilizado apenas para a obtenção dos porta-enxertos.

Preparação dos balainhos:

– Encher os balainhos feitos com sacos de polietileno, geralmente de 5 litros, com substrato feito, misturando: terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido e areia, na proporção de 2:2:1.

– Plantar 5 sementes, a uma profundidade média de 3 cm.

Propagação por enxertia:

– A enxertia normalmente é feita, quando o tronco do porta-enxertos atingir 1,0 cm de diâmetro, na região a ser enxertada. Normalmente entre 12 a 15 meses após plantio.

– O método de enxertia tipo borbulhia, poderá ser realizado de diversas formas: garfagem, T normal, T invertido, ou, em placa ou escudo, sendo esta última a mais utilizada.

– Geralmente, duas semanas antes da enxertia, as ponteiras dos ramos da planta matriz, (borbulheira), que irão fornecer as borbulhas, deverão ser podadas, para que as gemas intumesçam.

Enxertia:

– Com o auxílio de um vazador de l cm de diâmetro, retirar a casca do porta-enxertos, no local da enxertia e, colocar no lugar, um pedaço da casca da copa com uma borbulha, também retirada com o mesmo vazador.

– Passar fitilho plástico, deixando-o por duas semanas até o pegamento. Esse isolamento no local da enxertia servirá para: aumentar o contato do enxerto com o cavalo, evitando entrada a de água, bactérias, etc.

– Após a verificação do pegamento do enxerto, retirar o fitilho plástico e fazer a poda apical do porta-enxertos, a 1,0 cm acima da região enxertada.

Propagação por estacas herbáceas:

– A propagação por estacas herbácea é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

– Essas câmaras são equipamentos um pouco mais sofisticados, compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, Timer. E são programados para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas não desidratem.

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm do par de folhas.

– As estacas deverão ser estaqueadas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são as estações quentes do ano, onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, por volta dos 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter forma perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– As principais vantagens desse método são: rapidez na formação das mudas e a uniformidade genética das plantas obtidas.

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Solo:

– Trata-se de planta rústica, que se adapta a vários tipos de solo.

– Mas, para que a planta seja totalmente produtiva o solo deverá ser areno-argiloso, rico em matéria orgânica, profundo, bem drenado e, com pH oscilando entre 5,5 a 6,0.

– A goiabeira só não deverá ser plantada em solos mal drenados, pesados.

– A planta não tolera ventos frios, e geada.

 Preparação do solo:

– o solo deverá receber uma demão de grade a uma profundidade média de 30 cm. Em seguida, uma demão de niveladora para o destorroamento.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova:

– 20 litros de esterco animal bem curtido.

– 200 gramas de superfosfato simples.

– 150 gramas de cloreto de potássio.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo removido, e em seguida, devolvido para o interior da cova.

– Espaçamento: dependendo da necessidade, poderão ser utilizados:  de: 4,0 metros entre planta x 5,0 metros entre linhas, até 7,0 metros entre planta x 7,0 metros entre linhas.

– Esse procedimento deverá ser realizado, em média, 40 dias antes do recebimento da muda, para que os materiais adicionados incorporem-se totalmente ao solo da cova.

– O transplante das mudas, para os locais definitivos, deverá ser realizado em estações chuvosas.

Tratos culturais:

– Processar as podas para formação da planta.

– Capinas regulares para evitar as ervas invasoras.

Como fazer mudas de manga.

Como fazer mudas de manga.

Nome Científico: Mangifera indica.

Origem: Ásia (leste da Índia até as Filipinas)

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 10 metros de altura.

– Planta adaptada a climas: equatorial, tropical e subtropical.

– Deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes, enxertia ou alporquia.

– Em propagação doméstica, geralmente se multiplica por sementes.

– Preparar balainhos com sacos de polietileno, tamanho médio, com solo de boa qualidade.

– A semente é enterrada a uma profundidade média de 4,0 cm no solo do balainho.

– Colocar os balainhos em locais semissombreados.

– Regar apenas para manter o solo umedecido.

– O nascimento, geralmente, ocorrerá dentro de um mês.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, e se adapta as condições do solo onde vegeta.

– Porém, para ser altamente produtiva, o solo deverá ser fértil, profundo e totalmente drenável.

Regas:

– A planta suporta períodos curtos de estiagem, porém, em secas prolongadas, necessita  de irrigação em intervalos periódicos.

Clima:

– Por ser uma planta tipicamente tropical, totalmente adaptada ao clima quente e úmido, não tolera frios excessivos, nem geada. (temperaturas abaixo de 15ºC, causam danos à produção).

Espaçamento:

O espaçamento entre plantas, dependendo da variedade, poderá ser de 10 a 15 metros.

Preparação das covas definitivas:

– Abrir covas, em média, com: 50 x 50 x 50 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova:

– 10 litros de esterco animal bem curtido.

– 200 gramas de calcário dolomítico.

– 200 gramas de P2O5. (fertilizantes à base de fósforo).

– 5 gramas de zinco.

– Misturar todos os ingredientes ao solo e, depois do composto totalmente homogeneizado, devolvê-lo para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser realizado de um a dois meses antes do recebimento da muda, para que os materiais adicionados incorporem-se totalmente ao solo.

Obs.

– As mudas deverão ser enterradas na cova no mesmo nível em que estavam nos balainhos.

– Ao plantar a muda na cova, cuidado para não quebrar o torrão do substrato.

– Quando não se dispõe de sistema de irrigação, A realização do plantio das mudas em seus locais definitivos, deverá ocorrer em períodos chuvosos, (no início da primavera).

– Com sistema de irrigação disponível, o transplante poderá ser realizado a qualquer época do ano.

Tratos culturais:

– Realizar capina regulares para livrar a plantação das ervas daninhas e invasoras.

– Realizar podas de formação da planta.

– As mudas deverão ser podadas a uma altura média de 80 cm do solo, para formação da copa.

Notas finais:

– As principais variedades comerciais são: Tommy, Palmer, Keitt, Haden.

– Por melhoramento genético, conseguiram-se frutos com poupa menos fibrosa, mais aromática e mais doce.

Como fazer mudas de mamão – Carica papaya

Como fazer mudas de mamão

Nome científico: Carica papaya.

Origem: América tropical.

Características gerais:

– A planta, geralmente, atinge de dois a cinco metros de altura.

– A grande maioria de suas raízes, é superficial.

– As flores poderão ser: masculinas, femininas ou hermafroditas.

– As flores masculinas são facilmente conhecidas por seus longos pecíolos, cujos frutos, ficam dependurados. Sendo denominados vulgarmente de: mamão de corda, mamão macho, etc.

– O mamoeiro contém uma substância leitosa (papaína), que em contato com a pele, provoca irritação, (urticária).

Clima:

– A planta deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

– Trata-se de uma planta adaptada a climas tropicais e subtropicais, com a temperatura média, oscilando entre 22 e 26ºC, e umidade relativa do ar por volta dos 80%.

– A precipitação pluviométrica ideal, deverá oscilar em torno dos 2000 a 2500 mm anuais.

– A planta não tolera geada, nem frios intensos.

– Ventos fortes poderá provocar tombamento à planta adulta.

Propagação:

– A propagação da planta é feita, geralmente, por sementes.

– A melhor época para o plantio é no início da estação chuvosa, (primavera).

Em propagação doméstica, quase sempre, planta-se as sementes, em seus locais definitivos, (covas).

– Preparam-se as covas e planta-se de 3 a 4 sementes por cova, a uma profundidade média de 0,5 cm.

– Fazer as irrigações apenas para manter a umidade do solo, sem provocar alagamentos.

Preparo das covas:

– Abrir as covas nas dimensões de 30 x 30 x 30 cm.

Adicionar ao solo da cova, em média, 5 litros de esterco animal bem curtido.

– Caso necessário, adicionar também: 300 g de superfosfato simples, 50 g de cloreto de potássio, 20 g de sulfato de zinco e 10 g de bórax.

– Homogeneizar todos os componentes ao solo, e devolve-lo para dentro da cova.

– Em seguida, polvilhar sobre a cova: 200 gramas de adubo químico NPK 10:10:10.

Obs.

– As covas deverão ser abertas com um mês de antecedência ao recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

Em propagação extensiva, geralmente planta-se as sementes em balainhos, feitos com sacos de polietileno nas dimensões: 11 x 20 cm.

– Preparar os balainhos com o substrato, colocando-os em locais semissombreados.

– Plantar de 3 a 4 sementes por balainho, enterrando-as no substrato, em média 0,5 cm.

– Fazer as irrigações apenas para manter a umidade do substrato, sem provocar alagamentos.

– Quando as mudas atingirem, em média, 5,0 cm, fazer o desbaste das mudas, deixando apenas a mais vigorosa.

– As mudas estarão prontas para serem transplantadas em seus locais definitivos quando atingirem, em média, 20 cm de altura. Depois de receber aclimatação gradativa ao sol.

– O transplante das mudas deverá ocorrer em épocas chuvosas, em dias nublados.

Substrato para os balainhos:

– Fazer um composto homogeneizado, utilizando: terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, serragem, na proporção de 2:2:1.

– Obs.

– Para cada metro cúbico de substrato acima, adicionar: 2 kg de calcário dolomítico e 2 kg de superfosfato simples.

– Misturar os ingredientes de forma a obter total homogeneização.

– Encher os sacos de polietileno com esse substrato.

Solo para plantio definitivo:

– O solo deverá ser areno-argiloso,  profundo, rico em material orgânico e drenável.

– O pH em torno de 5,5 e 6,6.

– Em plantação extensiva, o solo deverá ser arado a uma profundidade média de 25 cm, em seguida, deverá receber uma demão de grade niveladora para destorroamento.

– O solo deverá ser analisado para verificar deficiências nutricionais, bem como o pH.

– Caso haja necessidade de correção com calcário dolomítico, a aplicação deverá ser feita de 4 a 6 meses antes da implantação da cultura. (para perfeita incorporação do produto ao solo).

Espaçamentos:

– O espaçamento para culturas extensivas, geralmente usa-se 3,0 x 1,80 metros.

Regas:

– Trata-se de uma planta exigente de água, tanto no seu período de crescimento quanto no período de produção, sendo necessário um sistema de irrigação eficiente, onde não há chuvas periódicas, regulares.

– O solo deverá ser constantemente umedecido, sem provocar exageros.

– Com sistema de irrigação disponível, o mamoeiro poderá ser cultivado o ano todo.

Tratos culturais:

– Caso necessário, tutorar a muda para evitar tombamentos.

– Controlar as ervas daninha, com capinas manuais e ou, mecanizadas.

Colheita:

– O início da floração se dará três meses após o plantio.

– o inicio da colheita se dará, em média,  quatro meses após abertura da flor.

Nota:

– As sementes de um mamão de boa qualidade, poderão ser aproveitadas para fazer mudas.

– As melhores sementes são aquelas que ficam na parte inferior do fruto.

– Cortar o mamão ao meio e, somente as sementes da parte de baixo deverão ser aproveitadas.

– Retirar as sementes, lavá-las em água corrente, colocá-las em uma peneira, à sombra, para secar.

– Depois de secas poderão ser plantadas.

Como cuidar de cactos.

Como cuidar de cactos.

Características gerais:

– Cactos são plantas espinhentas, nativas das Américas.

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas para sobreviverem no limite extremo, ou seja: em regiões castigadas por secas prolongadas, clima exaustivamente quente e árido.

– Para isso, precisou sofrer alterações consideráveis: As folhas, para evitar a perda de água no processo de transpiração, transformaram-se me espinhos. O caule expandiu-se formando um tecido gelatinoso, para armazenamento de água. Reserva para ser utilizada em períodos de grandes estiagens.

– Os cactos formam uma grande família botânica, com aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies, com ampla variação de formatos e tamanhos.

– Existem espécies terrestres e epífitas.

– As flores normalmente são hermafroditas, e abrem geralmente durante a noite. E a polinização fica por conta e risco de morcegos e mariposas noturnas.

– Alguns cactos produzem frutos comestíveis:  Ex: figo da índia, pitaya, etc.

Propagação:

– A propagação, na natureza, é feita geralmente, por sementes, mas em escala doméstica, poderá ser realizada por estaquia de segmentos do corpo da planta.

– Devido a sua elevada capacidade de retenção de água, qualquer pedaço da planta poderá ser plantado, pois, emitirá raízes, gerando nova muda.

– Os cactos de porte pequeno ou, médio, poderão ser cultivados em vasos.

Substrato do vaso:

– Poderá ser utilizado um composto homogeneizado de areia de rio, lavada, com terra vegetal, na proporção de1:1.

– O solo deverá apresentar uma textura leve e totalmente drenável.

Clima:

– Trata-se de uma família de plantas muito resistentes, adaptadas a sobreviverem a céu aberto em climas hostis, suportando altas temperaturas e longas estiagens.

– Somente as plantas jovens, recém transplantadas em vasos, não deverão ser expostas diretamente ao sol, necessitando apenas de luminosidade intensa, com posterior aclimatação gradativa, depois de pegas.

Regas:

– As regas não poderão ser excessivas, pois, apodrecerá a planta.

– Em linhas gerais, as regas dos vasos deverão ser, em média, uma vez por semana.

– Aconselha-se a molhar apenas o substrato.

Tratos culturais:

– Os cuidados com os cactos em vasos, geralmente, limitam-se com a quantidade de água oferecida.

– Não ultrapasse o limite de necessidade de água da planta, pois isso irá fazê-la apodrecer. A planta, em vasos, suporta a falta temporária de água, mas, não tolera o excesso do líquido.

Como fazer mudas de pimentas ardidas – Como Cultivar pimentas ardidas – Horta doméstica

Como fazer mudas de pimentas ardidas – Como Cultivar pimentas ardidas – Horta doméstica

Horta em casa

Pimentas Ardidas

Nome científico: Capsicum.

Considerações gerais;

– Há uma grande variedade de espécies de pimentas ardidas. (gênero Capsicum) .

– Mas, iremos citar apenas as mais cultivadas, conhecidas popularmente como: Dedo de moça, Malagueta, Bodinho, Cumari, etc.

– Em linhas gerais, o sistema de propagação dentre elas, é similar e poderá seguir o roteiro, conforme descrito abaixo.

– Trata-se de plantas adaptadas a climas tropical e subtropical.

– A grande maioria das pimenteiras é plenamente adaptada ao sol e deverá ser plantada em regime de céu aberto, sob a luz direta do sol, pois necessitam de alta luminosidade.

Propagação:

– A propagação da pimenta é feito através de sementes.

– As sementes poderão ser semeadas diretamente em suas covas definitivas.

– Também poderão ser semeadas em sementeiras, para posterior  repicagem e transplante.

– Ou ainda, semear em balainhos feito com folhas de jornal velho, copos descartáveis, sacos de polietileno pequeno, ou em células de bandejas de isopor.

– As sementes deverão ser enterradas numa profundidade média de 0,5 cm.

– A germinação ocorrerá, normalmente, em 10 dias.

– A muda deverá ser transplantada para o seu local definitivo quando atingir, em média, 10,0 cm de altura.

Nota:

– No método de repicagem das mudas para suas covas definitivas, os balainhos  e as bandejas de isopor levam vantagem, visto que, a muda já é introduzida na cova com o torrão de substrato em suas raízes, não sentindo tanto o estresse da mudança de habitat.

Espaçamento:

O espaçamento irá variar dependendo do porte adulto da cultivar:

– Para cultivares de pequeno porte, geralmente usa-se: 20 cm entre plantas x 60 cm entre linhas.

– Para cultivares de médio porte, geralmente usa-se: 40 cm entre plantas x 100 cm entre linhas.

– Para cultivares de grande porte, geralmente usa-se: 60 cm entre plantas x 120 cm entre linhas.

Clima:

– A grande maioria das espécies de pimenteiras é adaptada a climas quentes: tropicais e subtropicais, vegetando confortavelmente, em clima oscilando entre 15 a 34°C.

– Porém, algumas espécies adaptadas a clima mais moderado, vegetam melhor com a temperatura abaixo dos 26°C, ex: Capsicum pubescens, originária de regiões de clima ameno dos Países Sul Americanos:  Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador.

– A planta não tolera geada, nem frios intensos.

Solo:

– O solo deverá ter boa fertilidade, ser rico em matéria orgânica, leve, profundo, além de ser totalmente drenável.

Preparação do solo:

– Em plantações extensivas o solo deverá ser arado a uma profundidade média de 25 cm, em seguida, aplicar uma demão de grade niveladora para destorroamento.

– Aconselha-se a fazer análise do solo, para verificar a necessidade de calagem, bem como a quantidade de calcário dolomítico, que deverá ser aplicada.

– O pH deverá oscilar entre: 6,0 e 7,5. Mas a grande maioria das cultivares, toleram o pH entre: 5,0 e 8,0.

– A análise, também irá determinar o nível de fertilidade do solo, para indicar o melhor tipo de adubação, bem como as quantidades a serem aplicadas.

Preparação das Covas em propagação doméstica:

– As covas poderão ser abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes ou, mudas.

 Nota:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao recebimento das sementes ou, mudas, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

Regas:

-Depois das plantas em seus locais definitivos, as regas deverão ser frequentes, apenas para manter a umidade do solo, sem provocar alagamentos.

Tratos culturais:

– Livrar as plantas das ervas daninha e ervas competidora.

– Caso necessário, tutorar as plantas, amarrando-as em estacas de bambu.

Colheita:

– A colheita das pimentas iniciará entre 80 a 150 dias, após semeadura.

Notas finais:

– A principal característica da pimenta é o seu sabor picante.

– E o responsável causador dessa ardência são substâncias denominadas capsaicina (capsaicinoides). Que ativa os sensores nervosos das papilas gustativas da língua, provocando a ardência.

– Caso, acidentalmente, a capsaicina  da pimenta entrar em contato com a pele das mãos, nariz, olhos, etc. e provocar ardência. E bom lembrar que a capsaicina terá que ser removida com álcool ou, óleo comestível. De nada adiantará lavar a região afetada, porque tal substância, não é solúvel a água.