Como cuidar de crisântemos – Plantas comprados em supermercados

Como cuidar de crisântemos – Plantas comprados em supermercados

O comércio de flores dispõe, nas gôndolas dos supermercados, uma infinidade variedades de plantas decorativas magníficas, a preços populares, que atraem os olhares das pessoas mais distraídas, incitando-as  na necessidade de levar pelo menos um exemplar para suas casas.

Em casa, passado alguns dias, a beleza e a exuberância da planta parecem diminuir gradativamente, e a alegria daquela aquisição acaba em descontentamento.

O que é necessário saber sobre a planta e o que terá que ser feito para salvá-la.

Crisântemos

O comercio das plantas ornamentais, plantadas em vasos, dispostas à venda nos supermercados,  são vulneráveis a fatores climáticos,  Pois, foram  propagadas em estufas, ou seja: (casas de vegetação).

O processo de produção de mudas pelos viveiristas é muito competitivo e os produtores para manterem-se no mercado, terão que produzir e comercializar em escala acelerada.

O método de produção dos crisântemos, bem como outras plantas lenhosas ou, semi lenhosas, cujo processo de produção, geralmente feito por estacas apicais, em casas de vegetação, utilizando-se hormônios para acelerar o crescimento do sistema radicular da planta, adubação folhar alimentando a planta via aérea, com temperatura, iluminação e umidade controladas.

E, nesse ambiente totalmente preparado a planta acaba alimentando-se mais pelas folhas que propriamente pela raiz.

Tirando a planta desse ambiente confortável, totalmente climatizado, logicamente ela sentirá a diferença, e em poucos dias entrará em declínio.

O que fazer:

Para salvar a sua planta, você deverá fazer a aclimatação gradativa dela para o ambiente externo, ou seja: Tão logo chegar em casa:

– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento.

– Borrifar, com água na temperatura ambiente, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia.

– Uma vez por semana, borrifar as folhas da planta com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor a sua absorção, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

– Com o passar dos dias, diminuir gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma única vez ao dia.

– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias ou, uma vez por mês.

– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolverá  e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes.

– Agindo assim você estará aclimatando a planta, deixando-a muito mais resistente a diversos fatores climáticos.

– O crisântemo depois de aclimatado se tornará uma planta bastante rústica que poderá ser plantada no solo do seu jardim, a pleno sol.

Veja também:

Como fazer mudas de crisântemo.

Crisântemo:

Origem: China.

Nome científico: Dendranthema grandiflora.

Características gerais:

– O crisântemo apresenta suas flores numa grande variedade de cores e formas.

– A planta, em estado natural, floresce no inverno, pois necessita de dias curtos para indução de suas flores.

– No Japão a planta é considerada flor nacional.

Propagação:

– Geralmente a propagação de mudas é feita através do enraizamento de estacas retiradas da porção apical das hastes das plantas matrizes.

– As matrizes terão que receber todo o cuidado para evitar contaminação com doenças vasculares, vírus e bactérias, além de que, deverão ser mantidas sob-regime de dias longos.  Condição tal que inibe o processo de florescimento da planta.

Procedimentos:

– Utilizar tesoura  de corte devidamente esterilizada para não propagar doenças.

– Cortar estacas apicais com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Desfolhar a base das estacas, deixando somente as folhas superiores.

– Aplicar na base das estacas,  exatamente a parte que será enterrada no substrato, talco contendo 0,1 a 0,2 % de IBA (ácido indolbutírico).  Para estimular o enraizamento da estaca.

– Enterrar as estacas no substrato do vaso, que em seguida deverá ser colocado em casa de vegetação, a qual deverá ser mantida a uma temperatura entre 15 a 18ºC.

– Dispor de um nebulizador com programação intermitente durante todo o estágio de enraizamento das plantas.

– O crisântemo requer dias longos na época do enraizamento para produção de mudas. Portanto o verão é a melhor estação para esse procedimento.

– Dependendo de alguns requisitos, como: tipo do cultivar, clima, região ou, época do ano, dentro de aproximadamente 20 dias, as mudas já apresentarão seu sistema primitivo de raízes.

Obs.

Em escala comercial as estacas são plantadas em caixas comunitárias e somente depois de enraizadas passarão para vasos individuais.

Substratos

– O substrato comumente utilizado é areia grossa de rio, lavada, ou casca de arroz carbonizada. Mas, dependendo da disponibilidade, outros materiais alternativos como: esfagno, turfa, areia, etc. também poderão ser utilizados com sucesso.

Como cuidar de Azaleias – compradas em supermercados.

Como cuidar de plantas compradas em supermercados.

Como cuidar de Azaleias.

O mercado de flores dispõe, oferecendo nas gôndolas dos supermercados, a preços populares, flores bonitas perfeitas, que atraem os olhares das pessoas mais distraídas que imediatamente se tornam admiradoras, criando a necessidade de levar um exemplar para suas casas.

Em casa, passado alguns dias, a beleza e a exuberância da planta parecem diminuir gradativamente, e a alegria daquela aquisição acaba em descontentamento.

O que é preciso saber sobre a planta e o que terá que ser feito para salvá-la.

Azaleias:

O comercio de flores em vasos nos supermercados, tem a sua propagação geralmente feita em estufas, ou seja: (casas de vegetação), O processo de produção é muito competitivo e os produtores para se manterem no mercado, terão que produzir em escala acelerada.

O método de produção das Azaleias, bem como outras plantas lenhosas ou, semi lenhosas, cujo processo de produção, geralmente é feito por estacas apicais, em casas de vegetação, utilizando-se hormônios para acelerar o crescimento do sistema radicular da planta,  adubação folhar alimentando a planta via aérea, com temperatura, iluminação e umidade controlados.  E, nesse ambiente totalmente preparado a planta acaba alimentando-se mais pelas folhas que propriamente pela raiz.

Tirando a planta desse ambiente totalmente climatizado, claro que ela vai sentir a diferença, e em poucos dias entrará em declínio.

O que fazer:

Para salvar a sua planta, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, ou seja: Tão logo chegar em casa:

– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento.

– Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia.

– Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

– Com o passar dos dias, ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma vez por dia.

– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.

– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolva e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes.

– A Azaleia depois de aclimatada se tornará uma planta bastante rústica que poderá ser plantada no jardim a pleno sol.

Veja também:

Como fazer mudas de Azaleia

Nome científico: Rhododendron obtusum

Origem: Oriental – (China, Japão, Himalaia.)

Características gerais:

A Azaleia sendo de origem oriental, mas, pela beleza de suas flores, nas cores, tons e nuances de: branco, rosa, lilás, roxo, vermelho,  etc. espalhou-se rapidamente por todos os continentes do planeta.

 

Propagação:

– A planta pode ser propagada por sementes, mergulhia ou estaca apical.

– A propagação via sementes, é utilizado apenas em programas de hibridação, visando obter novas variedades da planta.

-Em escala comercial, onde se deseja produzir as plantas mais cobiçadas no mercado, utiliza-se largamente  a propagação vegetativa, pelo processo de enraizamento das estacas apicais.

Propagação vegetativa:

– Para multiplicação da Azaleia, pelo método de propagação vegetativa de estacas apicais, faz-se necessário que o produtor mantenha um programa de estoque diversificado de plantas matrizes de boa procedência, saudáveis, vigorosas, para fornecimento das estacas  para a produção das futuras plantas.

 

A propagação vegetativa da Azaleia geralmente é feito no verão, época em que as estacas apicais apresentam-se vigorosos. Porém, se as plantas matrizes forem mantidas em condições ambientais protegidas, (tipo casa de vegetação), com um programa específico de irrigação e fertilização, onde as plantas se manterão em condições saudáveis, as estacas apicais poderão ser retiradas e multiplicadas a qualquer época do ano.

Processo de multiplicação de mudas:

– Cortar estacas de aproximadamente 10 cm de comprimento.

– As estacas deverão ser retiradas de ramos semi maduros, não devem ser muito lenhosos nem muito herbáceos. Apenas as folhas do ponteiro das estacas deverão ser mantidas.

– Mergulhar a base das estacas (somente a parte em que será enterrada no substrato), em hormônio regulador de crescimento. Geralmente utiliza-se o IBA (ácido indolbutírico) que acelera a formação do sistema radicular da planta.

– Esperar alguns minutos para que o hormônio fixe na base da estaca.

– Em seguida, enterrar as estacas no substrato. (exatamente a parte que foi introduzida no hormônio)

– Depositar os vasos com as estacas em casa de vegetação, adaptado com sistema de nebulização.  Mantendo a umidade relativa  do ambiente entre  60 a 80%.

– A temperatura ideal deverá oscilar em torno dos 25 a 28º C.

– A formação do sistema radicular das estacas, ocorrerá num período de até oito semanas,

– As mudas, geralmente, estarão prontas para comercialização dentro de um ano.

Substrato:

– Os vasos comerciais são os que apresentam 10 cm de diâmetro na borda superior.

– O substrato mais apropriado é a turfa. Mas, poderão ser utilizados outros alternativos desde que apresentem similaridades. Poderá também utilizar uma mistura homogênea, com partes iguais de turfa com areia grossa ou, perlita .

  Floração:

– O pico floral das azaleias ocorre na primavera.

Como fazer mudas de Pluméria pudica – Jasmim do caribe, Buquê de noiva.

Como fazer mudas de Pluméria pudica

Nome científico: Pluméria pudica.

Nome popular: Jasmim do caribe,  Buquê de noiva.

Origem: America do Sul: Venezuela e Colombia

 

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, que pode ultrapassar os três metros de altura.

– Apresenta aglomerados de flores brancas em forma de um buquê, localizada na parte superior da planta.

– Embora a planta apresente suas flores durante o ano todo, o auge de sua floração acontecerá na primavera.

– As flores são brancas com um toque levemente amarelado que vai acentuando em direção ao centro da flor.

– As flores não são perfumadas.

Propagação:

– Trata-se de uma planta de fácil propagação.

– A multiplicação de mudas é feita por estaquia de seus ramos.

– A melhor época para se fazer a multiplicação de mudas é o início da primavera.

– Cortar estacas de 20 centímetros de comprimento, e enterrar até a metade em balainhos, acomodados em locais semissombreados.

– As estacas enraízam com facilidade, e em três semanas, estarão emitindo brotos e folhas novas.

– Após as mudas atingirem aproximadamente 30 centímetros de altura, e somente depois de aclimatadas gradativamente ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos: vasos ou diretamente no solo do jardim.

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e deverá ser plantada sob o sol pleno, porém, se, colocada em vaso, este deverá ser mantido em locais onde recebam luz direta pela manhã e a tarde.

Solo:

– Tanto o substrato dos vasos, como o solo do jardim, deverá ser rico em material orgânico, e bem drenado.

– Utilizar um composto bem homogeneizado, misturando:

2 partes de terra de boa qualidade.

2 partes de esterco animal bem curtido.

1 parte de areia.

– Encher os vasos, ou encher a cova do jardim com esse composto.

– A cova poderá ter dimensões aproximadas : 30 x 30 x 30 cm.

Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta muito resistente, e depois de estabelecida, não requer grandes cuidados.

– As podas somente para formação da planta. E, se, necessárias deverão ser feitas somente após o auge de sua floração.

– Manter o solo sempre levemente umedecido com regas periódicas, sem provocar encharcamento

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Como fazer mudas de Mussaenda

Como fazer mudas de Mussaenda

Nome científico: Mussaenda.

Nome popular: Mussaenda.

Origem: África.

Características Gerais:

– A mussaenda pertence à família das Rubiáceas. E apresenta várias espécies, e as mais cultivadas são:

Mussaenda alicia ou, mussaenda rosa. (Planta arbustiva).  Pode atingir mais de 2 metros de altura.

Mussaenda philippica ou, mussaenda branca. (Planta arbustiva). Pode atingir mais de 2 metros de altura.

Mussaenda erythrophylla ou, mussaenda vermelha. (planta trepadeira). Os ramos dessa planta podem atingir mais de 8 metros de comprimento.

Propagação:

– A multiplicação da planta, em escala doméstica, se faz por estaquia.

– As estacas deverão ser colhidas dos galhos das extremidades da planta.

– Retirar galhos floridos de uma planta adulta.

– Remover folhas e flores, mantendo apenas as hastes.

Cortar as hastes em forma de estacas com aproximadamente 10 centímetros de comprimento.

– Caso necessite estimular o enraizamento e a brotação uniformes das estacas, utilizar hormônio vegetal que poderá ser adquirido em floriculturas e ou, lojas especializadas.

– Enterrar as estacas até a metade, em recipientes com substrato de palha de arroz queimada.

– Manter os recipientes em locais semissombreados e o substrato sempre levemente umedecido.

– Geralmente em duas semanas as mudas já estarão emitindo raízes e brotação.

– Depois de enraizadas, transplantar as mudas em balainhos individuais, mantendo-os em locais sombreados até o seu pegamento.

– Ao perceber a muda pega em processo de pleno desenvolvimento, fazer a aclimatação gradativa ao sol.

– Plantar a muda definitivamente sempre em local ensolarado. Pois trata-se de uma planta tropical, adaptada ao sol e clima quente.

Solo:

– O substrato dos balainhos deverá ser um composto rico em material orgânico:

Utilizando: 2 partes de terra de boa qualidade e 2 partes de esterco animal bem curtido , misturar até obter um composto homogeneizado

– O solo definitivo deverá ser rico em material orgânico, profundo e bem drenado.

Tratos culturais:

– A mussaenda é uma planta relativamente rústica sem a necessidade de grandes cuidados.

– Manter o solo sempre com boa umidade, fazendo regas periódicas, sem provocar encharcamento.

Nota:

– A multiplicação via sementes é muito difícil.

– As flores são pequenas na cor amarela, protegidas pelas brácteas, que dependendo da espécie poderão ser coloridas em branco, rosa ou, vermelho. Destacando o aspecto ornamental da planta.

– A planta não tolera temperaturas baixas.

– O auge de sua floração ocorre na primavera estendendo-se até o verão.

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Como fazer mudas de Lágrimas de Cristo – Clerodendrum thomsonae

Como fazer mudas de Lágrimas de Cristo

Nome científico: Clerodendrum thomsonae.

Nome popular: Lágrimas de Cristo.

Origem: África.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira de ciclo de vida perene, cujos ramos se não controlados, podem atingir vários metros de comprimento.

– Planta rústica,  adaptada ao sol pleno,  porém desenvolve-se satisfatoriamente à meia sombra.

– A planta floresce o ano todo, porém o pico da floração se dará na primavera estendendo-se até o final do verão.

– As flores tubulares na cor vermelha,  com longos estames, protegidas por cálices, na cor branco pálido,  aparecem em forma de grandes racemos, ou seja, um tipo de inflorescência em cachos.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes, alporquia ou por estaquia feita com as pontas das ramas.

– O método mais utilizado para propagação em escala doméstica é o da estaquia.

– Retirar ramos terminais ainda sem flores com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Enterrar as estacas até a metade em areia umedecida, e colocar em local semissombreado.

– Dependendo da disponibilidade poderá utilizar hormônio enraizador.

– A melhor época para fazer a propagação de mudas é a primavera, quando a planta estará em pleno desenvolvimento.

Solo:

– Solo rico em material orgânico, arenoso e bem drenado.

Clima:

– Planta adaptada ao clima quente e úmido.

– A planta não tolera geadas.

Regas:

– Manter o solo levemente umedecido sem provocar alagamentos.

-Trata-se de uma planta resistente que tolera bem curtos períodos de seca e terrenos salinos.

Nota:

– Trata-se de uma planta trepadeira, de caule flexível, de uso puramente decorativo, ideal para se fazer caramanchão.

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Como fazer mudas de camarão

Como fazer mudas de camarão  

Flor de camarão – Camarão amarelo

Nome científico: ( Pachystachys lutea )

Nome popular: Camarão amarelo, Candelabro de ouro.

Origem: América do Sul, Peru.

Família: Acanthaceae.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, ornamental, que pode atingir mais de um metro de altura.

– Planta de ciclo de vida perene, adaptada ao clima tropical e poderá ser cultivada, tanto a sol pleno, quanto em locais semi-sombreados.

– A planta não resiste temperaturas baixas.

– Floresce o ano todo, porém, o auge de sua floração acontece durante a primavera, estendendo-se até o verão.

Propagação:

– A multiplicação de mudas geralmente é feita por estaquia.

– Cortar estacas dos ramos, (dê preferência aos galhos das extremidades superior da planta), tomando o cuidado de preservar de duas a três gemas apicais.

– Enterrar as estacas, até a metade, em balainhos, com o substrato umedecido, acondicionados em locais sombreados.

– O solo dos balainhos deverá ser mantido com boa umidade, sem encharcamento.

– Os balainhos deverão permanecer em locais sombreados até o pegamento da muda, emissão de brotos e folhas novas. Depois dessa etapa, poderá ser feita a aclimatação gradativa ao sol.

– A melhor época para propagação é o início da primavera, quando as plantas estarão saindo do seu período de dormência vegetativa.

Cuidados:

– Trata-se de uma planta rústica que não requer grandes cuidados.

– Planta não muito exigente quanto ao solo, porém, se plantada em solo de boa qualidade, rico em material orgânico, irá responder com mais exuberância.

– A planta adulta, em ambientes externos, suportará confortavelmente, períodos curtos de estiagem.

– Porém, o ideal é manter o solo do jardim, sempre com umidade constante sem provocar alagamentos.

Nota:

A planta apresenta inflorescências espigadas, formadas por brácteas  amarelas, As flores são brancas e emergem de dentro das brácteas. São ricas em néctares, atraindo beija-flores, borboletas e vários outros insetos e pássaros polinizadores.

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Como fazer mudas de Manjericão

Como fazer mudas de Manjericão

Nome Científico: Ocimum basilicum

Nomes Populares: Manjericão, Alfavaca, etc.

Categoria: Erva medicinal, erva de Condimentos.

Origem: Ásia.

Características gerais:

– O manjericão é uma planta aromática e medicinal, de pequeno porte.

– Trata-se de uma planta conhecida desde a antiguidade, considerada sagrada entre os povos hindus, utilizada largamente na culinária egípcia, grega e italiana.

– Adaptada ao clima tropical e subtropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– A sua cultura deverá ser periodicamente replantada, pois não suportará colheitas consecutivas.

– A parte mais utilizada da planta são as folhas, que apresentam aroma e sabor adocicado, levemente picante semelhante à menta. E poderão ser utilizadas secas ou, in natura.

– A planta também é muito utilizada para a extração de suas essências para a indústria de cosméticos.

Propagação:

– A planta poderá ser propagada por estaquia ou por sementes.

– As estacas deverão ser postas em recipientes com água para enraizar.

– Cortar estacas de aproximadamente 15 cm de comprimento, dê preferência aos ramos das extremidades da planta.

– Remover as folhas inferiores,  mergulhar  as estacas até a metade em recipientes contendo água, em quinze dias as mudas já estarão enraizadas, prontas para serem levadas para seus locais definitivos.

– Caso a opção seja pela multiplicação via sementes, plantá-las diretamente em balainhos.

 Solo:

– O solo deverá ser leve, fértil, rico em matéria orgânica, além de bem drenado.

– Trata-se de uma planta que apresenta bastante tolerância quanto ao pH do solo, somente os solos extremamente ácidos são inadequados.

Irrigação

– Manter o solo ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– Tanto o excesso quanto a falta d’água é prejudicial à planta.

Notas:

– O manjericão apresenta  mais de 50 diferentes variedades, desde o tamanho da planta, cor, bem como,  a concentração de sua essência.

Uso Medicinal:

– A infusão de suas folhas, além de ser uma bebida aromática deliciosa,  segundo a farmacopeia popular combate várias infecções: da pele, das vias respiratórias, etc.

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Como fazer mudas de Zinnia – Zinnia elegans.

Como fazer mudas de Zinnia

Nome científico: Zinnia elegans.

Nomes populares: Zinia, Flor de capitão.

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida anual.

– Plantas adaptada ao clima tropical e deverá ser plantada em sol pleno.

Exibe flores solitárias e em diversas cores e tons, entre: branco, amarelo, creme,  rosa, púrpura, laranja,  vermelho, etc.

– As flores podem apresentar-se com pétalas simples ou, dobradas.

– Em regiões de clima quente a floração ocorre o ano todo. Mas, em regiões de clima temperado ou frio, as flores aparecem apenas no período da primavera e do verão.

Propagação:

– A propagação é feita através de sementes, plantadas diretamente no solo do jardim.

– As sementes ficam armazenadas no miolo da flor seca, junto ao receptáculo floral. E poderão ser coletadas, macerando levemente com as mãos, para separá-las.

– A planta pode ser cultivada isoladamente ou, em canteiros, misturando-se plantas com flores de diversas cores.

– O solo deverá ser de boa qualidade.

– O solo deverá ser afofado, aplainado e, em seguida receber as sementes.

– As sementes deverão ser cobertas por uma camada fina de terra peneirada.

– Regar bem o local e mantê-lo com umidade constante, sem alagamentos, até as sementes germinarem.   Em duas semanas estarão todas nascidas.

Notas:

– Trata-se de uma planta rústica que não requer cuidados especiais.

– A planta não tolera solos com excesso de umidade, nem terrenos alagados.

– A planta além de decorativa exerce um grande poder de atração nas borboletas, beija-flores e outros insetos polinizadores.

Veja o vídeo abaixo:

Como fazer mudas de Samambaia Renda Portuguesa – Davallia fejeensis

Como fazer mudas de Samambaia Renda Portuguesa.

Nome Científico: Davallia fejeensis

Nomes Populares: Renda portuguesa, Samambaia.

Família: Davalliaceae

Origem: Austrália, Oceania.

Características Gerais:

– Planta de ciclo de vida perene, adaptada ao Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical.

– Deverá ser cultivada a meia sombra.

– Variedades mais cultivadas são: Renda portuguesa plumosa e Renda portuguesa robusta.

– A renda portuguesa pertence à família das samambaias. Apresenta folhas recortadas de aparência vistosa, e de rara beleza, que emergem diretamente de seus rizomas aéreos.

– Deve ser cultivada em vasos ou, floreiras com substrato rico em material orgânico.

Propagação:

– Na natureza se reproduz por meio de esporos. Porém, o método mais prático para multiplicação de mudas, em escala doméstica, é por meio da estaquia dos rizomas.

– Cortar os rizomas, em média com quinze centímetros de comprimento,  deixar apenas duas folhas da extremidade,  em seguida, enterrá-los até a sua metade no substrato dos vasos, observar que os rizomas fiquem na posição diagonal, (inclinada) com relação ao substrato do vaso.

– Colocar os vasos em locais sombreados e manter o substrato sempre com boa umidade sem encharcamento.

Cuidados especiais:

– A planta não tolera secas prolongadas, exposição direta ao sol, nem frio intenso.

– No inverno a planta para de emitir folhas novas e entra em dormência vegetativa, muitas de suas folhas envelhecem, tornam-se amareladas e desprendem-se dos rizomas.

– Em meados do verão e início da primavera a planta ressurge esplendorosa.

 Tratos culturais:

– Aplicar mensalmente adubo folhar para samambaias, vendido nas lojas de floricultura, obedecendo sempre à recomendação do fabricante.

– Eliminar as folhas velhas.

– Manter o substrato dos vasos sempre com umidade constante.

Para ver um vídeo dessa planta,  CLICAR AQUI.

 

 

Como fazer mudas de Araçá amarelo – Goiabinha do campo

Como fazer mudas de Araçá amarelo – Goiabinha do campo

Nome Científico: Psidium cattleyanum

Nomes Populares: Goiabinha do campo, Araçá amarelo, Araçá do campo.

Família: Myrtaceae

Origem: América do Sul.

Considerações gerais:

– Trata-se de uma pequena árvore frutífera, de ciclo de vida perene, que em média, não ultrapassa aos 3 metros de altura.

– A planta geralmente frutifica na primavera e no verão, mas dependendo da abundância de chuvas poderá estender seu período de frutificação.

– Ocorre naturalmente em regiões do nordeste, centro oeste e na região sul do Brasil.

– Planta de clima tropical, subtropical, equatorial, adaptada à alta luminosidade e deverá ser plantada ao sol pleno.

– A planta responde melhor em condições de umidade relativa do ar constante e precipitação pluviométrica regular durante o ano.

 Propagação:

– Geralmente propaga-se por meio de sementes, mas poderá ter sua multiplicação por estacas, desde que se utilize hormônio enraizador para induzir as estacas na emissão de raízes.

– Na natureza propaga-se por sementes, dispersas por animais que se alimentam dela.

– Em determinadas regiões de clareiras chega a ser endêmicas.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, sem a necessidade de grandes cuidados, pois vegetam satisfatoriamente nos solos pobres das regiões de cerrados. No entanto, se cultivada em solos profundos, ricos em material orgânico responde melhor em produtividade.

Tratos culturais:

– Um dos cuidados que se deverá ter, é com a infestação dos frutos, que geralmente são atacados pela mosca das frutas.

Particularidades:

– Trata-se de uma planta muito produtiva.

– Os frutos são saborosos, semelhantes a pequenas goiabas meio doces, meio ácidos, ricos em vitamina “C”. E poderão ser consumidos in natura ou industrializados, em forma de sucos, doces, etc.

– Os frutos são muito apreciados pela fauna silvestre. E a espécie poderá ser plantada no pomar caseiro para atrair passarinhos.

Veja um vídeo dessa frutífera, CLICAR AQUI