Como fazer mudas de umbu – Umbuzeiro – imbu – Imbuzeiro

Como fazer mudas de umbu

Nome científico: Spondias tuberosa

Nome popular: Umbuzeiro, umbu, imbu, ombuzeiro, ambu, giqui, imbuzeiro, taperebá, etc.

Origem: Nordeste brasileiro: (regiões do semiárido: Piauí, Paraíba, Pernambuco e Bahia).

Características gerais:

– O umbuzeiro é uma árvore típica da caatinga e semiárido nordestino, pode atingir 6 metros de altura,  cuja copa em forma de guarda chuva, numa planta adulta, pode atingir diâmetro de 10 a 15 metros, projetando sombra  densa sobre o solo.

– Planta de folhas caducas. O umbuzeiro perde totalmente suas folhas durante a época seca (inverno), e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas da primavera.

– Trata-se de uma planta de clima tropical, com temperatura entre 12ºC e 38ºC,  e umidade relativa do ar entre 30% e 90%.

– A resistência à seca é a principal característica do umbuzeiro.

– Em sua raiz encontra-se uma espécie de batata, (xilopódio) que armazena água para ser utilizada pela planta, nos períodos mais secos do ano.

– Um umbuzeiro vive em média 100 anos e uma planta adulta pode armazenar até dois mil litros de água em suas raízes.

– Seu nome em tupi-guarani é “y-mb-u”, e significava “árvore que dá de beber”

Propagação:

– A propagação do umbuzeiro poderá ser feita por sementes, estacas e enxertia.

– A obtenção de plantas uniformes para produção de frutos de qualidade, as mudas deverão ser feitas via enxertia.

Produção de mudas via sementes:

– Em escala doméstica, a propagação da planta é feita geralmente por sementes,

– As sementes deverão ser coletadas de plantas vigorosas.

– Depois de despolpados, para facilitar a emergência da plantinha, deverá quebrar a sua dormência, efetuando-se um corte em bisel na parte distal do caroço, (oposta ao pedúnculo do fruto).

– Enterrar 3 sementes por balainho, a uma profundidade média de 4 cm.

– Os balainhos deverão ter capacidade para receber 5 kg de substrato, e poderão ser sacos de polietileno de 40 cm x 25 cm.

– O substrato poderá ser uma mistura  homogênea de terra de barranco com esterco animal, bem curtido, na proporção de 3:1.

– A germinação ocorrerá entre 20 a 90 dias.

– Efetuar o desbaste das mudas mais fracas,  quando as plantas atingirem altura média de 5 cm, podendo permanecer até duas mudas por balainho.

– Quando as mudas atingirem altura média de 30 cm, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Produção de mudas por estacas:

– Os meses, entre maio e agosto, são os mais indicados para esse tipo de propagação.

– As estacas para produção de mudas, deverão ser retiradas dos ramos que crescem no interior da copa da planta.

– Selecionar ramos com diâmetro entre 2 a 3 cm. As estacas deverão ter em média 30 cm de altura.

– Para brotação e enraizamento, enterrar em posição inclinada 2/3 do comprimento da estaca, em leitos de areia fina. (Obs. A estaca também poderá ser enterrada diretamente no seu local definitivo, para brotação e enraizamento.)

– Manter o local umedecido, sem provocar encharcamento.

Plantio definitivo:

– A planta vegeta satisfatoriamente em solo fértil, que podem ser arenosos e silico-argilosos, profundos e bem drenados. Evitar o seu plantio em solos úmidos ou, que estejam sujeitos ao encharcamento.

– Os espaçamentos entre plantas e entre linhas poderão ser de:

– 10m x 10m (100 plantas/ha)

– 12m x 12m (69 plantas/ha)

– 16m x 16m (39 plantas/há)

 Covas:

-As covas deverão ter dimensões de 40 cm x 40 cm x 40 cm

– Misturar ao solo da cova:

– 20 litros de esterco de curral curtido.

– 300 gramas de superfosfato simples.

-100 gramas de cloreto de potássio.

Obs.

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao plantio das mudas.

– Após plantar a muda,  irrigar a cova com 20 litros de água.

– O plantio deverá ser feito no início das chuvas.

Tratos culturais

– Nos primeiros 5 anos de vida deverá ser efetuadas capinas manuais, com  coroamento em torno do tronco da planta,  para evitar a concorrência com ervas daninhas.

Início da produção:

– O umbuzeiro iniciará a sua produção a partir do 8º ano de vida.

– A sua frutificação ocorrerá no verão.

– 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

Como cuidar de orquídeas – Regras básicas

Como cuidar de orquídeas:

regras básicas:

Em linhas gerais, não é difícil manter a sua orquídea saudável.

Somente alguns cuidados básicos deverão ser dispensados a elas, como:

 Local:

– A orquídea sobrevive em seu habitat natural, (florestas), em ambientes com boa luminosidade,  sendo que, a copa das árvores onde ela se encontra hospedada, a protege nas horas de sol a pino.

– Você poderá imitar esse ambiente, amarrando-a em uma árvore no seu jardim, ou colocá-la em um local arejado, No alpendre, ou próximo a uma janela, onde ela possa receber luz direta do sol, pela manhã e a tarde.

Regas:

– Regar a orquídea quando o substrato do vaso estiver seco. (Duas a três vezes por semana e o suficiente. No período mais seco do ano, aumentar as regas para três ou quatro vezes por semana).

– Retirar o pratinho coletor de água. A água das regas deve ser totalmente drenada. Pois, o excesso de umidade faz a planta morrer afogada.

– O substrato deve apresentar uma textura leve, totalmente drenável, como casca de pinus, fibra de coco, etc. Pois, o excesso de água acumulada, faz com que as raízes apodrecem abrindo portas para ataques de fungos e bactérias,  matando-a.

Substrato:

– O substrato deverá ser trocado sempre que apresentar uma consistência pastosa. Pois, com o decorrer do tempo, o substrato vai apodrecendo, adquirindo uma consistência pastosa, espessa e impermeável.

Adubação:

– Geralmente aduba-se a planta com adubo foliar, aplicado a cada quinze ou, vinte dias.

– A fórmula NPK 20:20:20, irá manter sua orquídea saudável, porém, há adubos específicos para cada fase da planta.

Adubo para estimular o crescimento vegetativo:

Para estimular o crescimento vegetativo da planta. Usar um adubo mais nitrogenado. Ex: NPK 30:10:10

Adubo para estimular florescimento:

Para estimular o florescimento da planta, utilizar um adubo rico em fósforo. O fósforo atua também no fortalecimento do sistema radicular da planta.

Ex:NPK 4:45:15

Obs.

O adubo para florescimento deverá ser utilizado dois meses antes  da orquídea florir. E deverá ser aplicado uma vez por semana, seguindo as orientações do fabricante descritas no rótulo do produto.

Tratos culturais:

Observe suas plantas semanalmente.

– Assim perceberá o ataque de algum agente nocivo e será mais fácil o controle.

Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Calda bordalesa, também conhecida como mistura de Bordeaux é um composto formado pela simples mistura de dois componentes químicos com água: sulfato de cobre (II) e cal hidratada ou cal virgem, transformando um fungicida agrícola tradicional, largamente utilizado em diversas culturas para combater ou prevenir doenças, principalmente as provocadas por fungos, especialmente o fungo Míldio, que ataca a parte aérea das plantas: ( videiras, tomateiros, batateiras, caquizeiros, citros, orquídeas e tantas outras culturas,)

Como preparar a calda bordalesa

Ingredientes:

Cal hidratada – Hidróxido de cálcio – Ca(OH)2  ou, Cal virgem – Óxido de cálcio –  CaO

Sulfato de cobre II ou sulfato cúprico – CuSO4.

Água – H20

A composição da calda bordalesa é:  1litro de calda a 1% – (1:1:100), ou seja: para se preparar um litro da calda, precisaremos misturar: 10g de sulfato de cobre (CuSO4), 10g de cal virgem (CaO a 95%) e 1 litro de água em temperatura ambiente.

A formulação a seguir, é para o preparo de 10 litros do composto.

Ingredientes:

– 100 gramas de Cal.

– 100 gramas de sulfato de cobre

– 10 litros de água.

Obs.

– Para obtenção de outros volumes, é só manter as mesmas proporções entre os ingredientes acima citados.

Dissolução do sulfato de cobre:

– Colocar 100 g de cristais de sulfato de cobre (CuSO4), dentro de um pano de algodão poroso, amarrar o pano, fazendo uma trouxinha,  e mergulhar dentro de um litro de água morna, num recipiente não metálico, durante 24 horas. Geralmente esse tempo é suficiente para completa dissolução dos cristais do sulfato de cobre.

Dissolução da cal:

– Em outro recipiente, deverá ser feito a queima de 100 g da cal virgem ( CaO), com água, adicionando pequenas quantidades, até completar nove litros do composto.

– Caso utilizar cal hidratada – Ca(OH)2, é só misturar a cal até formar nove litros do composto.

Preparação da calda bordalesa:

Em um terceiro recipiente não metálico, misturar a dissolução do sulfato de cobre com a dissolução da cal, mexer fortemente, com uma colher de madeira, até obter um composto totalmente homogêneo.

Nota:-

Depois de preparada, a mistura deveria estar neutra, ou de preferência com o pH levemente alcalino. Do contrário, poderá haver riscos de fitotoxidade, provocados pelo sulfato de cobre livre.

– Para medir o pH da mistura, caso não dispor de um pHmetro, poderá introduzir um objeto metálico,  (por exemplo: a lâmina de um canivete ou de uma faca), mergulhando-os, durante dois a três minutos no preparado. Caso a lâmina de aço escurecer, é sinal de acidez excessiva. Para corrigir o pH, adicionar mais mistura de composto de cal e ir fazendo a checagem até que a calda fique com o seu pH o mais próximo de neutro, ou levemente alcalino.

Notas:

– A calda bordalesa combate as doenças por meio dos íons de Cobre (Cu2+).

– Estes íons afetam as enzimas dos esporos dos fungos, impedindo o seu desenvolvimento.

– Portanto, o composto preparado, deverá ser utilizado como preventivo, antes do estabelecimento de doenças provocadas por fungos.

– A fórmula supracitada da calda bordalesa, é indicada para a grande maioria das plantas adultas.

– Plantas jovens, brotações, etc. a calda deverá ser diluída com 50% de água.

– A calda preparada deverá ser utilizada dentro de um período de 24 horas, depois desse tempo tende a oxidar, perdendo ou, diminuindo o seu principio ativo.

– O tratamento deverá ser repetido a cada 15 dias.

– Evitar a aplicação do composto em dias muito frios, sujeitos a ocorrência de geadas.

 

Com fazer enxertia pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Tipos de enxertia.

 Considerações gerais:

– Esse processo de enxertia caracteriza-se na remoção de parte da casca do cavalo, para dar lugar ao enxerto.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, justamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Métodos de enxertia  – Janela aberta ou Escudo:

– Utilizar um estilete, e fazer no porta-enxerto (cavalo), duas incisões transversais e duas longitudinais, de modo que possa ser retirada uma tampa da sua casca, liberando assim, a região a ser ocupada pela borbulha.

– A borbulha também deverá ser retirada do garfo praticando-se duas incisões transversais e duas longitudinais no ramo, de modo a obter um escudo (uma tampa), idêntico à parte retirada do cavalo. Esse processo deverá ser realizado imediatamente após a preparação do cavalo, para evitar que a seiva seque e a madeira se desidrate.

– Introduzir a borbulha, delicadamente, embutindo-a no retângulo vazio do cavalo.

– As duas partes conectadas, (justaposta), deverão ficar, intimamente em contato para o sucesso do pegamento da enxertia.

– A seguir, passar fitilho plástico, cobrindo inclusive a borbulhia, para evitar a entrada de água na região cortada.

Método de enxertia – Janela fechada:

– Nesse método, com o uso de um estilete, o cavalo irá receber duas incisões transversais e apenas uma incisão vertical, no centro. A casca do cavalo, na região cortada,  deverá ser levantada uma para cada lado, aguardando o enxerto.

– Para obtenção da borbulhia, fazer dois cortes transversais e dois longitudinais no ramo, de forma que suas dimensões fiquem semelhantes à área descoberta no cavalo.

Aplicar a borbulha, levantando-se a casca do cavalo, com o estilete, introduzindo-a cuidadosamente, certificando-se que as partes ficaram intimamente em contato.

– Em seguida, recobrir a borbulhia com as duas partes da casca do cavalo que foram levantadas.

– E, na sequência, passar o fitilho plástico, cobrindo toda a área cortada nesse processo.

Considerações gerais:

– Após, aproximadamente 20 dias, dará para perceber o pegamento do enxerto.

– Retirar o fitilho, para liberar e permitir o desenvolvimento da borbulhia.

– Constatado o pegamento do enxerto, e para forçar o seu desenvolvimento, deverá se fazer a curvatura para baixo, da parte apical do cavalo. Essa curvatura deverá ficar acima da região enxertada.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecerem abaixo e ou, acima da região enxertada.  Pois estarão competindo diretamente com o desenvolvimento do enxerto.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o broto do enxerto estiver totalmente desenvolvido, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminações por fungos e bactérias.

Com fazer enxertia pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Considerações gerais:

– O processo de enxertia em forma de “T” é utilizado geralmente em citros e consiste na justaposição de uma única gema, (borbulhia), sobre o porta-enxertos já enraizado.

– Há dois métodos a ser considerado: “T” normal e “T” invertido.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, exatamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Utilização do método do “T” normal

– Primeiramente fende-se, delicadamente, a casca do cavalo, (porta-enxertos), com um canivete, no sentido transversal e, em seguida, no sentido perpendicular, de modo a formar um “T”.

– Imediatamente após a preparação do cavalo, retirar a gema (borbulha), delicadamente, para não ofender além do necessário a estrutura do material, introduzir a gema no corte em “T” do cavalo, recortar os excessos e amarrar com fitilho plástico de cima para baixo.

Utilização do método do “T” invertido:

(Método mais utilizado pelos produtores de mudas de citros. Uma vez que a própria conformação do corte já dificulta a entrada de água na região enxertada.)

– Fender, delicadamente, a casca do porta-enxertos, (cavalo), com um estilete, no sentido transversal do tronco, em seguida no sentido perpendicular, de modo a formar um “T” invertido.

– Imediatamente após a preparação do porta-enxertos, com um estilete, retirar a gema, também delicadamente, e introduzi-la de baixo para cima no corte em “T”,  previamente preparado no porta-enxertos.

– Caso necessário, recortar os excessos de material da borbulha e amarrar com fitilho plástico, iniciando o processo de baixo para cima, cobrindo toda a região cortada, inclusive a borbulha, para que ela não desidrate e para evitar entrada de água nas partes cortadas.

– Em seguida, deve-se dobrar o ponteiro do porta-enxertos. para quebrar a sua dominância apical, e isso irá estimular a brotação da gema, pois, toda concentração do vigor da planta ficará  a sua disposição estimulando-a no seu desenvolvimento.

– Num período de 15 a 20 dias dará para se perceber se a borbulha vingou, e tirar o fitilho plástico para  liberar a brotação da gema.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecer abaixo e acima da região enxertada. Assim, o vigor da planta ficará disponível apenas para o enxerto em desenvolvimento.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o enxerto estiverem em pleno desenvolvimento, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminação por fungos e bactérias.

Como fazer uma horta em casa – Horta doméstica – Produção de hortaliças

Como fazer uma horta em casa – Horta doméstica.

Produção de hortaliças – Horta caseira

Materiais necessários:

– 01 rolo de tela de arame para horta de 1,80 m de altura x 50 m de comprimento.

– Madeira para estaqueamento da tela.

Obs. Com um rolo de tela de 50 metros de comprimento, dará para fazer uma horta quadrada de 12 metros de lado.

Ferramentas necessárias:

– Todo o tipo de ferramenta manual de cultivo agrícola, como:

– Enxada, Pá, Enxadão, Rastelo, Regador, Mangueira, etc.

Localização da horta

– A horta deverá ser instalada em local aberto, que receba total insolação.

– Locais sombreados por árvores deverão ser dispensados.

– As hortaliças  por serem plantas de crescimento rápido, necessitarão de muita luz solar entre 8 a 10 horas por dia para que cresçam com total vitalidade.

Localização do terreno:

– O terreno ideal para instalar a horta doméstica deverá ser plano ligeiramente inclinado,

para que tenha boa drenagem de água de chuva e das regas. (Essa declividade deverá ficar entre: 0,5 e 1,0 %).

– O local escolhido deverá ficar longe de esgotos, fossas sanitárias, chiqueiros, galinheiros, etc.

Disponibilidade de água:

– A saúde da horta irá depender da quantidade satisfatória de água de boa qualidade.

– A necessidade de água nos canteiros gira em torno de 4 a 5 litros por metro quadrado, divididos entre duas regas diárias.

– As regas deverão ser evitadas nas horas de sol mais quente do dia, portanto, deverão ser feitas pela manhã e à tardinha.

– A água utilizada deverá ser de baixo custo (cisterna, mina, etc. cuja instalação do sistema de distribuição para os canteiros, deverá ficar dentro da horta), para compensar a produção das hortaliças, bem como a sua manutenção.

A escolha do solo ideal:

– O solo deverá apresentar textura leve, com a mesma consistência do solo areno-argiloso, profundo e com boa drenagem de água.

– Caso necessidade, o solo poderá ser corrigido com calcário dolomítico de forma que sua acidez fique entre 5,5 e 6,5.

– Hortaliças respondem diretamente à quantidade de matéria orgânica existente no solo.

– Quanto mais pobre é o solo, maior será a necessidade de esterco orgânico para torná-lo produtivo.

Construção dos canteiros:

– O terreno dentro da horta deverá permanecer isento de pedras, vidros, paus, etc.

– Com o auxílio de um enxadão afofar a terra com aproximadamente 30 cm de profundidade.

– Com o auxílio de uma enxada levantar o nível dos canteiros, pelo menos 15 cm do nível do solo, para boa drenagem de água.

– Quebrar os torrões e nivelar a terra da superfície dos canteiros.

– Caso haja necessidade de correção do pH do solo, distribuir calcário dolomítico, conforme as doses recomendada pelo analista, e misturando em seguida, de forma homogênea com o solo dos canteiros.

– Distribuir adubo orgânico, bem curtido, sobre os canteiros e misturar novamente também de forma homogenia.

– Regar uniformemente e abundantemente os canteiros sem provocar alagamentos.

– Esse processo deverá acontecer de uma a duas semanas antes dos canteiros receberem as mudas ou as sementes das hortaliças

Obs.

– Para facilidade de manuseio, os canteiros deverão ter 1,0 m de largura, porém, o comprimento, conforme necessidade.

– Os espaços entre canteiros deverão obedecer a uma distância mínima de 30 cm, para facilidades de acesso.

– Os espaços entre canteiros deverão ficar mais fundos, no mínimo 15 cm, com relação ao nível dos canteiros.

Plantação das sementes:

(Método utilizado para produção de cultivares que não precisam ser transplantadas, na obtenção de folhas e raízes, como: almeirão, rúcula, salsa, coentro, rabanete, nabo, cenoura, beterraba, etc.)

– Decorrido o tempo necessário para o repouso do canteiro, já poderão ser plantadas as sementes.

– Abrir sulcos de 2,0 cm de profundidade no sentido longitudinal do canteiro para receber as sementes.

– A distância entre linhas poderá ser de 20 a 30 cm de distância, dependendo do cultivar a ser semeado.

– Aplicar as sementes nos sulcos, obedecendo a quantidade recomendada pelo fabricante, indicada nas embalagens.

– Cobrir levemente as sementes com terra peneirada.

– Regar abundantemente sem encharcar.

– Continuar regando diariamente duas vezes ao dia. (de manhã e à tardinha).

(O método, mais indicado, geralmente utilizado para alguns cultivares que dão frutos como: pimentão, berinjela, jiló, etc. ou, que produzem folha como alface, repolho, etc. que precisam ser transplantados.)

– Para essas hortaliças, geralmente, planta-se as sementes em sementeiras, ou utilizando-se daquelas bandejas de isopor, com múltiplas células.

– O solo dos canteiros para sementeiras e ou, para as células das bandejas, deverá ser rico em material orgânico.

– Dependendo do método a ser utilizado, preparar os canteiros para sementeiras, ou, as bandejas e plantar as sementes. Caso utilizar as bandejas aplicar duas sementes por célula.

– Na hora de transplantar a muda definitivamente, eliminar a muda mais debilitada.

Para as mudas de alface, repolho etc.:

– Assim que as mudas, (tanto na sementeira, como na bandeja), atingirem  uma altura de aproximadamente 5,0 cm, ou um número de folhas superior a cinco, já poderão ser transplantadas em seus canteiros definitivos, previamente preparados.

Para pimentão, berinjela, jiló, couve, etc.

– Assim que as mudas atingirem aproximadamente 10,0 cm de altura, já deverão ser transplantadas definitivamente nas covas, previamente preparadas.

Preparação das covas:

– Afofar a terra com o uso de um enxadão.

– Caso necessário corrigir o pH do solo com calcário dolomítico.

– Colocar uma porção generosa de esterco orgânico bem curtido, misturando em seguida, até obter um composto homogênio.

– As covas deverão ser feitas, uma a duas semanas antes de receber as mudas.

– Regar abundantemente as covas todos os dias, mesmo antes de receber as mudas.

– Na hora de plantar, colocar a muda no centro da cova, fixando bem o seu sistema radicular  com o mesmo material da cova.

– Caso necessidade, tutorar a muda para que cresça perpendicularmente.

– Molhar o solo das covas, mantendo as duas regas diárias, pela manhã e a tarde.

Planejando a sua horta:

– O tamanho de sua horta, deverá ter uma relação direta, com o número de integrantes da sua família, que ela terá que abastecer.

– Segundo estatística feita por especialistas no assunto, um indivíduo, para satisfazer suas necessidades em legumes e verduras, necessita de 10 m2, de espaço num terreno, (horta), produzindo em escala normal, esses vegetais.

– Diante disso o tamanho de sua horta deverá ser: o número de pessoas da família multiplicado por 10 m2.

– E ela deverá produzir as hortaliças de suas preferências.

– Caso construa uma estufa climatizada, poderá produzir qualquer tipo de hortaliça em qualquer época do ano. Caso contrário, para obter sucesso, terá que obedecer rigorosamente a época de plantio, estipulado na embalagem.

Compostagem orgânica:

– Para baratear a produção de alimentos e ou, para incrementar a sua horta doméstica, poderá fazer a própria compostagem orgânica  para utilização nos canteiros na produção de hortaliças:

Onde fazer a compostagem:

-Um determinado canto, dentro da sua horta, poderá ser reservado para fazer a compostagem, que é um processo simples e eficiente.

– Utilizar todo e qualquer resto de cultura vegetal, tais como: folhas secas, capim triturado,  restos da própria horta.

Como proceder:

– Depositar uma camada  de 5,0 a s10,0 cm de espessura, desses restos vegetais, em seguida depositar sobre os restos vegetais, uma camada de esterco animal, que poderá ser in natura. Dependendo da disponibilidade desses materiais,  ir alternado: uma camada de restos vegetais e uma camada de esterco animal, formando uma pilha.

– Em seguida molhar abundantemente essa pilha, e continuar molhando-a todos os dias.

– A cada duas semanas a pilha poderá ser remexida, para mesclar os seus componentes.

– E assim,  transcorrido alguns tempo, um processo de fermentação, transformará todos aqueles ingredientes, numa pasta homogênea escura, que é o composto orgânico bem curtido e poderá ser utilizado nos canteiros, sem o risco de contaminação das hortaliças a serem produzidas, pois, o calor proveniente do processo de fermentação dizimou todos os agentes nocivos, que poderiam estar contidos no esterco animal.

Faça isso, e verá que o sabor dos alimentos produzidos pelas próprias mãos, tem um sabor único. Ou seja: um sabor de independência, compreendendo a simplicidade da natureza, no milagre da multiplicação do pão.

Como fazer mudas de citros – Preparação de Porta-enxertos.

Como fazer mudas de citros.

Preparação de Porta-enxertos.

– Geralmente usa-se como porta-enxertos, o limão cravo, (Citrus limonia Osbeck), por apresentar um sistema radicular bastante desenvolvido, além de ser resistente a uma série de doenças.

– Nomes populares do limão cravo: limão Rosa, limão Cavalo, limão Francês, limão vinagre, etc.

Formação do porta-enxertos:

– Para a formação de mudas do limão Cravo, faz-se a semeadura de uma semente por tubete plástico de 50 cm3, ou seja: 0,05 litros.

– Aproximadamente aos quatro meses após a semeadura, as plantas deverão ser transplantadas para sacos de polietileno de 20 dm3, ou seja: (20 litros).

Substrato:

– O substrato, tanto dos tubetes como  dos sacos de polietileno,  deverá ser rico em material orgânico, ou  poderá ser utilizados substratos comerciais à base de casca de pinos, ou, terra vegetal.

Desenvolvimento das mudas:

– Durante o desenvolvimento das mudas do porta-enxertos,  deverão ser mantidas as regas diárias.

– Adubações com NPK, (Geralmente aplica-se adubação foliar), soluções de macro e micronutrientes, sendo que a porcentagem de nitrogênio deverá ser gradativamente aumentada a cada pulverização, para o bom desenvolvimento da planta. (adubação quinzenal).

– O controle fitossanitário preventivo dos porta-enxertos, poderá ser realizado quinzenalmente, conjuntamente com a adubação da planta.

Enxertia:

– O tipo mais comum de enxerto em citros, é o de utilização da borbulha.

– E usualmente é feito por dois métodos: “T” normal ou, escudo.

 Utilização do método do “T” normal

– Primeiramente fende-se a casca do cavalo, (porta-enxertos), com um canivete, no sentido transversal e, em seguida, no sentido perpendicular, de modo a formar um “T”.

– Imediatamente após a preparação do cavalo, retirar a gema (borbulha), delicadamente, para não ofender além do necessário a estrutura do material, introduzir a gema no corte em “T” do cavalo, recortar os excessos e amarrar com fitilho plástico de cima para baixo.

Utilização do método “Escudo” ou, “janela aberta”.

– Primeiramente, preparar o porta-enxertos, fazendo duas incisões transversais e duas longitudinais na sua casca, retirando uma tampa, de modo a liberar a região a ser ocupada pela borbulha.

– Imediatamente a preparação do cavalo, recortar a borbulha, também com dois cortes transversais e dois longitudinais no ramo onde ela se encontra, de modo a obter um escudo idêntico à parte retirada do cavalo.

– Em seguida posicionar embutindo o escudo com a borbulha, na parte cortada do cavalo, amarrando, juntando as partes (borbulha e cavalo), com fitilho plástico .

– O retângulo onde contém a borbulha, deverá ficar inteiramente em contato com os tecidos do cavalo.

– No processo de amarração com o fitilho, deverá se tomar o cuidado para não encapsular o olho da borbulha.

bservações:

– O processo de enxertia deverá ser feito imediatamente após o porta-enxertos completar dez meses de idade e ou, quando a planta atingir  diâmetro médio do tronco de 10 mm.

– As incisões do tronco para se fazer a enxertia, deverá obedecer a uma altura média de 15 cm a partir do colo da planta.

– Nesta fase, o caule do porta-enxertos, já deverá estar “soltando” a casca, isso facilitará o processo de introdução das borbulhas, sem danificar, além do necessário, as partes cortadas.

– As borbulhas a serem utilizadas deverão ser de boa procedência, certificadas, e seu tamanho ideal deverão girar em torno de seis a oito mm.

– Os fitilhos utilizados para ligar cavalo e borbulha deverão ser removidos após vinte dias da realização da enxertia.

– Se forem utilizado “parafilm”, estes não haverá necessidade de remoção, pois são biodegradáveis.

– Ao perceber o pegamento do enxerto, deverá ser feito o encurvamento para baixo do ponteiro do cavalo, para forçar a brotação da borbulha enxertada.

– Depois da borbulha bem desenvolvida, geralmente por volta de 30 dias, deverá ser feita a poda do cavalo, aproximadamente cindo centímetros acima da região enxertada.

– Transcorridos 120 dias após a enxertia, recortar o caule remanescente acima do porta- enxertos, pincelando a área cortada com calda bordalesa, para acelerar a cicatrização e  evitar contaminação por fungos e bactérias.

– E, mais alguns dias, após cicatrização do corte, as mudas já estarão prontas para serem Transplantadas em seus locais definitivos.

Como fazer mudas de açafrão da terra – Cúrcuma longa

Como fazer mudas de açafrão da terra

Nome científico: Cúrcuma longa

Origem:  Ásia (Índia e Indonésia)

Nomes populares: açafrão da índia, ginger, açafroa, gengibre amarelo, cúrcuma, turmérico,

Características gerais:

– O açafrão da terra é uma planta herbácea da família do gengibre

– Trata-se de uma planta perene, rizomatosa, cuja parte aérea, tem ciclo de vida anual.

– Os rizomas estarão prontos para serem consumidos, assim que a parte aérea entrar em decadência e secar.

– Dos seus rizomas extrai-se um pigmento amarelo forte, brilhante, identificado como especiaria homônima, o qual dá a cor característica para muitos pratos da culinária mundial, inclusive ingrediente básico para alguns medicamentos.

– Trata-se de um condimento de cor e sabor característicos.

Rizomas:

– No início da primavera os rizomas saem do seu período de dormência vegetativa e emitem folhas e hastes florais, ou seja, a parte aérea da planta.

Com o passar do tempo a planta vai se tornando entouceirada, pois o rizoma principal vai emitindo numerosos rizomas laterais e com isso a planta vai se alastrando.

– No outono, após o período de floração, as folhas da planta começam amarelar e, no inverno, perde a sua parte aérea, entrando novamente em dormência vegetativa.

Propagação:

– A propagação da planta é feita através dos rizomas, ou pedaços desses rizomas desde que apresentem gemas (olhos de brotação).

– A melhor época para fazer a propagação é na primavera, quando a planta estará saindo do seu período de dormência vegetativa, emitindo brotos.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica pouco exigente, porém se torna mais produtiva em solo fértil com boa drenagem de água, rico em material orgânico.

Nota:

– A planta também poderá ser cultivada, com sucesso, em latas ou, baldes de 20 litros.

Uso medicinal:

Segundo a farmacopeia popular, os rizomas da planta têm propriedades:

Anti-inflamatória.

– Antioxidante.

– Auxilia no tratamento do câncer e das doenças do coração.

 

 

 

 

 

 

 

Rizomas de açafrão congelados para serem utilizados na culinária doméstica.

 

 

 

 

 

 

Rizomas de açafrão congelados para serem utilizados na culinária doméstica.

 

 

 

 

 

 

Arroz com açafrão e alho

Arroz com açafrão e alho

Aclimatação de plantas compradas em supermercados – Como cuidar de plantas

Aclimatação de plantas compradas em supermercados.

Como aclimatar plantas recém saídas de estufas.

Como cuidar de plantas ornamentais.

Aclimatação é o processo de adaptação de uma planta ou de qualquer outro organismo vivo em um ambiente totalmente novo, com características completamente diferentes.

No caso das plantas, a aclimatação é necessária para a planta manter-se com vida, com  saúde e com o mesmo vigor,  diante de uma nova realidade de luminosidade, temperatura, umidade, solo, tratos culturais, etc.

O maior polo de produção de mudas no Brasil está localizado em Holambra, estado de São Paulo, para serem comercializadas em todo o País.

Os produtores dessas mudas precisam trabalhar em regime acelerado, para colocarem o maior número de plantas bonitas no mercado, a preços competitivos, para se manterem na ativa,  caso contrário, serão engolidos pelos seus concorrentes.

A produção de mudas é feita em estufas, (casa de vegetação), com enraizamento estimulado por Hormônios, alimentadas com adubo foliar, com sistemas de iluminação, temperatura, umidade, ventilação, automaticamente controlados.

As plantas prontas saem dessas condições ideais de dentro das estufas, e colocadas em meios de transporte não tão adequados,  e depois de viajarem horas, dias, são depositadas nos pontos de venda: floriculturas, supermercados, etc.

O publico comprador está circulando por esses estabelecimentos e ao vê-las se apaixona e como o preço da planta é convidativo, acaba levando para casa, uma, duas, três ou, mais variedades de plantas. Chegando em casa, passado alguns dias, a plantinha começa a definhar, ou  então, morre. E você frustrado, não sabe o porquê, nem o que fazer para tentar salvá-la.

O que fazer:

Para salvar a sua plantinha, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, e os procedimentos deverão Iniciar assim que a planta chegar em sua casa:

Procedimentos:

– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

– Dependendo da planta, deverá receber luz solar pela manhã e à tardinha.

– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento. O excesso de água  poderá matar a planta por afogamento.

– Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia, e

dependendo de: quanto mais seco for o clima da sua região, aumentar em mais vezes o processo de borrifar com água.

– Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

– Com o passar dos dias, (mais ou menos depois de uma semana), ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta, por exemplo: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma ou duas vezes ao dia, dependendo do clima.

– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.

– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolve e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes, nem mesmo por variação de temperatura,  porque ela foi condicionada a enfrentar um novo ritmo de vida.

– As plantas lenhosas, ou semi lenhosas, como azaleias e crisântemos, depois de aclimatadas se tornarão plantas bastante rústicas que poderão ser plantadas no jardim a pleno sol.

 

 

Como cuidar de bromélias

Como cuidar de bromélias:

– Bromélias são plantas relativamente rústicas e de fácil cultivo.

– São plantas de clima tropical e adaptam-se com certa facilidade em ambientes diversos:  internos ou externo desde que tomados alguns cuidados básicos com relação à luminosidade e umidade.

– A planta, geralmente,  adaptada de um tanque reservatório, formado pelas axilas na base de suas folhas, onde armazena água de chuva, orvalho e nutrientes como: (resíduos vegetais, poeira, dejetos de pássaros, etc.), com o qual faz a sua manutenção. Na natureza, essa adaptação, garante-lhe a sobrevivência nos períodos de secas mais prolongadas.

Como cuidar de bromélia – cultivo doméstico.

– Manter o substrato do vaso levemente umedecido.

No verão:

– Regar a planta de três a quatro vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Pulverizar com água apenas as folhas da planta, quando a temperatura ambiente ultrapassar os 30°C, ou quando a umidade relativa do ar estiver muito baixa, ou, quando a planta apresentar sinais de desidratação.

No inverno:

Regar a planta de uma a duas vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Nota:

– Na hora das regas, não é necessário trocar a água existente no tanque reservatório das bromélias, somente adicionar, repondo a quantidade em falta.

Tratos culturais:

– Com a eficiência alimentar através do tanque reservatório existente nas bromélias, o sistema de adubação mais recomendado para a planta, é a adubação foliar.  E poderá ser utilizado a fórmula NPK 10:10:10, seguindo as recomendações no rótulo do produto, especificadas pelo fabricante.

– Remover apenas as folhas secas da planta, caso necessário.

-Caso perceba sinais de decadência da planta, ou infestação de pragas, certamente alguma coisa está errada, pois, a planta está lhe pedindo socorro. Observe-a de perto: Se for excesso de água, diminua as regas. Se for o sistema de iluminação inadequado,  mude a planta de lugar. Se for o substrato impróprio, mude a planta de vaso. Faça isso, mas, não deixe sua planta morrer por falta de cuidados.

Nota:

– As bromélias que apresentarem folhas, geralmente acinzentadas, rígidas, estreitas ou, com espinhos, precisam de mais luminosidade.  Porém, as de folhas mais largas, macias, de cor verde escuro, preferem ambientes mais sombreados.  No entanto, ambas precisarão receber a quantidade de luz necessária para o seu desenvolvimento.

Caso haja necessidade de trocar o substrato:

– Remover a planta do vaso.

– Colocar uma camada de brita, de aproximadamente 3 cm,  no fundo do vaso, para proporcionar uma boa drenagem de água.

– Completar o vaso com o substrato desejado.

– Replantar a muda, enterrando somente o seu sistema radicular, observar que a base de suas folhas deverá permanecer acima da linha do substrato.

– Tutorar a muda, caso a fixação pelas raízes, seja ineficiente.

Substrato:

– Em linhas gerais, o substrato a ser utilizado deverá ter uma textura leve, de baixa densidade, que permita boa aeração e drenagem de água de chuva ou das regas.

Exemplos de substrato – combinação alternativa:

– Poderá ser utilizado: uma mistura homogênea de fibra de coco com esterco bovino curtido, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado também: casca de arroz carbonizada misturada a terra comum de boa qualidade, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado ainda: uma mistura de terra de boa qualidade, Areia de rio, humos de minhoca, fibra, (que poderá ser: de coco, casca de pinus ou serragem), também na proporção de 1:1:1:1.

Obs.

– O  pH ideal do substrato para o cultivo, deverá oscilar em torno de 5,5 a 6,5.