Como propagar a Árvore da felicidade-fêmea – Como Fazer mudas

Como propagar a Árvore da felicidade-fêmea – Como fazer mudas

Nome Científico: Polyscias fruticosa.

Nomes Populares: Árvore-da-felicidade-fêmea, Árvore-da-felicidade, Arália

Origem: Ásia, Índia, Malásia, Oceania, Polinésia.

Considerações gerais:

– A árvore da felicidade-Fêmea, é uma planta arbustiva ou, arvoreta, de ramagem semilenhosa, de ciclo de vida perene, geralmente utilizada como planta decorativa.

– Trata-se de uma planta mística, largamente utilizada pelos orientais, e o seu cultivo é envolvido em muitas crendices e supertições.

– Acredita-se que a presença dessa planta dentro de casa traz harmonia e felicidade ao ambiente e seus moradores. No entanto, para receber essas dádivas não se pode comprá-la simplesmente, é preciso ganhá-la de presente.

– Diante dessa crença, os povos orientais oferecem-na aos amigos e parentes, juntamente com outra espécie, a árvore da felicidade-macho, (Polyscias guilfoylei).

– E assim, estariam equilibradas as energias Yin e Yang, ou seja: masculino e feminino respectivamente.

– Apesar do nome, do parentesco e da semelhança, as plantas são de diferentes espécies e não dependem uma da outra, para sobreviver nem para se reproduzir.  Mesmo assim, a crença diz que: somente plantadas juntas, podem trazer harmonia, sorte, felicidade, prosperidade e riqueza.

– A planta raramente floresce fora do seu habitat natural.

– A árvore da felicidade-fêmea é ideal para bonsai.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Equatorial, Tropical e subtropical.

– Poderá ser cultivada a sol pleno, meia sombra e luz difusa.

Propagação:

– A planta multiplica-se com facilidade por estaquia dos ramos, que podem ser obtidos durante as podas de formação.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O substrato do vaso deverá ser uma mistura  homogênea de: solo comum, terra vegetal, areia e vermiculita, na proporção de 2:2:1:1.

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo úmido, sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Fazer podas apenas para a formação da planta.

– Realizar limpeza das partes secas, estimulando o adensamento da planta e prevenindo assim doenças e pragas.

– Manter a proporção do tamanho da muda com o volume do vaso.

– De tempos em tempos, a planta precisará ser transplantada, necessitando cada vez de um vaso maior, principalmente se estiver acompanhada da espécie macho.

Plantas em vaso:

– Forrar o fundo do vaso com pedras brita, para garantir boa drenagem da água das regas.

– Encher o vaso com o substrato e plantar a muda.

Nota:

– Por se tratar de uma planta de caule semilenhoso, deverá ser tutorada quando plantada em ambientes internos. Na falta da luz solar a planta tende a crescer desorganizada pela falta de lignificação do caule.

– Toda vez que a planta for mudada de ambiente, ou seja: do sol pleno para a sombra, ou vice-versa, necessitará primeiro, passar por um processo gradativo de aclimatação, para não sentir o estresse da mudança repentina de ambiente.

– A planta não tolera: ventos fortes, frio intenso, geada, salinidade, ar condicionado.

– A planta também não tolera: poluição, muito menos fumaça de cigarros.

Adubação:

– Fertilize a planta durante a primavera e o verão, de forma branda com adubo específico, diluídos em água, comprado em lojas especializadas.

 

Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João –

Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João.

Nome Científico: Pyrostegia venusta

Nomes Populares: Cipó de são João, Cipó-vermelho, Flor de são João.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma trepadeira rústica, de ciclo de vida perene, cujos ramos podem atingir mais de 10 metros de comprimento.

– Planta que floresce no início do inverno, coincidentemente com as festas juninas, por isso recebeu o nome de Cipó de São João.

– A planta produz várias inflorescências chamativas, com flores tubulares na cor laranja, que se destacam na paisagem pouco vistosa da estação seca do inverno.

– As flores contém grande quantidade de néctar que alimenta beija-flores e outros pássaros, nesse período de escassez de comida.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Trata-se de uma planta que requer alta luminosidade e deverá ser cultivada a pleno sol.

Propagação:

– A Planta poderá ser propagada por sementes e por estaquia de pontas de ramos.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico e totalmente drenável.

Adubação:

– Para estimular a floração, poderá ser utilizada adubação rica em potássio.

– Poderão ser aproveitadas as cinzas produzidas em fogões a lenha, pois a cinza é rica nesse componente químico.

Medicina natural:

– Segundo a farmacopeia popular a planta tem grandes propriedades medicinais.

Nota:

– Mas, cuidado!… Há relatos que as folhas cruas, são tóxicas, causando intoxicação em  bovinos.

Uso decorativo:

– A planta poderá ser utilizada para cobrir: caramanchões, cercas, pérgulas, treliças, muros, etc.

Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Características gerais:

– A Embrapa, (CNPH) ao longo dos tempos, vem desenvolvendo pesquisas visando  aprimorar cultivares altamente produtivos e resistentes a doenças.

– De posse de uma coleção variada de cultivares, obtidas em diversos estados brasileiros, foram selecionadas quatro, que apresentaram alta produtividade, boas características agronômicas e comerciais, são elas: ‘Coquinho’, ‘Brazlândia Roxa’, ‘Brazlândia Branca’, ‘Brazlândia Rosada’.

– A batata doce é uma cultura tipicamente tropical e subtropical, rústica, de fácil manutenção, boa resistência contra a seca e ampla adaptação ao meio ambiente.

– Trata-se de uma planta de crescimento rápido e vigoroso, que não exige tratos culturais específicos além de tolerante quanto ao tipo de solo, devendo ser evitado apenas solos pedregosos, solos sujeitos a encharcamento e solos compactados.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical. Temperatura ideal gira em torno de 20°C a 30°C

Plantio

– A propagação da batata-doce é feita por meio de estacas de ramas, com 30 a 40 cm de comprimento, plantados em leiras.

– As estacas deverão ser obtidas de plantações anteriores.

– As estacas deverão ser desfolhadas, deixar de duas a três folhas, na parte final da estaca, bem como o broto apical da rama.

– O melhor material de propagação é a “ponta de rama”. Isto se explica, principalmente, pelo fato de serem estas as partes mais livres de moléstias ou pragas.

Solo:

– Embora seja uma planta rústica e não muito exigente, para boa produtividade o solo deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

– O pH ideal deverá girar em torno de 5.5 a 6,5.

Preparo do solo:

– O terreno deverá ser preparado com uma demão de grade aradora, a uma profundidade média de 20 cm.

– Em seguida receber uma demão de grade niveladora para destorroamento do solo.

– Levantar as leiras: altura média de 20 cm por largura média 50 cm.

– As leiras deverão ser preparadas e tão logo começar as primeiras chuvas da primavera, o plantio poderá ser realizado.

– Enterrar as estacas com 20 a 40 cm  de distância entre elas, sendo uma fileira  alinhada a cada extremidade superior da leira.

– Como o solo da leira é fofo, e para facilitar o processo de plantação das estacas, poderá ser utilizado um pedaço de cabo de vassoura, pontiagudo, tipo chucho,  para furar o solo e enfiar a estaca que deverá ficar metade enterrada, ou seja: cerca de 15 a 20 cm.

Espaçamento:

O espaçamento recomendado entre leiras é de 60 a 100 cm e, entre plantas de 20 a 40 cm.

Luminosidade:

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada em pleno sol.

Irrigação:

– Caso haja escassez de chuvas, a cultura poderá ser irrigada para manter o solo sempre úmido, porém, sem provocar alagamento.

Obs.

– As mudas também poderão ser produzidas plantando a própria batata.

– Enterrando-se a batata a uma profundidade média de 5 cm, em pouco tempo ela irá brotar produzindo mudas, que poderão ser aproveitadas para iniciar  uma plantação.

Colheita:

– A safra terá início, geralmente, em100 dias após o plantio.

Doenças e pragas:

– Devido ao ataque de inimigos,  especialmente o nematoide  da broca da raiz, recomenda-se fazer a rotação de cultura.

Como fazer mudas de Lantana rasteira – Como multiplicar lontana

Como fazer mudas de Lantana rasteira – Como multiplicar lontana

Nome científico: Lantana montevidensis

Nome popular: lantana-rasteira, lantana-pendente

Origem: Nativa da Região Sul do Brasil, Havaí e Austrália.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, perene, semiarbustiva rasteira ou pendente.

– Desenvolve longos ramos que pode atingir até 2,0 m de comprimento.

– Apresenta inflorescências globosas, com pequenas flores tubulares nas cores: amarela, violeta, branco e, ou, com matizes variados entre essas cores.

– As flores ocorrem desde a primavera até o outono.

– Trata-se de uma planta rústica, que exige pouca manutenção, tolerante à seca, embora muito sensível ao frio.

– A planta não suporta pisoteio.

Nota:

Trata-se de uma planta tóxica, portanto não deverá ser ingerida em formas de chás, e outras infusões.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical.

– A planta não tolera geada nem frios intensos.

Substrato:

– Misturar terra vegetal com esterco animal bem curtido na proporção de 3:1.

– Acomodar o substrato em caixas de vegetação e molhar, para incorporação dos nutrientes.

– O substrato deverá ficar com uma textura leve e totalmente drenável.

– A caixa de vegetação deverá apresentar furos no fundo para drenar a água das regas.

Propagação:

Multiplicação de mudas por estaquia de ramos.

– Cortar as estacas das extremidades dos ramos maduros, sem flores, com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Retirar as folhas da base da estaca, justamente a parte que entrará em contato com o substrato.

– Enterrar as estacas, até a metade, no substrato umedecido.

– Cobrir a caixa de vegetação com plástico transparente, o qual fará o papel de uma estufa, impedindo a perda de umidade do ambiente.

– Colocar a caixa de vegetação em local amplamente iluminado, porém sem a incidência direta da luz solar.

– Manter a umidade constante do substrato da caixa de vegetação.

– Geralmente, dentro de dois meses, as estacas que vingarem apresentará emissão de folhas novas.

Mudas prontas:

– As mudas depois de bem desenvolvidas deverá ser cultivada ao sol pleno, em solo rico em matéria orgânica, e bem drenado.

– As mudas poderão ser repicadas em vasos ou em canteiros coletivos.

Preparação dos canteiros coletivos:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 150 mm.

– Adicionar de 5 a 10 litros de esterco animal bem curtido por m2.

– Destorroar e incorporar o esterco animal ao solo, de forma homogênea.

– Nivelar o solo dos canteiros e regar abundantemente para perfeita incorporação dos nutrientes.

– Obs. Esse processo deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber as mudas.

Nota:

– Fazer a repicagem das mudas à tarde, quando o sol estiver mais brando, ou em dias nublados, ou chuvosos.

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa – Como multiplicar brinco de princesa

Nome científico:  Fuchsia hybrida

Nome popular:  Brinco-de-princesa, fúcsia, lágrima, agrado.

Origem: América do Sul, (grande parcela dos tipos dessa planta foi desenvolvida por cruzamentos).

Características gerais:

– Flor símbolo do Rio Grande do Sul.

– Existe uma grande variedade de cores e formas.

– Trata-se de plantas perene, (trepadeira semi-herbácea ou arbustiva pendente), cujas flores são pendentes e em formas de sino.

– Em algumas espécies as flores despontam na primavera e verão, mas, existem algumas variedades que florescem o ano inteiro.

– As flores se apresentam nas cores: vermelho, azul, rosa, violeta e branco com diversos matizes e combinações contrastantes.

– As flores atraem beija-flores.

Propagação:

– A propagação é feita através de sementes ou por estaquia da ponta de ramos sem flores

– Cortar as estacas com 8 a 10 cm  de comprimento,.

– Poderá utilizar os ramos das podas para preparar as estacas.

– Retirar as folhas da base deixando apenas 2 ou 3 folhas.

– Em escala artesanal, a melhor época para fazer a multiplicação de mudas será o início da estação chuvosa. (Em estufas climatizadas poderá multiplicar a planta o ano todo).

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas amenos e frios. Com temperatura média ideal, oscilando entre 10 a 25º C.

– São plantas que necessitam de muita luminosidade, algumas espécies poderão ser cultivadas a pleno sol e, outras, a meia sombra, porém, necessitarão  de pelo menos 4 horas de sol por diariamente, desde que não seja nas horas mais quentes do dia.

Regas:

– Regar e manter o substrato da planta sempre levemente umedecido, sem provocar encharcamento.  (O ideal será  de duas a três vezes por semana).

Solo:

– O solo ou, o substrato do vaso, deverão ser ricos em material orgânico e totalmente drenáveis.

Fertilização:

– A adubação com fertilizantes NPK – 04:14: 08, deverá ocorrer  no início do período de florescimento. E, dependendo do tamanho da planta, misturar ao substrato, de 2 a 5 colheres de sopa, do fertilizante. (Obs. manter uma distância razoável do tronco),

– Regar em seguida para permitir a incorporação do adubo ao substrato.

– A fertilização deverá ser realizada uma vez por mês no período de florescimento da planta.

– Em meados do outono e no inverno a adubação deverá ser suspensa e as regas deverão ser diminuídas, visto que a grande maioria das plantas entra em dormência vegetativa.

 Caso a opção de propagação seja via sementes:

– Esperar a maturação completa dos frutinhos.

– Lavar em água corrente para retirar a polpa dos frutos.

– Deixar secar a sombra.

– Semear as sementes em recipientes (tipo caixas plásticas), com substrato rico em material orgânico, drenável. (Nota: Os recipientes deverão apresentar furos no fundo para drenagem de água das regas).

– As sementes deverão ser dispostas em fileiras e coberta com uma fina camada do próprio substrato.

– Colocar os recipientes em locais totalmente iluminados sem a incidência direta da luz do sol.

– Assim que ocorrer a germinação das sementes e as plantinhas atingirem um tamanho médio de 10 centímetros, deverão ser repicadas para recipientes individuais.

Como fazer mudas – Como cultivar peras

Como fazer mudas – Como cultivar peras

Nome científico: Pyrus communis.

Família: Rosaceae.

Características gerais:

 

– A pereira é uma planta de clima temperado, que também entra em dormência vegetativa no inverno.

-Trata-se de uma frutífera adaptada a climas temperados e temperado frio, embora algumas variedades se adaptem em condições de clima com invernos menos rigorosos.

Solo:

– O solo deverá ser rico em material orgânico, profundo e drenável. (areno-argilosos ou argilo-arenosos).

-O pH deverá oscilar entre 6 a 7.

– As áreas selecionadas para a plantação deverão ser planas ou com leve declividade.

Preparação do solo:

– De antemão, deverá ser feita uma análise do solo para determinar a correção da acidez.

– Aproximadamente três meses antes do plantio, o solo deverá ser preparado com subsolagem do terreno incorporando 50% do calcário recomendado.

– Após, fazer aração profunda e gradagem, aplicar os outros 50% do calcário.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 60 x 60 x 60 cm.

– As covas deverão ser profundas, para um bom desenvolvimento do sistema radicular da planta, beneficiando também a infiltração de água e do ar.

Incorporar ao solo da cova:

– 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha.

– 1 kg de calcário dolomítico.

– 200 a 300 g de fósforo.

– 60 g de potássio.

– 20 a 30 g de bórax.

– Obs. Todos os elementos químicos e orgânicos acima descritos, deverão ser misturados, e só depois de totalmente homogeneizados deverão retornar para dentro da cova.

– As covas deverão ser preparadas com até 40 dias de antecedência para total incorporação dos elementos orgânico e mineral.

Mudas:

– As mudas feitas através de sementes, não apresentam padronização nem qualidade desejadas. No entanto, poderão ser plantadas em balainhos para posterior repicagem.

– Para o sucesso da plantação, as mudas deverão ser adquiridas de viveiristas idôneos.

– Dê preferência à mudas enxertadas, pois essas apresentam precocidade na produção.

Plantação das mudas em locais definitivos:

– Utilizando mudas de raízes envasadas, o plantio poderá ser feito em qualquer época do ano.

– Utilizando mudas de raízes nuas, o plantio poderá ser feito apenas no inverno.

– O transplante das mudas para seus locais definitivos, deverá ser realizado em dias nublados e com chuvas.

– Dispor de um sistema de irrigação eficiente, para manter o solo sempre umedecido, nas estiagens prolongadas.

– Obs. A pereira não tolera solos encharcados, regiões com umidade excessiva, nem ventos fortes.

Espaçamento:

– Alguns tipos de espaçamentos são recomendados para formação de pomares densos:

– 7 x 5 metros.

– 6 x 3 metros.

– 4 x 2 metros, (no sistema reduzido).

Tratos culturais:

– Evitar a concorrência das ervas invasoras, manter o pomar limpo, com capinas manual ou uso de herbicidas.

Podas:

– As podas deverão ser efetuadas apenas para formação das plantas ou, para remoção dos ramos secos, fracos e velhos.

Colheita:

– Geralmente, após o 3º ano, a pereira começa sua produção.

– A colheita se estende de dezembro a março, dependendo da região e da variedade.

– Os frutos deverão ser colhidos manualmente, em processo de maturação.

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Nome científico: Segundo pesquisa no Google, a planta se apresenta com alguns nomes: Lagenaria sp, Lagenaria siceraria e Lagenaria communis.

Nomes populares: Porongo comestível, Cabaça comestível.

Considerações gerais:

– O Caxi pertence a família das cucurbitáceas, a mesma da abóbora, melão, melancia, bucha, cabaça (cuia), abobrinha, pepino, etc.

– São plantas rasteira de ciclo de vida anual.

– Trata-se de uma planta resistente e de fácil cultivo.

Propagação:

– A propagação do caxi é feito através de sementes que deverão ser plantadas no início da estação chuvosa. (setembro/Outubro).

– Trata-se de uma planta de clima tropical e deverá ser cultivada em pleno sol.

Solo:

– O solo deverá ser rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.

– A planta não tolera solos encharcados.

– Trata-se de uma planta sensível a clima frio.

Preparo da cova:

– A cova deverá ser preparada com algumas semanas de antecedência.

Incorporar ao solo da cova 10 litros de esterco animal bem curtido.

– A cova deverá ser molhada diariamente.

Plantar de 2 a 3 sementes por cova, a uma profundidade média de 2 cm.

– Dentro de uma a duas semanas, as sementes já estarão germinadas.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas somente se houver falta prolongada de chuva.

Colheita:

– O início da colheita ocorrerá de 30 a 60 dias após a plantação das sementes e, se estenderá por mais alguns meses.

– Os frutos do caxizeiro deverão ser colhidos para induzir a planta a continuar produtiva.

– Os frutos para o consumo doméstico deverão ser colhidos, geralmente, com uma semana de vida, quando apresentar a casca mole, capaz de ser perfurada facilmente com a ponta de uma faca de cozinha.  Os frutos velhos endurecem a casca e viram cabaças.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

 

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Nome científico:  Origanum vulgare.

Nome Popular: Orégano, oregão, mangerona-selvagem, mangerona-silvestre.

Origem: Planta nativa de regiões montanhosas do sul da Europa e da Ásia ocidental vegeta espontaneamente em diversas regiões da Europa e Grã-Bretanha.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, herbácea, rasteira, de caule flexível, com propriedades aromáticas e medicinais.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita através de sementes, estaquia de ramos jovens e também por divisão de touceiras.

– Trata-se de uma planta rústica, resistente e, de fácil propagação e cultivo.

– Poderá ser cultivada na horta, no jardim ou, em vasos instalados dentro dos alpendres e varandas, desde que receba sol pela manhã e à tarde.

– A planta necessita de alta luminosidade e, deverá ser cultiva em locais que receba luz direta do sol pelo menos algumas horas diariamente.

– O aroma do orégano é diretamente proporcional à quantidade de luz solar recebida, quanto mais luz solar, mais aromáticas serão suas folhas.

– A planta não tolera ventos fortes nem frios intensos.

Solo:

– O orégano deverá ser cultivado em solo leve e arenoso com boa drenagem, rico em matéria orgânica.

– O pH do solo deverá ser muito próximo ao neutro, oscilando entre 6,0 e 7,0.

– Para manter a planta com vitalidade, é necessário incorporar boa quantidade de adubo orgânico bem curtido, ao solo, anualmente.

– Se a planta estiver instalada em vasos, o ideal será trocar todo o substrato por uma mistura nova e nutritiva, rica em composto orgânico, uma vez por ano.

Clima:

– A planta se desenvolve melhor em clima ameno ou, em clima moderadamente quente, mas, pode ser cultivado na faixa de temperatura entre de 10°C a 32°C. O ideal é que a temperatura oscile entre 21°C e 25°C.

Irrigação:

As regas deverão ser feitas com frequência para que o solo seja mantido levemente umedecido.

– Quando as plantas estão bem nutridas e saudáveis, não haverá problema algum,  se o substrato secar por um curto período de tempo, entre uma rega e outra. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam a maioria das plantas.

Espaçamento:

– Em canteiros, as mudas poderão ser repicadas a uma distância de 20 cm entre plantas x 30 cm entre fileiras.

Tratos culturais:

– Remover as invasoras que estejam competindo por nutrientes e recursos.

Colheita:

– A colheita das folhas poderá ter início quando a planta estiver com aproximadamente  20 cm de altura.

– As folhas colhidas deverão ser desidratadas em local bem ventilado, quente, seco e escuro.

– O processo de desidratação faz com que o sabor e o aroma da planta se acentuam.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, (medicina natural), o Orégano é considerado um tônico para o aparelho digestivo.

– Também é utilizado em infusão para tratar problemas como tosse, bronquite e cólicas intestinais.

– Apresenta ainda, ação analgésica e propriedades estimulantes do sistema nervoso.

Como fazer mudas – Mandioquinha-salsa – Como cultivar Mandioquinha-salsa

Como fazer mudas – Mandioquinha-salsa

Nome científico: Arracacia xanthorrhiza.

Nome popular: Mandioquinha-salsa, Mandioquinha, Mandioquinha baroa, Baroa,

Batata salsa, batata-fiuza, batata-aipo, batata-jujuba e cenoura-amarela.

Origem: Nas terras da cordilheira dos Andes, (Pertencentes à Venezuela, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia).

Características gerais:

– A introdução da hortaliça no Brasil ocorreu em meados de 1907, sendo cultivada inicialmente, na região serrana do Rio de Janeiro, com mudas procedentes da Colômbia, em seguida, a cultivar se espalhou pelos estados do Centro-Sul do Brasil, (Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Paraná). Onde o clima ameno e a altitude elevada, destacam-se como os requisitos principais para que a planta se desenvolva plenamente.

– A mandioquinha-salsa é uma planta perene, pertencente à família Apiaceae, a mesma da cenoura, do funcho, do cominho,  da salsa, do anis, do coentro,  do aipo, entre outras.

 Clima:

– A Planta tem preferência pelo clima subtropical, onde a temperatura média anual oscila entre 15 ºC e 18 ºC. Porém, a planta já foi cultivada em regiões brasileiras, cuja média da temperatura anual, ultrapassa os 20 ºC.

Altitude:

– A hortaliça deverá ser cultivada em regiões com altitude superior a 800 metros. Entretanto, já foi cultivada em baixadas litorâneas de Santa Catarina e, no Planalto Central, do Distrito Federal em Goiás.

Solo:

– O solo deverá ser rico em material orgânico, de textura média, profundo e bem drenado.

Preparação do solo:

– O Solo destinado a essa cultura deverá ser preparado com uma demão de grade aradora, em seguida destorroar com uma ou duas demãos de grade niveladora.

– Levantar as leiras a uma altura de 15 a 20 cm, utilizando o mesmo processo da curva de nível, para contenção das águas pluviais ou, das irrigações.

– Com aproximadamente 2 meses de antecedência, fazer a análise do solo para verificar a necessidade de correção da acidez do solo que deverá ficar com o pH entre 5,5 a 6,5.

– Essa análise além de determinar a quantidade de calcário a ser aplicado, irá também determinar a falta de outros nutrientes essenciais, (NPK), para o desenvolvimento satisfatório da planta.

Plantio:

– Tradicionalmente, o cultivo de mandioquinha-salsa é realizado pelo plantio de propágulos (filhotes ou perfilhos) diretamente no local definitivo, após seu destaque das plantas de cultivo, recém-colhidos.

– Porém observam-se em plantações extensivas, diversos problemas relativos a não uniformidade no desenvolvimento da lavoura, que comprometem a rentabilidade da atividade na época da colheita.

Recomendações para a produção de mudas:

– O primeiro passo para a produção de mudas de qualidade é a seleção de plantas matrizes vigorosas e saudáveis.

– Selecionadas essas plantas, elas devem receber manejo específico com maior disposição de composto orgânico e irrigação mais intensa, de modo a não entrar em processo de dormência vegetativa.

Para a preparação das mudas, deverão ser observados os seguintes passos:

– Individualizar os propágulos das coroas das plantas. (propágulos são estruturas constituídas basicamente por células meristemáticas que se desprendem de uma planta adulta para dar origem a uma nova planta, geneticamente idêntica à planta de origem (clones)).

– Lavar os propágulos com água corrente.

– Tratar os propágulos com solução de água sanitária diluída a 5% por imersão durante 10 minutos.

– Enxaguar os propágulos com água corrente para retirada do excesso de cloro.

– Deixar os propágulos secarem em local sombreado;

– Fazer o corte com ferramenta afiada (estilete), deixando cerca de 2 cm de estrutura de reserva e entre 2 e 3cm de pecíolo.

Pré-brotação das mudas de mandioquinha-salsa em água:

– Mesmo quando são utilizadas mudas de plantas matrizes selecionadas, bem como o manejo adequado para a produção de mudas, é comum a não uniformidade no desenvolvimento das plantas.

– Esse problema de desigualdade das mudas, seja na sua emergência, no seu crescimento ou, na colheita, é resultado da diferença de idade, é consequência direta do vigor dos propágulos quando da sua formação nas coroas das plantas matrizes.

-Para minimizar esse problema, sugere-se a pré-brotação de mudas, em recipientes com água, que provoca um estresse que estimula a brotação dos propágulos com mais uniformidade.

Pré-brotação de mudas em recipientes com água:

– O ideal é a utilização de recipientes plásticos, circulares e pequenos, com capacidade média de 200 ml (exemplo: potes de manteiga de 200g). Os quais deverão receber dois orifícios na parte lateral a uma altura de 2 cm do fundo, para que funcionem como “ladrão” para o escoamento do excesso de água quando forem feitas as irrigações.

– Deverá ser mantida uma lâmina de água no máximo de 2 cm nesse recipiente.

– As mudas deverão ser dispostas densamente nesses recipientes em quantidade suficiente para que não tombem.

– Somente depois de colocadas nos recipientes é que se procedem as regas das mudas.

– As regas, deverão ser feitas sempre que necessário, geralmente, a cada dois dias.

– Os recipientes com as mudas deverão ser colocadas em locais sombreados,  Tipo viveiro de vegetação para plantas.

Essa técnica apresenta as seguintes vantagens:

– Maximização do índice de pegamento  das mudas.

– Redução custos com manuseio e tratos culturais.

– Possibilidade de seleção das mudas uniformizadas.

– No plantio definitivo, elimina a ocorrência de florescimento precoce.

Padronização da emergência, do crescimento e da colheita.

– Permite o plantio o ano inteiro para escalonamento da produção, em regiões de clima ameno.

Transplante das mudas de mandioquinha-salsa:

– O transplante das mudas, para o local definitivo, deverá ser feito em  leiras de plantio e, terá que ser feito quando as mudas estiverem bem brotadas e, já iniciando o processo de enraizamento. (Isso ocorrerá num período entre 10 a 20 dias)

Nota:

– Não deverá esperar, em hipótese alguma, muito tempo, após a brotação e início da emissão de raízes, pois poderá ocorrer esgotamento da reserva energética das mudas.

– Portanto, a área de plantio deverá ser previamente preparada.

-As regas deverão iniciar imediatamente, logo após o transplante das mudas, de forma que o solo se mantenha ligeiramente umedecido sem provocar alagamentos.

Espaçamentos:

– Para o plantio definitivo, recomenda-se a distância de 70 a 80 cm entre as leiras e de 30 a 40 cm entre plantas.

Colheita:

– A colheita geralmente, inicia-se oito meses após o plantio e, poderá se prolongar por dois a quatro meses.

– A colheita deverá ser feita quando as folhas começarem a amarelar, ou até no máximo um mês depois. Após este período as raízes tendem a ficar fibrosas.

– Após a colheita as raízes deverão ser lavadas em água corrente,

Tratos culturais:

– Livrar a plantação das ervas daninhas competidoras.

– Em plantações extensivas, deverá seguir rigorosamente as orientações fitossanitárias de um engenheiro agrônomo.

– Muitas vezes sem um devido controle fitossanitário eficaz, percebe-se a degeneração da plantação a cada ciclo de cultivo, motivado pelo acúmulo de doenças que atacam a lavoura.

Como fazer mudas de Camomila – Como plantar camomila – Camomila em vasos

Como fazer mudas de Camomila – Como plantar camomila

Nome científico: Matricaria chamomilla.

Características gerais:

– A camomila é uma planta herbácea, com propriedades medicinais.

– Trata-se de uma planta ciclo de vida anual.

– A parte utilizada para as infusões, geralmente são as flores.

– Trata-se de uma planta relativamente rústica, adaptada a climas temperados.

Propagação:

A propagação da Camomila poderá ser feita por vários métodos:

– Multiplicação por sementes.

– Divisão de touceira, (plantas adulta com raiz).

– Por estaquia de ramos, (Mas, com menor taxa de sucesso).

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas no início da primavera.

– As sementeiras deverão ser instaladas em locais que recebam sol pela manhã e a tarde, por algumas horas por dia.

– Preparar os canteiros onde será feita as sementeiras, com mais ou menos uma semana de antecedência.

– Os canteiros deverão ser irrigados todos os dias para homogeneizar o solo.

– Abrir sulcos com aproximadamente um centímetro de profundidade.

– Aplicar as sementes obedecendo a uma distância de aproximadamente dez centímetros uma da outra.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

– Manter os canteiros sempre com boa umidade, porém, sem provocar encharcamento.

– A distância entre linhas deverá de aproximadamente cinquenta centímetros.

– A germinação irá ocorrer, normalmente, entre uma e duas semanas.

Nota:

– A planta apresenta melhor vegetação em solos leves e totalmente drenável em áreas parcialmente sombreadas. Porém, a planta adulta necessitará da incidência dos raios solares, pelo menos cinco horas diariamente, para seu pleno desenvolvimento.

Solo:

– O solo ideal é uma mistura de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido na proporção de 3:1.

– Mas, trata-se de uma planta relativamente rústica e, poderá se desenvolver em qualquer tipo de solo. No entanto, não apresentará o mesmo vigor.

– O solo ideal deverá ser fértil, rico em material orgânico, leve e drenável.

– O pH deverá girar entre 6,0 e 6,8.

– A planta não tolera solos muito ácidos.

A Camomila também poderá ser cultivada em vasos:

– De preferência a vasos de barro de tamanho médio, esses, com aproximadamente 30 cm de altura.

– Colocar cascalho ou cacos de telha, no fundo do vaso para permitir perfeita drenagem de água.

– Encher o vaso com o solo, enriquecido com material orgânico.

– Plantar a muda no centro do vaso.

– Colocar o vaso em local semissombreado até o pegamento da muda.

– Quando a planta começar a se desenvolver, será preciso fazer aclimatação gradativa ao sol e em seguida,  poderá ser levada para outro local onde irá  receber luz direta do sol, pelo menos, cinco hora diariamente.

– Manter o solo do vaso sempre ligeiramente umedecido.

Nota:

No inverno, período de dormência vegetativa da planta, diminuir as regas.

Clima:

– A camomila tem seu pico de floração nas estações quentes do ano.

– Planta adaptada a climas temperados e, temperaturas médias anual, oscilando em torno de 20°C.

– A planta apresenta baixa tolerância à secas prolongadas. E para seu perfeito desenvolvimento, requer certa umidade relativa no ar e no solo.

– A planta precisará receber luz solar direta, por pelo menos, 5 horas diárias.

Tratos culturais:

Nota:

– Uma vez que a planta será destinada ao uso medicinal doméstico, em formas de chás e infusões, recomenda-se apenas a utilização da adubação orgânica e, deverá se evitar o controle de pragas com produtos químicos de ação prolongada e que deixam resíduos tóxicos.

Colheita das Flores:

– É nas flores que se encontram as propriedades medicinais desta planta.

– As flores deverão ser colhidas entre junho a setembro, no ápice da florada da planta.

– As flores para serem armazenadas, terão que ser desidratadas.

– O processo de desidratação é simples: deixá-las secando a sombra, em local ventilado, até perder totalmente a umidade.

– Depois de desidratadas poderão ser armazenadas em vidros bem tampados.