Como propagar Pimentas, de modo geral

Como propagar Pimentas, de modo geral

Características gerais:

– Trata-se de plantas aromática e, dependendo da espécie, apresenta ardor em maior ou menor grau.

– Geralmente, é saboreada crua como aperitivo, ou, cozida junto com outros alimentos, especialmente carnes.

Clima:

– Geralmente, são plantas adaptadas a climas quentes: Equatorial e tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– A grande maioria das variedades de pimenteiras vegeta satisfatoriamente na faixa de temperaturas entre 16°C a 35°C.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes poderão ser adquiridas em lojas especializadas e/ou coletadas diretamente da pimenteira.

– Sementes coletadas de uma planta qualquer, cujos frutos poderão ser resultados de polinização cruzada feita por insetos, com isso, não garantirão as mesmas características genéticas da planta matriz, podendo, inclusive, apresentar o ardor das pimentas comuns.

– As sementes poderão ser plantadas em sementeiras, copos, saquinhos de plástico, balainhos feito com jornal ou, bandejas de isopor com 128 células, ideal para a produção das mudas.

– As sementes deverão ficar enterradas, aproximadamente, 0,5 cm de profundidade no solo.

– Regar uma vez ao dia, geralmente no final da tarde, sem provocar alagamento.

– As sementes, geralmente, germinam entre 1 ou 2 semanas, mas, há alguns cultivares cujas sementes, poderão apresentar dormência vegetativa, demorando um longo tempo para germinar.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com esterco orgânico, bem curtido.

– As pimenteiras, geralmente, toleram um pH entre 5 e 8. Mas, o ideal é um pH oscilando entre 6 e 7,5.

Preparo do solo dos canteiros:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 15 cm.

– Incorporar ao solo 300 g de superfosfato simples, para cada 10 m² de canteiro.

– Incorporar também ao solo do canteiro, 10 litros/m² de esterco animal, bem curtido.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo.

– Esse procedimento deverá ser realizado de 1 a 2 semanas antes da semeadura, ou, do repique das mudas anteriormente preparadas.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas deverão ir a campo quando atingirem, em média, 10 cm de altura.

– Transplantar as mudas para os locais definitivos, já aclimatadas à luz do sol, preferencialmente em dias nublados, chuvosos ou, a tarde quando o sol estará com sua luminosidade mais branda.

– Após transplante os canteiros com as mudas, deverão ser irrigados com cuidado e moderação.

– Continuar com as regas todos os dias, à tardinha, até o início do desenvolvimento das mudas.

– Manter o solo dos canteiros sempre com média umidade.

Espaçamento:

– Recomenda-se um espaçamento que dependerá do tamanho do cultivar.

– Geralmente, o espaço adequado varia entre 20 a 60 cm entre as plantas e, 60 a 100 cm entre linhas.

Nota: Mantendo-se o devido cuidado entre pimenta ardida e crianças, toda variedade de pimenteira, poderá ser cultivada em vasos, como planta de uso decorativo, nas residências.

Produção:

– A colheita das pimentas inicia-se geralmente de 80 a 150 dias após a semeadura.

– O auge da produção ocorrerá no verão.

– O excedente de produção poderá ser conservado numa solução de água e sal, dentro de garrafas plásticas.

Tratos culturais:

– Retirar erva invasora, que porventura, estiver concorrendo por recursos e nutrientes.

– Caso haja infestações por ácaros/cochinilhas poderá ser combatido com solução a base de Enxofre, diretamente nos locais infestados.

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Como fazer mudas de Alecrim – Rosmarinus officinalis

Como fazer mudas de Alecrim – Rosmarinus officinalis

Nome Científico: Rosmarinus officinalis

Nome Popular: Alecrim, Alecrim-de-cheiro, Alecrim-rosmarinho, Erva-da-graça, Alecrim-rosmarino, Alecrinzeiro, Libanotis,

Família: Lamiaceae

Origem: Europa

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, aromática e medicinal, de ciclo de vida perene, densamente ramificada e poderá atingir mais de 1,0 metro de altura.

– Suas folhas ricas em óleo essencial apresentam sabor e aroma característicos. Muito utilizado na culinária mundial e na farmacopeia popular. Tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Floresce o ano todo. As flores são axilares nas cores e nuances entre Azul, Roxo, Róseo, Branco.

– O Alecrim poderá ser adicionado in natura ou seco, a diversos pratos típicos regionais, acrescentando a eles o seu sabor peculiar.

Variedades:

– Há uma grande variedade de alecrim, com porte maiores ou menores e cores diferentes de folhas e flores e concentração do aroma.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a alta luminosidade e aos climas: Tropical, Subtropical, Oceânico e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

– A planta não tolera frios excessivos e geadas.

Solo:

– Trata-se de uma planta extremamente rústica.

– O solo deverá ser leve e bem drenado.

– A planta vegeta melhor em solos calcários com pH neutro ou levemente alcalino, em torno de pH 7,5.

– Mas, pela sua rusticidade natural, é tolerante quanto ao pH e o tipo de solo.

– O alecrim concentra mais aroma e sabor quando cultivado em solos pobres em nutrientes, e totalmente drenável.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo ligeiramente umedecido sem provocar alagamentos.

Propagação:

– O Alecrim propaga-se por: Sementes, Estacas de ramos plantados diretamente no solo e/ou por estacas enraizadas em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo drenável.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– A germinação das sementes poderá ser demorada e as plantas para chegar a faze adulta poderá demandar até 3 anos.

– As mudas de alecrim poderão ser transplantadas quando atingirem, em média, 15 cm de altura.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 7,0 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipentes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, dependendo do tamanho da estaca, em média, 5 a 8 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

Observações.

– As folhas do Alecrim poderão ser usadas “in natura”, fresco, ou desidratadas.

– O alecrim perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.

 

Como fazer mudas de Manjericão – Ocimum basilicum

Como fazer mudas de Manjericão – Ocimum basilicum

Nome científico: Ocimum basilicum.

Nomes Populares: Manjericão, Alfavaca, Alfavaca-de-jardim, Alfavaca-doce, Alfavaca-cheirosa, Alfavaca-d’américa, Manjericão-branco, Manjericão-de-folha-larga, Manjericão-de-molho, Manjericão-doce, Manjericão-grande, Basilicão, Basílico, Erva-real,

Família: Lamiaceae.

Origem: Ásia, Índia.

 Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, aromática e medicinal, de ciclo de vida perene, de caule ereto e ramificado e poderá atingir até 1,0 metro de altura.

– Suas folhas ricas em óleo essencial apresentam sabor e aroma doce e picante característico. Tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Apresenta inflorescências em forma de espigas compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas.

– A planta é cultivada em larga escala para a extração de óleo essencial, que será utilizado largamente na indústria de alimentos, bebidas, perfumaria e outros afins.

– As folhas do manjericão são utilizadas secas ou frescas na preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão intimamente ligados à gastronomia italiana.

– Embora denominada de planta de ciclo de vida perene, ela não irá suportar várias colheitas subsequentes, exigindo periódicos replantios.

Variedades:

– Ocorrem mais de 60 variedades diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho, formato das folhas e concentração do aroma.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a alta luminosidade e aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

– A planta não tolera frios excessivos e geadas.

Nota:

A planta poderá até sobreviver à meia-sombra, mas, nessas condições, sua folhagem não irá adquirir o aroma intenso e desejável.

Solo:

– Deverá ser cultivado em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

 Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo umedecido sem provocar alagamentos.

– Trata-se de uma planta resistente a curtos períodos de estiagem, Mas, para seu pleno desenvolvimento, aconselha-se regas regulares com a finalidade de manter o solo constantemente umedecido.

Propagação:

– O Manjericão propaga-se por: Sementes, Estacas de ramos plantados diretamente no solo e/ou por estacas enraizadas em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico bem curtido.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– Em poucos dias as plântulas iniciarão sua emergência.

– Quando as mudas atingirem, em média, 8,0 cm de altura, poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 5 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipientes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, aproximadamente 5 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Observações.

– As folhas do Manjericão poderão ser usadas “in natura”, fresco, mas o aroma se intensifica com o processo de secagem.

– O Manjericão perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.

 

Como fazer mudas de Orégano – Origanum vulgare.

Como fazer mudas de Orégano

Nome científico: Origanum vulgare.

Nome popular: Orégano, Manjerona-selvagem, Manjerona-brava, Orégão, Orégão-vulgar-do-minho.

Família: Lamiaceae.

Origem: Europa, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta aromática, de estrutura ramificada, de ciclo de vida perene que, geralmente não ultrapassa 40 cm de altura.

– Suas folhas são ricas em óleo essencial, tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Apresenta pequenas flores tubulares, róseas a arroxeadas e surgem no verão, em inflorescências.

– Poderá ser cultivado em canteiros, floreiras e caixas de vegetação.

– Apesar de ser uma planta considerada de ciclo de vida perene, o Orégano deverá ser replantado a cada período de 2 a 3 anos, pois, com o passar do tempo, a planta irá perdendo o seu vigor a sua beleza e consequentemente o seu aroma.

Variedades:

– Existem plantas com aparência de pequenos arbustos, densos, com caule e ramagem eretos e, outras, com formação rasteiras, entouceiradas, com densa ramagem, espalhando-se no solo através de seus inúmeros rizomas.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada a alta luminosidade e aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical, Temperado e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

Nota:

A planta poderá até sobreviver à meia-sombra, mas, nessas condições, sua folhagem não irá adquirir o aroma intenso e desejável.

Solo:

– Deverá ser cultivado em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

 Regas:

– Trata-se de uma planta resistente a curtos períodos de estiagem, Mas, para seu pleno desenvolvimento, aconselha-se regas regulares com a finalidade de manter o solo constantemente umedecido.

 Propagação:

– O Orégano propaga-se por: Sementes, Divisão de touceiras, Estacas de ramos e/ou por ramagem enraizada em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico bem curtido.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– Em poucos dias as plântulas iniciarão sua emergência.

– Quando as mudas atingirem, em média, 10 cm de altura, poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 8 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipientes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, aproximadamente 5 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– O solo deverá ser fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Método da divisão de touceira:

– Arrancar a touceira ou, parte da touceira.

– Dividir a touceira em partes menores e transplantá-las em locais diferentes, tomando o cuidado de revolver e revitalizar o solo com esterco orgânico bem curtido.

– Manter o solo com umidade constante sem alagamento.

Observações.

– As folhas do Orégano poderão ser usadas “in natura”, fresco, mas o aroma se intensifica com o processo de secagem.

– O Orégano perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.