Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa – Como multiplicar brinco de princesa

Nome científico:  Fuchsia hybrida

Nome popular:  Brinco-de-princesa, fúcsia, lágrima, agrado.

Origem: América do Sul, (grande parcela dos tipos dessa planta foi desenvolvida por cruzamentos).

Características gerais:

– Flor símbolo do Rio Grande do Sul.

– Existe uma grande variedade de cores e formas.

– Trata-se de plantas perene, (trepadeira semi-herbácea ou arbustiva pendente), cujas flores são pendentes e em formas de sino.

– Em algumas espécies as flores despontam na primavera e verão, mas, existem algumas variedades que florescem o ano inteiro.

– As flores se apresentam nas cores: vermelho, azul, rosa, violeta e branco com diversos matizes e combinações contrastantes.

– As flores atraem beija-flores.

Propagação:

– A propagação é feita através de sementes ou por estaquia da ponta de ramos sem flores

– Cortar as estacas com 8 a 10 cm  de comprimento,.

– Poderá utilizar os ramos das podas para preparar as estacas.

– Retirar as folhas da base deixando apenas 2 ou 3 folhas.

– Em escala artesanal, a melhor época para fazer a multiplicação de mudas será o início da estação chuvosa. (Em estufas climatizadas poderá multiplicar a planta o ano todo).

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas amenos e frios. Com temperatura média ideal, oscilando entre 10 a 25º C.

– São plantas que necessitam de muita luminosidade, algumas espécies poderão ser cultivadas a pleno sol e, outras, a meia sombra, porém, necessitarão  de pelo menos 4 horas de sol por diariamente, desde que não seja nas horas mais quentes do dia.

Regas:

– Regar e manter o substrato da planta sempre levemente umedecido, sem provocar encharcamento.  (O ideal será  de duas a três vezes por semana).

Solo:

– O solo ou, o substrato do vaso, deverão ser ricos em material orgânico e totalmente drenáveis.

Fertilização:

– A adubação com fertilizantes NPK – 04:14: 08, deverá ocorrer  no início do período de florescimento. E, dependendo do tamanho da planta, misturar ao substrato, de 2 a 5 colheres de sopa, do fertilizante. (Obs. manter uma distância razoável do tronco),

– Regar em seguida para permitir a incorporação do adubo ao substrato.

– A fertilização deverá ser realizada uma vez por mês no período de florescimento da planta.

– Em meados do outono e no inverno a adubação deverá ser suspensa e as regas deverão ser diminuídas, visto que a grande maioria das plantas entra em dormência vegetativa.

 Caso a opção de propagação seja via sementes:

– Esperar a maturação completa dos frutinhos.

– Lavar em água corrente para retirar a polpa dos frutos.

– Deixar secar a sombra.

– Semear as sementes em recipientes (tipo caixas plásticas), com substrato rico em material orgânico, drenável. (Nota: Os recipientes deverão apresentar furos no fundo para drenagem de água das regas).

– As sementes deverão ser dispostas em fileiras e coberta com uma fina camada do próprio substrato.

– Colocar os recipientes em locais totalmente iluminados sem a incidência direta da luz do sol.

– Assim que ocorrer a germinação das sementes e as plantinhas atingirem um tamanho médio de 10 centímetros, deverão ser repicadas para recipientes individuais.

Como fazer mudas de Flor de Maio.

Como fazer mudas de Flor de Maio.

Nome científico: Schlumbergera truncata,  Zygocactus truncatus.

Origem: Brasil

Características gerais:

– A flor de maio pertence à família das cactáceas, e como todos os cactos, possuem reservas de água em seu caule e, assim, conseguem suportar curtas estiagens…

– Trata-se de plantas resistentes, adaptadas ao clima tropical, e precisam receber a luz, direta do sol pela manhã ou, à tardinha, pelo menos umas 4 horas diariamente.

Propagação:

– A flor de maio poderá ser propagada por estaquia dos gomos (caule) ou, por sementes.

 Propagação por estaquia dos gomos (caule):

– Retirar dois segmentos inteiros de gomos (caule).

– Os melhores segmentos são os das extremidades da planta.

– Enterrar o segmento inferior de forma que o outro segmento fique perpendicular com relação ao nível do solo do vaso.

– Caso necessário, poderá ser colocado um palito espetado ao solo, como tutor, para que o gomo superior fique em posição ereta.

– O solo deverá ser mantido ligeiramente umedecido.

Substrato:

– Misturar de forma homogênea:

– Terra de boa qualidade, fibra de coco e areia lavada na proporção de 2:2:1.

– O substrato deverá apresentar textura leve, totalmente drenável. A areia entra na composição apenas para aumentar a drenagem de água.

– A planta não tolera substrato denso encharcado e com pouca drenagem.

Regas:

– O substrato deverá ser mantido levemente úmido, sem encharcamento.

– Nos períodos mais secos do ano, haverá a necessidade de aumentar o numero de regas.

– Observar os gomos da planta.  Caso apresentarem-se murchos, enrugados, é sinal de desidratação, neste caso, deverá aumentar a frequência das regas, de forma que o substrato fique sempre levemente umedecido.

Obs.

– O método de propagação de mudas por estaquia de gomos, deverá ser realizado no início da primavera, quando as plantas estarão saindo do seu período de dormência vegetativa.

Propagação por sementes:

– As sementes são aqueles pontinhos negros que aparecem dentro da substância gelatinosa dos frutinhos, geralmente na cor vermelho arroxeado, que aparecem nas bordas dos gomos (caule), após período de floração.

– Para semear, os frutos deverão estar na fase final de maturação.

– Preparar um vaso, tamanho médio, com substrato de fibras de coco, ou similar, enchendo-o até a sua metade.

– Umedecer o substrato uniformemente.

– Espremer os frutinhos maduros, sobre o substrato de coco, de forma que a substância gelatinosa, contendo as sementes, fique totalmente distribuída.

– Umedecer levemente, com um borrifador manual, para que as sementes entrem em contato direto com o substrato.

– Cobrir a superfície superior do vaso, com plástico transparente, formando uma pequena estufa. Isso irá manter a umidade e a temperatura um pouco mais estável.

– Colocar o vaso em local com bastante iluminação, sem o contato direto com a luz solar.

– Umedecer sempre que perceber que o substrato estiver seco.

– Logo as sementes se transformarão em pontinhos verdes e começarão a se desenvolver.

– As plantinhas deverão ser transferidas para vasos individuais, quando perceber que terão condições suficientes para essa mudança de habitat.

Observação:

– A multiplicação de mudas por sementes trata-se de um método lento, muito demorado para a obtenção de plantas adultas…  O método mais acelerado, geralmente utilizado para se obter resultados rápidos, é o da estaquia dos gomos (caule).

Como cuidar das plantas compradas em floriculturas

Como cuidar das plantas compradas em floriculturas.

 Como manter a umidade para plantas em vasos, no inverno.

Para as plantas que não entram em dormência vegetativa, nessa época do ano.

 Plantas de vaso compradas em Floriculturas e ou, Supermercados, geralmente são produzidas em estufas com luminosidade, temperatura e umidade totalmente controladas.

Ao serem retiradas desse ambiente totalmente climatizado, as plantas sentirão a diferença de habitat, ainda mais nos meses de inverno, quando a umidade relativa do ar é muito baixa.

Em linhas gerais, o sistema radicular das plantas produzidas nessas condições, ainda não está completamente preparado para sobreviver por conta própria, pois, não está totalmente formado.  Em estufas as plantas são condicionadas a absorverem água e nutrientes pelos estômatos das folhas, e não somente pelas raízes.

No inverno – Quando o clima estiver muito seco, poderão ser utilizados alguns truques básicos

Se bem que, essas plantas, em casa, jamais terão o mesmo tratamento que receberam na estufa. Porém, poderá fazer uso de alguns artifícios simples, onde as plantas serão beneficiadas. Por exemplo:

– Colocar os vasos em locais onde não há corrente de ar. O ar seco acaba roubando a pouca umidade existente no ambiente, desidratando a planta.

– Manter o substrato do vaso sempre levemente umedecido.

– Molhar as folhas das plantas com borrifadores manuais, duas a três vezes ao dia. (sem cometer exageros).

– O prato que fica sob o vaso da planta, deverá ser cheio, até a borda superior, com brita ou, cascalho, e em seguida completo com água. Com o calor, a água do prato evapora e a planta se beneficiará dessa umidade.

Como fazer mudas – Cormos – O que são cormos

Como fazer mudas – Cormos

O que são cormos:

– O exemplo mais comum de planta que se reproduz por cormos é a Palma de Santa Rita.

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplo de planta que se reproduzem através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através desses perfilhos.

Como fazer mudas – Tubérculos – O que são tubérculos

Como fazer mudas – Tubérculos.

O que são tubérculos:

– O exemplo mais comum de tubérculo é a batata inglesa.

– Tubérculos são caules modificados em forma de raiz.

– Geralmente, apresentam-se de formas arredondadas, hipertrofiadas.

– Em suas estruturas acumulam amido, e outras substâncias de reserva, para propagação da espécie.

– Apresentam ao longo da sua superfície, protuberâncias denominadas gemas, (olhos e ou, brotos).

Exemplo de plantas que se multiplicam por tubérculos: Batata inglesa, Begônia, Cará, Inhame, Taioba, Caládio, Tinhorão, Dália, etc.

Como fazer mudas.

– Os tubérculos se multiplicam com o passar do tempo, e a planta se apresentará de forma entouceirada.

– Para multiplicar, basta arrancá-la com cuidado, separar os tubérculos, plantando-os individualmente.

– Geralmente, esse repique é feito quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Como fazer mudas – Rizomas – O que são plantas rizomatosas,

Como fazer mudas – Rizomas.

O que são plantas rizomatosas,

 O que são rizomas.

– O exemplo mais comum de planta rizomatosa é a bananeira.

– Rizomas são caules superficiais e ou, subterrâneos, modificados em forma de raiz.

– Os rizomas apresentam-se de formas levemente cilíndricas, com crescimento horizontal, paralelo ao nível do solo. São ricos em reservas energéticas para o desenvolvimento de novas mudas.

– Ao longo de sua extensão possuem gemas, das quais surgem as brotações.

– Geralmente, crescem alastrando-se no solo, formando touceiras.

Exemplos de plantas rizomatosas: bananeira, gengibre, íris, espada de São Jorge, alpínia, strelitzia, etc.

Como fazer mudas de plantas rizomatosas:

– Para multiplicar a planta, basta separar os rizomas em pedaços, desde que contenham alguns pares de gemas, (2 a 4 gemas), e plantá-los individualmente.

– Ou, por divisão de touceira.

Como fazer mudas – Bulbos – O que são plantas bulbosas

Como fazer mudas – Bulbos

O que são plantas bulbosas

O que são bulbos:

– Bulbos são órgãos de reserva, subterrâneos, que algumas plantas utilizam para o seu sistema reprodutivo.

– Na realidade, bulbos são caules modificados, adaptados para acumular reservas de nutrientes.

– Geralmente, são plantas anuais, que entram em dormência vegetativa, perdendo sua parte aérea, em determinada época do ano. Mas, os bulbos estarão guardados para vegetação na próxima estação.

– Bulbos, normalmente, são globosos, escamados, aparentando cebolas.

– São estruturas  subterrâneas complexas, onde uma porção denominada “prato”, representa o caule, de onde brotará as folhas e as flores.

– O “prato” é envolto em escamas suculentas, denominadas “catafilos”, onde são armazenados os nutrientes e outras substâncias de reserva para emergência da planta, no seu novo ciclo vegetativo.

Ex: Lírios, Cebola, Flor de callas, Alho, Amarílis, etc.

Como fazer mudas de plantas bulbosas.

– Os bulbos de plantas ornamentais, geralmente, perfilham. E com o passar do tempo a planta se apresentará de forma entouceirada.

– Para multiplicar, basta arrancá-la com cuidado, separar os bulbos maduros, plantando-os individualmente.

Como cuidar de cactos.

Como cuidar de cactos.

Características gerais:

– Cactos são plantas espinhentas, nativas das Américas.

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas para sobreviverem no limite extremo, ou seja: em regiões castigadas por secas prolongadas, clima exaustivamente quente e árido.

– Para isso, precisou sofrer alterações consideráveis: As folhas, para evitar a perda de água no processo de transpiração, transformaram-se me espinhos. O caule expandiu-se formando um tecido gelatinoso, para armazenamento de água. Reserva para ser utilizada em períodos de grandes estiagens.

– Os cactos formam uma grande família botânica, com aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies, com ampla variação de formatos e tamanhos.

– Existem espécies terrestres e epífitas.

– As flores normalmente são hermafroditas, e abrem geralmente durante a noite. E a polinização fica por conta e risco de morcegos e mariposas noturnas.

– Alguns cactos produzem frutos comestíveis:  Ex: figo da índia, pitaya, etc.

Propagação:

– A propagação, na natureza, é feita geralmente, por sementes, mas em escala doméstica, poderá ser realizada por estaquia de segmentos do corpo da planta.

– Devido a sua elevada capacidade de retenção de água, qualquer pedaço da planta poderá ser plantado, pois, emitirá raízes, gerando nova muda.

– Os cactos de porte pequeno ou, médio, poderão ser cultivados em vasos.

Substrato do vaso:

– Poderá ser utilizado um composto homogeneizado de areia de rio, lavada, com terra vegetal, na proporção de1:1.

– O solo deverá apresentar uma textura leve e totalmente drenável.

Clima:

– Trata-se de uma família de plantas muito resistentes, adaptadas a sobreviverem a céu aberto em climas hostis, suportando altas temperaturas e longas estiagens.

– Somente as plantas jovens, recém transplantadas em vasos, não deverão ser expostas diretamente ao sol, necessitando apenas de luminosidade intensa, com posterior aclimatação gradativa, depois de pegas.

Regas:

– As regas não poderão ser excessivas, pois, apodrecerá a planta.

– Em linhas gerais, as regas dos vasos deverão ser, em média, uma vez por semana.

– Aconselha-se a molhar apenas o substrato.

Tratos culturais:

– Os cuidados com os cactos em vasos, geralmente, limitam-se com a quantidade de água oferecida.

– Não ultrapasse o limite de necessidade de água da planta, pois isso irá fazê-la apodrecer. A planta, em vasos, suporta a falta temporária de água, mas, não tolera o excesso do líquido.

Como fazer mudas de Ciclame – Como cuidar da planta ciclame

Como fazer mudas de Ciclame – Como cuidar da planta ciclame

Nome científico: Cyclamen persicum.

Nomes populares: Ciclame da pérsia, violeta dos Alpes, etc.

Origem: Europa (Ilhas gregas e regiões do mar mediterrâneo).

Características gerais:

– O ciclame é uma planta que apresenta tubérculos. E, as plantas que apresentam tubérculos, geralmente perdem suas folhas, (a parte aérea da planta), nos períodos de dormência vegetativa.

– Tubérculos são caules modificados em forma de raiz, (com aparência de uma batata arredondada).  Ou seja: um caule hipertrofiado, que acumula (amido), como substâncias de reserva.

-Os tubérculos apresentam saliências denominadas gemas, (olhos ou, brotos).

– Exemplos de tubérculo: cará, inhame, batata inglesa, caládio, tinhorão, dália, etc.

– Em relação ao cultivo, o comportamento do tubérculo é muito semelhante ao cultivo do bulbo.

Obs.

– O ciclame é uma planta de ciclo de vida perene, mas, perdem as folhas, quando entra em dormência vegetativa.  Por esse motivo, tem sido cultivada como planta anual.

– Quando as folhas da planta secam, as pessoas que não conhecem o seu ciclo reprodutivo, pensam que a planta morreu. Porém, o seu tubérculo estará salvo, guardado para retomar o ciclo vegetativo, na próxima estação.

– A planta emite suas hastes florais, em meados do verão. E suas flores são brancas com tons e matizes de rosa, vermelho e roxo, e exalam leve perfume.

– Mas, é no inverno que a planta estará no auge, demonstrando sua exuberância floral.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita por divisão do tubérculo, ou por sementes,

Propagação por tubérculos:

– Quando o tubérculo iniciar a emissão de folhas, cortar em pedaços desde que, cada pedaço contenha no mínimo uma gema.

– Colocá-los semi enterrados em areia, para brotação.

– Após brotação, plantar em vasos definitivos, com substrato rico em material orgânico, totalmente drenável.

Propagação por sementes:

– A planta propaga-se por sementes, semeadas em tabuleiros.

– As sementes deverão ser plantadas no início do inverno.

– O substrato deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável, além de mantido com boa umidade relativa, sem encharcamento.

– Os tabuleiros (bandejas de vegetação) deverão ser colocados em locais protegidos da luz direta do sol.

– Quando as plantinhas apresentarem-se com estrutura suficiente para suportar o transplante, deverão ser repicadas para seus vasos definitivos.

– As plantas produzidas a partir de sementes deverão ser mantidas em locais com clima ameno e luminosidade filtrada, pois, as mesmas irão florescer, em média, com 15 meses de idade.

– A partir 14º mês, aclimatar as plantas a lugares um pouco mais quentes, bem como, a maior claridade, para estimula-las à floração.

Substrato:

O substrato para os tabuleiros deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável, ou seja, uma mistura totalmente homogeneizada de: húmus, areia de rio, esterco animal bem curtido ou, folhas em decomposição, na proporção de 2:1:1.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas ao clima ameno, oscilando entre 12 e 18. E, deverão ser cultivadas à meia sombra, porém, precisará receber a luz direta do sol pela manhã e, ou, à tardinha. (num total de, mais ou menos, 3 horas diariamente).

– Poderá ser colocada em alpendres, em sacadas, ou próximo a uma janela, desde que não receba ventos fortes.

– A planta não tolera calor excessivo. (Acima dos 20ºC.). Nem frio abaixo de 6ºC.

Regas:

– A planta não tolera umidade excessiva em seu substrato.

– Regar a planta para manter o substrato levemente umedecido. (2 vezes por semana.

– Porém, nos períodos de estiagem prolongada, verificar  o substrato para detectar a necessidade de aumentar as regas)

– Quando a planta estiver no início de seu período vegetativo e emitindo suas hastes florais, encher o prato inferior do vaso, com pedriscos úmidos. Esse detalhe irá aumentar a umidade relativa do ar, beneficiando a planta em seu pleno desenvolvimento.

– Manter a umidade dos pedriscos do prato, embaixo do vaso, pois o processo de evaporação, contínua, irá manter o ambiente propício.

Fertilização:

– Á medida em que as flores forem desaparecendo, cortar as hastes florais da planta e fertiliza-la com adubação líquida, (seguindo rigorosamente as orientações da embalagem), para que surjam novas folhas e novas hastes florais.

– Quando as folhas começarem a secar, parar com a fertilização e reduzir gradativamente a oferta de água.

– Respeite o período de dormência vegetativa da planta. (Esse é o seu momento de descanso – férias)

– Nesse momento de repouso, colocar o vaso em local ventilado e protegido do sol, num período médio de 2 meses.

– Em meados da primavera, (quando todas as plantas estarão emergindo do seu período de dormência vegetativa), retirar o tubérculo do vaso e replantá-lo em areia, semi enterrando-o ou, enterrando-o pela metade.

– Após emissão de folhas e raízes, transplantá-los para seus vasos definitivos com substrato novo.

– O novo substrato deverá ser rico em material orgânico. (ver o substrato acima mencionado).

– A partir do momento que surgir novas folhas, recomece as regas e a fertilização.

– A fertilização deverá ser feita mensalmente até o surgimento das hastes florais.

Nota:

Para manter a sua planta, deverá observar que: a partir desse ponto, recomeça-se todo o ciclo de desenvolvimento anual do Ciclame.

 

Como cuidar de Bonsais – Bonsai

Como cuidar de bonsais

 

Características gerais:

– Bonsai, geralmente, é uma árvore em miniatura, que cultivada num ambiente restrito, não se desenvolve como deveria. Mas, se estivesse vegetando nos espaços amplos da natureza, atingiria seu exuberante porte original.

– Bonsai é uma palavra de origem japonesa e significa: árvore em bandeja.

– O bonsai é uma planta de crescimento lento, em resposta direta às condições de sobrevivência, aos ambientes que lhe é oferecido.

– A planta demora, mas, atinge sua fase adulta, em miniatura, porém, com as mesmas características e volumes, da planta na natureza. Para isso, são necessárias algumas técnicas básicas para sua formação, ou seja:

– Podas sistemáticas de galhos e raízes.

– Tutoramento dos galhos e ramos, por longos períodos, até obter-se a conformação desejada.

Tratos culturais:

– O seu cultivo está diretamente relacionado com alguns fatores primordiais, ou seja:

– Luminosidade.

– Regas.

– Adubação.

Como cuidar:

Luminosidade:

– O bonsai, como toda árvore, para se manter saudável e com vida, necessitará de luz e calor do sol, para fazer fotossíntese.

– O ideal é que, sua localização dentro de casa, seja estratégica, de forma a receber luz e calor, diretamente do sol, pelo menos 4 horas diariamente. (Poderá ser cultivado em alpendres, sacadas ou, próximo às janelas, etc. desde que receba luminosidade satisfatória).

Regas:

– As regas deverão acontecer apenas para manter o solo levemente umedecido.

– A maioria dos bonsais morrem afogados por encharcamento de água. (As raízes também respiram e, o acumulo de água, impede essa função básica.).

– Dependendo das estações do ano, no período mais seco, as regas deverão acontecer com  mais frequência, mas, apenas para manter a umidade do substrato.

Adubação:

A adubação poderá ser: química e, ou, orgânica.

Adubação química:

– Poderá ser utilizado a formulação NPK 10:10:10. Obedecendo rigorosamente as recomendações de uso, bem como, a frequência de utilização, descritas pelo fabricante, nas embalagens do produto.

Adubação orgânica:

– Geralmente, utiliza-se a torta de mamona, como adubação de cobertura.

– Normalmente, aplica-se a adubação orgânica, no período que antecede a primavera, quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Nota:

– Esses produtos (adubos), são facilmente encontrados em casas que comercializam  produtos agrícolas e veterinários.

– A sua utilização deverá ser, rigorosamente, conforme descrito nas embalagens.

– Excessos na adubação também mata a planta

Observações finais:

– O bonsai é perfeito quando atinge plena harmonia no ambiente em que sobrevive.

– O bonsai é uma arte oriental, milenar e, expressa à sensibilidade, bem como, o amor e respeito à natureza, das pessoas que o cultiva.

– Bonsais, geralmente é fietos com mudas de árvores, mas podem ser feitos com plantas trepadeiras, de caule lenhoso como as videiras, etc.