Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Calda bordalesa, também conhecida como mistura de Bordeaux é um composto formado pela simples mistura de dois componentes químicos com água: sulfato de cobre (II) e cal hidratada ou cal virgem, transformando um fungicida agrícola tradicional, largamente utilizado em diversas culturas para combater ou prevenir doenças, principalmente as provocadas por fungos, especialmente o fungo Míldio, que ataca a parte aérea das plantas: ( videiras, tomateiros, batateiras, caquizeiros, citros, orquídeas e tantas outras culturas,)

Como preparar a calda bordalesa

Ingredientes:

Cal hidratada – Hidróxido de cálcio – Ca(OH)2  ou, Cal virgem – Óxido de cálcio –  CaO

Sulfato de cobre II ou sulfato cúprico – CuSO4.

Água – H20

A composição da calda bordalesa é:  1litro de calda a 1% – (1:1:100), ou seja: para se preparar um litro da calda, precisaremos misturar: 10g de sulfato de cobre (CuSO4), 10g de cal virgem (CaO a 95%) e 1 litro de água em temperatura ambiente.

A formulação a seguir, é para o preparo de 10 litros do composto.

Ingredientes:

– 100 gramas de Cal.

– 100 gramas de sulfato de cobre

– 10 litros de água.

Obs.

– Para obtenção de outros volumes, é só manter as mesmas proporções entre os ingredientes acima citados.

Dissolução do sulfato de cobre:

– Colocar 100 g de cristais de sulfato de cobre (CuSO4), dentro de um pano de algodão poroso, amarrar o pano, fazendo uma trouxinha,  e mergulhar dentro de um litro de água morna, num recipiente não metálico, durante 24 horas. Geralmente esse tempo é suficiente para completa dissolução dos cristais do sulfato de cobre.

Dissolução da cal:

– Em outro recipiente, deverá ser feito a queima de 100 g da cal virgem ( CaO), com água, adicionando pequenas quantidades, até completar nove litros do composto.

– Caso utilizar cal hidratada – Ca(OH)2, é só misturar a cal até formar nove litros do composto.

Preparação da calda bordalesa:

Em um terceiro recipiente não metálico, misturar a dissolução do sulfato de cobre com a dissolução da cal, mexer fortemente, com uma colher de madeira, até obter um composto totalmente homogêneo.

Nota:-

Depois de preparada, a mistura deveria estar neutra, ou de preferência com o pH levemente alcalino. Do contrário, poderá haver riscos de fitotoxidade, provocados pelo sulfato de cobre livre.

– Para medir o pH da mistura, caso não dispor de um pHmetro, poderá introduzir um objeto metálico,  (por exemplo: a lâmina de um canivete ou de uma faca), mergulhando-os, durante dois a três minutos no preparado. Caso a lâmina de aço escurecer, é sinal de acidez excessiva. Para corrigir o pH, adicionar mais mistura de composto de cal e ir fazendo a checagem até que a calda fique com o seu pH o mais próximo de neutro, ou levemente alcalino.

Notas:

– A calda bordalesa combate as doenças por meio dos íons de Cobre (Cu2+).

– Estes íons afetam as enzimas dos esporos dos fungos, impedindo o seu desenvolvimento.

– Portanto, o composto preparado, deverá ser utilizado como preventivo, antes do estabelecimento de doenças provocadas por fungos.

– A fórmula supracitada da calda bordalesa, é indicada para a grande maioria das plantas adultas.

– Plantas jovens, brotações, etc. a calda deverá ser diluída com 50% de água.

– A calda preparada deverá ser utilizada dentro de um período de 24 horas, depois desse tempo tende a oxidar, perdendo ou, diminuindo o seu principio ativo.

– O tratamento deverá ser repetido a cada 15 dias.

– Evitar a aplicação do composto em dias muito frios, sujeitos a ocorrência de geadas.

 

Com fazer enxertia pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Tipos de enxertia.

 Considerações gerais:

– Esse processo de enxertia caracteriza-se na remoção de parte da casca do cavalo, para dar lugar ao enxerto.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, justamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Métodos de enxertia  – Janela aberta ou Escudo:

– Utilizar um estilete, e fazer no porta-enxerto (cavalo), duas incisões transversais e duas longitudinais, de modo que possa ser retirada uma tampa da sua casca, liberando assim, a região a ser ocupada pela borbulha.

– A borbulha também deverá ser retirada do garfo praticando-se duas incisões transversais e duas longitudinais no ramo, de modo a obter um escudo (uma tampa), idêntico à parte retirada do cavalo. Esse processo deverá ser realizado imediatamente após a preparação do cavalo, para evitar que a seiva seque e a madeira se desidrate.

– Introduzir a borbulha, delicadamente, embutindo-a no retângulo vazio do cavalo.

– As duas partes conectadas, (justaposta), deverão ficar, intimamente em contato para o sucesso do pegamento da enxertia.

– A seguir, passar fitilho plástico, cobrindo inclusive a borbulhia, para evitar a entrada de água na região cortada.

Método de enxertia – Janela fechada:

– Nesse método, com o uso de um estilete, o cavalo irá receber duas incisões transversais e apenas uma incisão vertical, no centro. A casca do cavalo, na região cortada,  deverá ser levantada uma para cada lado, aguardando o enxerto.

– Para obtenção da borbulhia, fazer dois cortes transversais e dois longitudinais no ramo, de forma que suas dimensões fiquem semelhantes à área descoberta no cavalo.

Aplicar a borbulha, levantando-se a casca do cavalo, com o estilete, introduzindo-a cuidadosamente, certificando-se que as partes ficaram intimamente em contato.

– Em seguida, recobrir a borbulhia com as duas partes da casca do cavalo que foram levantadas.

– E, na sequência, passar o fitilho plástico, cobrindo toda a área cortada nesse processo.

Considerações gerais:

– Após, aproximadamente 20 dias, dará para perceber o pegamento do enxerto.

– Retirar o fitilho, para liberar e permitir o desenvolvimento da borbulhia.

– Constatado o pegamento do enxerto, e para forçar o seu desenvolvimento, deverá se fazer a curvatura para baixo, da parte apical do cavalo. Essa curvatura deverá ficar acima da região enxertada.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecerem abaixo e ou, acima da região enxertada.  Pois estarão competindo diretamente com o desenvolvimento do enxerto.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o broto do enxerto estiver totalmente desenvolvido, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminações por fungos e bactérias.

Com fazer enxertia pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Considerações gerais:

– O processo de enxertia em forma de “T” é utilizado geralmente em citros e consiste na justaposição de uma única gema, (borbulhia), sobre o porta-enxertos já enraizado.

– Há dois métodos a ser considerado: “T” normal e “T” invertido.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, exatamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Utilização do método do “T” normal

– Primeiramente fende-se, delicadamente, a casca do cavalo, (porta-enxertos), com um canivete, no sentido transversal e, em seguida, no sentido perpendicular, de modo a formar um “T”.

– Imediatamente após a preparação do cavalo, retirar a gema (borbulha), delicadamente, para não ofender além do necessário a estrutura do material, introduzir a gema no corte em “T” do cavalo, recortar os excessos e amarrar com fitilho plástico de cima para baixo.

Utilização do método do “T” invertido:

(Método mais utilizado pelos produtores de mudas de citros. Uma vez que a própria conformação do corte já dificulta a entrada de água na região enxertada.)

– Fender, delicadamente, a casca do porta-enxertos, (cavalo), com um estilete, no sentido transversal do tronco, em seguida no sentido perpendicular, de modo a formar um “T” invertido.

– Imediatamente após a preparação do porta-enxertos, com um estilete, retirar a gema, também delicadamente, e introduzi-la de baixo para cima no corte em “T”,  previamente preparado no porta-enxertos.

– Caso necessário, recortar os excessos de material da borbulha e amarrar com fitilho plástico, iniciando o processo de baixo para cima, cobrindo toda a região cortada, inclusive a borbulha, para que ela não desidrate e para evitar entrada de água nas partes cortadas.

– Em seguida, deve-se dobrar o ponteiro do porta-enxertos. para quebrar a sua dominância apical, e isso irá estimular a brotação da gema, pois, toda concentração do vigor da planta ficará  a sua disposição estimulando-a no seu desenvolvimento.

– Num período de 15 a 20 dias dará para se perceber se a borbulha vingou, e tirar o fitilho plástico para  liberar a brotação da gema.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecer abaixo e acima da região enxertada. Assim, o vigor da planta ficará disponível apenas para o enxerto em desenvolvimento.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o enxerto estiverem em pleno desenvolvimento, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminação por fungos e bactérias.

Como fazer mudas de Araçá amarelo – Goiabinha do campo

Como fazer mudas de Araçá amarelo – Goiabinha do campo

Nome Científico: Psidium cattleyanum

Nomes Populares: Goiabinha do campo, Araçá amarelo, Araçá do campo.

Família: Myrtaceae

Origem: América do Sul.

Considerações gerais:

– Trata-se de uma pequena árvore frutífera, de ciclo de vida perene, que em média, não ultrapassa aos 3 metros de altura.

– A planta geralmente frutifica na primavera e no verão, mas dependendo da abundância de chuvas poderá estender seu período de frutificação.

– Ocorre naturalmente em regiões do nordeste, centro oeste e na região sul do Brasil.

– Planta de clima tropical, subtropical, equatorial, adaptada à alta luminosidade e deverá ser plantada ao sol pleno.

– A planta responde melhor em condições de umidade relativa do ar constante e precipitação pluviométrica regular durante o ano.

 Propagação:

– Geralmente propaga-se por meio de sementes, mas poderá ter sua multiplicação por estacas, desde que se utilize hormônio enraizador para induzir as estacas na emissão de raízes.

– Na natureza propaga-se por sementes, dispersas por animais que se alimentam dela.

– Em determinadas regiões de clareiras chega a ser endêmicas.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, sem a necessidade de grandes cuidados, pois vegetam satisfatoriamente nos solos pobres das regiões de cerrados. No entanto, se cultivada em solos profundos, ricos em material orgânico responde melhor em produtividade.

Tratos culturais:

– Um dos cuidados que se deverá ter, é com a infestação dos frutos, que geralmente são atacados pela mosca das frutas.

Particularidades:

– Trata-se de uma planta muito produtiva.

– Os frutos são saborosos, semelhantes a pequenas goiabas meio doces, meio ácidos, ricos em vitamina “C”. E poderão ser consumidos in natura ou industrializados, em forma de sucos, doces, etc.

– Os frutos são muito apreciados pela fauna silvestre. E a espécie poderá ser plantada no pomar caseiro para atrair passarinhos.

Veja um vídeo dessa frutífera, CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Cássia rosa – Cássia grandis.

Como fazer mudas de Cássia rosa – Cássia grandis.

Nome Científico: Cassia grandis

Nomes Populares: Cássia-rosa, Marimari,  Acácia, , Cana-fístula, Fedegoso, Marizeiro, Mata-pasto,  Jeneúna,  Marimari-preto, Marimari-sarro, Marimarirana.

Origem: América Central, América do Sul.

 Considerações gerais:

– Trata-se de uma planta Ornamental.

– Adaptada ao sol pleno e clima: equatorial, semiárido, tropical.

– Planta de ciclo de vida perene e pode chegar a uma altura de 10 metros.

– Temperatura média anual deve oscilar em torno de 10 a 38° C.

– Precipitação pluviométrica com média anual em torno de 1000 e 3000 mm.

– A planta não tolera frio intenso, nem geadas.

Propagação:

– A multiplicação é feita através de sementes. Porém, suas sementes apresentam dormência tegumentar, (casca dura). E para melhor germinação faz-se necessária a quebra de dormência

 Quebra de dormência:

– Poderá ser realizada da seguinte forma:

A – Escarificação física  que consiste em: atritar (abrasão), das sementes em uma superfície áspera (lixa, piso de cimento rústico, etc.). É utilizado para gastar parte do tegumento impermeável (casca dura), das sementes para facilitar a absorção de água, luz e oxigênio, pelo embrião da semente.

B Escarificação química: ou seja: Imersão das sementes em solução de ácido sulfúrico por 5 a 20 minutos. – Tal contato, possibilita a corrosão parcial do tegumento impermeável das sementes dando-lhes a possibilidade de executar trocas com o meio externo, absorvendo água, luz e oxigênio.

Após executado este procedimento, as sementes deverão ser deixadas de molho em água, com temperatura ambiente, por algumas horas antes do plantio.

Solo:

– O solo dos balainhos deverá ser terra de boa qualidade, incorporando uma pequena quantidade de esterco animal bem curtido.

– Enterrar de duas a três sementes por balainho a uma profundidade média de um centímetro.

– Depositar os balainhos em local semissombreado.

– Manter o substrato úmido sem encharcamento.

– Em dois meses as sementes já estarão germinadas.

– As plantas, em média, com trinta centímetros de altura, ou com um ano de idade, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Mas, antes de levá-las a campo, deverá ser feita aclimatação gradativa das mudas ao sol.

– O melhor período para fazer o transplante das mudas em seus locais permanentes é o início da estação chuvosa, quando as plantas sentirão menos o estresse da mudança de habitat.

– A cássia-rosa é uma planta rústica de crescimento rápido.

– Adapta-se em qualquer tipo de solo, mas seu pleno desenvolvimento se dará em solo fértil, profundo e bem drenado.

– A árvore perde a maioria das folhas no inverno, período seco do ano, e a floração ocorre em meados da primavera e verão.

– A planta, geralmente, terá o seu primeiro florescimento, após 10 anos de vida.

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Como fazer mudas de amora – Morus sp.

Como fazer mudas de amora – Morus sp.

Nome científico: Morus sp.

Família: Moráceas.

Origem: Ásia.

Características gerais:

– A amoreira (Morus sp.) é uma espécie de planta arbustiva de clima temperado.

– As amoras são frutos agregados, pendentes, de coloração vermelho-escura, enegrecidos, quando maduros, com polpa vermelho-escura comestível, saborosa, serve para produção de geleias, muito apreciada por pássaros.

– Alimento rico em fibras, vitamina C, vitamina K e de ácido fólico.

– As folhas da amoreira servem para alimentação do bicho-da-seda.

Propagação:

– A propagação da planta é feita pelo método de estaquia de ramos maduros.

– A melhor época é o início da primavera, época em que as plantas estarão saindo do seu período de dormência.

Modo de fazer:

– Preparar os balainhos (sacos  plásticos de tamanho médio, com terra de boa qualidade).

– Escolher uma amoreira (para fazer seus clones), desde que seja uma planta saudável, com frutos abundantes, graúdos e adocicados.

– Cortar  ramos com aproximadamente 30 cm de comprimento e mais ou menos  um centímetro de diâmetro.

– Retirar as folhas inferiores e espetar as estacas da amoreira nos sacos plásticos, enterrando-as até a metade.

– Observar que: a parte a ser enterrada no balainho,  deverá ser a parte inferior da estaca).

– Alojar os balainhos em local semi-sombreado, podendo ser até baixo de árvores.

– Manter as regas diárias, mantendo certa umidade sem provocar encharcamento.

– As estacas brotarão entre dois a três meses.

– As mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos depois de apresentar boa ramificação nos brotos e com o seu sistema radicular totalmente desenvolvido, quando as raízes já estarão despontando fora do balainho.

– A amoreira é uma planta precoce, no primeiro ano já começará a produzir frutos.

Propriedades medicinais e terapêuticas da amora.

Por ser um alimento rico em fibras, vitamina C, vitamina K e de ácido fólico.

E segundo a farmacopéia popular é muito utilizada como:

Adstringente natural: Auxilia  no combate as inflamações da boca, da garganta, dos intestinos, assim como dos órgãos genitais.

Problemas de garganta:  Inflamação das cordas vocais, gengivas, rouquidão, aftas, etc. utilizar o suco da amora levemente aquecido misturado ao mel.

Antidiarréico poderoso: Utiliza-se infusão de suas folhas, rebentos e raízes para tratamento de diarréias e disenterias.

Sistema urinário:  Preventivo das infecções urinárias, utilizando a infusão das flores da planta

Regulador dos hormônios femininos:  infusão de suas folhas.

Propriedade antienvelhecimento: Possui  antioxidantes.

– Protege o coração, bem como o sistema circulatório,l.

– Melhora o metabolismo do corpo humano de maneira geral.

– Propriedades estimulantes do sistema nervoso melhorando o funcionamento do cérebro.

Nota:

– Se você deseja atrair pássaros para o seu quintal, plante amoreiras.

A amoreira plantada em terra fértil produzirá várias temporadas de frutos durante o ano. Com certeza virão pássaros das imediações para saborear as tão deliciosas frutas.

Para ver um vídeo dessa planta CLICAR AQUI:

Como fazer mudas de Romã – Punica granatum

Como fazer mudas de Romã

Nome científico: Punica granatum

Origem: Oriente Médio

Considerações gerais:

A romã não é um fruto e sim  uma infrutescência da romãzeira. Pois, o seu interior é composto de aglomerados de sementes, cobertas por um tegumento espesso, tipo polpa, de cor rósea avermelhado, de sabor agridoce.  Sendo essa poupa meio ácida, meio doce, a parte comestível da romã.

Métodos de Propagação:

– Geralmente a propagação da romã é feita por sementes. Mas, também poderá ser feita por estacas, necessitando de aplicação de hormônio enraizador na base da estaca, para garantir o sucesso da plantação.

Método de propagação por sementes:

Extrair as sementes do fruto selecionado.

– Esfregar as sementes com cuidado, numa peneira fina para romper a membrana que as revestem, a fim de livrá-las do tegumento adocicado, (polpa).

– Lavar em água corrente, e deixar secar a sombra, por aproximadamente dois dias.

– Plantar as sementes em balainhos (três a quatro sementes por balainho).

– Manter os balainhos em local semi-sombreado com o substrato  ligeiramente umedecido sem encharcamento.

– Quando as plantas atingirem altura média de 5 cm, eliminar as mais frágeis, deixando apenas duas plantas por balainho.

– As plantas poderão ser transplantadas em seus locais definitivos quando atingirem aproximadamente meio metro de altura.

– Antes de levá-las para seus locais definitivos as plantas necessitarão ser aclimatadas gradativamente ao sol.

Solo:

– A romãzeira é uma planta rústica e pode ser cultivada em grande variedade de solos. Porém se torna muito produtiva em solos ricos em materiais orgânicos e profundos com boa drenagem.

– Deve ser plantada sempre sob sol pleno.

– A planta tolera secas não muito prolongadas.

– Resistente à baixas temperaturas na estação do inverno, período de dormência. Porém é sensível às geadas da primavera quando a planta está em plena atividade vegetativa.

Veja abaixo um vídeo dessa planta:

 

Como fazer mudas de coco – Método tradicional

Como fazer mudas de coco –  da bahia – Método tradicional

Nome científico: Cocos nucifera

Origem: América do Sul

Seleção dos cocos sementes:

– Para ocorrer boa germinação, escolher cocos que estarão no ponto de cair naturalmente  da planta matriz , com 50 a 70% da água.

– Imediatamente após a colheita, os cocos sementes deverão ser colocados em locais arejados e sombreados, porém, com a seguinte observação:

– Em se tratando da variedade de coqueiro anão, deverá ser dada uma pausa para descanso de aproximadamente 10 dias, antes de colocá-los nos canteiros de germinação.

– Para as outras variedades de cocos gigantes, essa pausa para descanso, será de aproximadamente 20 dias, antes de colocá-los para germinar.

Semeadura:

– Observado o período de descanso, os cocos sementes, deverão ser preparados para a semeadura em canteiros.

Procedimentos:

-Fazer um corte para retirar uma tampa da casca fibrosa, justamente no local onde o coco estava preso ao cacho. Isso irá facilitar o desenvolvimento da gema.

Preparação dos Canteiros de germinação:

– Os canteiros de germinação deverão ter em média 1,0 metro de largura e deverão ser preparados em pleno sol.

– O comprimento dos canteiros, deverá ser exatamente do tamanho da sua

necessidade de produção de mudas.

Acomodação:

– Acomodar os cocos sementes nos canteiros, lado a lado, com as partes cortadas voltadas para cima.

– Preencher com terra os espaços vazios entre os cocos, deixando aproximadamente 1,0 centímetros do coco descoberto.

– Colocar uma camada de cobertura que poderá ser de casca de arroz, capim seco, ou qualquer outro tipo de cobertura morta, apenas para manter a umidade local constante.

– Os cocos germinarão em aproximadamente em três meses.

Observações:

– As mudas ao atingirem aproximadamente 20 cm de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– Caso sejam mudas destinadas à comercialização, deverão sair dos canteiros de germinação diretamente para os balainhos, preparados com sacos de polietileno, (0,2 mm de espessura x de 40 cm largura x 40 cm altura) .

– Antes de plantar as mudas nos sacos de polietileno cortar as raízes longas a aproximadamente 2 cm da casca .

– Plantar e colocar em viveiros, arrumadas em canteiros para aclimatação, antes de serem comercializadas.

Solo dos balainhos:

O solo deverá ser um composto rico em material orgânico:

– 3 partes de terra de boa qualidade.

– 1 parte de esterco animal bem curtido.

– Misturar até obter um composto homogêneo. Para cada metro cúbico desse composto, adicionar:

– 2,5 kg de superfosfato simples.

– 0,5 kg de cloreto de potássio.

– Incorporar novamente o composto, umedecê-lo e deixar descansar por aproximadamente quarenta dias, antes de encher os balainhos.

Nota:

Após as mudas serem levadas para os balainhos, as regas deverão ser efetuadas necessariamente pela manhã e à tarde.

Produção:

– A variedade de Coqueiro Anão iniciará sua produção a partir do 2º ano, enquanto a variedade de Coqueiro Gigante a partir do 4º ano de vida.

Considerações gerais:

– O coqueiro para ser produtivo precisará de muita água, (fala-se em no mínimo 200 litros de água por dia), além de temperaturas altas e muita radiação solar.

– A precipitação média anual ideal deverá ser superior a 1.600 mm.

– Nas regiões onde a precipitação média e baixa, com chuvas abaixo de 1.000 mm/ano, é preciso a instalação de sistema de irrigação eficiente.

– A temperatura anual média deverá ficar em torno de 27ºC.

– Baixas temperaturas interferem diretamente no seu ciclo produtivo, causando modificações na morfologia geral da planta.

– A insolação ou, radiação solar deverá ficar acima de 2.000 horas/ano, sendo benéfico ao coqueiro no seu ciclo produtivo, um mínimo de 120 horas/mês.

– O Solo ideal, deverá ser rico em matéria orgânica, profundo, bem drenado, argilosos ou  silico-argilosos.

– O ideal para o bom desempenho do coqueiro é que o lençol freático seja raso, ( entre 1 a 4 m de profundidade).

Como fazer Mudas de Caqui

Como fazer Mudas de Caqui

 Nome cientifico: Diospyros kaki

Origem: China

 – O caquizeiro para ser produtivo, a muda deverá passar pelo processo da enxertia.

– O primeiro passo é preparar o porta-enxerto, (cavalo).

– Para preparar o porta- enxerto, serão necessários sementes de uma espécie de caqui rústico, resistente à pragas e doenças e que tenha um sistema radicular bastante densificado.  E a espécie mais indicada e que apresenta todas essas características e o caqui denominado “rama forte”.

 – As sementes deverão ser retiradas de frutos maduros. Depois de lavadas e extraídas toda a mucilagem que as envolvem, deverá ser feita a secagem à sombra, por um período de aproximadamente uma semana.

 Semeadura:

– Em virtude da taxa de germinação das sementes do caqui ser baixa, (em torno de 50%)

– Semear duas sementes por balainho,

Observações:

– As sementes deverão ser enterradas a uma profundidade média de 1,0 centímetros e com a parte pontiaguda para baixo, pois é ali que irão surgir as primeiras raízes.

– Caso as duas sementes germinem, eliminar a mais debilitada, deixando apenas uma muda por balainho.

– A muda porta- enxerto, (cavalo), estará pronta para receber o enxerto em aproximadamente 18 meses. (Ou, quando a muda atingir uma altura desejável de 15 a 20 centímetros).

– O momento exato para se fazer o enxerto, será sempre no final do inverno quando a planta estará saindo do seu período de dormência, cujas reservas nutricionais estarão com capacidade máxima para brotação, no início da primavera.

Enxertia:

– Para o enxerto, escolher plantas, (vigorosas, produtivas, saudáveis), que se deseja multiplicar, retirando dela alguns ramos.

– Os ramos escolhidos (enxerto), deverão ser ramos maduros, (brotados no ano anterior), e ter o mesmo diâmetro do porta-enxerto (cavalo).

– E o melhor método a ser utilizado na enxertia é o método por garfagem.

 

 

 

 

 

 

Procedimentos:

 Porta-enxerto – (Cavalo):

– Fazer um corte horizontal,( bisel), no tronco, decepando a extremidade superior da planta, a aproximadamente cinco centímetros do solo do balainho.

– Em seguida, fazer outro corte vertical no tronco, para encaixar o garfo.

 Enxerto (garfo):

– O ramo que foi retirado da árvore matriz, deverá ser preparado da seguinte forma, para que se transformem em garfos:

– Cortar pedaços do ramo contendo de duas a três gemas, e observar que na extremidade inferior deverá sobrar espaço suficiente para fazer um tipo de cunha para encaixá-lo no porta-enxerto.

– Observar que as superfícies de contato do cavalo com o enxerto sejam uniformes para um perfeito acoplamento.

– Encaixar o enxerto no cavalo e isolar a área com fitilho de plástico, prendendo-os, fixando-os, evitando também contatos externos com água, e contaminações por fungos e bactérias, até o seu pegamento.

– Após a enxertia, pincelar com látex a parte superior do enxerto, impermeabilizando a área cortada, ajudando a cicatrização e acima de tudo evitando contaminação por agentes nocivos.

– Logo após a junção do cavalo com o enxerto, deverá ser retirado o fitilho plástico. Isso será possível, pois assim que o enxerto começar a se desenvolver, é sinal de que as partes já foram conectadas.

– Muitas vezes os novos brotos precisarão de tutores para que cresçam perpendiculares, para formação de uma planta desejada.

 Notas:

 – A enxertia pelo método de garfagem é recomendada para  plantas de folhas caducas, aquelas que  entram em dormência ,perdendo suas folhas no inverno como: caquizeiro, videira, figueira, pessegueiro e a nectarina.

– Para preparar o enxerto, (garfo), o ideal é utilizar ramos que não ultrapassem diâmetro externo de 2 cm, pois galhos muito grossos possuem pouca chance de sucesso.

 Para ver um vídeo dessa planta CLICAR AQUI.

Como fazer mudas de melão – Cultivo de melão em escala doméstica.

Como fazer mudas de melão – Cultivo de melão em escala doméstica.

Nome científico: Cucumis melo.

Origem: Oriente médio.

Características gerais:

O meloeiro é uma planta de clima tropical, requer temperatura que pode variar  entre 18º C a 35ºC.

– A planta não tolera geada e é sensível a ventos frios.

– O período mais indicado para a sua cultura vai de meados de julho até início de março.

Solo:

– A planta exige solos leves de textura média, rico em materiais orgânicos, arejados e bem drenados.

– O pH do solo deverá oscilar em torno de 6,5 até 7,2.

Preparando o solo:

– Caso a terra esteja compactada deverá processar aração superficial com grade niveladora.

– Demarcar o local das covas. (aproximadamente 2,0 x 2,0 metros).

– As covas deverão ter medidas  aproximadas de 30 x30 x 30 cm.

– No local de cada cova deverão ser colocados aproximadamente de 05 a 10 litros de esterco animal bem curtido, 200 gramas de superfosfato e mais 30 gramas de cloreto de potássio.

– Com o auxílio de uma enxada revolver bem os materiais adicionados junto com o solo retirado, até o composto se transformar numa mistura bastante homogeneizada.

– Nivelar o solo, mas, no local onde serão plantadas as sementes, deixar um pequeno montículo de terra, indicando o local exato para a plantação.

– Esse procedimento deverá ser feito de quarenta a cinqüenta dias antes da época do plantio.

Como plantar:

– Enterrar de 3 a 4 sementes a uma profundidade de 2 a 3 centímetros, nos locais demarcados.

– O meloeiro requer boa quantidade de água no primeiro estágio da sua vida que vai do nascimento, formação das ramagens até a floração. Portanto, as irrigações deverão ser freqüentes nesse período. Após o surgimento dos frutos as irrigações deverão ser feitas com menor freqüência, reduzindo-as pela metade.

Colheita:

– A colheita terá início a partir dos dois meses depois de plantados.

– deverá ser feita manualmente, selecionando os frutos maduros.