Como fazer mudas de Lírio da chuva – Lírio do zéfiro – (Zephyranthes rosea).

 Como fazer mudas de Lírio da chuva – Lírio do zéfiro –  (Zephyranthes rosea).

Nome científico: Zephyranthes.

Origem: Américas.

Nome popular: Zefirantes, lírio da chuva,

 

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea bulbosa de ciclo de vida perene.

– Existe diversas cultivares hibridas nas cores: rósea, salmão, amarela, lilás, branca.

– A planta emite hastes florais com flores solitárias em cada haste.

– Planta adaptada ao clima tropical e deverá ser plantado a pleno sol.

Propagação:

– Geralmente a propagação é feita através da divisão da touceira, ou seja: divisão dos bulbos.

– Também é possível multiplicar a planta através de sementes.

– A planta poderá ser plantada em vasos, ou diretamente no solo.

– A melhor época para sua multiplicação é o final do verão, após o florescimento da planta,  dividindo os bulbos da touceira, para fazer a repicagem.

– Os bulbos ainda em formação deverão permanecer junto à planta mãe.

– Somente os bulbos totalmente desenvolvidos deverão ser separados.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solos semi arenosos, férteis, leves e bem drenados.

– Os bulbos deverão ser enterrados a uma profundidade de 3 a 5 cm.

– As flores ocorrerão de um a dois meses depois de plantadas.

– Geralmente as flores surgem na estação da primavera, mas, dependendo da variedade, poderão ocorrer no verão até outono, após a ocorrência de períodos chuvosos.

Tratos culturais:

– Manter o solo, ou o substrato do vaso levemente umedecido.

– No inverno, no período onde a planta entra em dormência vegetativa, as regas deverão ser suspensas.

-Trata-se de uma planta rústica, sem necessidade de grandes cuidados, a não ser com as lagartas que devorarão toda a planta.

  Planta decorativa:

– De ampla utilização paisagística.  Poderá ser aplicada em bordaduras de jardins, floreiras, vasos, etc.

Nota:

O nome popular dado à planta: “lírio da chuva”, é em decorrência das plantas emitirem suas flores após a estação chuvosa.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Cássia rosa – Cássia grandis.

Como fazer mudas de Cássia rosa – Cássia grandis.

Nome Científico: Cassia grandis

Nomes Populares: Cássia-rosa, Marimari,  Acácia, , Cana-fístula, Fedegoso, Marizeiro, Mata-pasto,  Jeneúna,  Marimari-preto, Marimari-sarro, Marimarirana.

Origem: América Central, América do Sul.

 Considerações gerais:

– Trata-se de uma planta Ornamental.

– Adaptada ao sol pleno e clima: equatorial, semiárido, tropical.

– Planta de ciclo de vida perene e pode chegar a uma altura de 10 metros.

– Temperatura média anual deve oscilar em torno de 10 a 38° C.

– Precipitação pluviométrica com média anual em torno de 1000 e 3000 mm.

– A planta não tolera frio intenso, nem geadas.

Propagação:

– A multiplicação é feita através de sementes. Porém, suas sementes apresentam dormência tegumentar, (casca dura). E para melhor germinação faz-se necessária a quebra de dormência

 Quebra de dormência:

– Poderá ser realizada da seguinte forma:

A – Escarificação física  que consiste em: atritar (abrasão), das sementes em uma superfície áspera (lixa, piso de cimento rústico, etc.). É utilizado para gastar parte do tegumento impermeável (casca dura), das sementes para facilitar a absorção de água, luz e oxigênio, pelo embrião da semente.

B Escarificação química: ou seja: Imersão das sementes em solução de ácido sulfúrico por 5 a 20 minutos. – Tal contato, possibilita a corrosão parcial do tegumento impermeável das sementes dando-lhes a possibilidade de executar trocas com o meio externo, absorvendo água, luz e oxigênio.

Após executado este procedimento, as sementes deverão ser deixadas de molho em água, com temperatura ambiente, por algumas horas antes do plantio.

Solo:

– O solo dos balainhos deverá ser terra de boa qualidade, incorporando uma pequena quantidade de esterco animal bem curtido.

– Enterrar de duas a três sementes por balainho a uma profundidade média de um centímetro.

– Depositar os balainhos em local semissombreado.

– Manter o substrato úmido sem encharcamento.

– Em dois meses as sementes já estarão germinadas.

– As plantas, em média, com trinta centímetros de altura, ou com um ano de idade, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Mas, antes de levá-las a campo, deverá ser feita aclimatação gradativa das mudas ao sol.

– O melhor período para fazer o transplante das mudas em seus locais permanentes é o início da estação chuvosa, quando as plantas sentirão menos o estresse da mudança de habitat.

– A cássia-rosa é uma planta rústica de crescimento rápido.

– Adapta-se em qualquer tipo de solo, mas seu pleno desenvolvimento se dará em solo fértil, profundo e bem drenado.

– A árvore perde a maioria das folhas no inverno, período seco do ano, e a floração ocorre em meados da primavera e verão.

– A planta, geralmente, terá o seu primeiro florescimento, após 10 anos de vida.

Para ver um vídeo desta planta, CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Dracena Tricolor – Dracaena marginata tricolor

Como fazer mudas de Dracena Tricolor

Nome científico: Dracaena marginata  tricolor

Nomes populares: Dracena tricolor, dracena arco iris, dracena de madagascar.

Origem: Madagascar.

Considerações Gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, e pode atingir até 1,5 metros de altura.

– Planta adaptada ao clima tropical e, deverá ser plantada à pleno sol. Porém habituar-se à meia sombra. Não tolera frios intensos nem ventos fortes.

Propagação:

– Geralmente, multiplica-se a planta pelo método da estaquia.

– Usar estacas que poderão ser: pedaços do caule cortado com aproximadamente 20 centímetros ou, ponteiras de ramos maduros.

– Caso utilizar as ponteiras, essas deverão ser retirada as folhas inferiores, na região onde serão enterradas.

Procedimentos:

– Enterrar as estacas do tronco, ou as das ponteiras, em recipientes contendo areia umedecida para enraizamento.

– Colocar em local semissombreado.

– Manter a umidade constante da areia até perceber que as estacas iniciem brotação.

– Após inicio da brotação, significa que as estacas já estão com o sistema radicular parcialmente desenvolvido, nessa fase, as estacas já poderão ser transplantadas em balainhos individuais.

– Esse procedimento poderá ser feito em qualquer época do ano.

Solo dos balainhos:

O substrato dos balainhos deverá ser um composto rico em material orgânico e bem drenado.

– Misturar esterco animal bem curtido, areia lavada e terra de boa qualidade, em partes iguais, até obter um composto bastante homogeneizando.

Plantas em vasos:

– Caso as plantas forem destinadas para serem transplantadas em vasos, esses, deverão ser bastante profundos, visto que o sistema radicular da planta é bastante desenvolvido.

– No fundo do vaso deverá ser colocada uma camada de brita de, mais ou menos, cinco centímetros, Para uma boa drenagem de água.

Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta resistente, sem a necessidade de muitos cuidados.

– Prefere terreno arenoso, profundo e bem drenado.

– As regas deverão ser periódicas, apenas para manter o solo levemente umedecido.

– Sempre é bom fazer de uma a duas aplicações de adubo de cobertura no início da estação chuvosa. Poderá ser esterco de origem animal, sempre bem curtido.

– Caso a opção for por adubação química, usar NPK, fórmula 10-10-10, de 1 a 3 colheres de sopa, verificando o  tamanho da planta,  o qual deverá ser  depositado, distante cinco a dez centímetros,  ao redor do tronco, nunca junto a ele, pois poderá provocar queimaduras matando a planta.

Nota:

A propagação também poderá ser feita em recipientes contendo água, ou seja: (colocar as estacas para enraizamento dentro de recipientes de vidro com água), mas devido ao problema de proliferação de mosquitos da dengue, o melhor método é a areia umedecida.

– As sementes também poderão ser utilizadas para sua propagação, mas, o método da estaquia tem a vantagem de apresentar resultados mais rápidos.

– Geralmente, todas as plantas da família das Dracaenas, poderão ser propagadas por esse método.

Para ver um vídeo dessa planta,  CLICAR AQUI

Como fazer mudas de plantas utilizando hormônio enraizador extraído da Tiririca.

Como fazer mudas de plantas utilizando hormônio enraizador extraído da Tiririca.

 Muitos se fala sobre o poder de enraizamento do suco extraído da tiririca.

 Tiririca

Nome científico: Cyperus rotundus.

Nomes populares: Tiririca do Brejo, hamassuguê, capim Danda, cebolinha, erva coco, Junca aromática, tiririca-Comum.

Origem: Ásia.

Considerações gerais:

– A tiririca é a grande praga das lavouras, mundialmente conhecida, alastra-se e vai tomando conta de tudo, inclusive de hortas e quintais.

-trata-se de uma planta com grande capacidade de competição e agressividade.

– Acredita-se que menos de 5% de suas sementes apresentam-se viáveis para germinação.

– Sua principal disseminação se dá através dos bulbos que crescem enterrado no solo, diante disso, a grande dificuldade de controle e erradicação dessa  invasora.

 Benefícios:

– Conforme experimentos, ainda sem comprovação científica, foram observados que o suco dos seus tubérculos, ajuda na formação de raízes em estacas de plantas de difícil pegamento.

– Os resultados observados foram semelhantes aos produzidos pelos: “ácido indol acético” (IAA), “Ácido indol butírico” (IBA),  “Ácido naftaleno acético” (NAA), ditos como: hormônios enraizadores.

– Pelo simples motivo da calda feita com a planta, estimular outras, induzindo-as na produção ou aceleração do processo de formação de raízes, acredita-se que esses tubérculos são ricos em fito hormônio.

Receitas do caldo da tiririca como hormônio Enraizador para propagação método de estaquia:

Receita A:

– Colher um maço da planta tiririca, com seus respectivos tubérculos.

– Lavar para eliminar a terra e outras impurezas.

– Bater no liquidificador com água.

– Em seguida, colocar as estacas de molho, até a metade, (ou seja a parte que vai ser enterrada),  por 1 dia, antes de plantar.

Receita B:

Ingredientes:

– Colher 1 kg de tiririca com folhas e tubérculos.

– 250 ml de álcool de cereal.

-1 litro de água.

Modo de preparar:

– Macerar bem ou, moer em máquina de moer carne a tiririca com folhas e tubérculos.

– Em seguida, colocar de molho por 48 horas no litro de água.

– Finalmente, coar a solução e adicionar o álcool de cereal.

Modo de usar:

– Cortar as estacas e colocá-las até a metade (ou seja: a parte que será enterrada), nesse liquido, durante aproximadamente 2 minutos.

– Decorrido esse tempo, plantar as estacas em seus recipientes, com o substrato ligeiramente umedecido, para não correr o risco da água das regas lavarem as estacas.

Obs. Esse preparado poderá ser armazenado na geladeira por até um mês.

Observações:

– Existem vários trabalhos científicos citando o efeito alelopático da tiririca.

 O que é alelopatia:

– Denomina-se (efeito alelopático), ou alelopatia o processo pelo qual uma planta libera substâncias químicas, nocivas,  (aleloquímicos) alterando o desenvolvimento de outra espécie vegetal.  Este processo é uma forma de “defesa” da própria planta contra uma espécie invasora.

 – Agora, sobre o efeito enraizador do suco extraído de suas folhas e tubérculos, é um capítulo à parte, que ainda apresenta-se controverso. 

Visto que: Diferentes espécies de vegetais foram trabalhadas e testadas por vários pesquisadores, com metodologia diferenciada, objetivando obter bons resultados. Porém a chamada eficácia agronômica apresentada pelo suco da tiririca utilizado como hormônio enraizador mostrou-se abaixo da média.

Conclusão:

A voz do povo é a voz de Deus…

Não custa experimentar, já que se trata de uma planta comum.

Esse assunto é muito antigo e muito comentado entre os interessados.

Muitos produtores de orquídeas, de bonsais, e de mudas em geral, feitas pelo método de estaquia, estão usando esse enraizador caseiro com sucesso.

 

Como fazer mudas de Jasmim da Índia – Combretum Indicum

Como fazer mudas de Jasmim da Índia – Combretum Indicum

Nome científico: Quisqualis índica.

Nome popular: Planta das quatro virtudes, arbusto-milagroso.

Origem: Ásia Tropical.

Características gerais:

Trata-se de uma planta arbustiva com caule lenhoso de ciclo de vida perene.

A planta, tutorada, pode chegar a alguns metros de altura.

Planta adaptada ao sol pleno. (Clima tropical, quente e úmido).

As flores, com perfume suave característico, desabrocham brancas ou, levemente rosadas e tornam-se vermelhas com o passar do tempo.

Período de floração: Primavera e verão.

Cultivo:

Para o bom desenvolvimento da planta o solo deverá ser rico em matéria orgânica.

As regas deverão ser feitas em média, três vezes por semana, de forma que o solo se mantenha sempre  ligeiramente úmido, sem encharcamento.

 Propagação:

A planta poderá ser multiplicada pelos métodos de estaquia, alporque e mergulhia.

Geralmente se fazem mudas pelo método da estaquia:

Que se resume em: cortar pedaços de ramos ou galhos maduros, com aproximadamente 20 cm de comprimento, enterrar até a metade em balainhos. Os balainhos deverão focar em locais sombreados, e o solo sempre ligeiramente umedecido.

Outro método que pode ser utilizado e o da mergulhia:

Caso a planta se apresente com muitos ramos ou galhos rasteiros, rentes ao chão, poderão ser parcialmente enterrados para enraizamento, depois de enraizados, poderão ser desenterrados, cortados e plantados originando novas plantas.

Tratos culturais:

Podas: As podas poderão ser realizadas depois do período de floração da planta…

Adubação: Caso necessário, poderá aplicar adubo NPK 04:14:08. A dosagem deverá ser conforme  recomendação do fabricante, descrito na embalagem.

O adubo deverá ser colocado em circulo, com um raio de 10 cm longe do tronco, nunca junto a ele, poderá matar a planta.

Geralmente se aplica adubos nos períodos que antecedem as floradas.

 Nota:

O nome de Arbusto milagroso e Planta das quatro virtudes, é em decorrência das propriedades medicinais que a Jasmim da índia apresenta.

Conforme a farmacopeia popular várias partes da planta são utilizadas para combater várias doenças.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Neomárica Cândida – Íris da praia

Como fazer mudas de Neomárica Cândida

Nome científico: Neomarica Cândida

Nome popular: Íris da praia, Iris caminhante,  planta dos apóstolos.

Origem: Brasil

Características gerais:

-Trata-se de uma planta herbácea rizomatosa, que com o passar dos tempos apresenta-se de forma entouceirada.

– Planta rústica que não exige cuidados especiais, a não ser umidade constante, durante a fase inicial, até o pegamento da muda.

– Para que a planta se desenvolva satisfatoriamente, o solo deve ser de média à boa qualidade, além, de bem drenado.

– Planta resistente ao sol, adaptada ao clima tropical, podendo ser cultivada à meia sombra.

– As flores duram apenas um dia, e abrem-se pela manhã.

O período de floração: Final do inverno, Primavera até o Verão.

Curiosidades:

Porque Iris caminhante?…

– As plantas da família Neomarica são conhecidas também, como íris-caminhante. Esse nome deve-se ao fato de suas hates florais, flexíveis, após floração, com o peso encostam-se ao solo, o ápice da haste emite brotos e enraíza, formando novas mudas. Com o passar do tempo ela vai tomando conta do terreno. Por causa desse tipo de propagação está sendo considerada como planta invasora.

Porque planta dos apóstolos?…

– A planta é conhecida também com o nome popular de: ‘Planta dos apóstolos’, ou ‘Doze apóstolos’. A lenda diz: Se a planta for multiplicada através das sementes, somente irá florescer após ter doze folhas adultas.

As doze folhas representam os doze apóstolos que acompanharam Jesus Cristo.

Propagação:

A planta poderá ser propagada por divisão de touceiras, por sementes, ou, pelas plântulas enraizadas que brotam das hastes florais.

Obs.

A planta também poderá ser cultivada em vasos e jardineiras.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

 

Como fazer mudas de Lírio de São José – Hemerocallis

Como fazer mudas de Lírio de São José

Nome científico: Hemerocallis

Nomes Populares: Hemerocale, Lírio de São José, lírio de um dia, etc.

Família: Família Aspholedaceae

Origem: Ásia, Europa.

Considerações Gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, rizomatosa que pode atingir em torno de um metro de altura.

– A planta desenvolve-se com emissão de perfilhos, que brotam diretamente do rizoma, dando a planta uma forma entouceirada.

– As flores, geralmente, são em forma de lírios, nas cores amarelas, laranjas, marrom-avermelhadas, e outras variações de nuances entre essas cores, conseguidas através de hibridação entre plantas da mesma família.

Exemplo:

– O Hemerocallis flava apresenta flores na cor amarela.

– O Hemerocallis fulva apresenta flores na cor laranja.

– E o cruzamento entre essas duas plantas irá produzir flores com tons e nuances entre as duas plantas matriz.

Propagação:

– A multiplicação de mudas, em escala doméstica, é feita através da divisão da touceira.

– Remover a touceira da planta a ser propagada.

– Livrar a touceira da terra agregada às raízes, bem como, folhas mortas, e raízes velhas e apodrecidas.

– Com o auxílio de uma faca afiada ou, tesoura de jardim, separar os rizomas em pedaços que contenham, em média, duas gemas.

– Cortar as folhas pela metade para poupar a energia da nova muda para emissão de novas raízes.

– Enterrar a nova muda nos solo, aproximadamente entre três a quatro centímetros de profundidade.

– As mudas poderão ser plantadas em balainhos ou diretamente no solo.

– O solo dos balainhos ou do plantio direto, deverá ser mantido sempre com umidade relativa, porém sem encharcamento.

Solo:

– O Solo deverá ser rico em material orgânico.

– Misturar terra de boa qualidade, com esterco animal bem curtido na proporção de 4:1, ou seja, quatro partes de terra para uma parte de esterco.

– Essa mistura ainda poderá ser enriquecida com farinha de osso. (uma colher de sopa por planta, bem incorporado ao substrato).

Observações:

– As mudas deverão ser propagadas no início da primavera, quando as plantas estarão saindo do período da dormência vegetativa.

– Trata-se de uma planta relativamente rústica, que requer muita luz e deverá ser plantada de forma que receba a luz solar, diretamente.

– A planta é resistente ao frio, porém desenvolve-se efloresce melhor em regiões de clima tropical.

– Trata-se de uma planta que poderá ser cultivada em todo território brasileiro.

– Floresce na primavera até meados do outono.

Tratos culturais:

– Recomenda-se adubação de reposição, ou seja, adubação de cobertura, utilizando uma porção satisfatória de esterco animal, bem curtido, na época em que a planta estiver saindo da dormência. Ocasião em que a planta irá se beneficiar com esse procedimento, para a explosão total, do seu vigor vegetativo.

Para ver um vídeo dessa planta  CLICAR AQUI 

Como fazer mudas de bromélias – Bromeliáceas

Como fazer mudas de bromélias – Bromeliáceas

Família: Bromeliaceae Juss

Subfamílias: Bromelioideae, Tillandsioideae e Pitcairnioideae.

 Considerações gerais:

– Na família das bromélias existem plantas: Terrestres, Rupícolas e Epífitas.

-Tal família conta com mais de 3.000 espécies, divididas em 3 subfamílias: Bromelioideae, Tillandsioideae e Pitcairnioideae.

– Na sua grande maioria são epífitas.

– Como exemplos de bromélias terrestres têm: o abacaxi (ananás), o caraguatá, o ananás nanus, (mini abacaxi), etc.

– A Planta floresce apenas uma vez na vida, (O seu ciclo reprodutivo natural é: Nascer, se desenvolver, emitir rebentos, florescer, frutificar e morrer) Porém, há uma forma simples para a planta continuar emitindo brotos, antes de terminar o seu ciclo de vida, e consiste na seguinte técnica: Retirar os rebentos, quando perceber que já poderão sobreviver separadamente da planta mãe, Com isso, a planta, geralmente, emitirá nova brotação antes de morrer.

As bromélias são plantas herbáceas, de formas variadas: apresentam-se com folhas largas, estreitas, lisas, serrilhadas, espinhosas, etc. Nas cores: verdes, vermelhas, violáceas, variegadas, manchadas, listradas, pintalgadas, etc.

– As bromélias epífitas geralmente possuem um tanque central, onde água de chuva e sereno são armazenados, fornecendo o alimento necessário para a planta, juntamente com partículas que caem das árvores, excrementos de aves, ou de rãs que normalmente se alojam neste pequeno nicho aquático para procriar.

Propagação:

– Na natureza as bromélias ornamentais têm a sua propagação geralmente feita por sementes. Ou das mudas que brotam junto à planta matriz, (que é o caso dos abacaxis que também poderão ser aproveitados os filhotes que aparecem no talo basal do fruto.

Propagação em escala doméstica:

– A propagação em escala doméstica geralmente é feita através dos rebentos  laterais que a planta emite antes de florescer, frutificar e morrer.

Substrato:

– Para o cultivo das bromélias em vasos, o substrato deverá ser um composto nutritivo, o mais indicado é a fibra de coco. Pois, garante boa aeração e perfeita drenagem da água das chuvas e das regas normais.

– A planta também poderá ser cultivada em troncos ocos de árvores, cortados em pedaços de 15 a 20 centímetros, preenchidos com uma mistura de restos de madeira em decomposição, casca de pinheiro, fibra de coco, casca de arroz carbonizada, pedaços pequenos de carvão, etc.

– O pH do substrato deverá  girar entre 6,0 a 7,0 dependendo da espécie.

 Nota:

– As bromélias são plantas rústicas, preferem locais semi-sombreados.

– Para cultivá-las em casa, a atenção deve ser redobrada nos cuidados com o mosquito da dengue. Para tanto, preparar uma solução à base de água sanitária da seguinte forma:

– Diluir uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água limpa.

– Despejar essa solução no tanque central da roseta da bromélia duas vezes por semana. – Esse procedimento servirá para inibir a formação dos criadouros do Aedes aegypti: nos tanques centrais das bromélias, nos vasos com flores ou nos pratos cheios de água das plantas.

Para ver um vídeo de bromélias decorativas CLICAR AQUI

Para ver um vídeo de bromélia do cerrado (MS) CLICAR AQUI

Para ver um vídeo de bromélia caraguatá CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Lírio do amazonas – Eucharis

Como fazer mudas de Lírio do amazonas.

Nome científico: Eucharis.

Nomes populares: Estrela Dalva, estrela de Belém, estrela da anunciação, etc.

Origem: América do Sul.

Características:

– Trata-se de uma planta bulbosa pertencente à família das Amarilidáceas.

Propagação:

A propagação se dá através dos bulbos que perfilham junto ao bulbo da planta matriz.

– Remoer a planta do vaso com cuidado, para não danificar os perfilhos jovens.

– Separar somente os bulbos adultos, aqueles que já terão condições de sobreviver isoladamente.

– Cortar parte do sistema radicular, somente as raízes velhas e apodrecidas.

– Plantar os bulbos separadamente, de forma que a sua parte superior fique aproximadamente 2 cm abaixo do nível do solo..

– Manter o solo ligeiramente umedecido.

– A Propagação deverá ocorrer no início da primavera, época em que as plantas estarão saindo do período da dormência vegetativa.

Preparação do Solo:

– Misturar:

– 2 partes de terra de boa qualidade.

– 1 parte de esterco animal bem curtido.

– 1 parte de areia de rio, ou areia lavada.

– Depois do composto totalmente homogeneizado, poderá ir para os recipientes onde serão plantados os bulbos.

Observações:

– Trata-se de uma planta adaptada para meia sombra.

– A Planta não tolera a incidência da luz do sol diretamente, (no verão ou, nos períodos mais quentes do dia. Isso irá provocar requeima nas folhas e flores).

– A Planta poderá sobreviver em ambientes internos, desde que este seja bastante iluminado e ventilado.

Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta não muito exigente. Apenas, não a deixe exposta diretamente ao sol, e mantenha sempre o substrato do vaso com umidade constante, sem encharcamento.

– Recomenda-se uma aplicação mensal de adubo foliar, sempre obedecendo às especificações e dosagens indicada pelo fabricante.

para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Alpínia purpurata.

Como fazer mudas de Alpínia purpurata.

Nome científico: Alpinia purpurata.

Nome popular: Alpínia, Gengibre de jardim, Gengibre-vermelho.

Família: Zingiberaceae.

Origem: Ilhas dos mares do sul, América central e norte da América do Sul.

Considerações gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea rizomatosa tipicamente tropical.

– Florescem praticamente o ano todo, sendo largamente utilizada, em regiões de clima quente, para adornar jardins com suas destacadas inflorescências púrpuras.

– A planta se desenvolve em forma de touceiras, e atingem altura de até 2,0 metros.

– Trata-se de uma planta rústica, não requer muitos cuidados, porém é muito sensível ao frio.

– Ciclo de vida: Perene.

– Pode ser cultivada em pleno sol

Propagação:

– A multiplicação de mudas poderá ser feita através da divisão dos rizomas, (touceiras). Ou, através das pequenas mudas que brotam das inflorescências, logo após o período de floração.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico.

– Manter o substrato úmido sem provocar encharcamento.

Para ver um vídeo desta planta: CLICAR AQUI