Como fazer mudas de Embaúba – Cecropia pachystachya.

Como fazer mudas de Embaúba.

Nome científico: Cecropia pachystachya.

Nome popular: Banana-de-macaco, Embaúba, Embaúva, Imbaúba, Umbaúba, Umbaubeira, Ambaíba, Árvore-da-preguiça, Umbaúba-do-brejo.

Origem: América do Sul, Brasil.

Família: Urticaceae.

Características gerais:

– Trata-se de árvores de pequeno e médio porte, endêmicas em regiões úmidas, (brejos, pântanos, banhados, matas ciliares, etc.), que poderá atingir até 8,0 metros de altura.

– Recebeu o nome de “árvore-da-preguiça”, pela grande preferência do Bicho-preguiça em consumir avidamente suas tenras folhas.

– Considerada por ambientalistas, naturalistas, passarinheiros e observadores de aves, a espécie de árvore, cuja abundância de oferta de frutos, mais atrai a fauna silvestre, principalmente pássaros.

– A Embaúba poderá ser utilizada como pioneira em reflorestamento, pois trata-se de uma árvore de crescimento rápido, além de resistir períodos de estiagens moderadas.

– Segundo a etimologia da linguagem Tupi-guarani, “Embaúba”, significa “Frutos de árvore de tronco oco”.

– Há algumas espécies de formigas em simbiose direta com a Embaúba. Enquanto sobrevivem dentro das cavidades do seu tronco a protege de predadores.

– Trata-se de uma espécie de árvore própria para ser cultivada em terrenos encharcados como: brejos, banhados, bordas de riachos e, outras regiões extremamente úmidas.

– As inflorescências são axilares em forma de espiga, (espiciforme), com inúmeras minúsculas flores unissexuais.

– Os frutos se apresentam em grandes quantidades e, em cachos. Tem formato fino e alongado, de sabor levemente adocicado, quando maduros.

Propagação:

– A multiplicação da embaúba é feita por sementes.

– Na natureza é disseminada nas fezes de pássaros e outros animais silvestres que dela se alimentam.

– É muito comum encontrar mudas da planta vicejando sob árvores, (dormitório de pássaros).

– As sementes são minúsculas, alongadas de coloração escura, difícil de separar da poupa do fruto.

Procedimentos:

– Colher os frutos maduros, os quais deverão ser colocados em recipientes plásticos, depositados à sombra para apodrecer a poupa.

– Em seguida, misturar com água, lavar e passar em peneira fina, separando as sementes da poupa em decomposição.

– Após limpeza, as sementes deverão ser semeadas em canteiros, dispostos em locais parcialmente sombreados.

– O substrato dos canteiros deverá ser rico em matéria orgânica.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, 0,5 cm de profundidade.

– A cobertura das sementes deverá ser feita com solo peneirado.

– As regas deverão ser processadas por aspersão leve, para não desenterrar as sementes e, manter o substrato umedecido.

– A germinação ocorrerá, em média, em 30 dias.

– Assim que as plântulas atingirem, em média, 15 cm de altura, deverão ser repicadas para balainhos (jacás).

– Os balainhos deverão ser colocados em locais sombreados com alta luminosidade até as mudas atingirem 0,5 metros de altura.

– Normalmente, com 0,5 metros de altura, as mudas já poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer aclimatação das mudas, pelo método da exposição gradativa ao sol, por duas semanas, antes do plantio definitivo.

– Geralmente, a planta iniciará a frutificação com 2 anos, após plantio definitivo.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, resistente, não exigente quanto ao tipo de solo.

– O solo poderá ser ácido, neutro, argiloso, profundo, pedregoso, etc. sem provocar grandes problemas para a planta.

– A única exigência da Embaúba é com relação a água. Os locais onde ela resplandece na natureza, são todos com extrema umidade.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Equatorial, Tropical e Subtropical.

– A planta deverá ser cultivada em local semi-sombreado, porém, resplandece também, cultivada em exposição direta ao sol.

– Trata-se de uma planta tolerante à baixas temperaturas moderadas.

Covas:

– Abrir covas de 50 x 50 x 50 cm.

– Adicionar ao solo removido da cova: 20 litros de material orgânico bem curtido mais 5 litros de areia lavada.

Homogeneizar totalmente os materiais adicionados ao solo removido, antes de voltar para dentro da cova.  Esse processo deverá ser realizado, em média, 15 dias antes de receber a muda. Mantendo o solo sempre com boa umidade, para que os materiais adicionados, incorporem-se totalmente.

Espaçamento:

Aconselha-se espaçamento de 5,0 x 5,0 m entre plantas e 6,0 m entre linhas.

Plantio definitivo:

– Plantar a muda no centro da cova.

– Regar para fixar o solo, ao redor do torrão da muda.

– Manter o solo sempre úmido.

Nota:

– A planta frutifica na Primavera e no Verão.

– Os frutos de consistência dura quando verde, tornam-se macios, atraentes, levemente perfumados e saborosos, quando maduros.

Pássaros que se alimentam do fruto da Embaúba:

– Tucanos, Araçaris, Jacutingas, Pica-pau branco, Tuins, Periquitos, Maritacas, Maracanãs, Sanhaços, Sabiás, Saíras, Anambés, Jandaias, Arapongas, Saís, Sebinhos, Tiês, Trinca-ferros, Cotinga-azul, Pipiras, Surucuás, Papagaios, Tico-ticos, Coleirinhas, Cambacicas, etc.

Mamíferos que se alimentam dos frutos da Embaúba:

– Macacos, Quatis, Bicho-preguiça, Saguis, etc.

Outra utilização da embaúba:

– Trata-se de uma planta extremamente rústica, e poderá ser utilizada como pioneira em reflorestamento de áreas degradadas.

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Como fazer mudas de Barbatimão – Stryphnodendron adstringens

Como fazer mudas de Barbatimão – Stryphnodendron adstringens

Nome científico: Stryphnodendron adstringens.

Nome popular: Barbatimão, barbatimão verdadeiro, barba de timão, charãozinho roxo, casca da virgindade.

Família: Fabaceae-Mimosoideae.

Origem: Brasil, Regiões de cerrado, Endêmica no Centro-oeste brasileiro.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore de pequeno porte, pertencente à família das leguminosas, que poderá ultrapassar 4,0 metros de altura, com diâmetro do tronco, em torno de 0,30 metros.

– A madeira dura, pesada, resistente, geralmente utilizada na construção civil.

– O período de floração ocorre de Setembro a Novembro. As flores de coloração branco-creme, apresentam-se densamente reunidas em espigas cilíndricas, e surgem nas axilas das folhas.

– Por ser uma leguminosa, as sementes ocorrem dentro de vagens alongadas, (favas), de endocarpo macio e fibroso, com cerca de 10,0 cm de comprimento.

– Os frutos amadurecem entre Junho e Setembro. As sementes, na cor caramelo, são pequenas, arredondadas com cerca de 1,0 cm de diâmetro.

– A coleta das sementes deverá coincidir com o início da queda espontânea das vagens, da planta matriz. As vagens deverão ser expostas ao sol para secar e facilitar a retirada manual das sementes.

Propagação:

– A planta multiplica-se através de sementes.

– A sementes poderão ser plantada sem canteiros tipo sementeiras, para futuro repique em balainhos feitos com sacos de polietileno e/ou, ser plantadas individuais, diretamente nos sacos de polietileno.

Substrato dos canteiros e/ou dos sacos de polietileno:

– O substrato deverá ser um composto organo-arenoso, o mesmo, substrato típico do seu ambiente nativo (cerrado), ou seja: um substrato de média fertilidade, totalmente drenável. E poderá ser feito misturando: terra fértil com areia, na proporção de 2:1.

– As sementeiras e/ou, sacos de poliestileno, deverão ser dispostos em locais semi-sombreados.

– Aplicar as sementes de forma que elas fiquem soterradas no substrato, em média, 2,0 cm de profundidade.

– Irrigar com jato leve de água, para não desenterrar as sementes.

– Manter o substrato sempre com boa umidade sem encharcamento.

– Em 30 dias acorrerá a emergência das sementes férteis.

Nota:

– Para as mudas germinadas nas sementeiras, ao atingirem, em média 10,0 cm de altura, já poderão ser transplantadas em sacos de polietileno.

– Em média, com 12 meses as mudas já poderão ser levadas para serem repicadas em local definitivo.

– Trata-se de plantas de desenvolvimento lento, classificada como: “Secundária Tardia”, pois, não ultrapassa 2,5 metros de altura aos 2 anos de idade.

– Nota:

-Antes das mudas serem levadas a campo, aconselha-se fazer a rustificação das mesmas, pelo método da aclimatação gradativa ao sol, por um período de 2 semanas.

Observação:

– As vagens (favas), são consideradas tóxicas para o gado.

Considerações finais

– O Barbatimão é conhecido na língua indígena como “Ba- timó” que significa: “Planta que aperta”.

– Bem, essa ação estíptica, ou seja: adstringente, (contrativa), é provocada pelo “Tanino”, substância disponível em grandes quantidades na casca da planta.

– O Tanino é também um poderoso agente anti-séptico, indicado para combater bactérias e fungos, com comprovação científica.

Cultura popular:

– A planta recebeu o nome popular de “casca-da-virgindade”, porque era muito procurada pelas prostitutas, que banhavam as partes intimas com uma infusão feita com sua casca.

Folclore:

– Essa estória ocorreu na meio rural:

Certa vez, um casal na meia-idade, coincidentemente com a data de aniversário de casamento, a esposa muito assanhada, querendo fazer surpresa para agradar o marido, sorrateiramente preparou tal infusão com a casca do barbatimão, colocou a poção milagrosa sobre a mesa da cozinha para esfriar e, foi cuidar dos afazeres domésticos.

Nesse interim, o marido chega da roça varado de sede, vendo aquela caneca de chá, pensando que era chá-mate, passa para o peito num só gole. A reação foi instantânea, o tanino existente naquela infusão concentrada, contraiu-lhe a mucosa da boca, garganta e adjacências, que ele mal conseguia respirar.

A esposa aparece de supetão e, vendo o marido todo esbaforido, com aquela caneca à mão, indaga-lhe:

– Cadê o chá que estava dentro da caneca? E, ele, com tremenda dificuldade, responde-lhe :

-Bebi tudo!

 

Como fazer mudas de Alecrim – Rosmarinus officinalis

Como fazer mudas de Alecrim – Rosmarinus officinalis

Nome Científico: Rosmarinus officinalis

Nome Popular: Alecrim, Alecrim-de-cheiro, Alecrim-rosmarinho, Erva-da-graça, Alecrim-rosmarino, Alecrinzeiro, Libanotis,

Família: Lamiaceae

Origem: Europa

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, aromática e medicinal, de ciclo de vida perene, densamente ramificada e poderá atingir mais de 1,0 metro de altura.

– Suas folhas ricas em óleo essencial apresentam sabor e aroma característicos. Muito utilizado na culinária mundial e na farmacopeia popular. Tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Floresce o ano todo. As flores são axilares nas cores e nuances entre Azul, Roxo, Róseo, Branco.

– O Alecrim poderá ser adicionado in natura ou seco, a diversos pratos típicos regionais, acrescentando a eles o seu sabor peculiar.

Variedades:

– Há uma grande variedade de alecrim, com porte maiores ou menores e cores diferentes de folhas e flores e concentração do aroma.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a alta luminosidade e aos climas: Tropical, Subtropical, Oceânico e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

– A planta não tolera frios excessivos e geadas.

Solo:

– Trata-se de uma planta extremamente rústica.

– O solo deverá ser leve e bem drenado.

– A planta vegeta melhor em solos calcários com pH neutro ou levemente alcalino, em torno de pH 7,5.

– Mas, pela sua rusticidade natural, é tolerante quanto ao pH e o tipo de solo.

– O alecrim concentra mais aroma e sabor quando cultivado em solos pobres em nutrientes, e totalmente drenável.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo ligeiramente umedecido sem provocar alagamentos.

Propagação:

– O Alecrim propaga-se por: Sementes, Estacas de ramos plantados diretamente no solo e/ou por estacas enraizadas em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo drenável.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– A germinação das sementes poderá ser demorada e as plantas para chegar a faze adulta poderá demandar até 3 anos.

– As mudas de alecrim poderão ser transplantadas quando atingirem, em média, 15 cm de altura.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 7,0 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipentes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, dependendo do tamanho da estaca, em média, 5 a 8 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

Observações.

– As folhas do Alecrim poderão ser usadas “in natura”, fresco, ou desidratadas.

– O alecrim perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.

 

Como fazer mudas de Manjericão – Ocimum basilicum

Como fazer mudas de Manjericão – Ocimum basilicum

Nome científico: Ocimum basilicum.

Nomes Populares: Manjericão, Alfavaca, Alfavaca-de-jardim, Alfavaca-doce, Alfavaca-cheirosa, Alfavaca-d’américa, Manjericão-branco, Manjericão-de-folha-larga, Manjericão-de-molho, Manjericão-doce, Manjericão-grande, Basilicão, Basílico, Erva-real,

Família: Lamiaceae.

Origem: Ásia, Índia.

 Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, aromática e medicinal, de ciclo de vida perene, de caule ereto e ramificado e poderá atingir até 1,0 metro de altura.

– Suas folhas ricas em óleo essencial apresentam sabor e aroma doce e picante característico. Tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Apresenta inflorescências em forma de espigas compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas.

– A planta é cultivada em larga escala para a extração de óleo essencial, que será utilizado largamente na indústria de alimentos, bebidas, perfumaria e outros afins.

– As folhas do manjericão são utilizadas secas ou frescas na preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão intimamente ligados à gastronomia italiana.

– Embora denominada de planta de ciclo de vida perene, ela não irá suportar várias colheitas subsequentes, exigindo periódicos replantios.

Variedades:

– Ocorrem mais de 60 variedades diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho, formato das folhas e concentração do aroma.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a alta luminosidade e aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

– A planta não tolera frios excessivos e geadas.

Nota:

A planta poderá até sobreviver à meia-sombra, mas, nessas condições, sua folhagem não irá adquirir o aroma intenso e desejável.

Solo:

– Deverá ser cultivado em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

 Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo umedecido sem provocar alagamentos.

– Trata-se de uma planta resistente a curtos períodos de estiagem, Mas, para seu pleno desenvolvimento, aconselha-se regas regulares com a finalidade de manter o solo constantemente umedecido.

Propagação:

– O Manjericão propaga-se por: Sementes, Estacas de ramos plantados diretamente no solo e/ou por estacas enraizadas em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico bem curtido.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– Em poucos dias as plântulas iniciarão sua emergência.

– Quando as mudas atingirem, em média, 8,0 cm de altura, poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 5 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipientes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, aproximadamente 5 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Observações.

– As folhas do Manjericão poderão ser usadas “in natura”, fresco, mas o aroma se intensifica com o processo de secagem.

– O Manjericão perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.

 

Como fazer mudas de Orégano – Origanum vulgare.

Como fazer mudas de Orégano

Nome científico: Origanum vulgare.

Nome popular: Orégano, Manjerona-selvagem, Manjerona-brava, Orégão, Orégão-vulgar-do-minho.

Família: Lamiaceae.

Origem: Europa, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta aromática, de estrutura ramificada, de ciclo de vida perene que, geralmente não ultrapassa 40 cm de altura.

– Suas folhas são ricas em óleo essencial, tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Apresenta pequenas flores tubulares, róseas a arroxeadas e surgem no verão, em inflorescências.

– Poderá ser cultivado em canteiros, floreiras e caixas de vegetação.

– Apesar de ser uma planta considerada de ciclo de vida perene, o Orégano deverá ser replantado a cada período de 2 a 3 anos, pois, com o passar do tempo, a planta irá perdendo o seu vigor a sua beleza e consequentemente o seu aroma.

Variedades:

– Existem plantas com aparência de pequenos arbustos, densos, com caule e ramagem eretos e, outras, com formação rasteiras, entouceiradas, com densa ramagem, espalhando-se no solo através de seus inúmeros rizomas.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada a alta luminosidade e aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical, Temperado e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

Nota:

A planta poderá até sobreviver à meia-sombra, mas, nessas condições, sua folhagem não irá adquirir o aroma intenso e desejável.

Solo:

– Deverá ser cultivado em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

 Regas:

– Trata-se de uma planta resistente a curtos períodos de estiagem, Mas, para seu pleno desenvolvimento, aconselha-se regas regulares com a finalidade de manter o solo constantemente umedecido.

 Propagação:

– O Orégano propaga-se por: Sementes, Divisão de touceiras, Estacas de ramos e/ou por ramagem enraizada em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico bem curtido.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– Em poucos dias as plântulas iniciarão sua emergência.

– Quando as mudas atingirem, em média, 10 cm de altura, poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 8 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipientes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, aproximadamente 5 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– O solo deverá ser fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Método da divisão de touceira:

– Arrancar a touceira ou, parte da touceira.

– Dividir a touceira em partes menores e transplantá-las em locais diferentes, tomando o cuidado de revolver e revitalizar o solo com esterco orgânico bem curtido.

– Manter o solo com umidade constante sem alagamento.

Observações.

– As folhas do Orégano poderão ser usadas “in natura”, fresco, mas o aroma se intensifica com o processo de secagem.

– O Orégano perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.

Como fazer mudas de sabugueiro

Como fazer mudas de sabugueiro

Nome científico: Sambucus nigra.

Nome popular: Sabugueiro.

Origem: Planta nativa na Europa e região Norte da África.

Considerações gerais:

– O sabugueiro, segundo a literatura, está classificado na categoria de planta Ornamental, Aromáticas, Cosméticos e Medicinais, já conhecido desde a antiguidade, pelos Gregos e Romanos.

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, de porte médio podendo atingir de 2 a 5 metros de altura.

– A planta floresce no verão, em forma de inflorescências com perfume leve e agradável. As pequenas flores com coloração branco-cremoso são hermafroditas, pois apresentam ao mesmo tempo: Androceu e Gineceu.

– A planta produz pequenos frutos arredondados, carnudos, na cor violeta-escuro, comestíveis depois de maduros e, após cozimento.

Propagação:

– A multiplicação do sabugueiro poderá ser feita via sementes e/ou estacas.

– Em propagação doméstica o método mais utilizado é estaquia de seus ramos.

– Recortar estacas de ramos jovens, porém maduros, em média com 30 cm de comprimento.

– Geralmente as estacas são plantadas em seus locais definitivos.

– Trata-se de planta adaptada à luminosidade e deverá ser cultivada a sol pleno.

– Aconselha-se a propagação das mudas por estacas, no início da primavera, quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima temperado, com temperaturas girando em torno de 6º C a 30º C.

– A planta é resistente a geadas fracas.

Solo:

– Trata-se de uma planta muito resistente, pouco exigente e, poderá ser cultivada em vários tipos de solos, desde que sejam profundos, bem drenados e, livres de inundações.

Regas:

– A planta prefere solos ligeiramente umedecidos.

– Na produção de mudas e em plantas jovens, as regas deverão ser efetuadas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– As regas deverão ser sempre de forma moderada, processadas de 1 a 2 vezes por semana, em plantas adultas, no caso de estiagens prolongadas.

Fertilização:

– Não haverá grandes necessidades, mas se desejar, poderá ser feito no momento do plantio, da seguinte forma:

– Abrir a cova de 40x40x40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova, 100 gramas de adubo químico, Fórmula NPK 10-10-10 ou, 10 litros de esterco animal bem curtido.

– Esses materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo removido, antes de voltar novamente para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber a muda da planta, para que se incorporem totalmente ao solo.

Tratos culturais:

– Poda: Somente para formação da planta.

– Capinas: Livrar a planta de ervas invasora.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular a planta tem larga utilização no tratamento de:

Gripes, Resfriados, Tosse, Sarampo, Caxumba, etc.

– Parte da planta utilizada para essas medicações: Cascas, raízes, flores, folhas e frutos.

– Propriedades apresentadas pelos medicamentos: Sudoríficas, diuréticas, depurativas, anti-inflamatórias, tonificante e laxante.

Nota:

Cuidado!…

– Segundo a orientação de especialistas no assunto, todas as partes da planta são tóxicas.

– O chá preparado com folhas de sabugueiro, deve ser administrado com bastante cautela, utilizando a dosagem correta.

– Os frutos somente deverão ser ingeridos, depois de cozidos.

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Como fazer mudas de ingá – Ingazeiro

Como fazer mudas de ingá – Ingazeiro

Nome científico: Ingá vera Willd

Nome popular: Ingá, ingazeiro, ingá do brejo, ingá-feijão, ingá-banana, angá,

Origem: América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma leguminosa, de ciclo de vida perene, que pode atingir até 10 metros de altura.

– As flores ocorrem normalmente de julho a novembro.

– As flores são brancas, pequenas, com longos estames brancos, levemente perfumados, atraindo beija-flores, abelhas e outros insetos.

– Por se tratar de uma leguminosa a frutificação se dará em forma de vagens que, dependendo da espécie, pode variar de 5 a 20 cm de comprimento,

– Os frutos maduros ocorrem geralmente entre dezembro e fevereiro.

– As vagens contêm várias sementes, envoltas em poupa carnosa branca adocicada.

– A poupa carnosa branca e adocicada que envolve as sementes é comestível…

Propagação:

– A propagação do ingazeiro geralmente é feito por sementes.

– Colher as vagens maduras.

– Abrir as vagens para a retirada das sementes.

– Remover com cuidado a polpa carnosa branca e adocicada, para não danificar as sementes.

– As sementes deverão ser plantadas imediatamente depois de colhidas, (As sementes perdem o poder germinativo em 10 dias).

– Aconselha-se plantar de 1 a 2 sementes por saco de polietileno previamente preenchido com o substrato de composto orgânico.

– As sementes deverão ficar soterradas no substrato, em média, a 1 cm de profundidade.

– Colocar os sacos de polietileno em local arejado, mas, semiprotegido da incidência direta do sol.

– Regar e manter o substrato dos sacos de polietileno com umidade constante, sem provocar encharcamento.

– A germinação é rápida, em média, 15 a 30 dias, e a percentagem de plantas obtidas é bem expressiva.

– As mudas crescem rápido, atingindo 40 cm de altura com 6 meses após a germinação.

 Substrato do saco de polietileno:

– O substrato deverá ser feito com uma mistura totalmente homogeneizada de: 40% de terra, 30% de areia e 30% de matéria orgânica bem curtida.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada ao clima quente: equatorial, tropical e subtropical.

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser plantada a sol pleno.

– Nota: Planta bastante resiste a baixas temperaturas (até 3 graus).

 Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, de fácil cultivo.

– Planta adaptada a solo úmido e profundo, pouco exigente quanto à fertilidade do solo.

-pH neutro (ente 5,0 a 6,2).

Espaçamento:

– O espaçamento recomendado poderá ser 5 x 5 ou 6 x 6 metros, em covas abertas com no mínimo 2 meses antes do plantio.

Dimensões das covas:

– As covas deverão ser abertas com 50 x 50 x 50 cm.

– Misturar ao solo retirado da cova os seguintes materiais: 500 g de calcário, 1 kg de cinzas de madeira.  Após homogeneização de todos os componentes ao solo retirado da cova, o composto deverá voltar para dentro da cova, para maturação.

Locais definitivos:

– Antes das mudas serem levadas à campo, deverá ser feito  aclimatação gradativa ao sol.

– Cavar buracos, imediatamente maior que o torrão da muda, na cova previamente preparada para receber a planta.

– Em seguida, acomodar o torrão com a muda, e completar a cova com o solo removido.

– Na sequência, tutorar a muda, amarrando-a para que ela cresça verticalmente.

– Regar.

– A planta começará a frutificar com 3 a 4 anos, dependendo do clima e dos tratos culturais.

Regas:

– Aconselha-se levar as plantas a campo no início da estação chuvosa.

– Caso as mudas forem levadas para seus locais definitivos, em períodos secos, as plantas necessitarão ser irrigadas em dias alternados.

Tratos culturais:

– Fazer podas de formação de formação da planta, retirando brotos laterais e ramos mal formados e secos.

– Fazer capina de coroamento  para eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta em crescimento.

Fertilização:

– Aplicar de 3 a 4 kg de composto orgânico feito de esterco animal curtido, adicionando  30 gramas de NPK 10-10-10.

– Distribuir os nutrientes a 5 cm superficialmente e,  a 20 cm do caule da planta no inicio da estação chuvosa do ano.

Utilização:

– Planta largamente utilizada para recompor áreas degradadas, bordas de rios, represas, lagos.

– Os frutos são bastante apreciados pela fauna silvestre: Pássaros: periquitos, jandaias e papagaios. Peixes e Mamíferos como macacos. Os quais acabam fazendo a propagação natural da planta, distribuindo sementes em suas fezes, nas matas ciliares.

Propriedades medicinais:

– Segundo a farmacopeia popular a planta apresenta várias propriedades medicinais.

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Como fazer mudas de Neem Indiano – Nim Indiano

Como fazer mudas de Neem Indiano – Nim Indiano

Nome científico: Azadirachta Índica.

Nome popular: Nim, Amargosa.

Origem: Índia

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore de grande porte, que pode chegar a mais de 30 metros de altura e 2,5 metros de circunferência do tronco.

– Pertence à família Meliaceae, a qual inclui o Mogno e o Cedro, porém, a única no seu gênero botânico.

– A planta é nativa na Índia e apresenta grande resistência à seca e, não tolera solos encharcados, mesmo que temporariamente.

– Além de abastecer a indústria madeireira, a planta é largamente difundida pelas suas propriedades medicinais e terapêuticas encontradas nas sementes, folhas e cascas.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– As sementes deverão ser obtidas de árvores vigorosas desde que apresentam produção satisfatória.

– Por se tratar de sementes recalcitrantes, a semeadura terá que ser feita logo após a colheita. (Sementes recalcitrantes são aquelas que não podem ser conservadas, pois, não sobrevivem à perda de água, durante a secagem e/ou congelamento).

– As sementes não necessitam de tratamento especial para germinação, basta a remoção da polpa do fruto.

Viveiro:

– É essencial a escolha da área para o viveiro, na formação das mudas.

– Esse local deverá ter solo de boa qualidade e, totalmente drenável, circulação de ar eficiente, disponibilidade de água para as regas.

Semeadura:

– A semeadura poderá ser realizada diretamente em sacos plásticos de polietileno, de tamanho médio, ou tubetes plásticos 290 cm³.

– As regas deverão ser diárias para manter o substrato levemente umedecido.

– A germinação das sementes ocorrerá entre 10 a 30 dias, dependendo do clima regional.

Substrato:

– O substrato deverá ser de boa qualidade.

– Misturar solo de textura média com material orgânico bem curtido, na proporção de 3:1.

Plantio definitivo:

– As mudas após atingirem uma altura média de 25 cm, já poderão ser repicadas em seus locais definitivos.

– Geralmente, o período de permanência da planta, dentro do viveiro, para chegar aos 25 cm de altura, tende a variar entre 50 a 100 dias.

– As mudas selecionadas para serem levadas a campo, antes de serem repicadas, recomenda-se fazer aclimatação à luz solar, por um período de 20 dias, reduzindo inclusive, a oferta de água, preparando a planta para enfrentar possíveis temporadas difíceis, ou seja: estresse hídrico e/ou, nutricional pós-plantio.  Esse processo é denominado: rustificação.

– O processo de aclimatação reduz a mortalidade das mudas recém-transplantadas.

– A melhor época para a repicagem definitiva é o início do período chuvoso anual.

Nota:

– O início da floração e frutificação, ocorrerá, em média, a partir dos dois anos.

– A produção é crescente e a planta chegará ao seu pico, em média, aos 10 anos de idade.

– Geralmente, ocorrerá 2 frutificações anuais.

– Normalmente, os frutos maduros, adquirem tonalidade levemente amarelada.

– A colheita dos frutos ocorrerá, em média, 75 dias após a abertura das flores.

Solo para plantação definitiva:

– O solo deverá ser de textura leve, boa qualidade, profundo e permanentemente drenável.

– Solos com pH entre 5 e 7, são os mais adequados.

– O solo do terreno para plantação definitiva deverá ser arado e gradeado.

– É recomendável que o relevo seja plano ou, levemente ondulado..

– Deverão ser evitados solos com textura muito argilosa, compactados e/ou, relevos baixios que apresentam tendências ao acúmulo de água.

Nota:

– É importante fazer análise do solo, cujos resultados orientarão as necessidades de calagem e de aplicação de fertilizantes.  Trata-se de uma planta exigente em nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e cálcio (Ca).

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a altas temperaturas, para ser cultivada a pleno sol, em regiões de climas tropicais subúmidas e semiáridas.

– A temperatura média anual deverá ficar acima dos 20ºC.

– A planta é muito sensível ao frio.

– Trata-se de uma planta que se adaptou a várias regiões com precipitação pluviométrica diferentes, que varia entre 600 a 1400 mm/ano.

Tratos culturais

– Podas para formação da planta, como a decepa apical (corte no tronco principal a dois ou três metros do solo).

– A poda apical favorecerá a produção de frutos em detrimento da formação de madeira. – Aconselha-se fazer a poda dentro do segundo ou terceiro ano de vida da planta.

– A eficácia da produção de frutos, dependerá dos espaçamentos amplos entre plantas.

– Será necessário fazer um controle intensificado contra as formigas cortadeiras, com formicidas granuladas.

– Controle das plantas invasoras com capina regulares ou, herbicidas.

Espaçamento:

– O espaçamento recomendado para a plantação em  forma de bosque é de 4 a 6 metros entre plantas e 6 a 8 metros entre linhas. Deve-se manter sempre um mínimo de 40 m² por planta. (em média, 250 árvores por hectare).

Considerações finais:

– Dessa árvore se aproveita tudo: Madeira, folhas, frutos e cascas.

– E todo esse material será utilizado em áreas relacionadas à cosmética, medicina veterinária e humana, higiene pessoal e agricultura.

– Das sementes extrai-se um óleo com elevado teor de azadiractina, utilizado como matéria-prima na fabricação de inseticidas, fungicidas e produtos veterinários, bem como xampus, sabonetes e pastas de dentes, etc.

Como fazer mudas de Noni – Morinda citrifolia

Como fazer mudas de Noni

Nome científico: Morinda citrifolia

Origem: Ilhas do Pacífico

Características gerais:

– O fruto Noni, pertencente à família das Rubiáceas, se destacou devido seus componentes fito químicos presentes, bem como, os antioxidantes que superam qualquer outra frutífera.

– Trata-se de uma planta rústica de clima tropical, de rápido crescimento.

– Planta precoce, cerca de um a dois anos após a germinação das sementes, a planta começa o seu ciclo reprodutivo. Produz frutos o ano inteiro.

– A planta adaptou-se perfeitamente ao clima e, ao solo, em toda extensão do território brasileiro, sendo mais cultivada no Nordeste do Brasil, em especial, regiões costeiras, desde o nível do mar até 400 m de altitude.

– Planta de ciclo de vida perene, de longevidade média. Quando cultivada exposta diretamente ao sol e sem a presença de ventos frios, dificilmente é infectada por doenças ou, atacada por insetos.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e, deverá ser cultivada a pleno sol.

– A planta apresenta baixa tolerância ao frio.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– Poderão ser plantadas em balainhos ou em sementeiras.

– A germinação das sementes ocorrerá dentro de 2 meses,  O índice de germinação é de aproximadamente 50% . Portanto deverão ser plantadas de 2 a 3 sementes por balainho.

– Para boa germinação, a semente requer calor e luminosidade satisfatória, mas, não tolera a exposição direta ao sol. Portanto, os balainhos deverão ser colocados em locais semissombreados nesse período inicial de formação das mudas. Pode até ser, sob a copa de árvores, a fim de evitar o sol a pino, recebendo luz do solar pela manhã e, à tarde.

Nota:

– Caso a opção é fazer mudas em canteiros. (sementeiras).

– As mudas deverão ser transplantadas para os balainhos, geralmente quando atingirem altura média, de 15 a 20 cm, ou apresentarem, em média, de 6 a 8 folhas.

– Os balainhos poderão ser sacos de polietileno tamanho médio. Ou qualquer outro recipiente disponível.

Transplante para locais definitivos:

– Assim que as mudas, dos balainhos, atingirem, em média, 30 cm de altura, já poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

– Antes de serem levadas a campo, deverão antes passar pelo processo de adaptação gradativa à luz solar.

– O torrão do substrato, que protege as raízes dentro do balainho, deverá ser rigorosamente mantido, a fim de proteger o sistema radicular das plantas.

Solo:

– Trata-se de uma planta relativamente rústica,  tolerante a solos salinos do litoral, e estações curtas de estiagem. Mas para que a planta se torne produtiva é essencial que o solo seja fértil, profundo e drenável.

Covas:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Ao solo da cova, deverão ser incorporados, em média, 20 litros de esterco animal, bem curtido.

– Por se tratar de uma planta de origem em solos vulcânicos, poderá ser adicionadas cinzas ao solo da cova. A cinza é rica em potássio.

– Poderá também adicionar por cova 50 g de adubação química: (Fórmula NPK 14:14:8).

Nota:

– Todos esses componentes adicionados, deverão ser uniformemente homogeneizados, a fim de enriquecer o solo removido, antes de ser devolvido novamente para dentro da cova.

– Esse processo deverá ser feito em média 30 dias antes de receber a muda, para perfeita incorporação dos nutrientes adicionados.

– Nesse período de espera, a cova deverá receber algumas regas abundantes, a fim de facilitar tal incorporação.

Regas:

– As mudas deverão ser levadas para os seus locais definitivos, preferencialmente no início do período chuvoso do ano.

– Caso houver falta de chuva, as mudas deverão ser regadas imediatamente após o transplante, para perfeita acomodação do solo ao torrão do substrato do balainho.

– Em regiões de clima seco, as mudas deverão ser regadas diariamente, até o seu pegamento.

Adubação:

– Geralmente, 2 meses após as mudas, em pleno desenvolvimento,  plantadas em seus locais definitivo, deverão receber a primeira adubação de cobertura. (Adubação química, Fórmula NPK 14:14:8),

– As dosagens iniciais deverão ser baixas, em média, 10 g por muda, distribuída ao redor do tronco da planta, porém, observando considerável distância, para não provocar queimaduras na casca.  Gradativamente essas quantidades deverão ser aumentadas, à medida que a planta se desenvolve, chegando ao limite máximo de 100 gramas por aplicação.

Nota:

– Para perfeito aproveitamento dos nutrientes, a adubação química deverá ser processada sempre em períodos chuvosos, ou com a terra molhada por regas.

Propriedades Medicinais:

Conforme estudos já realizados, o fruto Nomi contém mais de 150 componentes fito químico, que agem como antioxidantes benéficos à saúde. Capaz de estimular o sistema digestivo e imunológico, melhorando a nutrição celular e consequentemente a vitalidade do organismo humano.

Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João –

Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João.

Nome Científico: Pyrostegia venusta

Nomes Populares: Cipó de são João, Cipó-vermelho, Flor de são João.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma trepadeira rústica, de ciclo de vida perene, cujos ramos podem atingir mais de 10 metros de comprimento.

– Planta que floresce no início do inverno, coincidentemente com as festas juninas, por isso recebeu o nome de Cipó de São João.

– A planta produz várias inflorescências chamativas, com flores tubulares na cor laranja, que se destacam na paisagem pouco vistosa da estação seca do inverno.

– As flores contém grande quantidade de néctar que alimenta beija-flores e outros pássaros, nesse período de escassez de comida.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Trata-se de uma planta que requer alta luminosidade e deverá ser cultivada a pleno sol.

Propagação:

– A Planta poderá ser propagada por sementes e por estaquia de pontas de ramos.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico e totalmente drenável.

Adubação:

– Para estimular a floração, poderá ser utilizada adubação rica em potássio.

– Poderão ser aproveitadas as cinzas produzidas em fogões a lenha, pois a cinza é rica nesse componente químico.

Medicina natural:

– Segundo a farmacopeia popular a planta tem grandes propriedades medicinais.

Nota:

– Mas, cuidado!… Há relatos que as folhas cruas, são tóxicas, causando intoxicação em  bovinos.

Uso decorativo:

– A planta poderá ser utilizada para cobrir: caramanchões, cercas, pérgulas, treliças, muros, etc.