Como fazer mudas de Cássia Imperial – Amarela – Cássia fístula.

Como fazer mudas de Cássia Imperial – Amarela

Nome científico: Cássia fístula.

Nomes populares: Chuva de ouro, Canafístula, Cássia fístula, Cássia imperial.

Origem: Regiões tropicais da Ásia.

Considerações Gerais:

– Por ser uma planta de rara beleza, espalhou-se por todos os continentes de clima equatorial, subtropical, tropical.  (Mas, prefere clima quente e úmido).

– Trata-se de uma planta rústica que se desenvolve em solos pobres. (Mas, prefere solo areno-argiloso, com boa dosagem de material orgânico, profundo e bem drenado).

– Ciclo de vida perene.

– Adaptada ao sol pleno.

– Temperatura média anual deve oscilar em torno de 8 a 38° C.

Precipitação pluviométrica com média anual em torno de 600 e 3000 mm.

Propagação:

– A multiplicação da Cássia fístula é feita através de sementes.

Quebra de dormência:

– Suas sementes apresenta dormência tegumentar, (casca dura). E para melhor germinação faz-se necessária a quebra de dormência  que poderá  ser realizada através da escarificação física ou imersão em solução de ácido sulfúrico por 5 a 20 minutos.

Após este processo, as sementes deverão ser deixadas de molho em água, com temperatura ambiente, por algumas horas antes do plantio.

Solo:

– O solo dos balainhos deverá ser terra de boa qualidade, incorporada uma pequena quantidade de esterco animal bem curtido.

– Enterrar de duas a três sementes por balainho a uma profundidade média de um centímetro.

– Depositar os balainhos em local semissombreado.

– Manter o substrato úmido sem encharcamento.

– Em um mês as sementes já estarão germinadas.

– Antes de levá-las para seus locais definitivos, (Plantinhas com, mais ou menos, 20 cm de altura) deverá ser feita aclimatação gradativa das mudas ao sol.

– A Cássia amarela é uma planta puramente ornamental, com floração espetacular, em belos cachos pendentes com flores douradas que vão se abrindo gradualmente.

– Floresce na primavera e no verão.

Muito Cuidado:

Trata-se de uma planta tóxica, apesar de apresentar, segundo a farmacopeia popular,  propriedades medicinais. Caso necessidade da ingestão de alguma infusão medicamentosa dessa planta, deverá ser sumariamente acompanhada por um especialista.

 

Como fazer mudas de plantas utilizando hormônio enraizador extraído da Tiririca.

Como fazer mudas de plantas utilizando hormônio enraizador extraído da Tiririca.

 Muitos se fala sobre o poder de enraizamento do suco extraído da tiririca.

 Tiririca

Nome científico: Cyperus rotundus.

Nomes populares: Tiririca do Brejo, hamassuguê, capim Danda, cebolinha, erva coco, Junca aromática, tiririca-Comum.

Origem: Ásia.

Considerações gerais:

– A tiririca é a grande praga das lavouras, mundialmente conhecida, alastra-se e vai tomando conta de tudo, inclusive de hortas e quintais.

-trata-se de uma planta com grande capacidade de competição e agressividade.

– Acredita-se que menos de 5% de suas sementes apresentam-se viáveis para germinação.

– Sua principal disseminação se dá através dos bulbos que crescem enterrado no solo, diante disso, a grande dificuldade de controle e erradicação dessa  invasora.

 Benefícios:

– Conforme experimentos, ainda sem comprovação científica, foram observados que o suco dos seus tubérculos, ajuda na formação de raízes em estacas de plantas de difícil pegamento.

– Os resultados observados foram semelhantes aos produzidos pelos: “ácido indol acético” (IAA), “Ácido indol butírico” (IBA),  “Ácido naftaleno acético” (NAA), ditos como: hormônios enraizadores.

– Pelo simples motivo da calda feita com a planta, estimular outras, induzindo-as na produção ou aceleração do processo de formação de raízes, acredita-se que esses tubérculos são ricos em fito hormônio.

Receitas do caldo da tiririca como hormônio Enraizador para propagação método de estaquia:

Receita A:

– Colher um maço da planta tiririca, com seus respectivos tubérculos.

– Lavar para eliminar a terra e outras impurezas.

– Bater no liquidificador com água.

– Em seguida, colocar as estacas de molho, até a metade, (ou seja a parte que vai ser enterrada),  por 1 dia, antes de plantar.

Receita B:

Ingredientes:

– Colher 1 kg de tiririca com folhas e tubérculos.

– 250 ml de álcool de cereal.

-1 litro de água.

Modo de preparar:

– Macerar bem ou, moer em máquina de moer carne a tiririca com folhas e tubérculos.

– Em seguida, colocar de molho por 48 horas no litro de água.

– Finalmente, coar a solução e adicionar o álcool de cereal.

Modo de usar:

– Cortar as estacas e colocá-las até a metade (ou seja: a parte que será enterrada), nesse liquido, durante aproximadamente 2 minutos.

– Decorrido esse tempo, plantar as estacas em seus recipientes, com o substrato ligeiramente umedecido, para não correr o risco da água das regas lavarem as estacas.

Obs. Esse preparado poderá ser armazenado na geladeira por até um mês.

Observações:

– Existem vários trabalhos científicos citando o efeito alelopático da tiririca.

 O que é alelopatia:

– Denomina-se (efeito alelopático), ou alelopatia o processo pelo qual uma planta libera substâncias químicas, nocivas,  (aleloquímicos) alterando o desenvolvimento de outra espécie vegetal.  Este processo é uma forma de “defesa” da própria planta contra uma espécie invasora.

 – Agora, sobre o efeito enraizador do suco extraído de suas folhas e tubérculos, é um capítulo à parte, que ainda apresenta-se controverso. 

Visto que: Diferentes espécies de vegetais foram trabalhadas e testadas por vários pesquisadores, com metodologia diferenciada, objetivando obter bons resultados. Porém a chamada eficácia agronômica apresentada pelo suco da tiririca utilizado como hormônio enraizador mostrou-se abaixo da média.

Conclusão:

A voz do povo é a voz de Deus…

Não custa experimentar, já que se trata de uma planta comum.

Esse assunto é muito antigo e muito comentado entre os interessados.

Muitos produtores de orquídeas, de bonsais, e de mudas em geral, feitas pelo método de estaquia, estão usando esse enraizador caseiro com sucesso.

 

Como fazer mudas de Jacarandá Mimoso

Como fazer mudas de Jacarandá Mimoso

Nome científico: Jacaranda mimosifolia

Nomes Populares: Jacarandá, jacarandá-mimoso.

Origem: América do Sul

Considerações gerais:

– O jacarandá pode atingir cerca de 15,0 metros de altura

– As flores são tubulares, azul-violeta, reunidas em grandes inflorescências.

– O florescimento ocorre em meados do verão até meados da primavera, geralmente com a árvore sem folhas.

– As sementes são pequenas, achatadas, providas de asas membranosas que facilita a sua dispersão através do vento. São produzidas dentro de cápsulas lenhosas, que com o tempo se abrem liberando-as.

Propagação:

– A multiplicação de mudas, geralmente, é feita através de sementes.

Quebra de dormência:

– As sementes do Jacarandá apresenta leve dormência tegumentar, (casca dura).

– Essa dormência poderá ser facilmente quebrada pelo processo de embebição com água, ou seja:

– Deixar as sementes imersas em água, em temperatura ambiente, por 48 horas, antes da semeadura.

Solo:

– O solo dos balainhos deverá ser uma mistura homogeneizada de terra de boa qualidade, esterco animal curtido e areia, na proporção de 4:2:2.

– A areia entra na composição para deixar o substrato com boa drenagem de água.

– Os balainhos poderão ser sacos plásticos de polietileno, embalagem descartável tetra pak, ou qualquer outro tipo de embalagem descartável disponível.

– As embalagens descartáveis a serem utilizadas, deverão ser furadas no fundo para drenagem de água das regas.

Semeadura:

– Enterrar duas sementes em cada balainho, a uma profundidade de aproximadamente um centímetro.

– Depositar os balainhos em locais semissombreados, de forma que recebam luz do sol pela manhã e a tarde.

– Em 30 dias as sementes já estarão nascidas.

-Após atingir altura media de quarenta centímetros deverá ser feita a aclimatação ao sol, antes de ser levadas a campo definitivamente.

Abertura das covas:

-A cova definitiva deve ter 40 x 40 x 40 centímetros.

– Ao solo removido deverá ser incorporada uma quantidade razoável de esterco animal bem curtido, antes de voltar para dentro do buraco.

– Esse processo deverá ser feito em média 30 dias antes de receber a muda.

– Para plantar a muda, abrir um buraco um pouco maior que o torrão, no centro da cova, colocar a muda e apertar levemente com as pontas dos dedos fixando-a ao solo.

– O melhor período para se levar as mudas à campo, é o início da estação chuvosa, quando não será necessário fazer as irrigações frequentes até o seu pegamento.

Nota:

Dependendo do destino da planta, o espaçamento das covas deverá ser revisto, pois o jacarandá é uma árvore de médio a grande porte.

– Deverá ser plantada em pleno sol, em solo profundo, permeável e bem drenado.

Obs.

– A muda deverá ser tutorada nos primeiros anos de vida, para que adquira troncos eretos.

– O jacarandá não deve ser plantado próximo a muros, paredes, calçadas, pois suas raízes, em busca de nutrientes, poderão abalar essas estruturas.

– O Jacarandá é uma planta rústica e depois de pega, não precisará de grandes cuidados, apenas a eliminação das ervas daninhas competidoras.

Utilização:

– Paisagismo.

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Como fazer mudas de Jasmim da Índia – Combretum Indicum

Como fazer mudas de Jasmim da Índia – Combretum Indicum

Nome científico: Quisqualis índica.

Nome popular: Planta das quatro virtudes, arbusto-milagroso.

Origem: Ásia Tropical.

Características gerais:

Trata-se de uma planta arbustiva com caule lenhoso de ciclo de vida perene.

A planta, tutorada, pode chegar a alguns metros de altura.

Planta adaptada ao sol pleno. (Clima tropical, quente e úmido).

As flores, com perfume suave característico, desabrocham brancas ou, levemente rosadas e tornam-se vermelhas com o passar do tempo.

Período de floração: Primavera e verão.

Cultivo:

Para o bom desenvolvimento da planta o solo deverá ser rico em matéria orgânica.

As regas deverão ser feitas em média, três vezes por semana, de forma que o solo se mantenha sempre  ligeiramente úmido, sem encharcamento.

 Propagação:

A planta poderá ser multiplicada pelos métodos de estaquia, alporque e mergulhia.

Geralmente se fazem mudas pelo método da estaquia:

Que se resume em: cortar pedaços de ramos ou galhos maduros, com aproximadamente 20 cm de comprimento, enterrar até a metade em balainhos. Os balainhos deverão focar em locais sombreados, e o solo sempre ligeiramente umedecido.

Outro método que pode ser utilizado e o da mergulhia:

Caso a planta se apresente com muitos ramos ou galhos rasteiros, rentes ao chão, poderão ser parcialmente enterrados para enraizamento, depois de enraizados, poderão ser desenterrados, cortados e plantados originando novas plantas.

Tratos culturais:

Podas: As podas poderão ser realizadas depois do período de floração da planta…

Adubação: Caso necessário, poderá aplicar adubo NPK 04:14:08. A dosagem deverá ser conforme  recomendação do fabricante, descrito na embalagem.

O adubo deverá ser colocado em circulo, com um raio de 10 cm longe do tronco, nunca junto a ele, poderá matar a planta.

Geralmente se aplica adubos nos períodos que antecedem as floradas.

 Nota:

O nome de Arbusto milagroso e Planta das quatro virtudes, é em decorrência das propriedades medicinais que a Jasmim da índia apresenta.

Conforme a farmacopeia popular várias partes da planta são utilizadas para combater várias doenças.

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Como fazer mudas de jenipapo – Jenipapeiro

Como fazer mudas de jenipapo

Nome científico: Genipa americana

Origem: América tropical

Considerações gerais:

O jenipapeiro é encontrado em grande parte do Brasil: Pará, Minas Gerais, São Paulo e em muitos lugares do centro oeste, etc.

– Desenvolve-se em zonas tropicais úmidas. (comumente encontrado em clareiras das matas ciliares).

– A árvore adulta pode chegar a mais de vinte metros de altura.

– O jenipapeiro é uma planta rústica, adapta-se perfeitamente a tipos variados de solo, porém se desenvolve melhor, em solos permeáveis, profundos, bem-drenados, areno-argilosos, ricos em material orgânico.

– O pH do solo deve girar em torno de 6,0 a 6,5.

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical úmido. Temperaturas  ideais devem oscilar entre 25ºC e 30ºC.  E precipitação pluviométrica entre 1.300mm a 1.500mm, bem distribuída durante o ano.

Propagação:

– Geralmente a propagação do jenipapeiro é feito através de sementes.

Procedimentos:

– Selecionar sementes de plantas produtivas, vigorosas.

– A semeadura pode ser feito através de sementeiras ou diretamente nos balainhos.

Na opção por sementeiras, observar os seguintes detalhes:

As dimensões dos canteiros deverão ser de aproximadamente:

– 1,0 a 1,20 metros de largura.  (para facilidade de manuseio e tratos culturais).

– 25 a 30 centímetros de altura com relação ao nível do solo. (para perfeita drenagem de água).

– O comprimento dos canteiros deverá ser de 1,0 a 20,0 metros. (exatamente do tamanho da necessidade de produção de mudas).

– As sementes deverão ser plantadas em sulcos de aproximadamente 2 centímetros de profundidade.

– A distância entre as fileiras (sulcos), deverá ser de aproximadamente 15 centímetros.

– A média de sementes a ser plantadas por metro quadrado deverá girar entre 300 a 350 sementes.

– Após plantação, manter o substrato dos canteiros sempre bem umedecidos sem encharcamento.

– As sementes deverão germinar em trinta dias.

– Quando as plantas dos canteiros atingirem altura média de 12 a 15 centímetros, (4 a 5 meses após semeadura),  já poderão ser repicadas para os balainhos.

– Manter os balainhos com as mudas repicadas em local semi-sombreando até o pegamento.

– Após as mudas atingirem altura de 25 a 30 centímetros, (de dez a 12 meses após repicagem), e somente depois de  passar por um período de aclimatação ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Caso a opção for plantar as sementes diretamente em balainhos:

– Enterrar de 3 a 4 sementes por recipiente a uma profundidade de 2 a 3 centímetros de profundidade.

– Quando as plantinhas atingirem de 10 a 15 centímetros de altura, selecionar a mais vigorosa e desbastar as demais.

– O solo dos canteiros e dos balainhos deverão ser mantidos sempre com boa umidade, sem provocar encharcamento.

Solo:

O solo dos canteiros e dos balainhos, deverá ser uma mistura homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1, ou seja: 2 partes de terra para 1 parte de esterco.

Preparação das covas:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência:

– Espaçamento entre covas: geralmente usa-se 10 x 10 metros.

– Dimensões das covas: 60 x 60 x 60 cm. Detalhe: Na abertura separar a terra dos primeiros 15 a 20 cm. (Que é o solo rico em material orgânico).

– Depois da cova pronta, voltar a terra separada na abertura, para o fundo da cova.

– Misturar à outra parte do solo retirado da cova 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido, adicionar também: 200 gramas de sulfato de amônia, 300 gramas de superfosfato simples, 100 gramas de cloreto de potássio, homogeneizar o composto e voltar para dentro da cova.

– Observar que todo esse procedimento deverá ser realizado, em média, um mês antes de receber a muda definitivamente. Esse enriquecimento do solo da cova irá induzir a planta a emitir raízes profundas em busca de nutrientes, deixando-a mais vigorosa com produtividade mais precoce.

Plantio em local definitivo:

– A melhor época para o plantio definitivo é a estação chuvosa. As plantas não sentirão muito a mudança brusca de habitat.

Tratos Culturais:

– O jenipapeiro por ser uma planta rústica, não requer grandes preocupações.

– Manter a planta livre das ervas daninhas efetuando regulares capinas de coroamento em torno do seu tronco.

Frutificação:

– A frutificação geralmente ocorrerá após os cinco anos da planta.

– Os frutos caem ao solo entre Fevereiro a Agosto.

Usos do Jenipapeiro segundo a farmacopéia popular:

– Chá de raízes (como purgativo).

– Sementes esmagadas (como vomitório).

– Chá das folhas (como Antidiarréico).

– Fruto verde ralado (para asmáticos).

– Brotos, grelos (Desobstruente).

– Suco do fruto maduro (tônico para estômago, diurético e desobstruente).

Fruto:

O Fruto comestível in natura também poderá ser utilizado no preparo de:

– Licor.

– Xarope.

– Suco.

– Refresco.

– Etc.

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Como fazer mudas – Quebra de Dormência por Estratificação e Embebição por água

Como fazer mudas – Quebra de Dormência por Estratificação

A quebra de dormência de sementes pelo método de estratificação:

– O método de Estratificação: consiste em fazer um tratamento úmido à baixa temperatura, auxiliando as sementes na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água.

Quebra de dormência de sementes pelo método de Embebição:

– Embebição por água significa: colocar as sementes dentro de um recipiente cheio d’água. Ex: quando colocamos feijão de molho dentro d’água após algumas horas eles estarão inchados.

– Qualquer tipo de semente que o tegumento não seja impermeável, quando colocado em contato direto com água tem o mesmo comportamento: incharão.

Veja alguns exemplos de sementes que poderão ser utilizado o método de embebição:

Nome popular:        Nome científico:               Método utilizado:

Fava barbatimão    Stryphnodendron adstri. Embebição – 12:00 h

Guatambu             Aspidosperma ramiforum        Embebição – 4:00 h

Ipê-felpudo            Zeyhera tuberculosa       Embebição – 15:00 h

Leucena                Leucena leucocephala    Embebição – 12:00 h

 

 

Como fazer mudas – Quebra de dormência em sementes – Escarificação química

Como fazer mudas – Quebra de dormência em sementes

Escarificação química. Ou seja: imersão com ácido sulfúrico.

Características Gerais:

– Quebra de dormência em sementes pelo método da Escarificação química, consiste na imersão das mesmas em ácido sulfúrico.

– A necessidade de recompor florestas e matas ciliares com sua vegetação de espécies nativas, leva os órgãos responsáveis a desenvolver técnicas  específicas para alguns tipos de sementes que apresentam dormência vegetativa.

Método:

– O procedimento de quebra de dormência em sementes por Escarificação química, geralmente é feitos utilizando ácidos: sulfúrico e clorídrico.

– Tal contato, possibilita a corrosão parcial do tegumento impermeável das sementes  dando-lhes a possibilidade de executar trocas com o meio externo, absorvendo água , luz e oxigênio.

Nome popular:                Nome Científico:                Tempo de tratamento:

Amendoim do campo       Pterogyne nitens               Ácido Sulfúrico – 5 min

Candíuva                         Trema micrantha              Ácido Sulfúrico – 5 min

Fava barbatimão             Stryphnodendron adstring.    Sulfúrico – 15 min

Leucena                          Leucena leucocephala       Sulfúrico – 20 min

Mutambo                       Guazuma ulmifolia                     Ácido Sulfúrico – 5 min

Olho-de-dragão             Adenanthera pavonina        Sulfúrico – 35 min

Olho-de-cabra               Ormosia arborea                   Sulfúrico – 35 min

Orelha de negro            Enterolobium contort.        Sulfúrico – 90 min

Pau ferro                        Caesalpinia leiostachya      Sulfúrico – 45 segundos

Sabão-de-soldad            Sapindus saponaria               Sulfúrico – 1:00 h

 

Como fazer mudas – Quebra de dormência – Por água quente

Como fazer mudas – Quebra de dormência

Quebra de dormência – Por água quente

Características gerais:

– A dormência de sementes,  em rápidas pinceladas), é o processo utilizado pelas plantas, em atrasar parte de sua produção, para serem germinadas em épocas ou estações mais propícias ao seu desenvolvimento.

– Esse ajuste da natureza, poderá oferecer à planta, melhor garantia da sobrevivência da própria espécie.

-E, devido à necessidade de recompor as florestas devastadas, com suas espécies de vegetação nativa, obriga os órgãos responsáveis e competentes em revolucionar técnicas que aceleram a germinação de sementes, que apresentam qualquer tipo de dormência.

Como proceder:

– A quebra de dormência em sementes pelo método da água quente, é utilizado em sementes que apresentam impermeabilidade no tegumento (casca), e consiste na  imersão das mesmas em água  quente.

– A temperatura é controlada e pode variar entre 76 a 100ºC.

– Existe uma temperatura, bem como um tempo ideal, de tratamento, específico para cada espécie de semente.

– Veja abaixo alguns exemplos:

Nome popular:     Nome cientifico:                     Tempo de tratamento:

– Bracatinga                   Mimosa scabrella                           Água ( 70ºC ) – 5 minutos

– Canafístula                 Peltophorum dubium                     Água ( 80ºC) – 5 minutos

– Candíuva                      Trema micrantha                           Água ( 50ºC) – 5 minutos

– Guapuruvu                 Schizolobium parahyba               Água ( 90ºC) –  1 minuto

– Mutambo                     Guazuma ulmifolia                         Água ( 90ºC) – 1 minuto

– Saguaragi                    Colubrina glandulosa                     Água ( 90ºC) –  1 minuto

– Topa                              Ochroma pyramidales                  Água ( 80ºC) –  15 segundos

 

Como fazer mudas – Quebra de Dormência – Escarificação mecânica

Como fazer mudas – Quebra de Dormência – Escarificação mecânica.

Quebra de Dormência – Pelo método de Escarificação mecânica.

 Escarificação mecânica:

Consiste em atritar (abrasão), das sementes em uma superfície áspera (lixa, piso de cimento rústico, etc.). É utilizado para gastar parte do tegumento impermeável (casca dura), das sementes para facilitar a absorção de água, luz e oxigênio, pelo embrião da semente.

Considerações gerais:

Mais da metade das sementes de espécies arbóreas possuem algum tipo de dormência, que se caracteriza pelo atraso no processo de germinação.

A dormência é um recurso utilizado pela própria planta. E, a grosso modo, significa: guardar sementes para germinarem em outras estações mais propícias, servindo  para a segurança na sobrevivência da própria espécie.

Abaixo, espécies de árvores, cujas sementes, é possível utilizar esse método:

Espécie:                             Nome Científico:      

– Jatobá                             Hymenaea courbaril

– Guapuruvu                    Schizolobium parahyba

– Castanha do Pará         Bertholletia excelsa

– Olho de dragão             Adenanthera pavonina

– Olho de cabra               Ormosia arborea

– Orelha de negro           Enterolobium contortisiliquum

– Pau marfim                   Balfourodendron riedelianum

Como fazer mudas de jatobá – Jatobá do cerrado

Como fazer mudas de jatobá  – Jatobá do cerrado

Nome científico: Hymenaea stigonocarpa

Família: Leguminosae

Propagação:

– A propagação do jatobazeiro é feito através de sementes.

– As sementes podem ser semeadas em canteiros ou em balainhos individuais.

– A taxa de germinação para as sementes recém coletadas é em torno de 90%.

– As sementes germinarão, naturalmente, entre 20 a 30 dias depois de plantadas.

– Sementes submetidas à escarificação mecânica, nascerão em aproximadamente 10 dias depois de plantadas.

– As mudas geralmente têm crescimento rápido e entre quatro a seis meses, já estarão prontas para irem a campo.

Escarificação mecânica:

– É um procedimento utilizado na quebra de dormência de sementes para acelerar o seu nascimento. Existe várias  técnicas. Mas, no caso do jatobazeiro o método mais indicado é a escarificação mecânica, que é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa, piso de cimento grosseiro, etc.). É utilizado para gastar parte da película que envolve a semente e assim a facilitará na absorção de água.

Curiosidades:

– Conforme a farmacopéia popular as partes do jatobazeiro (infusão de folhas e casca) é muito utilizada para combater várias doenças.

– E a farinha extraída do fruto, (por ser levemente adocicada), é utilizada em receitas de pães, bolos, sorvetes, etc. com a vantagem de não precisar do ingrediente açúcar, sendo ideal para a dieta de diabéticos e pessoas com restrição alimentar.

Receita:

Rosquinhas de Jatobá com coco e castanha de Barú. (Dipteryx alata).

Ingredientes:

2 copos de 200 mL de farinha de trigo;

2 copos de 200 mL de farinha de jatobá,

1/2 copo de 200 mL de açúcar mascavo;

4 ovos;

10 colheres de sopa de coco ralado;

5 colheres de castanhas de baru cruas e quebradas;

1 colher de sopa de fermento em pó.

Modo de Fazer:

Misturar todos os ingredientes e amassar.

Adicionar leite até o ponto de enrolar.

Formar tiras, cortar em pedaços e enrolar as rosquinhas no tamanho desejado.

Colocar as rosquinhas em assadeira untada.

Levar ao forno até ficarem levemente douradas.

 

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