Como fazer mudas de Filodendro – Philodendron

Como fazer mudas de – Filodendro

Nome científico: Philodendron.

Nome popular: Filodendro.

Origem: Florestas tropicais brasileiras, América do Sul.

Características gerais:

– Nesta categoria inclui-se o cipó-imbé (Philodendron bipinnatifidum), a mais conhecida e utilizada pelos paisagistas.

– Trata-se de plantas ornamentais de ciclo de vida perene, que na natureza se desenvolvem tanto no solo das florestas, quanto hospedadas sobre árvores.

– A planta de folhas vigorosas apresenta o caule flexível e precisará ser tutorada até que suas raízes aéreas encontrem o solo dando-lhes suporte de sustentação, bem como para a retirada de nutrientes, e abastecer a planta em desenvolvimento.

– O fato de a planta estar sempre vegetando tutorada em um tronco de árvore, passa a impressão errônea de se tratar de uma trepadeira.

– A planta emite flores masculinas e femininas, com pouca importância ornamental.

– Os frutos são em formas de bagas suculentas.

Propagação:

– Na natureza, a multiplicação da planta geralmente se dá através das sementes, que são espalhadas por animais e pássaros que se alimentam de seus frutos.

– As sementes nascem em ocos de árvores, forquilhas, e no solo sobre material orgânico em decomposição.

–  As plantas que nascem sobre árvores, com o passar do tempo, emitem raízes aéreas que crescem buscando o solo para dele retirar os nutrientes que a planta necessita.

Propagação em escala doméstica:

– Para multiplicar a planta em escala doméstica, aconselha-se o método de estaquia do caule e/ou, a separação dos brotos laterais que a planta emite junto ao seu caule, com o seu envelhecimento.

Método da Estaquia:

– Escolher uma planta adulta que tenha um caule bastante comprido.

– No início da primavera cortar estacas deste caule com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Observar que os cortes deverão ser feitos abaixo dos respectivos nós. Pois, geralmente, em cada nó (ou, axila de cada folha), há uma gema dormente.

– Remover as folhas das estacas sem danificar as gemas.

– Em seguida, preparar vasos grandes ou caixas plásticas com dreno para escoamento de água, com substrato totalmente orgânico ou, uma mistura de turfa com areia grossa.

– O próximo passo será: acondicionar várias estacas em cada recipiente preparado enterrando-os parcialmente no substrato. Observar que a parte que deverá ser soterrada é exatamente a parte de baixo de cada estaca.

– Na sequencia o substrato deverá ser satisfatoriamente umedecido.

– Finalmente cada recipiente com as estacas deverá ser coberto por um plástico transparente para criar um tipo de efeito estufa, (quente e úmido), no ambiente dentro de cada recipientes com as estacas.

– Colocar um distanciador (tipo tutor), para que o plástico da estufa não entre em contato com as estacas, pois as gotículas de umidade que condensam no plástico, poderá apodrecê-las.

– Dispor os recipientes com as estacas em locais onde recebam luz direta do sol pela manhã e à tarde.

– Geralmente, dentro de um mês as estacas já estarão emitindo raízes novas e brotações.

– Quando isso acontecer, a cobertura de plástico deverá ser removida e cada estaca deverá ser transplantada em vasos separados ou, em seus locais definitivos.

Clima:

– A família filodendro são plantas adaptadas ao clima úmido tropical que se desenvolvem à sombra e/ou à meia sombra das florestas altas, contudo, poderão ser cultivadas a pleno sol, sem qualquer prejuízo de sua exuberante beleza.

Cultivo:

– A planta apresentará mais exuberância em solos ricos em materiais orgânicos.

– Uma alternativa de substrato para cultivo em vasos, poderá ser uma mistura de: 2 partes de esterco animal bem curtido, 1 parte de terra comum e 1 parte de terra vegetal.

Regas:

– Manter o substrato do vaso ou o solo onde a planta estiver vegetando, sempre levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Processar  poda de contenção da planta sempre que houver necessidade.

– Remover folhas e raízes velhas, para revitalizar a planta.

Nota:

Cuidado!…

Trata de uma planta tóxica…

– Suas folhas são moderadamente tóxicas, elas contêm cristais de oxalato de cálcio.

Para ver um vídeo de uma planta dessa família CLIQUE AQUI !

Como fazer mudas de Cipó-imbé

Como fazer mudas de Cipó-imbé

Nome científico: Philodendron bipinnatifidum.

Nome popular: Filodendro, Banana-de-imbé, Banana-de-macaco, Cipó-imbé, banana-de-morcego, banana-do-mato, guaimbê.

Origem: Florestas tropicais brasileiras, América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental de ciclo de vida perene, que na natureza se desenvolve tanto no solo das florestas, quanto hospedada sobre árvores.

– A planta de folhas vigorosas e exuberantes apresenta o caule flexível e precisará ser tutorada até que suas raízes aéreas encontre o solo dando-lhe suporte de sustentação, bem como para retirar nutrientes do solo para abastecer e desenvolver a planta.

– O motivo de a planta estar sempre vegetando tutorada por um tronco de árvore, passa  erroneamente a impressão de se tratar de uma trepadeira.

– A planta emite flores masculinas e femininas, com pouca importância ornamental.

– Os frutos são em formas de bagas suculentas.

Propagação:

– Na natureza, a multiplicação da planta geralmente se dá através das sementes, que são espalhadas por animais e pássaros que se alimentam de seus frutos.

– As sementes nascem em ocos de árvores, forquilhas, e no solo sobre material orgânico em decomposição. As plantas que nascem sobre árvores, com o passar do tempo emitem raízes aéreas que crescem buscando o solo para dele retirar os nutrientes que a planta necessita.

Propagação em escala doméstica:

– Para multiplicar a planta em escala doméstica, aconselha-se o método de estaquia do caule e/ou, a separação dos brotos laterais que a planta emite junto ao seu caule, com o seu envelhecimento.

Método da Estaquia:

– Escolher uma planta adulta que tenha um caule bastante comprido.

– No início da primavera cortar estacas deste caule com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Observar que os cortes deverão ser feitos abaixo dos respectivos nós. Pois, geralmente, em cada nó (ou, axila de cada folha), há uma gema dormente.

– Remover as folhas das estacas sem danificar as gemas.

– Em seguida, preparar vasos grandes ou caixas plásticas com dreno para escoamento de água, com substrato totalmente orgânico ou, uma mistura de turfa com areia grossa.

– O próximo passo será: acondicionar várias estacas em cada recipiente preparado enterrando-os parcialmente no substrato. Observar que a parte que deverá ser soterrada é exatamente a parte de baixo de cada estaca.

– Na sequencia o substrato deverá ser satisfatoriamente umedecido.

– Finalmente cada recipiente com as estacas deverá ser coberto por um plástico transparente para criar um tipo de efeito estufa, (quente e úmido), no ambiente dentro de cada recipientes com as estacas.

– Colocar um distanciador (tipo tutor), para que o plástico da estufa não entre em contato com as estacas, pois as gotículas de umidade que condensam no plástico, poderá apodrecê-las.

– Dispor os recipientes com as estacas em locais onde recebam luz direta do sol pela manhã e à tarde.

– Geralmente, dentro de um mês as estacas já estarão emitindo raízes novas e brotações.

– Quando isso acontecer, a cobertura de plástico deverá ser removida e cada estaca deverá ser transplantada em vasos separados ou, em seus locais definitivos.

Clima:

– O cipó-imbé é uma planta adaptada ao clima úmido tropical que se desenvolve à sombra e/ou à meia sombra das florestas altas, contudo, poderá ser cultivada a pleno sol, sem qualquer prejuízo de sua exuberante beleza.

Cultivo:

– A planta apresentará mais exuberância em solos ricos em materiais orgânicos.

– Uma alternativa de substrato para cultivo em vasos, poderá ser uma mistura de: 2 partes de esterco animal bem curtido, 1 parte de terra comum e 1 parte de terra vegetal.

Regas:

– Manter o substrato do vaso ou o solo onde a planta estiver vegetando, sempre levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Processar  poda de contenção da planta sempre que houver necessidade.

– Remover folhas e raízes velhas, para revitalizar a planta.

Nota:

Cuidado!…

Trata de uma planta tóxica…

– Suas folhas são moderadamente tóxicas, elas contêm cristais de oxalato de cálcio.

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Como fazer mudas de sabugueiro

Como fazer mudas de sabugueiro

Nome científico: Sambucus nigra.

Nome popular: Sabugueiro.

Origem: Planta nativa na Europa e região Norte da África.

Considerações gerais:

– O sabugueiro, segundo a literatura, está classificado na categoria de planta Ornamental, Aromáticas, Cosméticos e Medicinais, já conhecido desde a antiguidade, pelos Gregos e Romanos.

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, de porte médio podendo atingir de 2 a 5 metros de altura.

– A planta floresce no verão, em forma de inflorescências com perfume leve e agradável. As pequenas flores com coloração branco-cremoso são hermafroditas, pois apresentam ao mesmo tempo: Androceu e Gineceu.

– A planta produz pequenos frutos arredondados, carnudos, na cor violeta-escuro, comestíveis depois de maduros e, após cozimento.

Propagação:

– A multiplicação do sabugueiro poderá ser feita via sementes e/ou estacas.

– Em propagação doméstica o método mais utilizado é estaquia de seus ramos.

– Recortar estacas de ramos jovens, porém maduros, em média com 30 cm de comprimento.

– Geralmente as estacas são plantadas em seus locais definitivos.

– Trata-se de planta adaptada à luminosidade e deverá ser cultivada a sol pleno.

– Aconselha-se a propagação das mudas por estacas, no início da primavera, quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima temperado, com temperaturas girando em torno de 6º C a 30º C.

– A planta é resistente a geadas fracas.

Solo:

– Trata-se de uma planta muito resistente, pouco exigente e, poderá ser cultivada em vários tipos de solos, desde que sejam profundos, bem drenados e, livres de inundações.

Regas:

– A planta prefere solos ligeiramente umedecidos.

– Na produção de mudas e em plantas jovens, as regas deverão ser efetuadas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– As regas deverão ser sempre de forma moderada, processadas de 1 a 2 vezes por semana, em plantas adultas, no caso de estiagens prolongadas.

Fertilização:

– Não haverá grandes necessidades, mas se desejar, poderá ser feito no momento do plantio, da seguinte forma:

– Abrir a cova de 40x40x40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova, 100 gramas de adubo químico, Fórmula NPK 10-10-10 ou, 10 litros de esterco animal bem curtido.

– Esses materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo removido, antes de voltar novamente para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber a muda da planta, para que se incorporem totalmente ao solo.

Tratos culturais:

– Poda: Somente para formação da planta.

– Capinas: Livrar a planta de ervas invasora.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular a planta tem larga utilização no tratamento de:

Gripes, Resfriados, Tosse, Sarampo, Caxumba, etc.

– Parte da planta utilizada para essas medicações: Cascas, raízes, flores, folhas e frutos.

– Propriedades apresentadas pelos medicamentos: Sudoríficas, diuréticas, depurativas, anti-inflamatórias, tonificante e laxante.

Nota:

Cuidado!…

– Segundo a orientação de especialistas no assunto, todas as partes da planta são tóxicas.

– O chá preparado com folhas de sabugueiro, deve ser administrado com bastante cautela, utilizando a dosagem correta.

– Os frutos somente deverão ser ingeridos, depois de cozidos.

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Como fazer mudas de Ipê Rosa – Tabebuia pentaphylla.

Como fazer mudas de Ipê Rosa

Nome científico: Handroanthus heptaphyllus, Tabebuia pentaphylla,

Nome popular: Ipê rosa, Piúva.

Origem: Brasil, América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de crescimento rápido, quando adulta, pode atingir mais de 30 metros de altura.

– A planta floresce no inverno, provendo alimento para abelhas e beija-flores, numa época de escassez acentuada de flores.

– É largamente empregada no paisagismo urbano, por apresentar belíssimas inflorescências coloridas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima quente: Tropical, subtropical, equatorial.  Sensível a geadas.

– Deverá ser cultivada a sol pleno.

Solo:

– O ipê é uma planta relativamente rústica, desenvolvendo-se satisfatoriamente em diversos tipos de solo. Mas, para que ela chegue ao seu máximo, deverá ser cultivada em solos férteis e bem drenados.

– Trata-se de uma espécie recomendada para recuperação de ecossistemas degradados.

Propagação:

– A produção de mudas, geralmente, é feita através de sementes.

– As vagens deverão ser coletadas, maduras, mas, antes da dispersão das sementes, pois se trata de sementes aladas.

– Na natureza, as sementes são espalhadas pelo vento.

– Após a coleta das vagens, a extração das sementes deverá ser feita manualmente e, após extraídas, deverão ficar à sombra, em ambiente ventilado.

– As sementes do ipê deverão ser plantadas em até três meses depois de colhidas, pois, a partir desse período, perdem o poder germinativo facilmente.

– Numa segunda hipótese, depois de coletadas, se forem colocadas em vidros esterilizado, e hermeticamente fechados, resistirão até no máximo nove meses, se armazenadas em câmara fria.

Sementeiras:

– A melhor maneira de plantá-las (para uma produção não industrial) será pelo método de sementeiras, ou seja: preparar em local sombreado, um canteiro, afofando bem a terra, que deverá ser de boa qualidade, misturando em seguida, uma porção generosa de material orgânico: esterco animal ou, folhas em decomposição, homogeneizar bem para a aeração do solo… Em seguida, nivelar a superfície e na sequência, distribuir as sementes, cobrindo-as com uma camada de terra de no máximo um centímetro…

-Manter o local úmido sem encharcar…

– Após as mudas atingirem mais ou menos dez centímetros de altura, deverão ser transplantadas em balainhos. (sacos de polietileno).

Após as mudas, nos balainhos, atingirem aproximadamente, trinta centímetros de altura, e depois de serem aclimatadas ao sol, por um período de mais ou menos um mês, deverão ser transplantadas para seus lugares definitivos.

Locais definitivos:

– Aconselha-se que as mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos, no início da estação chuvosa, para não sentir muito o estresse da mudança.

Nota:

– Os ipês são plantas pouco exigentes e se desenvolvem em todo o território brasileiro,

– As sementes não necessitam de quebra de dormência.

– As sementes, também podem ser semeadas diretamente nos balainhos.

– A germinação ocorre após 30 dias em de 80% das sementes.

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Como fazer mudas de Mulungu.

Como fazer mudas de Mulungu – Mulungu do litoral.

Nome científico: Erythrina speciosa.

Nomes populares: Mulungu, Corticeira, Eritrina, Eritrina-candelabro, Eritrina-vermelha, Mulungu do litoral.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore tipicamente ornamental, nativa da mata atlântica, de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 4 metros de altura.

– O florescimento ocorre no inverno e início da primavera.

– Suas flores de coloração vermelho vivo, atraem beija-flores e psitacídeos, (periquitos e papagaios), que se alimentam delas, numa época em que há escassez de frutos silvestres  na natureza.

– As sementes ocorrem em vagens, semelhantes a feijões.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Tropical, subtropical e Equatorial, e deverá ser cultivada a pleno sol.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica capaz de se desenvolver em qualquer tipo de solo. Mas, para atingir maior exuberância, deverá ser plantada em solo fértil, com boa precipitação pluviométrica anual.

– Por se tratar e uma planta nativa da mata atlântica, aprecia alto teor de umidade, inclusive tolera solos parcialmente encharcados.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas tão logo que sejam colhidas para não perder seu potencial germinativo.

– As sementes não requer nenhum tipo de tratamento e nem quebra de dormência,  antes de serem plantadas.

– As sementes deverão ser plantadas em balainhos, feitos com sacos de polietileno ou, com qualquer outro material disponível, para posterior repicagem , quando a planta atingir, em média, 30 cm de altura.

– As mudas crescem rapidamente e, estarão prontas para o plantio, em média, com  4 meses depois de plantadas.

– As mudas deverão ser levadas a campo, preferencialmente, no início da estação chuvosa.

Propagação por estaquia:

– A propagação por estaquia deverá ser feita, preferencialmente, em seu lugar definitivo.

– Cortam-se pedaços de ramos maduros, em média, com 30 cm de comprimento, enterrando-os até a metade.

– A propagação por estaquia deverá ocorrer no inicio da estação chuvosa, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, provocada pelo inverno.

– A propagação por estaquia apresenta rápido desenvolvimento.

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Como fazer mudas de Flamboyant – Flamboiã – Delonix regia.

Como fazer mudas de Flamboyant – Flamboiã

Nome científico: Delonix regia.

Nome popular: Flamboyant, árvore flamejante, flor do paraíso, Flamboiã, Flamboaiã .

Origem: África, Madagascar e Ilhas do Oceano Índico.

 Características gerais:

– A Flamboyant é considerada uma das árvores mais belas do mundo.

– O nome Flamboyant vem da língua Francesa e significa: “Guarda-sol Flamejante”.

– Trata-se de uma árvore leguminosa, de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 10 metros de altura.

– Geralmente, a planta apresenta um tronco retilíneo, robusto, abrindo no alto uma grande copa em forma “guarda-sol”.

– Planta  indicada para áreas abertas com grandes espaços que possibilitem seu desenvolvimento.

– O auge da floração ocorre na primavera e no verão. Com variedades que apresentam flores nas cores: vermelha, laranja e salmão-amarelado.

– Seus frutos são em formas de grandes vagens achatadas que podem conter em seu interior, uma grande quantidade de sementes.

– Do plantio até a floração, geralmente, há um intervalo de até 8 anos.

Nota: –

– Por se tratar de uma árvore de grande porte que possui um sistema radicular extenso e agressivo, há algumas contraindicações para o plantio do flamboyant nos grandes centros urbanos. Suas raízes aéreas podem danificar calçadas, redes de esgoto, muros e construções.

– Porém, há uma forma de contornar parcialmente esse problema com as raízes agressivas. Plantando as mudas dentro de grandes tubos de concreto, forçando o desenvolvimento do sistema radicular, direcionando-o ao subsolo.

Propagação:

– Em escala doméstica, a propagação da planta é feita por sementes.

– Sementes de flamboyant (Delonix regia) apresentam germinação baixa e irregular devido à presença de dormência vegetativa, causada pela impermeabilidade do tegumento.

Entre os tratamentos para superação de dormência realizada pela “Revista Verde” destacam-se:

  • Escarificação mecânica –(Escarificação mecânica por 5 minutos).
  • Aquecimento em H2O a 80 ºC. – (Água quente à 80º C por 5 min + embebição em água por 24 horas).

Clima:

– Trata-se de uma planta extremamente rústica, adaptada ao clima tropical e úmido e deverá ser cultivada a sol pleno. Mas, tolera geada fraca e temperaturas mínimas próximas a zero grau.

– A planta tolera baixas temperaturas pelo simples motivo de ser uma planta  caducifólia,  ou seja: perde suas folhas, geralmente, no inverno.

Plantio:

– As mudas deverão ser levadas para seus locais definitivos, em média, com um ano de idade, preferencialmente, na estação chuvosa do ano.

– A planta em formação, na ausência de chuvas, deverá ser regada de uma a duas vezes por semana.

Solo:

– Por se tratar de uma planta rústica, não haverá muita exigência quanto ao solo, desde que seja poroso e com boa drenagem.

Fertilização:

– Não haverá grandes necessidades.

– Porém se o solo for muito pobre em nutrientes, poderão ser abertas covas, em média, com 40 x 40 x 40 cm e misturar no solo retirado, cerca de 20 a 30 litros de esterco de animal, bem curtido ou, 10 colheres de sopa de adubo químico: NPK 10:10:10.

– A preparação das covas deverá anteceder, em média, 30 dias do plantio das mudas.

Poda:

– Apenas para a formação da planta.

 

Como fazer mudas de Onze-horas – Onze horas – Beldroegas

Como fazer mudas de Onze-horas

Nome científico: Portulaca.

Família: Portulacaceae.

Origem: América do Sul.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta anual, herbácea, ornamental, com floração abundante, pertencente à família das suculentas, a mesma da beldroega.

– A planta poderá ser cultivada em canteiros nos jardins, em vasos e/ou jardineiras,

– A planta foi batizada pelo nome de onze-horas, pelo simples fato de suas flores abrirem quando o sol atinge temperatura mais elevada, ou seja, por volta das onze horas do dia.

– Trata-se de plantas anuais, de crescimento rápido, Cujos ramos podem atingir 20 centímetros de comprimento.

– Planta de fácil cultivo, pouco exigente em tratos culturais durante o seu desenvolvimento.

Nota:

– Por se tratar de uma suculenta, capaz de armazenar certa quantidade de água em suas folhas e ramos, a planta depois de pega, suportará períodos curtos de estiagem, e/ou de falta de umidade no solo, utilizando-se dessas reservas internas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– O florescimento ocorrerá o ano inteiro, o pico da floração ocorrerá nas estações mais quentes do ano, diminuindo no inverno.

– Trata-se de uma planta com tolerância média, ao frio e a geadas.

Variedades:

Portulaca grandiflora Hook: Nativa da América do Sul, inclusive do Brasil, produzida comercialmente como planta ornamental, com flores mescladas, simples e/ou dobradas, nas cores rosa, amarelo, vermelho e branco.

Portulaca oleracea: Também conhecida como beldroega, apresenta as mesmas cores e variedades da Portulaca Grandiflora Hook.

Propagação:

– A onze-horas poderá ser multiplicada por sementes ou por estaquia de seus ramos.

– O plantio deverá ocorrer durante o verão, em solos férteis, permeáveis e irrigados.

Propagação por estacas:

– Geralmente, opta-se pela multiplicação pelo método da estaquia, pois, essas, já vêm com botões florais e, o período de floração terá início, imediatamente após o pegamento da muda.

Procedimento:

– Recortar as ramas da planta em estacas de aproximadamente 8 centímetros de comprimento.

– A parte inferior das estacas deverá ser enterrada, em média, 2 centímetros de profundidade no solo.

Espaçamento:

– Para os canteiros, recomenda-se uma densidade de aproximadamente 30 mudas por metro quadrado.

– Irrigar apenas para manter a umidade do solo.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser lançadas espaçadamente ao solo do canteiro e, em seguida, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– Manter o solo ligeiramente umedecido.

– O início da germinação se dará por volta de 10 dias depois das sementes plantadas.

– Por se tratar de plantas de rápido crescimento, a floração se dará por volta de 40 dias do início do desenvolvimento das plantas.

Solo:

– O Solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e permeável.

– Para obter um solo ideal, misturar: Terra comum, Terra vegetal e Areia lavada, na proporção de 1:1:2.

– Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada antes de ser colocada nos recipientes que irão receber as mudas.

Nota:

– A areia entra na mistura para aumentar a drenagem de água, deixando o solo mais poroso.

Fertilização:

– Quando fertilizada, a planta revigora-se e apresenta floração mais abundante.

– A adubação recomendada é a adição de matéria orgânica ao substrato, bem como, a incorporação de adubo químico, fórmula NPK – 10:10:10.

– Recomenda-se também a utilização de calcário para correção do pH do solo.

– A adubação química nunca deverá ser aplicada junto ao caule da planta.

Irrigação:

– As regas deverão ser feitas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamentos.

– Evitar molhar as flores abertas.

Florescimento:

– O pico da floração, ocorrerá nas estações mais quentes do ano: Primavera e Verão.

– As flores mantêm-se abertas, enquanto haverá luz forte do sol. Portanto, abrem-se por volta das onze horas da manhã e, fecham-se por volta das quatro horas da tarde, todos os  dias.

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Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?

Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?…

Semeadura e germinação das sementes

Tipos de sementeiras:

– A sementeira poderá ser construída diretamente no solo ou, em bandejas de isopor ou, em caixas plásticas, copinhos, saquinhos plásticos etc.

Sementes:

– Há vários tipos de sementes, algumas apresentam dormência vegetativa, outras não.

– Algumas germinam em poucos dias depois de plantada, outras não.

– É necessário conhecer a planta que se está querendo reproduzir.

– No caso das sementes adquiridas em lojas especializadas, essas informações vêm descritas na própria embalagem.

Regra geral:

– Toda semente necessita de condições ambientais favoráveis para germinar, ou seja: substrato de boa qualidade, umidade ideal, luz e calor na medida certa, bem como o tempo para sua emergência.

– Cada semente tem seu ponto ideal para desenvolvimento e partida do seu embrião.

– Diante disso, quando não se tem o conhecimento necessário, é bom pesquisar sobre o assunto para não perder o que se está querendo fazer abrolhar.

– As sementes, geralmente, precisam ficar soterradas, umas mais, outras menos, para que o ar não reseque o seu envoltório. Em regra geral esse envoltório precisa estar umedecido para se abrir, dando passagem ao embrião em desenvolvimento.

Nota:

Para sementeiras feitas diretamente no solo:

– Geralmente as sementes ao germinarem, são sensíveis ao sol a pino, nesse caso deverá fornecer uma cobertura que poderá ser feita com tela sombrite, disponível no mercado com: 10%, 20%, 30%, 50%, de sombreamento, etc..

– À medida que as plantinhas forem crescendo, essa tela poderá ser parcialmente e gradativamente removida, para aclimatação das mudas.

Sementeiras em caixas plásticas ou bandejas:

– As caixas plásticas deverão apresentar o fundo perfurado para drenagem de água.

– A vantagem desse tipo de sementeira é que poderão ser relocadas para outros locais, onde as mudas sentirão menos o estresse, durante as estações de inverno, verão, e com as chuvas torrenciais da primavera.

– Inclusive na época da aclimatação, poderão fazer exposição gradativa dessas sementeiras ao sol.

Observação:

– Cada sementeira deverá receber apenas um tipo de semente na época do plantio, bem como, constar a identificação da planta que ora está sendo semeada.

– Dependendo do porte da planta, a sementeira deverá receber uma quantidade desejável de sementes para que as mudas, após nascer,  não sufoquem umas às outras, e tenha  espaço suficiente para crescer satisfatoriamente, até o momento de ser repicadas para seus locais definitivos.

– Caso utilizar bandejas de isopor, recomenda-se semear de 2 a 3 sementes por célula, e após a germinação deverá ser feito o desbaste da plantinha menor, deixando apenas uma planta por célula.

– Na etapa de formação das mudas, não se deve aplicar adubação química, pois, as plantinhas  nesta fase, são muito sensíveis, e os fertilizantes acabarão matando-as.

Substrato das sementeiras:

– O substrato deverá ser de boa qualidade e apresentar as seguintes características:

– Baixa densidade (ser leve – fofo).

– Elevada capacidade de retenção de água.

– Boa aeração.

– Boa drenagem.

– Isenção de fitopatógeno (pragas e doenças).

– PH neutro.

Vantagem de usar sementeiras:

– Recomenda-se o uso de sementeiras para plantas frágeis, e que precisam de maior controle, pois, poderão ser removidas com facilidade,  quanto às intempéries meteorológicas: Sol escaldante, ventos fortes, chuvas torrenciais e geada.

Consideração final:

– Sementes relativamente grandes, como: feijão, girassol, abóbora, etc. deverão ser semeadas em seus locais definitivos, pois, apresentam grande reservas energéticas em seu cotilédones.

Como fazer mudas de Guapuruvu

Como fazer mudas de Guapuruvu

Nome científico: Schizolobium parahyba

Nomes populares: Pau-de-canoa, Pau-de-tamanco, Pau-de-vintém, Guarapuvu, Guavirovo, Igarapobu, Paricá, Pataqueira, Bacurubu, Bacuruva, Bacuruvu, Badarra, Birosca, Faveira, Ficheira, Gabiruvu, Gapuruvu, Garapuvu, Guapiruvu,

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– O guapuruvu é uma árvore de grande porte, atinge de 20 a 30 metros de altura.

– Trata-se de uma árvore pioneira de tronco retilíneo, com ramificações e galhadas abertas apenas na parte superior.

– Trata-se de uma árvore de crescimento rápido.

– Por ser uma espécie de árvore pioneira, é indicada para recuperação inicial de áreas degradadas.

– Sua floração, (na cor amarela), geralmente, ocorre em agosto, numa época de escassez de flores, trazendo um grande alívio para as abelhas e outros insetos alados, que se alimentam de néctares.

– Árvore de madeira leve, clara, macia, largamente utilizada na confecção de artesanatos, caixeterias e outras embalagens.

– Os frutos (vagens) amadurecem no outono.

– Cada vagem carrega apenas uma semente grande, lisa, oblonga e rígida, envolta por uma membrana (asa papirácea) que se dispersa pelos ventos.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– Por se tratar de sementes com tegumento (envoltório), duros e impermeáveis, para acelerar o seu processo de emergência é necessária a quebra de dormência.

– A quebra de dormência poderá ser feita da escarificação mecânica (o tegumento da semente deve ser desgastado no lado oposto ao hilo), ou, escarificação em ácido sulfúrico ou, imersão em água quente.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada à alta luminosidade e climas: Equatorial, Subtropical, Tropical.

– A planta deverá ser cultivada sol o sol pleno.

Solo:

– Planta deverá ser cultivada em solo fértil, enriquecido com material orgânico.

– O Substrato para os balainhos deverá ser a uma mistura totalmente homogeneizada de solo de boa qualidade e esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

– Por tratar-se de sementes com taxa de germinação baixa, aplicar de 2 a 3 sementes por balainho. (Taxa de germinação – cerca de 70%).

– As sementes deverão ficar enterradas a uma profundidade média de 2 cm.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo dos balainhos sempre com boa umidade.

Plantio definitivo:

– As mudas ao atingir 50 centímetros de altura, já poderão ser levadas a campo.

– As mudas devem ser irrigadas no seu primeiro ano de vida.

Nota:

– Por se tratar de uma planta higrófita, ela se adapta perfeitamente a locais úmidos como as margens de rios, sendo capaz de tolerar encharcamento temporários.

– Por sua característica tegumentar, as sementes permanecem viáveis por alguns anos se armazenadas em locais arejado e fresco.

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Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Nome Científico: Celosia cristata

Nomes Populares: Crista-de-galo, Amaranto, Celósia, Suspiro.

Origem: Ásia

Características gerais:

– Trata-se de plantas herbáceas de uso decorativo, de ciclo de vida anual, cuja altura pode ultrapassar 1,0 metros.

– O pico da floração, geralmente, ocorre no verão e, as inflorescências se apresentam nas cores: Vermelha, Rosa, Amarela, Creme, Roxa e Branca.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes poderão ser plantadas diretamente no solo do jardim, ou em copinhos descartáveis com furos para drenagem de água.

– O solo do jardim, antes de receber as sementes, deverá ser revolvido e adicionado uma boa quantidade de esterco animal bem curtido.

– O substrato do copinho descartável, deverá ser uma mistura totalmente homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

– As sementes deverão ser levemente enterradas no solo.

– As regas deverão ser apenas para manter o solo umedecido.

– As mudas no copinho descartável ao atingir, em média, dez centímetros de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– As sementes deverão ser plantadas no início do período chuvoso da primavera, pois o ápice do seu crescimento acontecerá nos meses quentes de verão, para que a planta floresça adequadamente.

– Se, os primeiros meses do seu desenvolvimento ocorrer durante a estação fria do inverno, a planta terá floração prematura, diminuindo o seu desempenho.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas: Equatorial, Tropical, Temperado, Mediterrâneo. Entretanto, é tolerante ao frio ameno do clima Subtropical.

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada sob o sol pleno, mas, é tolerante à meia-sombra.

Solo:

– A planta requer solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, textura leve e totalmente drenável.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar encharcamento.

Nota:

– Existem variedades anãs, adequadas à composição de bordaduras de jardins.

Como Cuidar da planta crista de galo – Manutenção:

– As regas deverão ser efetuadas de forma periódica, apenas para manter o solo umedecido.

– A adubação deverá ocorrer sempre antes da primavera.

– Realizar a limpeza da planta sempre que esta apresentar flores ou ramos mortos.