Como fazer mudas de almeirão – Como Plantar almeirão – Como Cultivar almeirão – Horta doméstica:

Como fazer mudas de almeirão – Como Plantar almeirão – Como Cultivar almeirão – Horta doméstica:

Nome Científico: Cichorium intybus

Nomes Populares: Almeirão, Almeirão-amargo,  Radiche,  Almeirão-silvestre,  Chicória-amarga,  Radice-selvagem, etc.

Origem: Europa, África, Ásia.

Características Gerais:

– O almeirão, também conhecido como chicória, é uma hortaliça de seiva leitosa, característica pelo seu sabor, geralmente amargo.

– A espécie passou por muitos processos de melhoramento genético, obtendo-se plantas com raiz tuberosa, plantas com folhas fechadas, (tipo cabeça), e com seu sabor amargo menos acentuado, etc.

– As principais variedades são: “Pão-de-açúcar”, “Catalonha”, “Radiche (Folha larga)”, “Palla Rossa”, “Madnesburgo (de raiz engrossada)”, “Spadona”, etc..

Cultivo:

– A planta deverá ser cultivada em pleno sol.

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– As regas deverão ser feita regularmente, pela manhã e à tardinha, sem provocar alagamentos.

– A planta vegeta melhor em clima ameno, variando entre 12 a 25°C. Mas, tolera frio e calor, desde que não sejam intensos.

Propagação:

– A propagação do almeirão é feita por sementes diretamente nos canteiros definitivos.

– Com o auxílio de um material pontiagudo fazer sulcos com profundidade de 1,0 cm e aplicar as sementes de forma que, o espaçamento entre as plantas adultas, seja de 5 cm, para variedades de crescimento perpendicular, (Plantas de cultivo densificado), para outras variedades, que necessitarão de maior amplitude, esses espaços deverão ser aumentados até 15 cm.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

– O desbaste das plantas excedentes deverá ser feito quando as plantas atingirem, em média, dez centímetros de altura.

Colheita:

– A colheita geralmente inicia-se aos 80 dias no verão e aos 100 dias no inverno.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação poderá ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

– Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

– Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para permitir que todos os ingredientes adicionados se incorporem ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido,  os micros e macro elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

– Depois dos canteiros preparados, regar abundantemente todos os dias, antes de receberem as plantas.

Observações:

– Levantar o nível dos canteiros, em média, quinze centímetros com relação ao nível do solo, para as variedades “de folha”  e 25 cm para as variedades “de raiz”. Isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas, além de proporcionar pleno desenvolvimento da planta.

– O pH ideal do solo dos canteiros deverá oscilar entre 5,5 a 7.

Como fazer mudas de rúcula – Como plantar rúcula – Como Cultivar rúcula – Horta doméstica:

Como fazer mudas de rúcula – Como plantar rúcula – Como Cultivar rúcula – Horta doméstica:

Nome científico: Eruca sativa.

Origem: Mediterrâneo, Ásia Ocidental.

Outros nomes: mostarda-persa.

Características gerais:

– Com a chegada do inverno, e com a temperatura mais amena, é a hora mais apropriada para a produção de hortaliças. (Plantas herbáceas).

– A rúcula é uma planta herbácea de pequeno porte, de cultivo anual, pertencente à família Brassicaceae.

– A planta se destaca pelo seu sabor muito forte, picante e ou, amargo.

– Planta adaptada a climas amenos, temperatura entre 16 e 25°C.

– Em temperaturas mais altas a planta tem seu desenvolvimento prejudicado e tende a produção de sementes, precocemente.

– Em estufas, onde o clima e as condições ambientais são totalmente controlados, a planta poderá ser produzida o ano inteiro.

Cultivo:

– O plantio das sementes é feito diretamente nos canteiros previamente preparados.

– Com o auxílio de um objeto pontiagudo, fazer sulcos de um centímetro de profundidade na superfície do canteiro.

– Distribuir as sementes nos sulcos, de forma que os espaçamentos, entre as plantas adultas, sejam de aproximadamente 0,50 cm. (Plantio densificado).

– Cobrir as sementes com uma fina camada de terra peneirada.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e nitrogênio, além de apresentar textura leve (fofa) e bem drenada.

– A planta deverá ser cultivada em condições de alta luminosidade, diretamente sob o sol, pelo menos algumas horas diariamente.

Regas:

– O solo dos canteiros deverá estar sempre ligeiramente umedecido, sem provocar encharcamento.

– As regas deverão acontecer duas vezes ao dia: pela manhã e a tardinha.

Colheita:

– A planta poderá ser colhida entre um a dois meses depois de plantada.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação pode ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

– Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

– Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para permitir que todos os ingredientes adicionados se incorporem ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido,  os micros e macro elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

– Depois dos canteiros preparados, regar abundantemente todos os dias, antes de receberem as plantas.

Como fazer mudas de Begônia – Como cuidar de Begônia

Como fazer mudas de Begônia – Como cuidar de Begônia

Origem: América central, América do sul, Ásia, África, etc.

Nome científico: Begônia

 Considerações gerais:

– As begônias estão classificadas em dois grupos distintos:

Begônias rizomatosas, tuberosas (tuberhybrida).

Begônias arbustivas.

– Atualmente têm catalogado, mais de 800 espécies e milhares de híbridos.

– Plantas de clima tropical.

Propagação da begônia rizomatosa, tuberosa (tuberhidrica).

– As mais cultivadas em vasos, pela beleza de suas flores.

-As begônias tuberosas são encontradas na Ásia, África até a Cordilheira dos Andes, entre 2 a 4 mil metros de altitude.

– No entanto, existem dentro desse grupo, plantas que possuem hastes ramificadas e àquelas desprovidas destas hastes, cujas folhas saem diretamente do tubérculo, formando assim, dois subgrupos:

– Grupo A: Plantas que emitem hastes: Begônia davisii e Begônia rosaeflora.

– Grupo B: Plantas que não emitem hastes, cujas folhas saem diretamente do tubérculo: Begônia boliviensis e Begônia fulgens.

Propagação:

– As Begônias tuberhybridas são propagadas através dos tubérculos, que deverão ser retirados do solo, quando suas folhas iniciarem o processo de envelhecimento.

– Os tubérculos deverão ser conservados em local fresco e limpo, até o momento do replantio.

– Os tubérculos poderão ser cortados em 2, 3 ou 4 partes, de acordo com o número de gemas existentes,  localizadas na parte superior.

– Cada parte cortada, deverá conter uma gema, que brotará originando uma nova planta.

– O plantio de cada pedaço deverá ser feito em vasos individuais

– Os tubérculos deverão ser plantados na primavera, quando emergem da dormência vegetativa.  Crescem e florescem na primavera, verão e outono.

– No inverno a planta novamente entra em dormência, a parte aérea da planta entra em decadência, seca e morre.

– Os tubérculos que forem colhidos para propagação, deverão ser armazenados em caixas, mantidos a uma temperatura constante de 13ºC, até a primavera, quando deverão ser plantados.

– Na ocasião do plantio, os tubérculos deverão ser recortados, observando que cada parte deverá conter uma gema.

– Plantar em vasos individuais.

– O substrato do vaso poderá ser turfa, ou outro similar, desde que seja totalmente drenável.

– Colocar o vaso num ambiente amplamente iluminado, sem a incidência direta do sol.

– Após a brotação, regar o substrato aos poucos.

Propagação da Begônia arbustiva:

A begônia arbustiva é propagada pela divisão da touceira.

Tratos culturais.

Como cuidar de Begônia.

– O maior cuidados para com a planta, é com relação a quantidade de água a ela dispensada.

– As regas deverão ser efetuadas sempre que o substrato se apresentar seco.

– Manter a planta em local iluminado, sem a incidência da luz direta do sol sobre ela.

– Adubação uma vez por mês, Aplicar as dose indicadas longe do tronco da planta, sempre obedecendo as orientações do produto, escritas

Como cuidar de violetas Africanas

Como cuidar de violetas Africanas

Origem: África

Nome Científico: Saintpaulia ionantha

Características gerais:

– As violetas africanas são plantas de folhas suculentas, embora de aparência delicada, são plantas, de certa forma, são bastante rústicas.

– São plantas de fácil cultivo, pois, necessitam de poucos tratos culturais.

Considerações gerais:

– São plantas para serem cultivadas à meia-sombra e em pequenos vasos.

– O substrato deverá ser rico em material orgânico, totalmente drenável, pois, a planta não tolera a umidade excessiva em suas raízes.

– As regas deverão ser periódicas, quando o substrato estiver seco.

– A planta não tolera frio nem geada.

Propagação:

– A planta multiplica-se através da estaquia da folha.

– Na propagação doméstica usa-se retirar uma folha adulta com o seu pecíolo e colocar, apenas o pecíolo, num copo d’água.  Passado alguns dias, aparecerão raízes e brotos, ou seja: uma nova planta.

Notas:

– Evitar molhar as folhas da planta, contudo a planta necessita de um ambiente com um mínimo de umidade. No período mais seco do ano, essa umidade poderá ser obtida, colocando-se um prato com seixos e água debaixo do vaso.

– No período mais seco do ano, as regas deverão ser com mais frequência, ou seja, toda vez que o substrato apresentar-se seco.

Como cuidar de orquídeas – Regras básicas

Como cuidar de orquídeas:

regras básicas:

Em linhas gerais, não é difícil manter a sua orquídea saudável.

Somente alguns cuidados básicos deverão ser dispensados a elas, como:

 Local:

– A orquídea sobrevive em seu habitat natural, (florestas), em ambientes com boa luminosidade,  sendo que, a copa das árvores onde ela se encontra hospedada, a protege nas horas de sol a pino.

– Você poderá imitar esse ambiente, amarrando-a em uma árvore no seu jardim, ou colocá-la em um local arejado, No alpendre, ou próximo a uma janela, onde ela possa receber luz direta do sol, pela manhã e a tarde.

Regas:

– Regar a orquídea quando o substrato do vaso estiver seco. (Duas a três vezes por semana e o suficiente. No período mais seco do ano, aumentar as regas para três ou quatro vezes por semana).

– Retirar o pratinho coletor de água. A água das regas deve ser totalmente drenada. Pois, o excesso de umidade faz a planta morrer afogada.

– O substrato deve apresentar uma textura leve, totalmente drenável, como casca de pinus, fibra de coco, etc. Pois, o excesso de água acumulada, faz com que as raízes apodrecem abrindo portas para ataques de fungos e bactérias,  matando-a.

Substrato:

– O substrato deverá ser trocado sempre que apresentar uma consistência pastosa. Pois, com o decorrer do tempo, o substrato vai apodrecendo, adquirindo uma consistência pastosa, espessa e impermeável.

Adubação:

– Geralmente aduba-se a planta com adubo foliar, aplicado a cada quinze ou, vinte dias.

– A fórmula NPK 20:20:20, irá manter sua orquídea saudável, porém, há adubos específicos para cada fase da planta.

Adubo para estimular o crescimento vegetativo:

Para estimular o crescimento vegetativo da planta. Usar um adubo mais nitrogenado. Ex: NPK 30:10:10

Adubo para estimular florescimento:

Para estimular o florescimento da planta, utilizar um adubo rico em fósforo. O fósforo atua também no fortalecimento do sistema radicular da planta.

Ex:NPK 4:45:15

Obs.

O adubo para florescimento deverá ser utilizado dois meses antes  da orquídea florir. E deverá ser aplicado uma vez por semana, seguindo as orientações do fabricante descritas no rótulo do produto.

Tratos culturais:

Observe suas plantas semanalmente.

– Assim perceberá o ataque de algum agente nocivo e será mais fácil o controle.

Aclimatação de plantas compradas em supermercados – Como cuidar de plantas

Aclimatação de plantas compradas em supermercados.

Como aclimatar plantas recém saídas de estufas.

Como cuidar de plantas ornamentais.

Aclimatação é o processo de adaptação de uma planta ou de qualquer outro organismo vivo em um ambiente totalmente novo, com características completamente diferentes.

No caso das plantas, a aclimatação é necessária para a planta manter-se com vida, com  saúde e com o mesmo vigor,  diante de uma nova realidade de luminosidade, temperatura, umidade, solo, tratos culturais, etc.

O maior polo de produção de mudas no Brasil está localizado em Holambra, estado de São Paulo, para serem comercializadas em todo o País.

Os produtores dessas mudas precisam trabalhar em regime acelerado, para colocarem o maior número de plantas bonitas no mercado, a preços competitivos, para se manterem na ativa,  caso contrário, serão engolidos pelos seus concorrentes.

A produção de mudas é feita em estufas, (casa de vegetação), com enraizamento estimulado por Hormônios, alimentadas com adubo foliar, com sistemas de iluminação, temperatura, umidade, ventilação, automaticamente controlados.

As plantas prontas saem dessas condições ideais de dentro das estufas, e colocadas em meios de transporte não tão adequados,  e depois de viajarem horas, dias, são depositadas nos pontos de venda: floriculturas, supermercados, etc.

O publico comprador está circulando por esses estabelecimentos e ao vê-las se apaixona e como o preço da planta é convidativo, acaba levando para casa, uma, duas, três ou, mais variedades de plantas. Chegando em casa, passado alguns dias, a plantinha começa a definhar, ou  então, morre. E você frustrado, não sabe o porquê, nem o que fazer para tentar salvá-la.

O que fazer:

Para salvar a sua plantinha, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, e os procedimentos deverão Iniciar assim que a planta chegar em sua casa:

Procedimentos:

– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

– Dependendo da planta, deverá receber luz solar pela manhã e à tardinha.

– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento. O excesso de água  poderá matar a planta por afogamento.

– Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia, e

dependendo de: quanto mais seco for o clima da sua região, aumentar em mais vezes o processo de borrifar com água.

– Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

– Com o passar dos dias, (mais ou menos depois de uma semana), ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta, por exemplo: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma ou duas vezes ao dia, dependendo do clima.

– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.

– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolve e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes, nem mesmo por variação de temperatura,  porque ela foi condicionada a enfrentar um novo ritmo de vida.

– As plantas lenhosas, ou semi lenhosas, como azaleias e crisântemos, depois de aclimatadas se tornarão plantas bastante rústicas que poderão ser plantadas no jardim a pleno sol.

 

 

Como cuidar de bromélias

Como cuidar de bromélias:

– Bromélias são plantas relativamente rústicas e de fácil cultivo.

– São plantas de clima tropical e adaptam-se com certa facilidade em ambientes diversos:  internos ou externo desde que tomados alguns cuidados básicos com relação à luminosidade e umidade.

– A planta, geralmente,  adaptada de um tanque reservatório, formado pelas axilas na base de suas folhas, onde armazena água de chuva, orvalho e nutrientes como: (resíduos vegetais, poeira, dejetos de pássaros, etc.), com o qual faz a sua manutenção. Na natureza, essa adaptação, garante-lhe a sobrevivência nos períodos de secas mais prolongadas.

Como cuidar de bromélia – cultivo doméstico.

– Manter o substrato do vaso levemente umedecido.

No verão:

– Regar a planta de três a quatro vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Pulverizar com água apenas as folhas da planta, quando a temperatura ambiente ultrapassar os 30°C, ou quando a umidade relativa do ar estiver muito baixa, ou, quando a planta apresentar sinais de desidratação.

No inverno:

Regar a planta de uma a duas vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Nota:

– Na hora das regas, não é necessário trocar a água existente no tanque reservatório das bromélias, somente adicionar, repondo a quantidade em falta.

Tratos culturais:

– Com a eficiência alimentar através do tanque reservatório existente nas bromélias, o sistema de adubação mais recomendado para a planta, é a adubação foliar.  E poderá ser utilizado a fórmula NPK 10:10:10, seguindo as recomendações no rótulo do produto, especificadas pelo fabricante.

– Remover apenas as folhas secas da planta, caso necessário.

-Caso perceba sinais de decadência da planta, ou infestação de pragas, certamente alguma coisa está errada, pois, a planta está lhe pedindo socorro. Observe-a de perto: Se for excesso de água, diminua as regas. Se for o sistema de iluminação inadequado,  mude a planta de lugar. Se for o substrato impróprio, mude a planta de vaso. Faça isso, mas, não deixe sua planta morrer por falta de cuidados.

Nota:

– As bromélias que apresentarem folhas, geralmente acinzentadas, rígidas, estreitas ou, com espinhos, precisam de mais luminosidade.  Porém, as de folhas mais largas, macias, de cor verde escuro, preferem ambientes mais sombreados.  No entanto, ambas precisarão receber a quantidade de luz necessária para o seu desenvolvimento.

Caso haja necessidade de trocar o substrato:

– Remover a planta do vaso.

– Colocar uma camada de brita, de aproximadamente 3 cm,  no fundo do vaso, para proporcionar uma boa drenagem de água.

– Completar o vaso com o substrato desejado.

– Replantar a muda, enterrando somente o seu sistema radicular, observar que a base de suas folhas deverá permanecer acima da linha do substrato.

– Tutorar a muda, caso a fixação pelas raízes, seja ineficiente.

Substrato:

– Em linhas gerais, o substrato a ser utilizado deverá ter uma textura leve, de baixa densidade, que permita boa aeração e drenagem de água de chuva ou das regas.

Exemplos de substrato – combinação alternativa:

– Poderá ser utilizado: uma mistura homogênea de fibra de coco com esterco bovino curtido, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado também: casca de arroz carbonizada misturada a terra comum de boa qualidade, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado ainda: uma mistura de terra de boa qualidade, Areia de rio, humos de minhoca, fibra, (que poderá ser: de coco, casca de pinus ou serragem), também na proporção de 1:1:1:1.

Obs.

– O  pH ideal do substrato para o cultivo, deverá oscilar em torno de 5,5 a 6,5.

Como cuidar de Azaleias – compradas em supermercados.

Como cuidar de plantas compradas em supermercados.

Como cuidar de Azaleias.

O mercado de flores dispõe, oferecendo nas gôndolas dos supermercados, a preços populares, flores bonitas perfeitas, que atraem os olhares das pessoas mais distraídas que imediatamente se tornam admiradoras, criando a necessidade de levar um exemplar para suas casas.

Em casa, passado alguns dias, a beleza e a exuberância da planta parecem diminuir gradativamente, e a alegria daquela aquisição acaba em descontentamento.

O que é preciso saber sobre a planta e o que terá que ser feito para salvá-la.

Azaleias:

O comercio de flores em vasos nos supermercados, tem a sua propagação geralmente feita em estufas, ou seja: (casas de vegetação), O processo de produção é muito competitivo e os produtores para se manterem no mercado, terão que produzir em escala acelerada.

O método de produção das Azaleias, bem como outras plantas lenhosas ou, semi lenhosas, cujo processo de produção, geralmente é feito por estacas apicais, em casas de vegetação, utilizando-se hormônios para acelerar o crescimento do sistema radicular da planta,  adubação folhar alimentando a planta via aérea, com temperatura, iluminação e umidade controlados.  E, nesse ambiente totalmente preparado a planta acaba alimentando-se mais pelas folhas que propriamente pela raiz.

Tirando a planta desse ambiente totalmente climatizado, claro que ela vai sentir a diferença, e em poucos dias entrará em declínio.

O que fazer:

Para salvar a sua planta, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, ou seja: Tão logo chegar em casa:

– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento.

– Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia.

– Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

– Com o passar dos dias, ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma vez por dia.

– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.

– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolva e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes.

– A Azaleia depois de aclimatada se tornará uma planta bastante rústica que poderá ser plantada no jardim a pleno sol.

Veja também:

Como fazer mudas de Azaleia

Nome científico: Rhododendron obtusum

Origem: Oriental – (China, Japão, Himalaia.)

Características gerais:

A Azaleia sendo de origem oriental, mas, pela beleza de suas flores, nas cores, tons e nuances de: branco, rosa, lilás, roxo, vermelho,  etc. espalhou-se rapidamente por todos os continentes do planeta.

 

Propagação:

– A planta pode ser propagada por sementes, mergulhia ou estaca apical.

– A propagação via sementes, é utilizado apenas em programas de hibridação, visando obter novas variedades da planta.

-Em escala comercial, onde se deseja produzir as plantas mais cobiçadas no mercado, utiliza-se largamente  a propagação vegetativa, pelo processo de enraizamento das estacas apicais.

Propagação vegetativa:

– Para multiplicação da Azaleia, pelo método de propagação vegetativa de estacas apicais, faz-se necessário que o produtor mantenha um programa de estoque diversificado de plantas matrizes de boa procedência, saudáveis, vigorosas, para fornecimento das estacas  para a produção das futuras plantas.

 

A propagação vegetativa da Azaleia geralmente é feito no verão, época em que as estacas apicais apresentam-se vigorosos. Porém, se as plantas matrizes forem mantidas em condições ambientais protegidas, (tipo casa de vegetação), com um programa específico de irrigação e fertilização, onde as plantas se manterão em condições saudáveis, as estacas apicais poderão ser retiradas e multiplicadas a qualquer época do ano.

Processo de multiplicação de mudas:

– Cortar estacas de aproximadamente 10 cm de comprimento.

– As estacas deverão ser retiradas de ramos semi maduros, não devem ser muito lenhosos nem muito herbáceos. Apenas as folhas do ponteiro das estacas deverão ser mantidas.

– Mergulhar a base das estacas (somente a parte em que será enterrada no substrato), em hormônio regulador de crescimento. Geralmente utiliza-se o IBA (ácido indolbutírico) que acelera a formação do sistema radicular da planta.

– Esperar alguns minutos para que o hormônio fixe na base da estaca.

– Em seguida, enterrar as estacas no substrato. (exatamente a parte que foi introduzida no hormônio)

– Depositar os vasos com as estacas em casa de vegetação, adaptado com sistema de nebulização.  Mantendo a umidade relativa  do ambiente entre  60 a 80%.

– A temperatura ideal deverá oscilar em torno dos 25 a 28º C.

– A formação do sistema radicular das estacas, ocorrerá num período de até oito semanas,

– As mudas, geralmente, estarão prontas para comercialização dentro de um ano.

Substrato:

– Os vasos comerciais são os que apresentam 10 cm de diâmetro na borda superior.

– O substrato mais apropriado é a turfa. Mas, poderão ser utilizados outros alternativos desde que apresentem similaridades. Poderá também utilizar uma mistura homogênea, com partes iguais de turfa com areia grossa ou, perlita .

  Floração:

– O pico floral das azaleias ocorre na primavera.