Como cuidar de violetas Africanas

Como cuidar de violetas Africanas

Origem: África

Nome Científico: Saintpaulia ionantha

Características gerais:

– As violetas africanas são plantas de folhas suculentas, embora de aparência delicada, são plantas, de certa forma, são bastante rústicas.

– São plantas de fácil cultivo, pois, necessitam de poucos tratos culturais.

Considerações gerais:

– São plantas para serem cultivadas à meia-sombra e em pequenos vasos.

– O substrato deverá ser rico em material orgânico, totalmente drenável, pois, a planta não tolera a umidade excessiva em suas raízes.

– As regas deverão ser periódicas, quando o substrato estiver seco.

– A planta não tolera frio nem geada.

Propagação:

– A planta multiplica-se através da estaquia da folha.

– Na propagação doméstica usa-se retirar uma folha adulta com o seu pecíolo e colocar, apenas o pecíolo, num copo d’água.  Passado alguns dias, aparecerão raízes e brotos, ou seja: uma nova planta.

Notas:

– Evitar molhar as folhas da planta, contudo a planta necessita de um ambiente com um mínimo de umidade. No período mais seco do ano, essa umidade poderá ser obtida, colocando-se um prato com seixos e água debaixo do vaso.

– No período mais seco do ano, as regas deverão ser com mais frequência, ou seja, toda vez que o substrato apresentar-se seco.

Com fazer enxertia pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Tipos de enxertia.

 Considerações gerais:

– Esse processo de enxertia caracteriza-se na remoção de parte da casca do cavalo, para dar lugar ao enxerto.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, justamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Métodos de enxertia  – Janela aberta ou Escudo:

– Utilizar um estilete, e fazer no porta-enxerto (cavalo), duas incisões transversais e duas longitudinais, de modo que possa ser retirada uma tampa da sua casca, liberando assim, a região a ser ocupada pela borbulha.

– A borbulha também deverá ser retirada do garfo praticando-se duas incisões transversais e duas longitudinais no ramo, de modo a obter um escudo (uma tampa), idêntico à parte retirada do cavalo. Esse processo deverá ser realizado imediatamente após a preparação do cavalo, para evitar que a seiva seque e a madeira se desidrate.

– Introduzir a borbulha, delicadamente, embutindo-a no retângulo vazio do cavalo.

– As duas partes conectadas, (justaposta), deverão ficar, intimamente em contato para o sucesso do pegamento da enxertia.

– A seguir, passar fitilho plástico, cobrindo inclusive a borbulhia, para evitar a entrada de água na região cortada.

Método de enxertia – Janela fechada:

– Nesse método, com o uso de um estilete, o cavalo irá receber duas incisões transversais e apenas uma incisão vertical, no centro. A casca do cavalo, na região cortada,  deverá ser levantada uma para cada lado, aguardando o enxerto.

– Para obtenção da borbulhia, fazer dois cortes transversais e dois longitudinais no ramo, de forma que suas dimensões fiquem semelhantes à área descoberta no cavalo.

Aplicar a borbulha, levantando-se a casca do cavalo, com o estilete, introduzindo-a cuidadosamente, certificando-se que as partes ficaram intimamente em contato.

– Em seguida, recobrir a borbulhia com as duas partes da casca do cavalo que foram levantadas.

– E, na sequência, passar o fitilho plástico, cobrindo toda a área cortada nesse processo.

Considerações gerais:

– Após, aproximadamente 20 dias, dará para perceber o pegamento do enxerto.

– Retirar o fitilho, para liberar e permitir o desenvolvimento da borbulhia.

– Constatado o pegamento do enxerto, e para forçar o seu desenvolvimento, deverá se fazer a curvatura para baixo, da parte apical do cavalo. Essa curvatura deverá ficar acima da região enxertada.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecerem abaixo e ou, acima da região enxertada.  Pois estarão competindo diretamente com o desenvolvimento do enxerto.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o broto do enxerto estiver totalmente desenvolvido, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminações por fungos e bactérias.

Com fazer enxertia pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Considerações gerais:

– O processo de enxertia em forma de “T” é utilizado geralmente em citros e consiste na justaposição de uma única gema, (borbulhia), sobre o porta-enxertos já enraizado.

– Há dois métodos a ser considerado: “T” normal e “T” invertido.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, exatamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Utilização do método do “T” normal

– Primeiramente fende-se, delicadamente, a casca do cavalo, (porta-enxertos), com um canivete, no sentido transversal e, em seguida, no sentido perpendicular, de modo a formar um “T”.

– Imediatamente após a preparação do cavalo, retirar a gema (borbulha), delicadamente, para não ofender além do necessário a estrutura do material, introduzir a gema no corte em “T” do cavalo, recortar os excessos e amarrar com fitilho plástico de cima para baixo.

Utilização do método do “T” invertido:

(Método mais utilizado pelos produtores de mudas de citros. Uma vez que a própria conformação do corte já dificulta a entrada de água na região enxertada.)

– Fender, delicadamente, a casca do porta-enxertos, (cavalo), com um estilete, no sentido transversal do tronco, em seguida no sentido perpendicular, de modo a formar um “T” invertido.

– Imediatamente após a preparação do porta-enxertos, com um estilete, retirar a gema, também delicadamente, e introduzi-la de baixo para cima no corte em “T”,  previamente preparado no porta-enxertos.

– Caso necessário, recortar os excessos de material da borbulha e amarrar com fitilho plástico, iniciando o processo de baixo para cima, cobrindo toda a região cortada, inclusive a borbulha, para que ela não desidrate e para evitar entrada de água nas partes cortadas.

– Em seguida, deve-se dobrar o ponteiro do porta-enxertos. para quebrar a sua dominância apical, e isso irá estimular a brotação da gema, pois, toda concentração do vigor da planta ficará  a sua disposição estimulando-a no seu desenvolvimento.

– Num período de 15 a 20 dias dará para se perceber se a borbulha vingou, e tirar o fitilho plástico para  liberar a brotação da gema.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecer abaixo e acima da região enxertada. Assim, o vigor da planta ficará disponível apenas para o enxerto em desenvolvimento.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o enxerto estiverem em pleno desenvolvimento, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminação por fungos e bactérias.

Como fazer uma horta em casa – Horta doméstica – Produção de hortaliças

Como fazer uma horta em casa – Horta doméstica.

Produção de hortaliças – Horta caseira

Materiais necessários:

– 01 rolo de tela de arame para horta de 1,80 m de altura x 50 m de comprimento.

– Madeira para estaqueamento da tela.

Obs. Com um rolo de tela de 50 metros de comprimento, dará para fazer uma horta quadrada de 12 metros de lado.

Ferramentas necessárias:

– Todo o tipo de ferramenta manual de cultivo agrícola, como:

– Enxada, Pá, Enxadão, Rastelo, Regador, Mangueira, etc.

Localização da horta

– A horta deverá ser instalada em local aberto, que receba total insolação.

– Locais sombreados por árvores deverão ser dispensados.

– As hortaliças  por serem plantas de crescimento rápido, necessitarão de muita luz solar entre 8 a 10 horas por dia para que cresçam com total vitalidade.

Localização do terreno:

– O terreno ideal para instalar a horta doméstica deverá ser plano ligeiramente inclinado,

para que tenha boa drenagem de água de chuva e das regas. (Essa declividade deverá ficar entre: 0,5 e 1,0 %).

– O local escolhido deverá ficar longe de esgotos, fossas sanitárias, chiqueiros, galinheiros, etc.

Disponibilidade de água:

– A saúde da horta irá depender da quantidade satisfatória de água de boa qualidade.

– A necessidade de água nos canteiros gira em torno de 4 a 5 litros por metro quadrado, divididos entre duas regas diárias.

– As regas deverão ser evitadas nas horas de sol mais quente do dia, portanto, deverão ser feitas pela manhã e à tardinha.

– A água utilizada deverá ser de baixo custo (cisterna, mina, etc. cuja instalação do sistema de distribuição para os canteiros, deverá ficar dentro da horta), para compensar a produção das hortaliças, bem como a sua manutenção.

A escolha do solo ideal:

– O solo deverá apresentar textura leve, com a mesma consistência do solo areno-argiloso, profundo e com boa drenagem de água.

– Caso necessidade, o solo poderá ser corrigido com calcário dolomítico de forma que sua acidez fique entre 5,5 e 6,5.

– Hortaliças respondem diretamente à quantidade de matéria orgânica existente no solo.

– Quanto mais pobre é o solo, maior será a necessidade de esterco orgânico para torná-lo produtivo.

Construção dos canteiros:

– O terreno dentro da horta deverá permanecer isento de pedras, vidros, paus, etc.

– Com o auxílio de um enxadão afofar a terra com aproximadamente 30 cm de profundidade.

– Com o auxílio de uma enxada levantar o nível dos canteiros, pelo menos 15 cm do nível do solo, para boa drenagem de água.

– Quebrar os torrões e nivelar a terra da superfície dos canteiros.

– Caso haja necessidade de correção do pH do solo, distribuir calcário dolomítico, conforme as doses recomendada pelo analista, e misturando em seguida, de forma homogênea com o solo dos canteiros.

– Distribuir adubo orgânico, bem curtido, sobre os canteiros e misturar novamente também de forma homogenia.

– Regar uniformemente e abundantemente os canteiros sem provocar alagamentos.

– Esse processo deverá acontecer de uma a duas semanas antes dos canteiros receberem as mudas ou as sementes das hortaliças

Obs.

– Para facilidade de manuseio, os canteiros deverão ter 1,0 m de largura, porém, o comprimento, conforme necessidade.

– Os espaços entre canteiros deverão obedecer a uma distância mínima de 30 cm, para facilidades de acesso.

– Os espaços entre canteiros deverão ficar mais fundos, no mínimo 15 cm, com relação ao nível dos canteiros.

Plantação das sementes:

(Método utilizado para produção de cultivares que não precisam ser transplantadas, na obtenção de folhas e raízes, como: almeirão, rúcula, salsa, coentro, rabanete, nabo, cenoura, beterraba, etc.)

– Decorrido o tempo necessário para o repouso do canteiro, já poderão ser plantadas as sementes.

– Abrir sulcos de 2,0 cm de profundidade no sentido longitudinal do canteiro para receber as sementes.

– A distância entre linhas poderá ser de 20 a 30 cm de distância, dependendo do cultivar a ser semeado.

– Aplicar as sementes nos sulcos, obedecendo a quantidade recomendada pelo fabricante, indicada nas embalagens.

– Cobrir levemente as sementes com terra peneirada.

– Regar abundantemente sem encharcar.

– Continuar regando diariamente duas vezes ao dia. (de manhã e à tardinha).

(O método, mais indicado, geralmente utilizado para alguns cultivares que dão frutos como: pimentão, berinjela, jiló, etc. ou, que produzem folha como alface, repolho, etc. que precisam ser transplantados.)

– Para essas hortaliças, geralmente, planta-se as sementes em sementeiras, ou utilizando-se daquelas bandejas de isopor, com múltiplas células.

– O solo dos canteiros para sementeiras e ou, para as células das bandejas, deverá ser rico em material orgânico.

– Dependendo do método a ser utilizado, preparar os canteiros para sementeiras, ou, as bandejas e plantar as sementes. Caso utilizar as bandejas aplicar duas sementes por célula.

– Na hora de transplantar a muda definitivamente, eliminar a muda mais debilitada.

Para as mudas de alface, repolho etc.:

– Assim que as mudas, (tanto na sementeira, como na bandeja), atingirem  uma altura de aproximadamente 5,0 cm, ou um número de folhas superior a cinco, já poderão ser transplantadas em seus canteiros definitivos, previamente preparados.

Para pimentão, berinjela, jiló, couve, etc.

– Assim que as mudas atingirem aproximadamente 10,0 cm de altura, já deverão ser transplantadas definitivamente nas covas, previamente preparadas.

Preparação das covas:

– Afofar a terra com o uso de um enxadão.

– Caso necessário corrigir o pH do solo com calcário dolomítico.

– Colocar uma porção generosa de esterco orgânico bem curtido, misturando em seguida, até obter um composto homogênio.

– As covas deverão ser feitas, uma a duas semanas antes de receber as mudas.

– Regar abundantemente as covas todos os dias, mesmo antes de receber as mudas.

– Na hora de plantar, colocar a muda no centro da cova, fixando bem o seu sistema radicular  com o mesmo material da cova.

– Caso necessidade, tutorar a muda para que cresça perpendicularmente.

– Molhar o solo das covas, mantendo as duas regas diárias, pela manhã e a tarde.

Planejando a sua horta:

– O tamanho de sua horta, deverá ter uma relação direta, com o número de integrantes da sua família, que ela terá que abastecer.

– Segundo estatística feita por especialistas no assunto, um indivíduo, para satisfazer suas necessidades em legumes e verduras, necessita de 10 m2, de espaço num terreno, (horta), produzindo em escala normal, esses vegetais.

– Diante disso o tamanho de sua horta deverá ser: o número de pessoas da família multiplicado por 10 m2.

– E ela deverá produzir as hortaliças de suas preferências.

– Caso construa uma estufa climatizada, poderá produzir qualquer tipo de hortaliça em qualquer época do ano. Caso contrário, para obter sucesso, terá que obedecer rigorosamente a época de plantio, estipulado na embalagem.

Compostagem orgânica:

– Para baratear a produção de alimentos e ou, para incrementar a sua horta doméstica, poderá fazer a própria compostagem orgânica  para utilização nos canteiros na produção de hortaliças:

Onde fazer a compostagem:

-Um determinado canto, dentro da sua horta, poderá ser reservado para fazer a compostagem, que é um processo simples e eficiente.

– Utilizar todo e qualquer resto de cultura vegetal, tais como: folhas secas, capim triturado,  restos da própria horta.

Como proceder:

– Depositar uma camada  de 5,0 a s10,0 cm de espessura, desses restos vegetais, em seguida depositar sobre os restos vegetais, uma camada de esterco animal, que poderá ser in natura. Dependendo da disponibilidade desses materiais,  ir alternado: uma camada de restos vegetais e uma camada de esterco animal, formando uma pilha.

– Em seguida molhar abundantemente essa pilha, e continuar molhando-a todos os dias.

– A cada duas semanas a pilha poderá ser remexida, para mesclar os seus componentes.

– E assim,  transcorrido alguns tempo, um processo de fermentação, transformará todos aqueles ingredientes, numa pasta homogênea escura, que é o composto orgânico bem curtido e poderá ser utilizado nos canteiros, sem o risco de contaminação das hortaliças a serem produzidas, pois, o calor proveniente do processo de fermentação dizimou todos os agentes nocivos, que poderiam estar contidos no esterco animal.

Faça isso, e verá que o sabor dos alimentos produzidos pelas próprias mãos, tem um sabor único. Ou seja: um sabor de independência, compreendendo a simplicidade da natureza, no milagre da multiplicação do pão.

Como fazer mudas de açafrão da terra – Cúrcuma longa

Como fazer mudas de açafrão da terra

Nome científico: Cúrcuma longa

Origem:  Ásia (Índia e Indonésia)

Nomes populares: açafrão da índia, ginger, açafroa, gengibre amarelo, cúrcuma, turmérico,

Características gerais:

– O açafrão da terra é uma planta herbácea da família do gengibre

– Trata-se de uma planta perene, rizomatosa, cuja parte aérea, tem ciclo de vida anual.

– Os rizomas estarão prontos para serem consumidos, assim que a parte aérea entrar em decadência e secar.

– Dos seus rizomas extrai-se um pigmento amarelo forte, brilhante, identificado como especiaria homônima, o qual dá a cor característica para muitos pratos da culinária mundial, inclusive ingrediente básico para alguns medicamentos.

– Trata-se de um condimento de cor e sabor característicos.

Rizomas:

– No início da primavera os rizomas saem do seu período de dormência vegetativa e emitem folhas e hastes florais, ou seja, a parte aérea da planta.

Com o passar do tempo a planta vai se tornando entouceirada, pois o rizoma principal vai emitindo numerosos rizomas laterais e com isso a planta vai se alastrando.

– No outono, após o período de floração, as folhas da planta começam amarelar e, no inverno, perde a sua parte aérea, entrando novamente em dormência vegetativa.

Propagação:

– A propagação da planta é feita através dos rizomas, ou pedaços desses rizomas desde que apresentem gemas (olhos de brotação).

– A melhor época para fazer a propagação é na primavera, quando a planta estará saindo do seu período de dormência vegetativa, emitindo brotos.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica pouco exigente, porém se torna mais produtiva em solo fértil com boa drenagem de água, rico em material orgânico.

Nota:

– A planta também poderá ser cultivada, com sucesso, em latas ou, baldes de 20 litros.

Uso medicinal:

Segundo a farmacopeia popular, os rizomas da planta têm propriedades:

Anti-inflamatória.

– Antioxidante.

– Auxilia no tratamento do câncer e das doenças do coração.

 

 

 

 

 

 

 

Rizomas de açafrão congelados para serem utilizados na culinária doméstica.

 

 

 

 

 

 

Rizomas de açafrão congelados para serem utilizados na culinária doméstica.

 

 

 

 

 

 

Arroz com açafrão e alho

Arroz com açafrão e alho

Como cuidar de bromélias

Como cuidar de bromélias:

– Bromélias são plantas relativamente rústicas e de fácil cultivo.

– São plantas de clima tropical e adaptam-se com certa facilidade em ambientes diversos:  internos ou externo desde que tomados alguns cuidados básicos com relação à luminosidade e umidade.

– A planta, geralmente,  adaptada de um tanque reservatório, formado pelas axilas na base de suas folhas, onde armazena água de chuva, orvalho e nutrientes como: (resíduos vegetais, poeira, dejetos de pássaros, etc.), com o qual faz a sua manutenção. Na natureza, essa adaptação, garante-lhe a sobrevivência nos períodos de secas mais prolongadas.

Como cuidar de bromélia – cultivo doméstico.

– Manter o substrato do vaso levemente umedecido.

No verão:

– Regar a planta de três a quatro vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Pulverizar com água apenas as folhas da planta, quando a temperatura ambiente ultrapassar os 30°C, ou quando a umidade relativa do ar estiver muito baixa, ou, quando a planta apresentar sinais de desidratação.

No inverno:

Regar a planta de uma a duas vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Nota:

– Na hora das regas, não é necessário trocar a água existente no tanque reservatório das bromélias, somente adicionar, repondo a quantidade em falta.

Tratos culturais:

– Com a eficiência alimentar através do tanque reservatório existente nas bromélias, o sistema de adubação mais recomendado para a planta, é a adubação foliar.  E poderá ser utilizado a fórmula NPK 10:10:10, seguindo as recomendações no rótulo do produto, especificadas pelo fabricante.

– Remover apenas as folhas secas da planta, caso necessário.

-Caso perceba sinais de decadência da planta, ou infestação de pragas, certamente alguma coisa está errada, pois, a planta está lhe pedindo socorro. Observe-a de perto: Se for excesso de água, diminua as regas. Se for o sistema de iluminação inadequado,  mude a planta de lugar. Se for o substrato impróprio, mude a planta de vaso. Faça isso, mas, não deixe sua planta morrer por falta de cuidados.

Nota:

– As bromélias que apresentarem folhas, geralmente acinzentadas, rígidas, estreitas ou, com espinhos, precisam de mais luminosidade.  Porém, as de folhas mais largas, macias, de cor verde escuro, preferem ambientes mais sombreados.  No entanto, ambas precisarão receber a quantidade de luz necessária para o seu desenvolvimento.

Caso haja necessidade de trocar o substrato:

– Remover a planta do vaso.

– Colocar uma camada de brita, de aproximadamente 3 cm,  no fundo do vaso, para proporcionar uma boa drenagem de água.

– Completar o vaso com o substrato desejado.

– Replantar a muda, enterrando somente o seu sistema radicular, observar que a base de suas folhas deverá permanecer acima da linha do substrato.

– Tutorar a muda, caso a fixação pelas raízes, seja ineficiente.

Substrato:

– Em linhas gerais, o substrato a ser utilizado deverá ter uma textura leve, de baixa densidade, que permita boa aeração e drenagem de água de chuva ou das regas.

Exemplos de substrato – combinação alternativa:

– Poderá ser utilizado: uma mistura homogênea de fibra de coco com esterco bovino curtido, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado também: casca de arroz carbonizada misturada a terra comum de boa qualidade, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado ainda: uma mistura de terra de boa qualidade, Areia de rio, humos de minhoca, fibra, (que poderá ser: de coco, casca de pinus ou serragem), também na proporção de 1:1:1:1.

Obs.

– O  pH ideal do substrato para o cultivo, deverá oscilar em torno de 5,5 a 6,5.

Como fazer mudas de Bromélias – Bromélias

Como fazer mudas de Bromélias

 Família: Bromeliaceae

Origem: Matas, florestas, cerrados e restingas, onde a umidade relativa do ar é satisfatória para o seu desenvolvimento nas regiões tropicais dos continentes americanos,

Considerações gerais:

– São plantas Tropicais de regiões úmidas, pois o seu sistema radicular é pouco desenvolvido, utilizado quase que apenas para sua fixação, e acabam alimentando-se mais pela água e detritos que armazenam no tanque central, formado pelas axilas de suas folhas, que propriamente pelas raízes.

– Na grande maioria são epífitas, sobrevivendo em fendas, ocos, rachaduras em troncos de árvores. Mas existem também as terrestres e rupícolas.

– A planta conta com uma infinidade de variedades, mais de 2700 espécies,  com 57 gêneros, incluindo o abacaxizeiro que é mais difundida, cujo fruto é comestível.

– Geralmente são plantas de ambientes semi sombreados, recebendo a luz solar pela manhã e no final da tarde, mas, existem espécies aclimatadas ao sol pleno.

– A planta floresce apenas uma vez, na fase adulta, depois emite filhotes e morre, terminando o seu ciclo.

-As flores variam dependendo da espécie e do gênero.

– As flores são pequenas, mas, o que mais se destaca é a bráctea floral com suas folhas modificadas coloridas em tons: rosa, roxo, amarelo, vermelho. Vinho, etc.

Propagação:

– Na natureza propaga-se por sementes, em escala comercial, por cultura de tecidos, mas, em escala doméstica usam-se os perfilhos, (filhotes), que brotam da planta matriz.

Propagação doméstica:

– Assim que os filhotes apresentarem-se bem desenvolvidos, separe-os da planta matriz para plantá-los individualmente em vasos.

– Procure utilizar vasos pequenos, para evitar o acúmulo de umidade no substrato.  O excesso de umidade apodrece o sistema radicular da planta.

Procedimentos:

– Aplicar uma camada de aproximadamente 3 cm de pedriscos no fundo do vaso, para uma boa drenagem.

– Aplicar o substrato no vaso e em seguida plantar as novas mudas.

– Enterrar apenas o sistema radicular da planta, observando que a base de suas folhas fique acima do nível do solo.

– Usar um tutor, caso a fixação pelas raízes, for ineficiente.

– Colocar o vaso em local bem iluminado, desde que não receba a luz direta do sol.

– Manter o substrato levemente umedecido.  Como já foi dito, o excesso de umidade apodrece as raízes.

Nota:

– As bromélias que apresentarem folhas, geralmente acinzentadas, rígidas, estreitas ou, com espinhos, precisam de mais luminosidade.  Porém, as de folhas mais largas, macias, de cor verde escuro, preferem ambientes mais sombreados.  No entanto, ambas precisarão receber a quantidade de luz necessária para o seu desenvolvimento.

Substrato:

– Em linhas gerais, o substrato a ser utilizado deverá ter uma textura leve, de baixa densidade, que permita boa aeração e drenagem de água de chuva ou das regas.

Exemplos de combinação:

– Poderá ser utilizado: uma mistura homogênea de fibra de coco com esterco bovino curtido, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado também: casca de arroz carbonizada misturada a terra comum de boa qualidade, na proporção de 1:1.

– Poderá ser utilizado ainda: uma mistura de terra de boa qualidade, Areia de rio, humos de minhoca, fibra, (que poderá ser: de coco, casca de pinus ou serragem), também na proporção de 1:1:1:1.

Obs.

– O  pH ideal do substrato para o cultivo, deverá girar em torno de 5,5 a 6,5.

 

Como cuidar de crisântemos – Plantas comprados em supermercados

Como cuidar de crisântemos – Plantas comprados em supermercados

O comércio de flores dispõe, nas gôndolas dos supermercados, uma infinidade variedades de plantas decorativas magníficas, a preços populares, que atraem os olhares das pessoas mais distraídas, incitando-as  na necessidade de levar pelo menos um exemplar para suas casas.

Em casa, passado alguns dias, a beleza e a exuberância da planta parecem diminuir gradativamente, e a alegria daquela aquisição acaba em descontentamento.

O que é necessário saber sobre a planta e o que terá que ser feito para salvá-la.

Crisântemos

O comercio das plantas ornamentais, plantadas em vasos, dispostas à venda nos supermercados,  são vulneráveis a fatores climáticos,  Pois, foram  propagadas em estufas, ou seja: (casas de vegetação).

O processo de produção de mudas pelos viveiristas é muito competitivo e os produtores para manterem-se no mercado, terão que produzir e comercializar em escala acelerada.

O método de produção dos crisântemos, bem como outras plantas lenhosas ou, semi lenhosas, cujo processo de produção, geralmente feito por estacas apicais, em casas de vegetação, utilizando-se hormônios para acelerar o crescimento do sistema radicular da planta, adubação folhar alimentando a planta via aérea, com temperatura, iluminação e umidade controladas.

E, nesse ambiente totalmente preparado a planta acaba alimentando-se mais pelas folhas que propriamente pela raiz.

Tirando a planta desse ambiente confortável, totalmente climatizado, logicamente ela sentirá a diferença, e em poucos dias entrará em declínio.

O que fazer:

Para salvar a sua planta, você deverá fazer a aclimatação gradativa dela para o ambiente externo, ou seja: Tão logo chegar em casa:

– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento.

– Borrifar, com água na temperatura ambiente, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia.

– Uma vez por semana, borrifar as folhas da planta com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor a sua absorção, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

– Com o passar dos dias, diminuir gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma única vez ao dia.

– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias ou, uma vez por mês.

– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolverá  e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes.

– Agindo assim você estará aclimatando a planta, deixando-a muito mais resistente a diversos fatores climáticos.

– O crisântemo depois de aclimatado se tornará uma planta bastante rústica que poderá ser plantada no solo do seu jardim, a pleno sol.

Veja também:

Como fazer mudas de crisântemo.

Crisântemo:

Origem: China.

Nome científico: Dendranthema grandiflora.

Características gerais:

– O crisântemo apresenta suas flores numa grande variedade de cores e formas.

– A planta, em estado natural, floresce no inverno, pois necessita de dias curtos para indução de suas flores.

– No Japão a planta é considerada flor nacional.

Propagação:

– Geralmente a propagação de mudas é feita através do enraizamento de estacas retiradas da porção apical das hastes das plantas matrizes.

– As matrizes terão que receber todo o cuidado para evitar contaminação com doenças vasculares, vírus e bactérias, além de que, deverão ser mantidas sob-regime de dias longos.  Condição tal que inibe o processo de florescimento da planta.

Procedimentos:

– Utilizar tesoura  de corte devidamente esterilizada para não propagar doenças.

– Cortar estacas apicais com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Desfolhar a base das estacas, deixando somente as folhas superiores.

– Aplicar na base das estacas,  exatamente a parte que será enterrada no substrato, talco contendo 0,1 a 0,2 % de IBA (ácido indolbutírico).  Para estimular o enraizamento da estaca.

– Enterrar as estacas no substrato do vaso, que em seguida deverá ser colocado em casa de vegetação, a qual deverá ser mantida a uma temperatura entre 15 a 18ºC.

– Dispor de um nebulizador com programação intermitente durante todo o estágio de enraizamento das plantas.

– O crisântemo requer dias longos na época do enraizamento para produção de mudas. Portanto o verão é a melhor estação para esse procedimento.

– Dependendo de alguns requisitos, como: tipo do cultivar, clima, região ou, época do ano, dentro de aproximadamente 20 dias, as mudas já apresentarão seu sistema primitivo de raízes.

Obs.

Em escala comercial as estacas são plantadas em caixas comunitárias e somente depois de enraizadas passarão para vasos individuais.

Substratos

– O substrato comumente utilizado é areia grossa de rio, lavada, ou casca de arroz carbonizada. Mas, dependendo da disponibilidade, outros materiais alternativos como: esfagno, turfa, areia, etc. também poderão ser utilizados com sucesso.

Como fazer mudas de Pluméria pudica – Jasmim do caribe, Buquê de noiva.

Como fazer mudas de Pluméria pudica

Nome científico: Pluméria pudica.

Nome popular: Jasmim do caribe,  Buquê de noiva.

Origem: America do Sul: Venezuela e Colombia

 

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, que pode ultrapassar os três metros de altura.

– Apresenta aglomerados de flores brancas em forma de um buquê, localizada na parte superior da planta.

– Embora a planta apresente suas flores durante o ano todo, o auge de sua floração acontecerá na primavera.

– As flores são brancas com um toque levemente amarelado que vai acentuando em direção ao centro da flor.

– As flores não são perfumadas.

Propagação:

– Trata-se de uma planta de fácil propagação.

– A multiplicação de mudas é feita por estaquia de seus ramos.

– A melhor época para se fazer a multiplicação de mudas é o início da primavera.

– Cortar estacas de 20 centímetros de comprimento, e enterrar até a metade em balainhos, acomodados em locais semissombreados.

– As estacas enraízam com facilidade, e em três semanas, estarão emitindo brotos e folhas novas.

– Após as mudas atingirem aproximadamente 30 centímetros de altura, e somente depois de aclimatadas gradativamente ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos: vasos ou diretamente no solo do jardim.

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e deverá ser plantada sob o sol pleno, porém, se, colocada em vaso, este deverá ser mantido em locais onde recebam luz direta pela manhã e a tarde.

Solo:

– Tanto o substrato dos vasos, como o solo do jardim, deverá ser rico em material orgânico, e bem drenado.

– Utilizar um composto bem homogeneizado, misturando:

2 partes de terra de boa qualidade.

2 partes de esterco animal bem curtido.

1 parte de areia.

– Encher os vasos, ou encher a cova do jardim com esse composto.

– A cova poderá ter dimensões aproximadas : 30 x 30 x 30 cm.

Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta muito resistente, e depois de estabelecida, não requer grandes cuidados.

– As podas somente para formação da planta. E, se, necessárias deverão ser feitas somente após o auge de sua floração.

– Manter o solo sempre levemente umedecido com regas periódicas, sem provocar encharcamento

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Como fazer mudas de Mussaenda

Como fazer mudas de Mussaenda

Nome científico: Mussaenda.

Nome popular: Mussaenda.

Origem: África.

Características Gerais:

– A mussaenda pertence à família das Rubiáceas. E apresenta várias espécies, e as mais cultivadas são:

Mussaenda alicia ou, mussaenda rosa. (Planta arbustiva).  Pode atingir mais de 2 metros de altura.

Mussaenda philippica ou, mussaenda branca. (Planta arbustiva). Pode atingir mais de 2 metros de altura.

Mussaenda erythrophylla ou, mussaenda vermelha. (planta trepadeira). Os ramos dessa planta podem atingir mais de 8 metros de comprimento.

Propagação:

– A multiplicação da planta, em escala doméstica, se faz por estaquia.

– As estacas deverão ser colhidas dos galhos das extremidades da planta.

– Retirar galhos floridos de uma planta adulta.

– Remover folhas e flores, mantendo apenas as hastes.

Cortar as hastes em forma de estacas com aproximadamente 10 centímetros de comprimento.

– Caso necessite estimular o enraizamento e a brotação uniformes das estacas, utilizar hormônio vegetal que poderá ser adquirido em floriculturas e ou, lojas especializadas.

– Enterrar as estacas até a metade, em recipientes com substrato de palha de arroz queimada.

– Manter os recipientes em locais semissombreados e o substrato sempre levemente umedecido.

– Geralmente em duas semanas as mudas já estarão emitindo raízes e brotação.

– Depois de enraizadas, transplantar as mudas em balainhos individuais, mantendo-os em locais sombreados até o seu pegamento.

– Ao perceber a muda pega em processo de pleno desenvolvimento, fazer a aclimatação gradativa ao sol.

– Plantar a muda definitivamente sempre em local ensolarado. Pois trata-se de uma planta tropical, adaptada ao sol e clima quente.

Solo:

– O substrato dos balainhos deverá ser um composto rico em material orgânico:

Utilizando: 2 partes de terra de boa qualidade e 2 partes de esterco animal bem curtido , misturar até obter um composto homogeneizado

– O solo definitivo deverá ser rico em material orgânico, profundo e bem drenado.

Tratos culturais:

– A mussaenda é uma planta relativamente rústica sem a necessidade de grandes cuidados.

– Manter o solo sempre com boa umidade, fazendo regas periódicas, sem provocar encharcamento.

Nota:

– A multiplicação via sementes é muito difícil.

– As flores são pequenas na cor amarela, protegidas pelas brácteas, que dependendo da espécie poderão ser coloridas em branco, rosa ou, vermelho. Destacando o aspecto ornamental da planta.

– A planta não tolera temperaturas baixas.

– O auge de sua floração ocorre na primavera estendendo-se até o verão.

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