Como fazer mudas de Jiló – Como cultivar jiló – Como plantar jiló – Horta doméstica

Como fazer mudas de Jiló – Como cultivar jiló – Como plantar jiló – Horta doméstica

Horta em casa.

Cultura do jiló.

Nome científico: Solanum gilo.

Origem: Desconhecida

Características gerais:

– O jiló pertence à família das solanáceas (Solanaceae).

– O fruto caracteriza-se pelo seu sabor amargo.

– Trata-se de uma planta rústica, totalmente adaptada ao clima quente: (tropical e subtropical), com pluviosidade média.

– Não tolerante a excessos de chuvas, nem solos encharcados.

Clima:

– Planta adaptada ao clima quente, requer alta luminosidade e deverá ser cultivada a céu aberto, sob a luz direta do sol.

– A temperatura ideal deverá oscilar em torno dos 30°C.

– A planta não tolera frio intenso, nem geada.

Propagação:

– A propagação do jiló é feita através de sementes, que poderão ser plantadas em sementeiras, ou, copos feitos de jornal velho ou, bandejas de isopor.

Sementeiras:

– O solo das sementeiras deverá ser revolvido, rico em material orgânico, totalmente drenável.

– As sementeiras deverão ser instaladas em locais amplamente iluminados, porém protegidos do sol a pino.

– As sementes são lançadas aleatoriamente, de forma que cada semente disponibilize, de mais ou menos, 1,0 cm2 de área livre, para o seu desenvolvimento.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

Bandeja de isopor ou copo de jornal:

– O substrato das células das bandejas, e dos copos feitos com jornal, deverá ser rico em material orgânico, além de apresentar textura leve, drenável.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por célula, ou, por copo de jornal a uma profundidade de aproximadamente 0,5 cm.

– Cobrir com uma camada fina de terra peneirada.

– Para ambos os casos, as sementes levam em torno de 15 dias para germinarem.

– As mudas ao apresentarem de seis a oito folhas, estarão prontas para serem levadas a campo.

Notas:

-As mudas feitas em bandejas ou, em copos, levam vantagem na hora de serem transplantadas em seus locais definitivos, pois elas já vêm com o torrão do substrato em suas raízes, e não sentem tanto, o estresse da mudança de habitat.

– O jiló poderá ser transplantado em canteiros ou, em covas, aproveitando espaços perdidos, no perímetro interno da horta.

Época de plantio:

– Por se tratar de uma planta adaptada ao clima quente, a melhor época para ser plantada, em regime de céu aberto, vai de setembro a fevereiro.

Solo:

– O solo deverá apresentar textura areno-argilos, rico em material orgânico, drenável.

– A planta não tolera a solos encharcados, nem excesso de irrigação.

– Geralmente não se faz a calagem do solo com calcário, pois, a planta é tolerante a certo nível de acidez.  A correção é necessária quando o pH apresentar-se abaixo de 5,5.

– O pH ideal deverá variar entre 5,6 e 6,6.

Preparação do solo para o plantio definitivo.

(Tanto para os canteiros como para as covas).

– Revolver o solo a uma profundidade média de 25 cm e destorroar.

Para os canteiros:

– Aplicar 10 litros por metro quadrado, de esterco orgânico bem curtido.

– Aplicar 250 gramas por metro quadrado de adubo químico NPK 10:10:10.

Incorporar, de forma homogênea, os materiais adicionados ao solo.

– Levantar o nível dos canteiros aproximadamente 15 cm, em relação ao nível do solo.

– Nivelar a superfície dos canteiros e, regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

Para as Covas:

– As covas poderão ser abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, um litro de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

 Nota:

– Os canteiros e as covas deverão ser preparados com um mês de antecedência ao recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

– O transplante deverá ser realizado com cuidado para não danificar o sistema radicular, nem desmanchar o torrão de substrato, para não prejudicar o pegamento da muda.

– O transplante das mudas deverá ser efetuado à tardinha ou, em dias nublados, com o solo dos canteiros umedecido.

Espaçamentos:

– o espaçamento mais utilizado: 0,5 metros entre plantas x 1,0 metros entre linhas.

– A muda deverá ser enterrada na mesma profundidade que se encontrava nos canteiros, nas células da bandeja ou, nos copos de jornal.

Tratos culturais:

– Capinas periódicas para o controle de ervas daninha e ervas competidora.

– A planta deverá ser tutorada para manter-se ereta no período da frutificação.

– Os principais cuidados deverão estar voltados com o excesso de irrigação, na época das chuvas, e com a falta de água na estação seca do ano.

Colheita:

– A colheita terá inicio após três meses da semeadura.

Variedades:

– A planta passou por vários cruzamentos genéticos, objetivando obter resistência a doenças fúngicas e bacterianas, como: antracnose e à murcha-bacteriana.

– As variedades mais cultivadas são:

Morro Grande, Rei do Verde, Tinguá, etc.

 

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