Como fazer mudas de Aguapé
Nome Científico: Eichhornia crassipes.
Nomes populares: Lírio d’água, Camalote, Mururé, Baronesa, Jacinto d’água,
Família: Pontederiaceae.
Origem: América do Sul tropical.
Características gerais:
– Trata-se de uma planta aquática perene, flutuante.
– A planta apresenta-se com folhas grandes e arredondadas. Na base da folha existe uma bolsa reservatório de ar, que permite a planta flutuar, mesmo nas situações mais adversas.
– O sistema radicular do aguapé é um emaranhado de raízes delgadas, que funcionam como filtro, por vários mecanismos: físicos, químicos e biológicos, muito utilizada como agente de despoluição de rios e lagoas e, outras águas poluídas.
– Outra função do sistema radicular do aguapé é proteger peixes na fase de alevinos, insetos e outros organismos aquáticos indefesos.
– Apresenta floração quase o ano todo.
Clima:
– O aguapé é considerada uma planta pioneira.
– Planta adaptada ao clima quente: Equatorial, Tropical e, deverá ser cultivada à sol pleno.
Propagação:
– A planta poderá ser propagada por sementes, e/ou vegetativa (por divisão de rizomas).
Nota:
– Rizomas são caules horizontais submersos e/ou subterrâneos, ricos em substâncias de reserva, difere-se da raiz pela presença de nós, escamas e gemas.
Observação:
– Por propagação via sementes, geralmente liberada na água, poderá sobreviver 15 anos submersa.
Polinização das flores:
– A polinização das flores geralmente é feita por insetos: borboletas, besouros, etc.
Nota:
Quando o aguapé é cultivado de forma correta do ponto de vista técnico-científico, ele pode ser um agente de despoluição. Quando, no entanto, a planta cresce de forma descontrolada e sem manejo adequado, pode se transformar num problema ambiental.
Nota:
– O Aguapé também é muito utilizado na piscicultura para manter a temperatura da água, proteger os peixes de predadores e do excesso de radiação solar, além de ser uma planta de despoluição, cuja principal característica é absorver e acumular poluentes, “filtrando” a água.
-Em seu local de origem, ou seja, nos rios da Amazônia e/ou Pantanal, a planta é predada por peixes (ex: Peixe-boi) e, outros mamíferos aquáticos herbívoros, ou, mesmo o gado em estação do inverno, onde há generalizada falta de alimentos.