Como fazer mudas de castanha do Pará – Cultivo da Castanha do Pará

Como fazer mudas de castanha do Pará – Cultivo da Castanha do Pará

 Nome científico: Bertholletia excelsa

Nome popular: Castanha do Brasil, Castanha do Pará, castanha da Amazônia.

Família: Lecythidaceae

Origem: America do Sul, Região amazônica.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore de grande porte, que atinge facilmente 50 metros de altura e 2 metros de diâmetro na base do seu tronco.

– Árvore endêmica da floresta Amazônica podendo ser encontrada nos estados do

Maranhão, Pará, Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Roraima e Mato Grosso.

– A espécie ocorre também na Venezuela, Bolívia, Guianas, Colômbia, Peru, porém, na Amazônia brasileira existe com maior densidade.

Propagação:

– A propagação da castanheira é feita via sementes.

– No entanto, para acelerar o processo de germinação, as sementes necessariamente terão que ficar livres de sua casca (tegumento).

– As sementes sem o tegumento, apresenta um índice de germinação, em média, 70% com apenas 3 meses após semeadura.

– A retirada do tegumento é um trabalho delicado para não danificar a amêndoa.

– O melhor período para coletar as sementes destinadas a produção de mudas, vai de  outubro a março.

– Coletar sementes grandes, de árvores saudáveis com boa produtividade.

– Na produção de mudas utilizar apenas sementes novas, pois, essas, ainda não perderam a umidade nem o seu poder germinativo.

Retirada da casca tegumentar:

– Para facilitar a retirada do tegumento, as sementes deverão ficar mergulhadas em água por um período de 48 horas. Na sequência, poderá ser utilizada um quebra nozes, ou um martelo, apenas para trincar o tegumento, cujo processo final, deverá ser feito com o auxílio de um canivete, com todo o cuidado para não danificar a amêndoa.

Tratamento antifúngico:

– Após a retirada do tegumento, as sementes deverão passar por um tratamento contra fungos que atacam sementes oleaginosas.

– Preparar uma solução com fungicida à base de propiconazole na concentração de 0,2% (2 g do produto para 1 litro de água). As sementes deverão permanecer emergidas por 90 minutos nesta solução, com agitação a cada 10 minutos.

– Após o tratamento com esse fungicida, as sementes deverão ficar expostas sobre papel jornal para secarem a sombra, por um período de aproximadamente duas horas.

Sementeira:

– A sementeira poderá ser: caixa plástica perfurada para drenagem de água, ou confeccionada com madeira.

– A sementeira deverá ser colocada ou, construída em local semissombreado, (50% de sombra).

– A parte superior da sementeira deverá ser protegida com uma tela de malha fina, para prevenir o ataque de roedores que chegam para saquear as sementes em desenvolvimento.

Substrato da sementeira:

– O substrato da sementeira deverá ser apenas areia lavada.

– Distribuir areia lavada na sementeira, nivelar a superfície sem prensar, em seguida regar.

Semeadura:

– A semeadura é uma das etapas consideradas como a mais importante.

– Colocar as sementes sob a areia, como o polo radicular de onde se originará a raiz (parte mais grossa) voltada para baixo, e o caulinar a uma profundidade de 1 cm da superfície do substrato.

– Caso haja dúvida, sobre o lado correto do polo radicular, colocar a semente na posição horizontal.

– Regar a sementeira, imediatamente após a colocação das sementes, repetindo a cada dois dias, a fim de manter o substrato de areia levemente umedecido.

Germinação:

-As sementes iniciam a germinação após10 dias da semeadura, podendo se estender até cinco meses, sendo que aos 80 dias já ocorreu 70% da germinação.

Substrato para os balainhos:

– Terra de boa qualidade, Areia lavada, Esterco de gado bem curtido, na seguinte proporção 2:1:1.

– Adicionar 1,0 kg de Calcário e 200 g de Superfosfato triplo por metro cúbico, de substrato.

– Homogeneizar todos os ingredientes, e preencher os balainhos.

Repicagem para balainhos (Sacos plásticos):

– A repicagem deverá ser feita antes da abertura das primeiras folhas das plântulas, no chamado “ponto de palito”, para evitar a perda de água e queima das folhas.

– Só deverão ser repicadas para os, (balainhos), sacos plásticos, as mudas que apresentar caulículo e radícula em pleno desenvolvimento.

Repicagem das mudas para locais definitivos:

– As mudas estarão aptas para o plantio em seus locais definitivos, quando atingirem, em média, 30 cm de altura e apresentarem 16 folhas abertas. O tempo necessário para que isso ocorra, poderá variar de quatro a oito meses, após a repicagem para os balainhos.

– Os balainhos, ou seja: As embalagens plásticas recomendadas para esse tipo de planta são sacos de polietileno preto (19 cm x 28 cm e 2 mm de espessura), contendo furos para drenagem de água.

Aclimatação ao meio externo:

– As mudas produzidas em ambiente sombreados deverão passar por um processo de aclimatação gradativa à luz solar, antes de serem repicadas definitivamente.

– Para isso, no período que anteceder o repique, as mudas deverão permanecer de 15 a 30 dias a céu aberto.

Covas:

– A castanheira deverá ser plantada em covas profundas.

– O colo da muda deverá ficar rente ao nível do solo.

– Para enchimento da cova utiliza-se uma mistura de terra vegetal (da primeira camada do solo), geralmente de coloração mais escura, devido à concentração de húmus, acrescentando 10 litros de esterco de curral e 300g de Superfosfato triplo, 100g de cloreto de potássio e 100g de sulfato de amônia, totalmente homogeneizados.

– Para grandes plantações, utilizar somente o Superfosfato triplo, misturado ao solo retirado da cova.

– Realizar o plantio no início das chuvas da primavera.

Clima:

– Trata-se de uma espécie adaptada a climas tropicais e subtropicais, variando entre 24,0° e 28,0°C. Cuja umidade relativa do ar é considerada alta, girando  em torno de 80% e 87%, com variações bruscas durante os meses entre 66% e 91% . Com precipitações médias anuais, oscilando entre 1400 e 2800 mm.

– A planta não tolera ventos frios.

Solo:

– A castanheira tem acentuada preferência por solos argilosos e argilo-silicosos e  terras altas .

– Os solos para a cultura ou, plantio definitivo, devem ser profundos, bem drenados, de textura média, topografia levemente ondulada e livre de inundações.

– A planta apresenta melhor desenvolvimento em altura e diâmetro do tronco, quando cultivada em solos com pH levemente ácido.

Espaçamentos:

– O espaçamento e a densificação de plantas por hectare, depende da finalidade.

– Para sistemas consorciados com culturas perenes, o espaçamento recomendado é 12m x 12m, densidade de 70 plantas por ha.

– Para sistema onde se pretende produção de madeira, o espaçamento deverá oscilar em torno de 4 mx 4 m.

 Tratos culturais:

– Capinas ou roçadas em forma de coroamento, efetuadas em torno das plantas, duas vezes ao ano. À medida que a planta for crescendo, não será  mais necessário.

– Aplicação de 300 gramas de Superfosfato triplo, aplicação em cobertura no segundo e terceiro ano após plantio.

– Controle de pragas. A praga mais comum é a formiga saúva.

Floração frutificação e colheita:

– Em plantio realizado em campo experimental, a floração e frutificação da castanheira iniciaram-se 15 anos, após as plantas serem levadas a campo.

– A castanha do Pará, Geralmente, apresenta floração nos meses de outubro a dezembro, e frutificação de outubro a março.

Como fazer mudas de Onze-horas – Onze horas – Beldroegas

Como fazer mudas de Onze-horas

Nome científico: Portulaca.

Família: Portulacaceae.

Origem: América do Sul.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta anual, herbácea, ornamental, com floração abundante, pertencente à família das suculentas, a mesma da beldroega.

– A planta poderá ser cultivada em canteiros nos jardins, em vasos e/ou jardineiras,

– A planta foi batizada pelo nome de onze-horas, pelo simples fato de suas flores abrirem quando o sol atinge temperatura mais elevada, ou seja, por volta das onze horas do dia.

– Trata-se de plantas anuais, de crescimento rápido, Cujos ramos podem atingir 20 centímetros de comprimento.

– Planta de fácil cultivo, pouco exigente em tratos culturais durante o seu desenvolvimento.

Nota:

– Por se tratar de uma suculenta, capaz de armazenar certa quantidade de água em suas folhas e ramos, a planta depois de pega, suportará períodos curtos de estiagem, e/ou de falta de umidade no solo, utilizando-se dessas reservas internas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– O florescimento ocorrerá o ano inteiro, o pico da floração ocorrerá nas estações mais quentes do ano, diminuindo no inverno.

– Trata-se de uma planta com tolerância média, ao frio e a geadas.

Variedades:

Portulaca grandiflora Hook: Nativa da América do Sul, inclusive do Brasil, produzida comercialmente como planta ornamental, com flores mescladas, simples e/ou dobradas, nas cores rosa, amarelo, vermelho e branco.

Portulaca oleracea: Também conhecida como beldroega, apresenta as mesmas cores e variedades da Portulaca Grandiflora Hook.

Propagação:

– A onze-horas poderá ser multiplicada por sementes ou por estaquia de seus ramos.

– O plantio deverá ocorrer durante o verão, em solos férteis, permeáveis e irrigados.

Propagação por estacas:

– Geralmente, opta-se pela multiplicação pelo método da estaquia, pois, essas, já vêm com botões florais e, o período de floração terá início, imediatamente após o pegamento da muda.

Procedimento:

– Recortar as ramas da planta em estacas de aproximadamente 8 centímetros de comprimento.

– A parte inferior das estacas deverá ser enterrada, em média, 2 centímetros de profundidade no solo.

Espaçamento:

– Para os canteiros, recomenda-se uma densidade de aproximadamente 30 mudas por metro quadrado.

– Irrigar apenas para manter a umidade do solo.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser lançadas espaçadamente ao solo do canteiro e, em seguida, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– Manter o solo ligeiramente umedecido.

– O início da germinação se dará por volta de 10 dias depois das sementes plantadas.

– Por se tratar de plantas de rápido crescimento, a floração se dará por volta de 40 dias do início do desenvolvimento das plantas.

Solo:

– O Solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e permeável.

– Para obter um solo ideal, misturar: Terra comum, Terra vegetal e Areia lavada, na proporção de 1:1:2.

– Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada antes de ser colocada nos recipientes que irão receber as mudas.

Nota:

– A areia entra na mistura para aumentar a drenagem de água, deixando o solo mais poroso.

Fertilização:

– Quando fertilizada, a planta revigora-se e apresenta floração mais abundante.

– A adubação recomendada é a adição de matéria orgânica ao substrato, bem como, a incorporação de adubo químico, fórmula NPK – 10:10:10.

– Recomenda-se também a utilização de calcário para correção do pH do solo.

– A adubação química nunca deverá ser aplicada junto ao caule da planta.

Irrigação:

– As regas deverão ser feitas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamentos.

– Evitar molhar as flores abertas.

Florescimento:

– O pico da floração, ocorrerá nas estações mais quentes do ano: Primavera e Verão.

– As flores mantêm-se abertas, enquanto haverá luz forte do sol. Portanto, abrem-se por volta das onze horas da manhã e, fecham-se por volta das quatro horas da tarde, todos os  dias.

Para ver um vídeo com essa planta CLICAR AQUI!

Como fazer mudas de pequi – Quebra de dormência.

Como fazer mudas de pequi – Quebra de dormência.

Nome científico: Caryocar brasiliense.

Origem:  América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– O pequizeiro é uma árvore típica, nativa do cerrado brasileiro.

– A semente envolta por uma poupa amarelada, com sabor e odor peculiar, é largamente consumida pelos povos da região, que a prepara: cozida no arroz, feijão, carnes, e também em formas de conservas, doces, licores, etc.

– Para acelerar a germinação das sementes que possui um tecido tegumentar espesso é necessário fazer a quebra de dormência.

Quebra de dormência:

– Colher o fruto e retirar as sementes.

– Deixar as sementes de molho em água por 4 a 5 dias, para facilitar a remoção da polpa amarela, comestível.

– Passado esse período a poupa já amoleceu o suficiente para ser removida com jato de água, até deixar a semente totalmente limpa.

– Em seguida deixar a semente secar em locais semissombreados por 2 a 3 dias.

– Na sequência as sementes deverão receber um tratamento por imersão, com ácido giberélico, facilmente encontrado em lojas agropecuárias.

Como preparar essa infusão:

Ingredientes:

– 1,0 gramas de ácido giberélico.

– Álcool.

– 4,0 litros de água.

Como preparar:

– Dissolver 1,0 gramas de ácido giberélico em álcool, o álcool deverá ser a medida suficiente para diluir totalmente o ácido, e em seguida adicionar os 4,0 litros de água.

– Homogeneizar totalmente essa mistura e mergulhar as sementes nessa infusão por 4 dias.

– Após os quatro dias, as sementes já estarão prontas para o plantio.

Plantio:

– Aconselha-se o plantio em sementeiras feitas em caixas plásticas com furos no fundo para drenagem de água.

– Encher as sementeiras com areia, (apenas areia, a ária facilita a drenagem de água).

– Enterrar as sementes com o olho do embrião para cima.

– As sementes deverão ficar soterradas com aproximadamente 3 cm de profundidade.

– Colocar as caixas plásticas com as sementes já plantadas, ao sol pleno.

– Regar de 2 a 3 vezes ao dia.

– Com dois meses a maioria das sementes já estará germinada.

– Após as mudas germinadas já poderão ser plantadas em balainhos, tubetes de plástico.

Substrato para os tubetes:

– 6 partes de terra de boa qualidade.

– 2 partes de esterco animal, totalmente curtido.

– 1 parte de areia.

Nota:

– Esses materiais deverão ser totalmente homogeneizados antes de serem colocados nos tubetes.

– As mudas deverão ser transferidas diretamente das sementeiras para os tubetes.

– Depois de transferidas para os tubetes, deverão ser irrigadas e mantidas sempre a sol pleno.

– As regas deverão acontecer sempre de 2 a 3 vezes ao dia.

Desenvolvimento das mudas:

– Entre 6 a 8 meses de idade, as mudas já deverão atingir aproximadamente meio metro de altura.

– O plantio para os locais definitivos deverão coincidir com o início da estação chuvosa do ano.

Colheita:

– A frutificação deverá iniciar por volta de 5 a 6 anos após o plantio.

Para ver um vídeo dessa planta: CLICAR AQUI

Outro vídeo sobre essa planta: CLICAR AQUI

Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?

Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?…

Semeadura e germinação das sementes

Tipos de sementeiras:

– A sementeira poderá ser construída diretamente no solo ou, em bandejas de isopor ou, em caixas plásticas, copinhos, saquinhos plásticos etc.

Sementes:

– Há vários tipos de sementes, algumas apresentam dormência vegetativa, outras não.

– Algumas germinam em poucos dias depois de plantada, outras não.

– É necessário conhecer a planta que se está querendo reproduzir.

– No caso das sementes adquiridas em lojas especializadas, essas informações vêm descritas na própria embalagem.

Regra geral:

– Toda semente necessita de condições ambientais favoráveis para germinar, ou seja: substrato de boa qualidade, umidade ideal, luz e calor na medida certa, bem como o tempo para sua emergência.

– Cada semente tem seu ponto ideal para desenvolvimento e partida do seu embrião.

– Diante disso, quando não se tem o conhecimento necessário, é bom pesquisar sobre o assunto para não perder o que se está querendo fazer abrolhar.

– As sementes, geralmente, precisam ficar soterradas, umas mais, outras menos, para que o ar não reseque o seu envoltório. Em regra geral esse envoltório precisa estar umedecido para se abrir, dando passagem ao embrião em desenvolvimento.

Nota:

Para sementeiras feitas diretamente no solo:

– Geralmente as sementes ao germinarem, são sensíveis ao sol a pino, nesse caso deverá fornecer uma cobertura que poderá ser feita com tela sombrite, disponível no mercado com: 10%, 20%, 30%, 50%, de sombreamento, etc..

– À medida que as plantinhas forem crescendo, essa tela poderá ser parcialmente e gradativamente removida, para aclimatação das mudas.

Sementeiras em caixas plásticas ou bandejas:

– As caixas plásticas deverão apresentar o fundo perfurado para drenagem de água.

– A vantagem desse tipo de sementeira é que poderão ser relocadas para outros locais, onde as mudas sentirão menos o estresse, durante as estações de inverno, verão, e com as chuvas torrenciais da primavera.

– Inclusive na época da aclimatação, poderão fazer exposição gradativa dessas sementeiras ao sol.

Observação:

– Cada sementeira deverá receber apenas um tipo de semente na época do plantio, bem como, constar a identificação da planta que ora está sendo semeada.

– Dependendo do porte da planta, a sementeira deverá receber uma quantidade desejável de sementes para que as mudas, após nascer,  não sufoquem umas às outras, e tenha  espaço suficiente para crescer satisfatoriamente, até o momento de ser repicadas para seus locais definitivos.

– Caso utilizar bandejas de isopor, recomenda-se semear de 2 a 3 sementes por célula, e após a germinação deverá ser feito o desbaste da plantinha menor, deixando apenas uma planta por célula.

– Na etapa de formação das mudas, não se deve aplicar adubação química, pois, as plantinhas  nesta fase, são muito sensíveis, e os fertilizantes acabarão matando-as.

Substrato das sementeiras:

– O substrato deverá ser de boa qualidade e apresentar as seguintes características:

– Baixa densidade (ser leve – fofo).

– Elevada capacidade de retenção de água.

– Boa aeração.

– Boa drenagem.

– Isenção de fitopatógeno (pragas e doenças).

– PH neutro.

Vantagem de usar sementeiras:

– Recomenda-se o uso de sementeiras para plantas frágeis, e que precisam de maior controle, pois, poderão ser removidas com facilidade,  quanto às intempéries meteorológicas: Sol escaldante, ventos fortes, chuvas torrenciais e geada.

Consideração final:

– Sementes relativamente grandes, como: feijão, girassol, abóbora, etc. deverão ser semeadas em seus locais definitivos, pois, apresentam grande reservas energéticas em seu cotilédones.

Como fazer mudas – Horta orgânica – Como preparar um substrato para Horta

Como fazer mudas – Horta orgânica

 Como preparar um substrato para Horta

 Como preparar substrato para mudas

Características gerais:

– O pontapé inicial para se ter uma horta de boa qualidade e produção, começa com a escolha de um local apropriado, desde que este seja bem arejado e ensolarado. Horta em locais sombreados não é aconselhável, pois a grande maioria das hortaliças necessita de alta luminosidade, pelo menos algumas horas por dia.

– Em segundo lugar, vem o cuidado com a preparação do solo.

– Os canteiros deverão ser preparados em locais ensolarados.

– O local escolhido, deverá ter fácil acessibilidade à fonte de água.

Dimensões dos canteiros:

– Para facilidade dos tratos culturais, aconselha-se:

– Largura dos canteiros, em média, 1,0 metro.

– Comprimento, conforme necessidade.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com esterco orgânico, bem curtido.

Preparo do solo dos canteiros:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 25 cm.

Incorporar ao solo 300 g de superfosfato simples, para cada 10 m² de canteiro.

– Incorporar também ao solo do canteiro, 20 a 30 litros/m² de esterco animal, bem curtido.

– Caso haja disponibilidade, também poderá ser adicionado ao canteiro, 50 gramas/m², de farinha de osso.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados e, o composto formado, deverá ser irrigado todos os dias, para que os micronutrientes incorporem-se totalmente, antes do recebimento das mudas.

– Esse procedimento deverá ser realizado, em média, 30 dias antes da semeadura, ou, do repique das mudas, anteriormente preparadas.

Sementes:

– As sementes deverão ser compradas em lojas especializadas: Sementes certificadas.

– Após aplicação das sementes ao solo, cobri-las com uma fina camada de terra peneirada.

Solo das sementeiras:

– O solo, que servirá de substrato para as futuras mudas, deverá ser preparado com antecedência, antes mesmo de receber as sementes.

– O solo das sementeiras deverá ser de boa qualidade, para que as mudas nasçam e cresçam com total vitalidade.

– Preparação do solo, com esterco animal (bovino): Misturar terra de boa qualidade com o esterco bem curtido na seguinte proporção: 2 : 1, ou seja: duas partes de terra para uma parte de esterco.

– Preparação do solo, com esterco animal (ovino ou cama de frango): Misturar terra de boa qualidade com o esterco bem curtido na proporção de 3: 1.

– O composto deverá ser totalmente homogeneizado, preparado com antecedência, e regado todos os dias para que os materiais adicionados se incorporem totalmente.

– Num solo sem nutrientes, as sementes poderão até nascer, mas, não sobreviverá por muito tempo.

As sementeiras, geralmente, necessitam de proteção, em seus primeiros dias de vida.

– O sombreamento para as sementeiras, na obtenção de mudas, poderá ser conseguido com telas “sombrite”, disponíveis no mercado com: 10%, 20%, 30%, 50%, de sombreamento, ou mais.

Nota:  O substrato dos canteiros, bem como o substrato das sementeiras deverão apresentar as seguintes características:

– Baixa densidade (ser leve – fofo).

– Boa aeração.

– Elevada capacidade de retenção de água.

– Boa drenagem.

– Controle de fitopatógeno (pragas e doenças).

– PH neutro.

– E custo acessível.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas feitas em sementeiras deverão ser repicadas, quando atingirem, em média, 10 cm de altura.

– Em média, dois a três dias antes do repique das mudas, retira-se a tela de proteção “sombrite”, para aclimatação.

– Transplantar as mudas para os locais definitivos, já aclimatadas à luz solar, preferencialmente em dias nublados, chuvosos ou, à tardinha quando o sol estiver com sua luminosidade mais branda.

– Após transplante das mudas para seus locais definitivos, os canteiros deverão ser irrigados com cuidado e moderação.

– Regar diariamente, pela manhã e à tarde, sempre quando o sol estiver com sua luminosidade mais branda.

– Manter o solo dos canteiros sempre com média umidade, sem provocar encharcamento.

Sementeiras:

– As sementeiras, dependendo da disponibilidade, poderão ser feitas no próprio solo da horta, em bandejas de isopor, copinhos, saquinhos plásticos, caixas plásticas com furos para drenagem de água, etc. Mas sempre em locais semissombreados.

Nota:

– Existem no mercado outros tipos de substrato que também poderão ser utilizados: húmus de minhoca, terra vegetal, casca de arroz carbonizada, carvão triturado, etc. Caso haja disponibilidade poderá ser incorporados ao solo dos canteiros.

Resumo:

-O sucesso da horta orgânica dependerá dos tratos culturais:

– Controle das ervas daninha e/ou plantas invasoras, concorrentes com espaço e nutrientes.

– Regas feitas em horários específicos: diariamente pela manhã e à tardinha, quando o sol estiver mais brando.

– Cuidados (fitopatógeno): controle dos invasores (pragas e doenças), evitando a utilização de pesticidas e/ou, inseticidas químicos.

Para ver um vídeo de mudas sendo formadas em bandeja de isopor CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Guapuruvu

Como fazer mudas de Guapuruvu

Nome científico: Schizolobium parahyba

Nomes populares: Pau-de-canoa, Pau-de-tamanco, Pau-de-vintém, Guarapuvu, Guavirovo, Igarapobu, Paricá, Pataqueira, Bacurubu, Bacuruva, Bacuruvu, Badarra, Birosca, Faveira, Ficheira, Gabiruvu, Gapuruvu, Garapuvu, Guapiruvu,

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– O guapuruvu é uma árvore de grande porte, atinge de 20 a 30 metros de altura.

– Trata-se de uma árvore pioneira de tronco retilíneo, com ramificações e galhadas abertas apenas na parte superior.

– Trata-se de uma árvore de crescimento rápido.

– Por ser uma espécie de árvore pioneira, é indicada para recuperação inicial de áreas degradadas.

– Sua floração, (na cor amarela), geralmente, ocorre em agosto, numa época de escassez de flores, trazendo um grande alívio para as abelhas e outros insetos alados, que se alimentam de néctares.

– Árvore de madeira leve, clara, macia, largamente utilizada na confecção de artesanatos, caixeterias e outras embalagens.

– Os frutos (vagens) amadurecem no outono.

– Cada vagem carrega apenas uma semente grande, lisa, oblonga e rígida, envolta por uma membrana (asa papirácea) que se dispersa pelos ventos.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– Por se tratar de sementes com tegumento (envoltório), duros e impermeáveis, para acelerar o seu processo de emergência é necessária a quebra de dormência.

– A quebra de dormência poderá ser feita da escarificação mecânica (o tegumento da semente deve ser desgastado no lado oposto ao hilo), ou, escarificação em ácido sulfúrico ou, imersão em água quente.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada à alta luminosidade e climas: Equatorial, Subtropical, Tropical.

– A planta deverá ser cultivada sol o sol pleno.

Solo:

– Planta deverá ser cultivada em solo fértil, enriquecido com material orgânico.

– O Substrato para os balainhos deverá ser a uma mistura totalmente homogeneizada de solo de boa qualidade e esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

– Por tratar-se de sementes com taxa de germinação baixa, aplicar de 2 a 3 sementes por balainho. (Taxa de germinação – cerca de 70%).

– As sementes deverão ficar enterradas a uma profundidade média de 2 cm.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo dos balainhos sempre com boa umidade.

Plantio definitivo:

– As mudas ao atingir 50 centímetros de altura, já poderão ser levadas a campo.

– As mudas devem ser irrigadas no seu primeiro ano de vida.

Nota:

– Por se tratar de uma planta higrófita, ela se adapta perfeitamente a locais úmidos como as margens de rios, sendo capaz de tolerar encharcamento temporários.

– Por sua característica tegumentar, as sementes permanecem viáveis por alguns anos se armazenadas em locais arejado e fresco.

Para ver um vídeo dessa árvore: CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Nome Científico: Celosia cristata

Nomes Populares: Crista-de-galo, Amaranto, Celósia, Suspiro.

Origem: Ásia

Características gerais:

– Trata-se de plantas herbáceas de uso decorativo, de ciclo de vida anual, cuja altura pode ultrapassar 1,0 metros.

– O pico da floração, geralmente, ocorre no verão e, as inflorescências se apresentam nas cores: Vermelha, Rosa, Amarela, Creme, Roxa e Branca.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes poderão ser plantadas diretamente no solo do jardim, ou em copinhos descartáveis com furos para drenagem de água.

– O solo do jardim, antes de receber as sementes, deverá ser revolvido e adicionado uma boa quantidade de esterco animal bem curtido.

– O substrato do copinho descartável, deverá ser uma mistura totalmente homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

– As sementes deverão ser levemente enterradas no solo.

– As regas deverão ser apenas para manter o solo umedecido.

– As mudas no copinho descartável ao atingir, em média, dez centímetros de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– As sementes deverão ser plantadas no início do período chuvoso da primavera, pois o ápice do seu crescimento acontecerá nos meses quentes de verão, para que a planta floresça adequadamente.

– Se, os primeiros meses do seu desenvolvimento ocorrer durante a estação fria do inverno, a planta terá floração prematura, diminuindo o seu desempenho.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas: Equatorial, Tropical, Temperado, Mediterrâneo. Entretanto, é tolerante ao frio ameno do clima Subtropical.

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada sob o sol pleno, mas, é tolerante à meia-sombra.

Solo:

– A planta requer solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, textura leve e totalmente drenável.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar encharcamento.

Nota:

– Existem variedades anãs, adequadas à composição de bordaduras de jardins.

Como Cuidar da planta crista de galo – Manutenção:

– As regas deverão ser efetuadas de forma periódica, apenas para manter o solo umedecido.

– A adubação deverá ocorrer sempre antes da primavera.

– Realizar a limpeza da planta sempre que esta apresentar flores ou ramos mortos.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras…

Características gerais:

– Substrato, é o meio no qual as raízes se fixam para alimentar e dar sustentabilidade à planta que está sendo cultivada.

– Normalmente se prepara o substrato, misturando: duas partes de terra comum de boa qualidade, uma parte de areia lavada, ou de rio, e uma parte de composto orgânico bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada.

Observação: A areia somente deverá entrar nessa composição se, a terra comum utilizada,  apresentar consistência argilosa.

– A areia lavada entra nessa mistura para deixar o solo mais permeável, facilitando a entrada do oxigênio para as raízes, bem como a drenagem do excedente de água.

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

Há, no entanto, outros tipos de composição de substrato, utilizando outros tipos de materiais formados por fontes minerais ou orgânicas:

Substrato de fonte mineral:

Vermiculita:

– Fonte mineral:  A vermiculita nos períodos mais quentes do ano expande, e com esse aumento no volume, acaba afofando o substrato, melhorando a sua densidade..

Perlita:

– Fonte mineral: Extraída de rochas formadas por silicatos, composta de silício e oxigênio (SixOy).  Material largamente utilizado no cultivo de plantas suculentas. Pois, aumenta a capacidade de drenagem e uma maior aeração das raízes das plantas.

Substrato de fonte orgânica:

Casca de pinus:

– Fonte orgânica: Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Casca de arroz carbonizada:

– Fonte orgânica: O processo de carbonização, elimina totalmente pragas e doenças, além de conter silício, um mineral que fortalece a planta nos ataques por fungos.

Turfa:

– Fonte orgânica: A turfa é originada de plantas cultivadas em regiões pantanosas.

Fibra de coco:

– Fonte orgânica: Originário do beneficiamento do subproduto do coco da Bahia.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Sphagnum e Hypnum:

– Fonte orgânica: São musgos produzidos em regiões alagadas, que depois de colhidos e desidratados guardam a capacidade de manter a umidade por períodos mais longos.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Húmus:

– Fonte orgânica: è o subproduto (Húmus), resultante da decomposição na compostagem por minhocas.

– No entanto, Não há um receituário específico para se preparar um substrato ideal, padrão. Cada planta tem as suas necessidades particulares.

– Mas, geralmente, utilizam-se os materiais disponíveis ou, os mais acessíveis.

– Poderá ainda, ser empregada uma combinação dos materiais acima descritos, entretanto deverá seguir, sempre, aquela velha regra:

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

– E mais:

-Dependendo da planta que se deseja cultivar, o substrato poderá ser enriquecido com adubação química: NPK, conforme a necessidade da planta, sempre obedecendo à recomendação do fabricante, descrita na embalagem.

– E a correção do pH. Para a correção do pH utiliza-se calcário.

Do mais, é prestar atenção com o desenvolvimento de sua planta, e manter os tratos culturais: (regas, luminosidade, vettilação etc.).

Como fazer mudas de Agrião – Como cultivar Agrião

Como fazer mudas de Agrião – Como cultivar Agrião

Nome científico: Nasturtium officinale, Sisymbrium nasturtium-aquaticum e Rorippa nasturtium-aquaticum.

Nome popular: Agrião, Agrião d’água.

Origem: Europa.

Características gerais:

– Na natureza o agrião vegeta em água corrente, geralmente, nas bordas de córregos de água limpa. A adaptação para o cultivo doméstico é relativamente fácil.

– Trata-se de uma planta semiaquática que pode atingir de 10 a 20 cm de altura.

Propagação:

– A multiplicação poderá ser feita por sementes ou por estaquia de seus talos enraizados.

Por sementes:

– Pelo motivo de suas sementes apresentarem taxa de germinação relativamente baixa, geralmente a opção é utilizar o método de sementeiras, para depois repicá-las em seus locais definitivos, quando as mudas atingirem  altura média de 4 cm, ou apresentarem  quatro pares de folhas.

– O plantio em sementeiras, deverá ser semeando a lanço, com profundidade de 0,5 cm, e o canteiro mantido encharcado.

Por estaquia de talos enraizados:

– Utilizar os talos enraizados com comprimento médio de 15 cm.

– Retirar da planta matriz estacas de ponteiro com pelo menos duas gemas.

– O espaçamento entre as plantas poderá ser, em média, de 15 cm.

– A melhor época de plantio vai de janeiro a dezembro na Região Sul, de março a outubro no Sudeste e de abril a julho nas demais Regiões do País.

Cultivo:

– Trata-se de uma planta perfeita para o cultivo hidropônico.

– Mas, o seu cultivo também poderá ser feito em valas inundadas com água corrente, terrenos encharcados com água limpa, ou canteiros mantidos sempre com alta umidade.

Solo:

– O solo deverá ser fértil.

– O pH do solo deverá ser neutro ou levemente alcalino.

Canteiros:

– Para facilidade de manuseio e tratos culturais os canteiros deverão ter uma largura media de 1,0 metro.

– Afofar o solo a uma profundidade média de 25 cm.

– Misturar ao solo do canteiro10 kg/m² de esterco bovino bem curtido e, cerca de 30 g/m² de adubo granulado NPK formulação 10-10-10.

– Homogeneizar a mistura e nivelar o solo do canteiro.

– Os canteiros deverão ficar sempre encharcados com água limpa.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima ameno, com temperatura oscilando entre10°C e 20°C.

– Acima dos 25°C, a planta tende a florescer precocemente.

Luminosidade:

– O agrião necessita de boa luminosidade, com pelo menos algumas horas de sol direto diariamente.

– Em regiões de clima quente evite que a planta fique exposta ao sol nas horas mais quentes do dia.

Tratos culturais:

– É aconselhável a adubação química NPK – formulação 10-10-10, cerca de 30 g/m².

– Para evitar contaminação por fungos e bactérias, a planta não deverá entrar em contato com água contaminada por esgoto nem com estrume de animais in natura.

Colheita:

O ciclo reprodutivo do agrião é de 50 dias nas regiões quentes ou no verão e 70 dias na época fria.

Como fazer mudas de Sempre-vivas – Como Propagar Sempre vivas

Como fazer mudas de Sempre-vivas

Nome científico: Helichrysum bracteatum.

Nome popular: Sempre-viva, flor-de-palha,

Origem: Austrália

Características gerais:

– Trata-se de uma planta decorativa, de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

– Apresenta flor em forma de capítulo, nas cores: rosa, branco, amarelo, laranja, violeta e vermelho, protegido por inúmeras brácteas secas.

Propagação:

– A multiplicação da planta é feita através de sementes.

– As sementes deverão ser plantadas em forma de sementeiras, para posterior repicagem.

– A época ideal para fazer a semeadura na Região Sul, vai de agosto a outubro, e para a Região Sudeste é setembro.

– As sementes deverão ser semeadas a uma profundidade de 0,5 cm.

– Manter o solo das sementeiras com umidade relativa, sem provocar encharcamento.

– A germinação ocorrerá em duas semanas.

– O transplante para os locais definitivos, poderá ser feito quando a muda atingir, em média, 10 cm de altura.

– O espaçamento recomendado das mudas transplantadas nos canteiros é de 30 cm entre plantas x 30 cm entre linhas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima subtropical.

– Mas, poderá ser cultivada em todo o País, nas estações de clima mais ameno.

Luminosidade:

– Embora seja uma planta adaptada a clima ameno, requer alta luminosidade e deverá ser plantada em locais ensolarados.

Solo:

– O solo dos canteiros deverá ser fértil, rico em material orgânico, permeável.

Preparação dos canteiros:

– Para facilidade de manuseio e tratos culturais, os canteiros deverão ter uma largura média de um metro.

– Afofar o solo dos canteiros a uma profundidade média de 25 cm.

– Adicionar ao solo do canteiro, cerca de 500 g/m2, de esterco animal bem curtido e, cerca de 30 g/m2, de adubo químico granulado, NPR -4-14-8.

– Incorporar ao solo, de forma homogênea, os materiais adicionados.

– Nivelar a superfície do canteiro.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias, antes do recebimento das mudas.

– Molhar os canteiros todos os dias que antecederem o recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

Florescimento:

– A Floração irá depender das condições climáticas de cada região, mas, geralmente,  ocorrerá em 150 dias após a germinação.