Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Nome Científico: Tecoma stans.

Nomes Populares: Ipê-mirim, Carobinha, Guarã-guarã, Sinos-amarelos.

Família: Bignoniaceae.

Origem: América do Sul, América do Norte, México, Estados Unidos.

 Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta ornamental rústica, de ciclo de vida perene,que poderá atingir mais de 3,0 metros de altura.

– As flores são tubulares na cor amarelo-gema, e apresentam-se em forma de inflorescências que, em contraste com o verde de sua copa, proporciona um belo efeito decorativo.

– As flores são mais abundantes nas estações da primavera e verão.

– Os frutos são em formato de cápsulas compridas que contém inúmeras sementes aladas em seu interior. Quando essas cápsulas amadurecem, abrem-se. E, as sementes são espalhadas pelo vento.

Propagação:

– A multiplicação desta planta poderá ser feita por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

– Trata-se de uma planta resistente ao frio e a geadas moderadas.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

 Regas:

– As regas serão necessárias nas estiagens prolongadas.

Tratos culturais:

– Desbaste de galhos, apenas para a formação da planta.

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Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Nome Científico: Tecoma stans.

Nomes Populares: Ipê-mirim, Carobinha, Guarã-guarã, Sinos-amarelos.

Família: Bignoniaceae.

Origem: América do Sul, América do Norte, México, Estados Unidos.

 Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta ornamental rústica, de ciclo de vida perene,que poderá atingir mais de 3,0 metros de altura.

– As flores são tubulares na cor amarelo-gema, e apresentam-se em forma de inflorescências que, em contraste com o verde de sua copa, proporciona um belo efeito decorativo.

– As flores são mais abundantes nas estações da primavera e verão.

– Os frutos são em formato de cápsulas compridas que contém inúmeras sementes aladas em seu interior. Quando essas cápsulas amadurecem, abrem-se. E, as sementes são espalhadas pelo vento.

Propagação:

– A multiplicação desta planta poderá ser feita por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

– Trata-se de uma planta resistente ao frio e a geadas leves.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

Regas:

– As regas serão necessárias nas estiagens prolongadas.

Tratos culturais:

– Desbaste de galhos, apenas para a formação da planta.

Nota:

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Como fazer mudas de Dipladênia – Mandevilla x Amabilis

Como fazer mudas de Dipladênia  – Mandevilla

 

Nome científico: Mandevilla x amabilis.

Nome popular: Dipladênia, Mandevila, Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro.

Família: Apocinaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental caracterizada como trepadeira de caule flexível, semi-lenhoso, de ciclo de vida perene, rústica e precoce.

– Os ramos da planta podem atingir mais de 5,0 metros de comprimento, e necessitam de tutoramento para que adquiram forma e volume desejados.

– A floração ocorrerá durante o ano todo, porém em menor quantidade nos meses de inverno.

– As flores em tons de rosa ostentam grande beleza plástica, além de exalar perfume suave e agradável, destacam-se no verde de sua ramagem.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou estaquia dos galhos semi-lenhosos (maduros).

Propagação por estaquia de galhos maduros:

– Cortar estacas da parte lenhosa da planta, em média, com 30,0 cm de comprimento.

– Observar que o corte terá que ser em forma de bisel.

– Remover as folhas da parte inferior da estaca, justamente àquela parte que ficará enterrada no substrato.

– Mergulhar a parte da estaca, (àquela que ficara enterrada no substrado) em hormônio enraizador.

– Plantar as estacas em sacos plásticos, enterrando-as, em média, 10,0 cm de profundidade.

– Dispor as mudas em locais sombreados, porém, com boa luminosidade.

– Regar e manter o substrato sempre com boa umidade, porém, sem encharcamento.

Nota:

– Hormônio enraizador poderá ser encontrado em lojas de floricultura.

– O substrato para os sacos plásticos poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Terra de boa qualidade + esterco animal bem curtido + areia grossa, na proporção de 1:1:1.

– A areia entra na composição para facilitar a drenagem do substrato.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical, quente e úmido.

– A planta não tolera frios intensos e/ou geadas.

– Deverá ser cultivada a sol pleno pois necessita de alta luminosidade.

Solo:

– O solo para o seu cultivo, deverá ser de boa qualidade, rico em material orgânico, profundo e totalmente drenável.

– Trata-se de uma planta que tolera a salinidade do solo, portanto, poderá ser cultivada em regiões litorâneas.

Regas:

– As regas deverão ser de forma moderada apenas para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Poda para formação da planta que poderá ser feita preferencialmente no inverno, quando a planta entra em dormência vegetativa.

Fertilização:

– A adubação rica em fósforo, feita mensalmente, coincidindo com o início da primavera, quando a planta estará em plena atividade vegetativa, irá promover floradas espetaculares.

Observação:

– Trata-se de uma planta tóxica.

– A sua seiva leitosa poderá provocar irritações na pele.

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Como fazer mudas de Alamanda roxa – Allamanda blanchetti

Como fazer mudas de Alamanda roxa

Nome científico – Allamanda blanchetti

Nome popular: Alamanda-rosa, Alamanda-roxa, Alamanda-cheirosa, Orelia, Rosa-do-campo

Origem: América do Sul, Brasil

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, caule flexível tipo trepadeira, cujos ramos podem ultrapassar 3,5 metros de comprimento.

– Planta rústica de fácil propagação.

– A beleza natural da Alamanda é notável com suas vistosas flores nos tons: amarelo, rosa, vinho, vermelho.

Propagação:

– A obtenção de mudas é feita através de sementes e, também, pelo método de estaquia de ramos maduros.

Procedimentos – Método da estaquia:

– Cortar estacas da planta matriz, em média, com 20,0 cm de comprimento.

– O corte das estacas deverá ser em forma de bisel.

– Observar a presença mínima de três gemas (borbulhas) em cada estaca.

– Plantar, enterrando a parte da base das estacas até o meio, em vasos ou balainhos.

– Colocar os vasos ou balainhos em local sombreado por um mês até o seu pegamento. Isso será possível detectar pelo surgimento dos brotos.

– Manter o local com boa umidade, mas sem encharcamento.

– Após início da brotação, fazer aclimatação gradativa das mudas ao sol, por um período de uma a duas semanas e, em seguida poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical, Tropical.

– Deverá ser cultivada em locais de alta luminosidade.

– A planta não tolera o frio intenso.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, leve, drenávél, rico em matéria orgânica e com regas regulares.

– O substrato deverá ser um composto bem homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco curtido e areia, nas mesmas proporções. O qual deverá ficar com boa drenagem de água.

O transplantio para os locais definitivo, deverá ocorrer no período chuvoso para evitar o estresse das plantas por falta de umidade.

Nota:

– Por se tratar de plantas que florescem o ano inteiro, além de serem muito resistentes ao sol, sua utilização na decoração de jardins e praças é muito frequente.

Cuidado:

– Trata-se de uma planta tóxica.

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Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo – Begonia coccinea.

Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo

Nome científico: Begonia coccinea.

Nome popular: Begônia-asa-de-anjo.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de plantas de ciclo de vida perene, semi-herbácea, rizomatosa e entouceirada, que podem atingir mais de 1,0 metro de altura.

– As folhas de consistência espessa, geralmente pintalgadas de branco gelo, têm o formato de uma asa, a qual originou o nome da planta.

– A planta exibe flores o ano inteiro.

– As flores de pétalas cerosas apresentam-se em forma de cachos pendentes, nas cores: branca, rosa, salmão, além de, tonalidades intermediárias e combinações entre essas cores.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de galhos dos ponteiros e/ou por divisão da touceira.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e Temperado,com temperatura oscilando entre 18°C a 25°C.

– Trata-se de plantas que devem ser cultivadas à meia sombra, desde que receba alta iluminação pela manhã e a tarde.

– A planta não tolera frio intenso e/ou geadas, nem o sol a pino, nas horas mais quentes do dia.

Solo:

– O substrato do vaso deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

Regas:

– Regar a planta a fim de manter o solo levemente umedecido.

– A planta não tolera solo encharcado. O excesso de umidade apodrecerá suas raízes.

Tratos culturais:

– Caso houver perda excessiva de folhas, é sinal de solo excessivamente encharcado. Diante disso, faz-se necessário a diminuição na frequência das regas.

– Fazer o desbaste da planta sempre que ela ultrapassar, em média, 1,0 metro de altura, deixando-a com 40,0 cm. Esse procedimento irá estimular a brotação deixando-a vigorosa novamente.

– O desbaste deverá ser feito, preferencialmente, no início da primavera, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa.

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Como fazer mudas de Glória-da-manhã – Ipomoea purpurea

Como fazer mudas de Glória-da-manhã – Ipomoea purpurea

Nome Científico: Ipomoea purpurea.

Nome Popular: Glória-da-manhã, Campainha, Bom-dia, Corda-de-viola, Corriola, Jetirana, etc.

Família: Convolvulaceae.

Origem: América do Sul, América Central, América do Norte.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira de rápido crescimento, de caule herbáceo, flexível, de ciclo de vida anual, cujos ramos, quando bem tutorada, podem atingir mais de 10,0 metros de comprimento.

– A planta floresce da primavera ao verão.

– As flores têm o formato de uma corneta e, apresentam-se nas cores e tons entre: branco, roxo, rosa, e azul.

– O fruto é uma cápsula com três quinas,

– As sementes são grandes de formato triangular e, germinam com facilidade.

 Nota:

– A Ipomoea é uma planta totalmente rústica, muitas vezes considerada uma invasora que vegeta espontaneamente na agricultura e pastagens e, nestas condições são combatidas com herbicidas, por ser considerada planta daninha.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente rústica, adaptada aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical e Temperado.

– A planta não tolera frios intensos e/ou geadas.

– Poderá ser cultivada à meia sombra, mas vegeta melhor quando plantada a Sol pleno.

Propagação:

– A multiplicação de mudas é feita através de sementes.

– As sementes germinam em duas semanas.

– As mudas deverão ser tutoradas.

Solo:

– Planta não exigente quanto ao tipo de solo. Porem vegeta melhor em solos férteis, ricos em material orgânico e drenável.

Regas:

– As regas deverão ser feitas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

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Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco – Dicorisandra

Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco

Nome Científico: Dichorisandra thyrsiflora.

Nome Popular: Gengibre-azul, Dicorisandra, Cana-de-macaco, Trapoeraba-azul, Marianhinha, Blue-ginger.

Família: Commelinaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 2 metros de altura.

Planta rústica, totalmente adaptada ao clima tropical e subtropical.

– A planta deverá ser cultivada à meia-sombra.

– A planta não tolera geadas.

– Trata-se de uma planta ornamental, difundida pela beleza de suas inflorescências azuis.

Solo:

– Embora sendo uma planta rústica, para que ela se desenvolva com total exuberância, para produzir suas inflorescências o ano inteiro, deverá ser cultivada em solo rico em matéria orgânica.

Propagação:

– A multiplicação poderá ser feita através de sementes, estacas da cana (caule) e, por divisão de touceira da planta matriz.

– Em escala doméstica, o método mais utilizado, é o de divisão de touceira.

– As mudas por divisão de touceira deverão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Propagação por sementes:

– A multiplicação por sementes poderá ser feito em caixas de germinação, contendo substrato rico em material orgânico.

– As caixas de germinação poderão ser colocadas em locais semi-sombreados.

– As sementes deverão ficar,em média, 1,0 cm enterradas no solo.

– As regas deverão ser feitas somente para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– As mudas ao atingirem, em média, 10,0 cm de altura, deverão ser repicadas para balainhos, (sacos de polietileno).

– As mudas nos balainhos, com mais de 20,0 cm de altura, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer aclimatação gradativa ao sol, das mudas que serão transplantadas em seus locais definitivos, expondo-as pela manhã e a tardinha, quando o sol estiver com temperatura mais amena, antes de levá-las a campo.

Regas:

– Apenas para manter o solo com umidade desejavel sem alagamentos.

– As regas deverão ser mais frequentes nos períodos de estiagens prolongadas

Fertilização:

– Se a planta for cultivada em solo rico em material orgânico, não haverá necessidade de adubação complementar.

– Caso houver necessidade, poderá ser feito a complementação com uma colher de sopa do adubo NPK 10-10-10.

– Aplicar o adubo, em média 8,0 cm distante do tronco da planta.

– Aconselha-se fazer a adubação química 2 vezes ao ano (a cada 6 meses), preferencialmente no período chuvoso.

Tratos culturais:

– Eliminar as plantas invasoras e concorrentes.

– Remoção das partes mortas da planta.

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Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

 Nome científico: Impatiens walleriana.

Nome popular: Beijinho, Beijo-turco, Maria-sem-vergonha.

Origem: África.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de pequeno porte, de ciclo de vida anual, de caule suculento, que não tolera baixas temperaturas.

– Planta de fácil cultivo, de crescimento rápido. Cujas flores se apresentam com grande variedade de cores.

– A planta não exige cuidados especiais, desde que cultivada à meia sombra, em solo rico em matéria orgânica e, umidade constante, sem encharcamento.

– Por tratar-se de uma planta de ciclo de vida anual, será necessário replantá-la periodicamente.

Propagação:

– A sua multiplicação se faz através de sementes e também pelo método de estaquia de seus ramos maduros.

Clima:

– A planta vegeta melhor em clima moderado e umidade constante. É comum encontrá-la crescendo com todo o vigor, próximo aos sopés das grandes serras, onde umidade e temperatura são estáveis durante o ano.

– A planta não suporta geadas nem baixas temperaturas.

Solo:

– O solo terá que ser rico em material orgânico e, facilmente drenável.

– Poderá ser terra vegetal adquirida em lojas de floriculturas ou, uma mistura, totalmente homogeneizada, de terra de barranco com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

Método de propagação natural:

– A planta possui um mecanismo específico, tipo catapulta, para espalhar suas sementes, cujas vagens quando maduras, rompe-se ao mais leve toque, estalando e arremessando suas sementes a grandes distâncias, pelos arredores.

Nota:

– Trata-se de uma planta que poderá ser cultivada em vasos, floreiras ou, diretamente no solo.

– Em ambos os casos, a planta terá que ser protegida dos raios solares nas horas mais quentes do dia, ou seja: quando o sol estiver a pino.

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Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Nome científico: Datura suaveolens.

Nome Popular: Datura, Sete-saias, Trombeta-de-anjos, Saia-branca.

Família: Solanaceae

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene e, poderá atingir, em média de 1 a 2 metros de altura.

– A planta floresce o ano todo. Porém, o auge da floração acontecerá na Primavera e no Verão, com a incidência do período chuvoso do ano.

– Planta muito utilizada em paisagismo.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia e/ou por sementes.

– O método de propagação mais utilizado, em escala doméstica, é o da estaquia de ramos maduros.

Propagação por estaquia:

– Selecionar ramos maduros e saudáveis.

– Cortar estacas com aproximadamente 30 cm de comprimento.

– Eliminar as folhas da base, onde ficará enterrada no solo.

– Enterrar a estaca no solo, em média, 10 a 15 cm de profundidade.

– As estacas poderão ser plantadas em vasos e/ou em seus locais definitivos no jardim.

– A melhor época para o plantio é o início da estação chuvosa, ou seja: na Primavera quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, que geralmente ocorre no Inverno.

Propagação por sementes:

– As sementes poderão ser semeadas em canteiros no solo ou, em caixas de vegetação.

– Antes de semear, as sementes deverão ser submersas por 24 horas, em um recipiente com água quente (+ ou -) 50°C. Esse método de embebição, ajudará a quebrar a dormência.

– As sementes deverão ser cobertas por uma camada leve de substrato, ou seja: uma camada fina de solo ligeiramente peneirado.

– A temperatura ideal para a germinação das sementes, oscila em torno de 25°C, temperaturas mais baixas poderão inibir a germinação totalmente.

– A germinação poderá ser lenta e desigual, geralmente, dentro de 2 meses as sementes viáveis já estarão todas germinadas.

– Assim que as mudas atingirem 10 cm de altura já poderão ser transplantadas em recipientes individuais.

– As mudas com 50 cm de altura já poderão ser levadas para seus locais definitivos.

– Se, as mudas foram produzidas em locais sombreados, antes de serem levadas a campo, terão que passar pelo processo de aclimatação gradativa ao sol.

– O substrato dos canteiros e/ou das caixas de vegetação, deverão ser mantidos ligeiramente umedecidos, sem provocar alagamentos, o excesso de umidade facilitará a disseminação de fungos e bactérias que apodrecerão as sementes.

Nota:

– A inoculação das sementes com Ácido Giberélico, ajudará na germinação.

Solo para semeadura e/ou para os recipientes individuais das mudas:

– Misturar: terra de barranco, Areia lavada, Esterco animal bem curtido, na seguinte proporção: 2 x 1 x 1. Este composto deverá ser totalmente homogeneizado e umedecido para total incorporação dos nutrientes. E deverá ser preparado com algumas semana de antecedência, para maturação.

Solo para o plantio definitivo:

– Trata-se de uma planta rústica, resistente, que se adapta a qualquer tipo de solo. Porém, para que a planta atinja seu auge, deverá ser cultivada em solo areno-argiloso, facilmente drenável e, rico em material orgânico.

Clima:

– Trata-se de uma planta tolerante a quase todos os tipos de clima: Tropical, Sub-tropical, temperado e, deverá ser cultivada a sol pleno.

Observação:

– Cuidado!… Trata-se de uma planta tóxica, em sua seiva contem alcaloides.

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Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Nome científico: Gladiolus x hortulanus.

Nome popular: Palma, Palma-de-Santa-Rita, Gladíolo.

Origem: África, Ásia, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e sub-tropical, com temperatura ideal oscilando entre: 20°C a 30°C, e, deverá ser cultivada a céu aberto.

Solo:

– Trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse seja argilo-arenoso e, bem drenado.

Propagação:

– A propagação se faz através de seus bulbos denominados “Cormos”.

– A palma de Santa Rita é o exemplo mais comum de plantas que se reproduz através de cormos.

O que são cormos?

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplos de plantas que se reproduz através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através da divisão desses perfilhos, formados ao redor do cormo da planta matriz.

– Os cormos deverão ser subdivididos e enterrados no solo, em média, com 6,0 cm de profundidade.

– O espaçamento entre cormos recomendado: 10 x 10 cm.

– O período entre plantio e florescimento, em média, é de 2 meses.

– O ciclo de vida da planta, em média, é de 5 meses, quando então a parte aérea, amarela e seca. Porém os cormos estarão guardados no solo para emergirem na primavera recomeçando um novo ciclo.

Nota:

– Após as plantas secarem, no fim do verão/outono, os cormos poderão ser removidos do solo e conservados em sacos plásticos e estocados em local fresco ou, em geladeiras, para serem plantados na primavera, no início da estação chuvosa, garantindo mais uma estação de flores no verão.

– Se os cormos permanecerem enterrados no solo, no início da primavera emergirão, seguindo o ciclo normal da sua natureza vegetativa.

Regas:

– Regar a plantação com frequência, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamento.

– O excesso de umidade poderá provocar o apodrecimento dos cormos, sensíveis ao ataque de fungos e bactérias.

Adubação:

– Caso haja necessidade, incorporar de 15 a 20 gramas/m2, de adubo químico, fórmula NPK 10-10-10, uma vez por mês.