Como fazer mudas de Flor de Maio.

Como fazer mudas de Flor de Maio.

Nome científico: Schlumbergera truncata,  Zygocactus truncatus.

Origem: Brasil

Características gerais:

– A flor de maio pertence à família das cactáceas, e como todos os cactos, possuem reservas de água em seu caule e, assim, conseguem suportar curtas estiagens…

– Trata-se de plantas resistentes, adaptadas ao clima tropical, e precisam receber a luz, direta do sol pela manhã ou, à tardinha, pelo menos umas 4 horas diariamente.

Propagação:

– A flor de maio poderá ser propagada por estaquia dos gomos (caule) ou, por sementes.

 Propagação por estaquia dos gomos (caule):

– Retirar dois segmentos inteiros de gomos (caule).

– Os melhores segmentos são os das extremidades da planta.

– Enterrar o segmento inferior de forma que o outro segmento fique perpendicular com relação ao nível do solo do vaso.

– Caso necessário, poderá ser colocado um palito espetado ao solo, como tutor, para que o gomo superior fique em posição ereta.

– O solo deverá ser mantido ligeiramente umedecido.

Substrato:

– Misturar de forma homogênea:

– Terra de boa qualidade, fibra de coco e areia lavada na proporção de 2:2:1.

– O substrato deverá apresentar textura leve, totalmente drenável. A areia entra na composição apenas para aumentar a drenagem de água.

– A planta não tolera substrato denso encharcado e com pouca drenagem.

Regas:

– O substrato deverá ser mantido levemente úmido, sem encharcamento.

– Nos períodos mais secos do ano, haverá a necessidade de aumentar o numero de regas.

– Observar os gomos da planta.  Caso apresentarem-se murchos, enrugados, é sinal de desidratação, neste caso, deverá aumentar a frequência das regas, de forma que o substrato fique sempre levemente umedecido.

Obs.

– O método de propagação de mudas por estaquia de gomos, deverá ser realizado no início da primavera, quando as plantas estarão saindo do seu período de dormência vegetativa.

Propagação por sementes:

– As sementes são aqueles pontinhos negros que aparecem dentro da substância gelatinosa dos frutinhos, geralmente na cor vermelho arroxeado, que aparecem nas bordas dos gomos (caule), após período de floração.

– Para semear, os frutos deverão estar na fase final de maturação.

– Preparar um vaso, tamanho médio, com substrato de fibras de coco, ou similar, enchendo-o até a sua metade.

– Umedecer o substrato uniformemente.

– Espremer os frutinhos maduros, sobre o substrato de coco, de forma que a substância gelatinosa, contendo as sementes, fique totalmente distribuída.

– Umedecer levemente, com um borrifador manual, para que as sementes entrem em contato direto com o substrato.

– Cobrir a superfície superior do vaso, com plástico transparente, formando uma pequena estufa. Isso irá manter a umidade e a temperatura um pouco mais estável.

– Colocar o vaso em local com bastante iluminação, sem o contato direto com a luz solar.

– Umedecer sempre que perceber que o substrato estiver seco.

– Logo as sementes se transformarão em pontinhos verdes e começarão a se desenvolver.

– As plantinhas deverão ser transferidas para vasos individuais, quando perceber que terão condições suficientes para essa mudança de habitat.

Observação:

– A multiplicação de mudas por sementes trata-se de um método lento, muito demorado para a obtenção de plantas adultas…  O método mais acelerado, geralmente utilizado para se obter resultados rápidos, é o da estaquia dos gomos (caule).

Como cultivar funcho – Como fazer mudas de funcho

Como cultivar funcho – Como fazer mudas de funcho

Nome científico: Foeniculum vulgare

Nomes Populares: erva-doce, funcho, aniz-verde.

Origem: Europa e Ásia

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, aromática, de folhas filiformes.

– As flores, levemente amareladas, reunidas em inflorescência tipo umbrela.

– Utilizada, largamente, como aromatizante condimentar e também como erva medicinal.

Propagação:

– A propagação da planta é feita por sementes, que poderão ser plantadas diretamente em local definitivo ou, em balainhos, para futura repicagem.

Substrato para os balainho:

– Poderá ser utilizado: casca de arroz carbonizada, misturada à terra fértil, na proporção de 1:2, ou, terra fértil, misturada com areia, na proporção de 3:1. (a areia entra na composição somente para aumentar a drenagem do substrato).

Clima:

-Trata-se de uma planta adaptada a clima tropical e subtropical e, deverá ser cultivada em locais ensolarados, pois necessitará de alta luminosidade para florir.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, que se adapta a vários tipos de solo. Mas, para o seu perfeito desenvolvimento o solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos e drenável.

– O pH do solo, não poderá ser extremamente ácidos.

Solo para o plantio definitivo:

– Os canteiros que irão receber as plantas definitivamente,  deverão ser preparados, em média, com um mês de antecedência:

– Revolver o solo a uma profundidade média de 25 cm. As raízes do funcho são profundas.

Incorporar ao solo dos canteiros:

– Aplicar 10 litros por metro quadrado de esterco orgânico bem curtido.

– Aplicar 250 gramas por metro quadrado de adubo químico NPK 10:10:10.

– Incorporar, de forma homogênea, os materiais adicionados ao solo.

– Nivelar a superfície dos canteiros e, regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

Transplante dos balainhos:

– Os balainhos deverão ser repicados para seus lugares definitivos, quando as plantas atingirem aproximadamente 20 cm de altura.

Irrigação:

– As regas deverão ser periódicas, apenas para manter a umidade do solo, sem provocar encharcamento.

– A falta de umidade poderá induzir as plantas ao florescimento precoce.

Tratos culturais

– Manter as capinas periódicas para eliminar as plantas invasoras concorrentes  em espaço, água e  nutrientes .

Uso culinário

– Geralmente se utiliza as sementes como aromatizantes: em pães, bolos, molhos, carne peixes, etc.

Uso medicinal

– Conforme a farmacopeia popular, a planta é utilizada em infusão das folhas ou, sementes, para combater problemas de digestão e flatulência.

Como fazer mudas – Cormos – O que são cormos

Como fazer mudas – Cormos

O que são cormos:

– O exemplo mais comum de planta que se reproduz por cormos é a Palma de Santa Rita.

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplo de planta que se reproduzem através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através desses perfilhos.

Como fazer mudas – Tubérculos – O que são tubérculos

Como fazer mudas – Tubérculos.

O que são tubérculos:

– O exemplo mais comum de tubérculo é a batata inglesa.

– Tubérculos são caules modificados em forma de raiz.

– Geralmente, apresentam-se de formas arredondadas, hipertrofiadas.

– Em suas estruturas acumulam amido, e outras substâncias de reserva, para propagação da espécie.

– Apresentam ao longo da sua superfície, protuberâncias denominadas gemas, (olhos e ou, brotos).

Exemplo de plantas que se multiplicam por tubérculos: Batata inglesa, Begônia, Cará, Inhame, Taioba, Caládio, Tinhorão, Dália, etc.

Como fazer mudas.

– Os tubérculos se multiplicam com o passar do tempo, e a planta se apresentará de forma entouceirada.

– Para multiplicar, basta arrancá-la com cuidado, separar os tubérculos, plantando-os individualmente.

– Geralmente, esse repique é feito quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Como fazer mudas – Rizomas – O que são plantas rizomatosas,

Como fazer mudas – Rizomas.

O que são plantas rizomatosas,

 O que são rizomas.

– O exemplo mais comum de planta rizomatosa é a bananeira.

– Rizomas são caules superficiais e ou, subterrâneos, modificados em forma de raiz.

– Os rizomas apresentam-se de formas levemente cilíndricas, com crescimento horizontal, paralelo ao nível do solo. São ricos em reservas energéticas para o desenvolvimento de novas mudas.

– Ao longo de sua extensão possuem gemas, das quais surgem as brotações.

– Geralmente, crescem alastrando-se no solo, formando touceiras.

Exemplos de plantas rizomatosas: bananeira, gengibre, íris, espada de São Jorge, alpínia, strelitzia, etc.

Como fazer mudas de plantas rizomatosas:

– Para multiplicar a planta, basta separar os rizomas em pedaços, desde que contenham alguns pares de gemas, (2 a 4 gemas), e plantá-los individualmente.

– Ou, por divisão de touceira.

Como fazer mudas – Bulbos – O que são plantas bulbosas

Como fazer mudas – Bulbos

O que são plantas bulbosas

O que são bulbos:

– Bulbos são órgãos de reserva, subterrâneos, que algumas plantas utilizam para o seu sistema reprodutivo.

– Na realidade, bulbos são caules modificados, adaptados para acumular reservas de nutrientes.

– Geralmente, são plantas anuais, que entram em dormência vegetativa, perdendo sua parte aérea, em determinada época do ano. Mas, os bulbos estarão guardados para vegetação na próxima estação.

– Bulbos, normalmente, são globosos, escamados, aparentando cebolas.

– São estruturas  subterrâneas complexas, onde uma porção denominada “prato”, representa o caule, de onde brotará as folhas e as flores.

– O “prato” é envolto em escamas suculentas, denominadas “catafilos”, onde são armazenados os nutrientes e outras substâncias de reserva para emergência da planta, no seu novo ciclo vegetativo.

Ex: Lírios, Cebola, Flor de callas, Alho, Amarílis, etc.

Como fazer mudas de plantas bulbosas.

– Os bulbos de plantas ornamentais, geralmente, perfilham. E com o passar do tempo a planta se apresentará de forma entouceirada.

– Para multiplicar, basta arrancá-la com cuidado, separar os bulbos maduros, plantando-os individualmente.

Como cultivar Onze-horas – Portulaca grandiflora

Como cultivar  Onze-horas – Portulaca grandiflora

Nome Científico: Portulaca grandiflora.

Nomes Populares: Onze-horas, Portulaca.

Origem: Argentina, Brasil, Uruguai.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta suculenta de ciclo de vida anual.

– Suas flores podem ser simples ou dobradas, em variadas cores e tons entre o branco, rosa, amarelo, vermelho, laranja, púrpura, etc.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a climas: equatorial, tropical, subtropical e, deverá ser cultivada em pleno sol.

– A floração ocorrerá nos meses mais quentes do ano.

– As flores só se abrirão quando o calor do sol começar a ficar mais forte, por volta das 11:00 horas. E por esse motivo, deu a origem do seu nome popular, (onze horas).

– As flores permanecerão abertas enquanto houver sol forte.  À tarde, quando a luz do sol perder a sua intensidade, elas se fecharão novamente.

Propagação:

– A planta é de fácil cultivo.

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de ramos.

Propagação por sementes:

– A melhor época para plantar as sementes é o início da estação chuvosa, (primavera).

– As sementes deverão ser semeadas em seus locais definitivos, (vasos, jardim, etc.).

– O solo deverá ser afofado, e as sementes lançadas aleatoriamente, porém, bem distribuídas.

– Cobrir as sementes com uma fina camada de solo peneirado.

– Regar sem provocar encharcamento, e manter o solo levemente umedecido.

– Em poucos dias as sementes germinarão.

Propagação por estaquia de ramos:

– Cortar ramos com mais ou menos 10,0 cm de comprimento, e enterrar até a metade no solo, diretamente em seu local definitivo.

– Num período de mais ou menos 15 dias, a estaca já estará enraizada emitindo brotos.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, tolerante a pequenas estiagens e a baixa fertilidade do solo.

– Mas para demonstrar toda sua beleza e exuberância floral, deverá ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas:

– Manter o solo ligeiramente umedecido com regas periódicas, sem provocar exageros.

Nota:

– A planta poderá ser cultivada em vasos, jardineiras, jardins, etc.

– Por tratar-se de uma planta suculenta, não suportará pisoteio.

Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

– O método de estaquia herbácea caracteriza-se por utilizar as extremidades herbáceas, (ponteiras e ramos jovens de plantas), em propagação vegetativa, num ambiente totalmente climatizado, com umidade constante extremamente controlada.

Nota:

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Vantagens do método:

– As principais vantagens desse método são:

Rapidez na formação das mudas.

Uniformidade genética das plantas obtidas.

Considerações gerais:

– A propagação pelo método de estacas herbáceas é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

-Trata-se de um método mais moderno, onde as câmaras, (equipamentos sofisticados), compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, timer, são totalmente  programados, para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas, colocadas para brotar, não desidratem.

Procedimentos:

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ou seja: das ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior da estaca.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm acima do par de folhas.

– As estacas deverão ser enterradas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa, irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são os períodos quentes do ano, (primavera e verão), onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, dentro de 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia lavada, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter um planta com caule perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

Como fazer mudas de goiaba – Psidium guajava

Como fazer mudas de goiaba.

Nome científico: Psidium guajava.

Origem: Américas (do Sul e Central).

Características gerais:

– A goiabeira é uma planta rústica, de ciclo de vida perene, adaptada a climas: equatorial, subtropical, tropical.

– Trata-se de uma planta pouco exigente. Na natureza vegeta em qualquer tipo de solo, mas, se torna produtiva em solos areno-argilosos, ricos em material orgânico, profundos e bem drenados.

– Deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

Clima:

– A temperatura ideal para a cultura oscila entre 25 e 30ºC.

– Com temperaturas abaixo de 12 ºC, a planta entra em estagnação. (não vegeta, não flora, etc.).

– Para seu pleno desenvolvimento, a planta requer nível pluviométrico  entre 1.000 e 2.000 mm anual, com chuvas bem distribuídas.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita por sementes, por estaquia herbácea, por mergulhia, por enxertia e cultura de tecido.

 Propagação por sementes:

– Em plantação doméstica, geralmente, usa-se multiplicação por sementes.

– A multiplicação por sementes não é aconselhável para a formação de pomares, pois, as plantas diferem entre si, mesmo utilizando sementes de um mesmo fruto.

– Para formação de pomares a multiplicação por sementes é utilizado apenas para a obtenção dos porta-enxertos.

Preparação dos balainhos:

– Encher os balainhos feitos com sacos de polietileno, geralmente de 5 litros, com substrato feito, misturando: terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido e areia, na proporção de 2:2:1.

– Plantar 5 sementes, a uma profundidade média de 3 cm.

Propagação por enxertia:

– A enxertia normalmente é feita, quando o tronco do porta-enxertos atingir 1,0 cm de diâmetro, na região a ser enxertada. Normalmente entre 12 a 15 meses após plantio.

– O método de enxertia tipo borbulhia, poderá ser realizado de diversas formas: garfagem, T normal, T invertido, ou, em placa ou escudo, sendo esta última a mais utilizada.

– Geralmente, duas semanas antes da enxertia, as ponteiras dos ramos da planta matriz, (borbulheira), que irão fornecer as borbulhas, deverão ser podadas, para que as gemas intumesçam.

Enxertia:

– Com o auxílio de um vazador de l cm de diâmetro, retirar a casca do porta-enxertos, no local da enxertia e, colocar no lugar, um pedaço da casca da copa com uma borbulha, também retirada com o mesmo vazador.

– Passar fitilho plástico, deixando-o por duas semanas até o pegamento. Esse isolamento no local da enxertia servirá para: aumentar o contato do enxerto com o cavalo, evitando entrada a de água, bactérias, etc.

– Após a verificação do pegamento do enxerto, retirar o fitilho plástico e fazer a poda apical do porta-enxertos, a 1,0 cm acima da região enxertada.

Propagação por estacas herbáceas:

– A propagação por estacas herbácea é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

– Essas câmaras são equipamentos um pouco mais sofisticados, compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, Timer. E são programados para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas não desidratem.

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm do par de folhas.

– As estacas deverão ser estaqueadas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são as estações quentes do ano, onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, por volta dos 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter forma perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– As principais vantagens desse método são: rapidez na formação das mudas e a uniformidade genética das plantas obtidas.

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Solo:

– Trata-se de planta rústica, que se adapta a vários tipos de solo.

– Mas, para que a planta seja totalmente produtiva o solo deverá ser areno-argiloso, rico em matéria orgânica, profundo, bem drenado e, com pH oscilando entre 5,5 a 6,0.

– A goiabeira só não deverá ser plantada em solos mal drenados, pesados.

– A planta não tolera ventos frios, e geada.

 Preparação do solo:

– o solo deverá receber uma demão de grade a uma profundidade média de 30 cm. Em seguida, uma demão de niveladora para o destorroamento.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova:

– 20 litros de esterco animal bem curtido.

– 200 gramas de superfosfato simples.

– 150 gramas de cloreto de potássio.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo removido, e em seguida, devolvido para o interior da cova.

– Espaçamento: dependendo da necessidade, poderão ser utilizados:  de: 4,0 metros entre planta x 5,0 metros entre linhas, até 7,0 metros entre planta x 7,0 metros entre linhas.

– Esse procedimento deverá ser realizado, em média, 40 dias antes do recebimento da muda, para que os materiais adicionados incorporem-se totalmente ao solo da cova.

– O transplante das mudas, para os locais definitivos, deverá ser realizado em estações chuvosas.

Tratos culturais:

– Processar as podas para formação da planta.

– Capinas regulares para evitar as ervas invasoras.

Como fazer mudas de manga.

Como fazer mudas de manga.

Nome Científico: Mangifera indica.

Origem: Ásia (leste da Índia até as Filipinas)

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 10 metros de altura.

– Planta adaptada a climas: equatorial, tropical e subtropical.

– Deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes, enxertia ou alporquia.

– Em propagação doméstica, geralmente se multiplica por sementes.

– Preparar balainhos com sacos de polietileno, tamanho médio, com solo de boa qualidade.

– A semente é enterrada a uma profundidade média de 4,0 cm no solo do balainho.

– Colocar os balainhos em locais semissombreados.

– Regar apenas para manter o solo umedecido.

– O nascimento, geralmente, ocorrerá dentro de um mês.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, e se adapta as condições do solo onde vegeta.

– Porém, para ser altamente produtiva, o solo deverá ser fértil, profundo e totalmente drenável.

Regas:

– A planta suporta períodos curtos de estiagem, porém, em secas prolongadas, necessita  de irrigação em intervalos periódicos.

Clima:

– Por ser uma planta tipicamente tropical, totalmente adaptada ao clima quente e úmido, não tolera frios excessivos, nem geada. (temperaturas abaixo de 15ºC, causam danos à produção).

Espaçamento:

O espaçamento entre plantas, dependendo da variedade, poderá ser de 10 a 15 metros.

Preparação das covas definitivas:

– Abrir covas, em média, com: 50 x 50 x 50 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova:

– 10 litros de esterco animal bem curtido.

– 200 gramas de calcário dolomítico.

– 200 gramas de P2O5. (fertilizantes à base de fósforo).

– 5 gramas de zinco.

– Misturar todos os ingredientes ao solo e, depois do composto totalmente homogeneizado, devolvê-lo para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser realizado de um a dois meses antes do recebimento da muda, para que os materiais adicionados incorporem-se totalmente ao solo.

Obs.

– As mudas deverão ser enterradas na cova no mesmo nível em que estavam nos balainhos.

– Ao plantar a muda na cova, cuidado para não quebrar o torrão do substrato.

– Quando não se dispõe de sistema de irrigação, A realização do plantio das mudas em seus locais definitivos, deverá ocorrer em períodos chuvosos, (no início da primavera).

– Com sistema de irrigação disponível, o transplante poderá ser realizado a qualquer época do ano.

Tratos culturais:

– Realizar capina regulares para livrar a plantação das ervas daninhas e invasoras.

– Realizar podas de formação da planta.

– As mudas deverão ser podadas a uma altura média de 80 cm do solo, para formação da copa.

Notas finais:

– As principais variedades comerciais são: Tommy, Palmer, Keitt, Haden.

– Por melhoramento genético, conseguiram-se frutos com poupa menos fibrosa, mais aromática e mais doce.