Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Características gerais:

– A Embrapa, (CNPH) ao longo dos tempos, vem desenvolvendo pesquisas visando  aprimorar cultivares altamente produtivos e resistentes a doenças.

– De posse de uma coleção variada de cultivares, obtidas em diversos estados brasileiros, foram selecionadas quatro, que apresentaram alta produtividade, boas características agronômicas e comerciais, são elas: ‘Coquinho’, ‘Brazlândia Roxa’, ‘Brazlândia Branca’, ‘Brazlândia Rosada’.

– A batata doce é uma cultura tipicamente tropical e subtropical, rústica, de fácil manutenção, boa resistência contra a seca e ampla adaptação ao meio ambiente.

– Trata-se de uma planta de crescimento rápido e vigoroso, que não exige tratos culturais específicos além de tolerante quanto ao tipo de solo, devendo ser evitado apenas solos pedregosos, solos sujeitos a encharcamento e solos compactados.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical. Temperatura ideal gira em torno de 20°C a 30°C

Plantio

– A propagação da batata-doce é feita por meio de estacas de ramas, com 30 a 40 cm de comprimento, plantados em leiras.

– As estacas deverão ser obtidas de plantações anteriores.

– As estacas deverão ser desfolhadas, deixar de duas a três folhas, na parte final da estaca, bem como o broto apical da rama.

– O melhor material de propagação é a “ponta de rama”. Isto se explica, principalmente, pelo fato de serem estas as partes mais livres de moléstias ou pragas.

Solo:

– Embora seja uma planta rústica e não muito exigente, para boa produtividade o solo deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

– O pH ideal deverá girar em torno de 5.5 a 6,5.

Preparo do solo:

– O terreno deverá ser preparado com uma demão de grade aradora, a uma profundidade média de 20 cm.

– Em seguida receber uma demão de grade niveladora para destorroamento do solo.

– Levantar as leiras: altura média de 20 cm por largura média 50 cm.

– As leiras deverão ser preparadas e tão logo começar as primeiras chuvas da primavera, o plantio poderá ser realizado.

– Enterrar as estacas com 20 a 40 cm  de distância entre elas, sendo uma fileira  alinhada a cada extremidade superior da leira.

– Como o solo da leira é fofo, e para facilitar o processo de plantação das estacas, poderá ser utilizado um pedaço de cabo de vassoura, pontiagudo, tipo chucho,  para furar o solo e enfiar a estaca que deverá ficar metade enterrada, ou seja: cerca de 15 a 20 cm.

Espaçamento:

O espaçamento recomendado entre leiras é de 60 a 100 cm e, entre plantas de 20 a 40 cm.

Luminosidade:

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada em pleno sol.

Irrigação:

– Caso haja escassez de chuvas, a cultura poderá ser irrigada para manter o solo sempre úmido, porém, sem provocar alagamento.

Obs.

– As mudas também poderão ser produzidas plantando a própria batata.

– Enterrando-se a batata a uma profundidade média de 5 cm, em pouco tempo ela irá brotar produzindo mudas, que poderão ser aproveitadas para iniciar  uma plantação.

Colheita:

– A safra terá início, geralmente, em100 dias após o plantio.

Doenças e pragas:

– Devido ao ataque de inimigos,  especialmente o nematoide  da broca da raiz, recomenda-se fazer a rotação de cultura.

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Nome científico: Segundo pesquisa no Google, a planta se apresenta com alguns nomes: Lagenaria sp, Lagenaria siceraria e Lagenaria communis.

Nomes populares: Porongo comestível, Cabaça comestível.

Considerações gerais:

– O Caxi pertence a família das cucurbitáceas, a mesma da abóbora, melão, melancia, bucha, cabaça (cuia), abobrinha, pepino, etc.

– São plantas rasteira de ciclo de vida anual.

– Trata-se de uma planta resistente e de fácil cultivo.

Propagação:

– A propagação do caxi é feito através de sementes que deverão ser plantadas no início da estação chuvosa. (setembro/Outubro).

– Trata-se de uma planta de clima tropical e deverá ser cultivada em pleno sol.

Solo:

– O solo deverá ser rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.

– A planta não tolera solos encharcados.

– Trata-se de uma planta sensível a clima frio.

Preparo da cova:

– A cova deverá ser preparada com algumas semanas de antecedência.

Incorporar ao solo da cova 10 litros de esterco animal bem curtido.

– A cova deverá ser molhada diariamente.

Plantar de 2 a 3 sementes por cova, a uma profundidade média de 2 cm.

– Dentro de uma a duas semanas, as sementes já estarão germinadas.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas somente se houver falta prolongada de chuva.

Colheita:

– O início da colheita ocorrerá de 30 a 60 dias após a plantação das sementes e, se estenderá por mais alguns meses.

– Os frutos do caxizeiro deverão ser colhidos para induzir a planta a continuar produtiva.

– Os frutos para o consumo doméstico deverão ser colhidos, geralmente, com uma semana de vida, quando apresentar a casca mole, capaz de ser perfurada facilmente com a ponta de uma faca de cozinha.  Os frutos velhos endurecem a casca e viram cabaças.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

 

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Nome científico:  Origanum vulgare.

Nome Popular: Orégano, oregão, mangerona-selvagem, mangerona-silvestre.

Origem: Planta nativa de regiões montanhosas do sul da Europa e da Ásia ocidental vegeta espontaneamente em diversas regiões da Europa e Grã-Bretanha.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, herbácea, rasteira, de caule flexível, com propriedades aromáticas e medicinais.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita através de sementes, estaquia de ramos jovens e também por divisão de touceiras.

– Trata-se de uma planta rústica, resistente e, de fácil propagação e cultivo.

– Poderá ser cultivada na horta, no jardim ou, em vasos instalados dentro dos alpendres e varandas, desde que receba sol pela manhã e à tarde.

– A planta necessita de alta luminosidade e, deverá ser cultiva em locais que receba luz direta do sol pelo menos algumas horas diariamente.

– O aroma do orégano é diretamente proporcional à quantidade de luz solar recebida, quanto mais luz solar, mais aromáticas serão suas folhas.

– A planta não tolera ventos fortes nem frios intensos.

Solo:

– O orégano deverá ser cultivado em solo leve e arenoso com boa drenagem, rico em matéria orgânica.

– O pH do solo deverá ser muito próximo ao neutro, oscilando entre 6,0 e 7,0.

– Para manter a planta com vitalidade, é necessário incorporar boa quantidade de adubo orgânico bem curtido, ao solo, anualmente.

– Se a planta estiver instalada em vasos, o ideal será trocar todo o substrato por uma mistura nova e nutritiva, rica em composto orgânico, uma vez por ano.

Clima:

– A planta se desenvolve melhor em clima ameno ou, em clima moderadamente quente, mas, pode ser cultivado na faixa de temperatura entre de 10°C a 32°C. O ideal é que a temperatura oscile entre 21°C e 25°C.

Irrigação:

As regas deverão ser feitas com frequência para que o solo seja mantido levemente umedecido.

– Quando as plantas estão bem nutridas e saudáveis, não haverá problema algum,  se o substrato secar por um curto período de tempo, entre uma rega e outra. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam a maioria das plantas.

Espaçamento:

– Em canteiros, as mudas poderão ser repicadas a uma distância de 20 cm entre plantas x 30 cm entre fileiras.

Tratos culturais:

– Remover as invasoras que estejam competindo por nutrientes e recursos.

Colheita:

– A colheita das folhas poderá ter início quando a planta estiver com aproximadamente  20 cm de altura.

– As folhas colhidas deverão ser desidratadas em local bem ventilado, quente, seco e escuro.

– O processo de desidratação faz com que o sabor e o aroma da planta se acentuam.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, (medicina natural), o Orégano é considerado um tônico para o aparelho digestivo.

– Também é utilizado em infusão para tratar problemas como tosse, bronquite e cólicas intestinais.

– Apresenta ainda, ação analgésica e propriedades estimulantes do sistema nervoso.

Como fazer mudas – Mandioquinha-salsa – Como cultivar Mandioquinha-salsa

Como fazer mudas – Mandioquinha-salsa

Nome científico: Arracacia xanthorrhiza.

Nome popular: Mandioquinha-salsa, Mandioquinha, Mandioquinha baroa, Baroa,

Batata salsa, batata-fiuza, batata-aipo, batata-jujuba e cenoura-amarela.

Origem: Nas terras da cordilheira dos Andes, (Pertencentes à Venezuela, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia).

Características gerais:

– A introdução da hortaliça no Brasil ocorreu em meados de 1907, sendo cultivada inicialmente, na região serrana do Rio de Janeiro, com mudas procedentes da Colômbia, em seguida, a cultivar se espalhou pelos estados do Centro-Sul do Brasil, (Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Paraná). Onde o clima ameno e a altitude elevada, destacam-se como os requisitos principais para que a planta se desenvolva plenamente.

– A mandioquinha-salsa é uma planta perene, pertencente à família Apiaceae, a mesma da cenoura, do funcho, do cominho,  da salsa, do anis, do coentro,  do aipo, entre outras.

 Clima:

– A Planta tem preferência pelo clima subtropical, onde a temperatura média anual oscila entre 15 ºC e 18 ºC. Porém, a planta já foi cultivada em regiões brasileiras, cuja média da temperatura anual, ultrapassa os 20 ºC.

Altitude:

– A hortaliça deverá ser cultivada em regiões com altitude superior a 800 metros. Entretanto, já foi cultivada em baixadas litorâneas de Santa Catarina e, no Planalto Central, do Distrito Federal em Goiás.

Solo:

– O solo deverá ser rico em material orgânico, de textura média, profundo e bem drenado.

Preparação do solo:

– O Solo destinado a essa cultura deverá ser preparado com uma demão de grade aradora, em seguida destorroar com uma ou duas demãos de grade niveladora.

– Levantar as leiras a uma altura de 15 a 20 cm, utilizando o mesmo processo da curva de nível, para contenção das águas pluviais ou, das irrigações.

– Com aproximadamente 2 meses de antecedência, fazer a análise do solo para verificar a necessidade de correção da acidez do solo que deverá ficar com o pH entre 5,5 a 6,5.

– Essa análise além de determinar a quantidade de calcário a ser aplicado, irá também determinar a falta de outros nutrientes essenciais, (NPK), para o desenvolvimento satisfatório da planta.

Plantio:

– Tradicionalmente, o cultivo de mandioquinha-salsa é realizado pelo plantio de propágulos (filhotes ou perfilhos) diretamente no local definitivo, após seu destaque das plantas de cultivo, recém-colhidos.

– Porém observam-se em plantações extensivas, diversos problemas relativos a não uniformidade no desenvolvimento da lavoura, que comprometem a rentabilidade da atividade na época da colheita.

Recomendações para a produção de mudas:

– O primeiro passo para a produção de mudas de qualidade é a seleção de plantas matrizes vigorosas e saudáveis.

– Selecionadas essas plantas, elas devem receber manejo específico com maior disposição de composto orgânico e irrigação mais intensa, de modo a não entrar em processo de dormência vegetativa.

Para a preparação das mudas, deverão ser observados os seguintes passos:

– Individualizar os propágulos das coroas das plantas. (propágulos são estruturas constituídas basicamente por células meristemáticas que se desprendem de uma planta adulta para dar origem a uma nova planta, geneticamente idêntica à planta de origem (clones)).

– Lavar os propágulos com água corrente.

– Tratar os propágulos com solução de água sanitária diluída a 5% por imersão durante 10 minutos.

– Enxaguar os propágulos com água corrente para retirada do excesso de cloro.

– Deixar os propágulos secarem em local sombreado;

– Fazer o corte com ferramenta afiada (estilete), deixando cerca de 2 cm de estrutura de reserva e entre 2 e 3cm de pecíolo.

Pré-brotação das mudas de mandioquinha-salsa em água:

– Mesmo quando são utilizadas mudas de plantas matrizes selecionadas, bem como o manejo adequado para a produção de mudas, é comum a não uniformidade no desenvolvimento das plantas.

– Esse problema de desigualdade das mudas, seja na sua emergência, no seu crescimento ou, na colheita, é resultado da diferença de idade, é consequência direta do vigor dos propágulos quando da sua formação nas coroas das plantas matrizes.

-Para minimizar esse problema, sugere-se a pré-brotação de mudas, em recipientes com água, que provoca um estresse que estimula a brotação dos propágulos com mais uniformidade.

Pré-brotação de mudas em recipientes com água:

– O ideal é a utilização de recipientes plásticos, circulares e pequenos, com capacidade média de 200 ml (exemplo: potes de manteiga de 200g). Os quais deverão receber dois orifícios na parte lateral a uma altura de 2 cm do fundo, para que funcionem como “ladrão” para o escoamento do excesso de água quando forem feitas as irrigações.

– Deverá ser mantida uma lâmina de água no máximo de 2 cm nesse recipiente.

– As mudas deverão ser dispostas densamente nesses recipientes em quantidade suficiente para que não tombem.

– Somente depois de colocadas nos recipientes é que se procedem as regas das mudas.

– As regas, deverão ser feitas sempre que necessário, geralmente, a cada dois dias.

– Os recipientes com as mudas deverão ser colocadas em locais sombreados,  Tipo viveiro de vegetação para plantas.

Essa técnica apresenta as seguintes vantagens:

– Maximização do índice de pegamento  das mudas.

– Redução custos com manuseio e tratos culturais.

– Possibilidade de seleção das mudas uniformizadas.

– No plantio definitivo, elimina a ocorrência de florescimento precoce.

Padronização da emergência, do crescimento e da colheita.

– Permite o plantio o ano inteiro para escalonamento da produção, em regiões de clima ameno.

Transplante das mudas de mandioquinha-salsa:

– O transplante das mudas, para o local definitivo, deverá ser feito em  leiras de plantio e, terá que ser feito quando as mudas estiverem bem brotadas e, já iniciando o processo de enraizamento. (Isso ocorrerá num período entre 10 a 20 dias)

Nota:

– Não deverá esperar, em hipótese alguma, muito tempo, após a brotação e início da emissão de raízes, pois poderá ocorrer esgotamento da reserva energética das mudas.

– Portanto, a área de plantio deverá ser previamente preparada.

-As regas deverão iniciar imediatamente, logo após o transplante das mudas, de forma que o solo se mantenha ligeiramente umedecido sem provocar alagamentos.

Espaçamentos:

– Para o plantio definitivo, recomenda-se a distância de 70 a 80 cm entre as leiras e de 30 a 40 cm entre plantas.

Colheita:

– A colheita geralmente, inicia-se oito meses após o plantio e, poderá se prolongar por dois a quatro meses.

– A colheita deverá ser feita quando as folhas começarem a amarelar, ou até no máximo um mês depois. Após este período as raízes tendem a ficar fibrosas.

– Após a colheita as raízes deverão ser lavadas em água corrente,

Tratos culturais:

– Livrar a plantação das ervas daninhas competidoras.

– Em plantações extensivas, deverá seguir rigorosamente as orientações fitossanitárias de um engenheiro agrônomo.

– Muitas vezes sem um devido controle fitossanitário eficaz, percebe-se a degeneração da plantação a cada ciclo de cultivo, motivado pelo acúmulo de doenças que atacam a lavoura.

Como fazer mudas de Camomila – Como plantar camomila – Camomila em vasos

Como fazer mudas de Camomila – Como plantar camomila

Nome científico: Matricaria chamomilla.

Características gerais:

– A camomila é uma planta herbácea, com propriedades medicinais.

– Trata-se de uma planta ciclo de vida anual.

– A parte utilizada para as infusões, geralmente são as flores.

– Trata-se de uma planta relativamente rústica, adaptada a climas temperados.

Propagação:

A propagação da Camomila poderá ser feita por vários métodos:

– Multiplicação por sementes.

– Divisão de touceira, (plantas adulta com raiz).

– Por estaquia de ramos, (Mas, com menor taxa de sucesso).

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas no início da primavera.

– As sementeiras deverão ser instaladas em locais que recebam sol pela manhã e a tarde, por algumas horas por dia.

– Preparar os canteiros onde será feita as sementeiras, com mais ou menos uma semana de antecedência.

– Os canteiros deverão ser irrigados todos os dias para homogeneizar o solo.

– Abrir sulcos com aproximadamente um centímetro de profundidade.

– Aplicar as sementes obedecendo a uma distância de aproximadamente dez centímetros uma da outra.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

– Manter os canteiros sempre com boa umidade, porém, sem provocar encharcamento.

– A distância entre linhas deverá de aproximadamente cinquenta centímetros.

– A germinação irá ocorrer, normalmente, entre uma e duas semanas.

Nota:

– A planta apresenta melhor vegetação em solos leves e totalmente drenável em áreas parcialmente sombreadas. Porém, a planta adulta necessitará da incidência dos raios solares, pelo menos cinco horas diariamente, para seu pleno desenvolvimento.

Solo:

– O solo ideal é uma mistura de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido na proporção de 3:1.

– Mas, trata-se de uma planta relativamente rústica e, poderá se desenvolver em qualquer tipo de solo. No entanto, não apresentará o mesmo vigor.

– O solo ideal deverá ser fértil, rico em material orgânico, leve e drenável.

– O pH deverá girar entre 6,0 e 6,8.

– A planta não tolera solos muito ácidos.

A Camomila também poderá ser cultivada em vasos:

– De preferência a vasos de barro de tamanho médio, esses, com aproximadamente 30 cm de altura.

– Colocar cascalho ou cacos de telha, no fundo do vaso para permitir perfeita drenagem de água.

– Encher o vaso com o solo, enriquecido com material orgânico.

– Plantar a muda no centro do vaso.

– Colocar o vaso em local semissombreado até o pegamento da muda.

– Quando a planta começar a se desenvolver, será preciso fazer aclimatação gradativa ao sol e em seguida,  poderá ser levada para outro local onde irá  receber luz direta do sol, pelo menos, cinco hora diariamente.

– Manter o solo do vaso sempre ligeiramente umedecido.

Nota:

No inverno, período de dormência vegetativa da planta, diminuir as regas.

Clima:

– A camomila tem seu pico de floração nas estações quentes do ano.

– Planta adaptada a climas temperados e, temperaturas médias anual, oscilando em torno de 20°C.

– A planta apresenta baixa tolerância à secas prolongadas. E para seu perfeito desenvolvimento, requer certa umidade relativa no ar e no solo.

– A planta precisará receber luz solar direta, por pelo menos, 5 horas diárias.

Tratos culturais:

Nota:

– Uma vez que a planta será destinada ao uso medicinal doméstico, em formas de chás e infusões, recomenda-se apenas a utilização da adubação orgânica e, deverá se evitar o controle de pragas com produtos químicos de ação prolongada e que deixam resíduos tóxicos.

Colheita das Flores:

– É nas flores que se encontram as propriedades medicinais desta planta.

– As flores deverão ser colhidas entre junho a setembro, no ápice da florada da planta.

– As flores para serem armazenadas, terão que ser desidratadas.

– O processo de desidratação é simples: deixá-las secando a sombra, em local ventilado, até perder totalmente a umidade.

– Depois de desidratadas poderão ser armazenadas em vidros bem tampados.

Como cultivar funcho – Como fazer mudas de funcho

Como cultivar funcho – Como fazer mudas de funcho

Nome científico: Foeniculum vulgare

Nomes Populares: erva-doce, funcho, aniz-verde.

Origem: Europa e Ásia

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, aromática, de folhas filiformes.

– As flores, levemente amareladas, reunidas em inflorescência tipo umbrela.

– Utilizada, largamente, como aromatizante condimentar e também como erva medicinal.

Propagação:

– A propagação da planta é feita por sementes, que poderão ser plantadas diretamente em local definitivo ou, em balainhos, para futura repicagem.

Substrato para os balainho:

– Poderá ser utilizado: casca de arroz carbonizada, misturada à terra fértil, na proporção de 1:2, ou, terra fértil, misturada com areia, na proporção de 3:1. (a areia entra na composição somente para aumentar a drenagem do substrato).

Clima:

-Trata-se de uma planta adaptada a clima tropical e subtropical e, deverá ser cultivada em locais ensolarados, pois necessitará de alta luminosidade para florir.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, que se adapta a vários tipos de solo. Mas, para o seu perfeito desenvolvimento o solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos e drenável.

– O pH do solo, não poderá ser extremamente ácidos.

Solo para o plantio definitivo:

– Os canteiros que irão receber as plantas definitivamente,  deverão ser preparados, em média, com um mês de antecedência:

– Revolver o solo a uma profundidade média de 25 cm. As raízes do funcho são profundas.

Incorporar ao solo dos canteiros:

– Aplicar 10 litros por metro quadrado de esterco orgânico bem curtido.

– Aplicar 250 gramas por metro quadrado de adubo químico NPK 10:10:10.

– Incorporar, de forma homogênea, os materiais adicionados ao solo.

– Nivelar a superfície dos canteiros e, regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

Transplante dos balainhos:

– Os balainhos deverão ser repicados para seus lugares definitivos, quando as plantas atingirem aproximadamente 20 cm de altura.

Irrigação:

– As regas deverão ser periódicas, apenas para manter a umidade do solo, sem provocar encharcamento.

– A falta de umidade poderá induzir as plantas ao florescimento precoce.

Tratos culturais

– Manter as capinas periódicas para eliminar as plantas invasoras concorrentes  em espaço, água e  nutrientes .

Uso culinário

– Geralmente se utiliza as sementes como aromatizantes: em pães, bolos, molhos, carne peixes, etc.

Uso medicinal

– Conforme a farmacopeia popular, a planta é utilizada em infusão das folhas ou, sementes, para combater problemas de digestão e flatulência.

Como fazer mudas de pimentas ardidas – Como Cultivar pimentas ardidas – Horta doméstica

Como fazer mudas de pimentas ardidas – Como Cultivar pimentas ardidas – Horta doméstica

Horta em casa

Pimentas Ardidas

Nome científico: Capsicum.

Considerações gerais;

– Há uma grande variedade de espécies de pimentas ardidas. (gênero Capsicum) .

– Mas, iremos citar apenas as mais cultivadas, conhecidas popularmente como: Dedo de moça, Malagueta, Bodinho, Cumari, etc.

– Em linhas gerais, o sistema de propagação dentre elas, é similar e poderá seguir o roteiro, conforme descrito abaixo.

– Trata-se de plantas adaptadas a climas tropical e subtropical.

– A grande maioria das pimenteiras é plenamente adaptada ao sol e deverá ser plantada em regime de céu aberto, sob a luz direta do sol, pois necessitam de alta luminosidade.

Propagação:

– A propagação da pimenta é feito através de sementes.

– As sementes poderão ser semeadas diretamente em suas covas definitivas.

– Também poderão ser semeadas em sementeiras, para posterior  repicagem e transplante.

– Ou ainda, semear em balainhos feito com folhas de jornal velho, copos descartáveis, sacos de polietileno pequeno, ou em células de bandejas de isopor.

– As sementes deverão ser enterradas numa profundidade média de 0,5 cm.

– A germinação ocorrerá, normalmente, em 10 dias.

– A muda deverá ser transplantada para o seu local definitivo quando atingir, em média, 10,0 cm de altura.

Nota:

– No método de repicagem das mudas para suas covas definitivas, os balainhos  e as bandejas de isopor levam vantagem, visto que, a muda já é introduzida na cova com o torrão de substrato em suas raízes, não sentindo tanto o estresse da mudança de habitat.

Espaçamento:

O espaçamento irá variar dependendo do porte adulto da cultivar:

– Para cultivares de pequeno porte, geralmente usa-se: 20 cm entre plantas x 60 cm entre linhas.

– Para cultivares de médio porte, geralmente usa-se: 40 cm entre plantas x 100 cm entre linhas.

– Para cultivares de grande porte, geralmente usa-se: 60 cm entre plantas x 120 cm entre linhas.

Clima:

– A grande maioria das espécies de pimenteiras é adaptada a climas quentes: tropicais e subtropicais, vegetando confortavelmente, em clima oscilando entre 15 a 34°C.

– Porém, algumas espécies adaptadas a clima mais moderado, vegetam melhor com a temperatura abaixo dos 26°C, ex: Capsicum pubescens, originária de regiões de clima ameno dos Países Sul Americanos:  Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador.

– A planta não tolera geada, nem frios intensos.

Solo:

– O solo deverá ter boa fertilidade, ser rico em matéria orgânica, leve, profundo, além de ser totalmente drenável.

Preparação do solo:

– Em plantações extensivas o solo deverá ser arado a uma profundidade média de 25 cm, em seguida, aplicar uma demão de grade niveladora para destorroamento.

– Aconselha-se a fazer análise do solo, para verificar a necessidade de calagem, bem como a quantidade de calcário dolomítico, que deverá ser aplicada.

– O pH deverá oscilar entre: 6,0 e 7,5. Mas a grande maioria das cultivares, toleram o pH entre: 5,0 e 8,0.

– A análise, também irá determinar o nível de fertilidade do solo, para indicar o melhor tipo de adubação, bem como as quantidades a serem aplicadas.

Preparação das Covas em propagação doméstica:

– As covas poderão ser abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes ou, mudas.

 Nota:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao recebimento das sementes ou, mudas, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

Regas:

-Depois das plantas em seus locais definitivos, as regas deverão ser frequentes, apenas para manter a umidade do solo, sem provocar alagamentos.

Tratos culturais:

– Livrar as plantas das ervas daninha e ervas competidora.

– Caso necessário, tutorar as plantas, amarrando-as em estacas de bambu.

Colheita:

– A colheita das pimentas iniciará entre 80 a 150 dias, após semeadura.

Notas finais:

– A principal característica da pimenta é o seu sabor picante.

– E o responsável causador dessa ardência são substâncias denominadas capsaicina (capsaicinoides). Que ativa os sensores nervosos das papilas gustativas da língua, provocando a ardência.

– Caso, acidentalmente, a capsaicina  da pimenta entrar em contato com a pele das mãos, nariz, olhos, etc. e provocar ardência. E bom lembrar que a capsaicina terá que ser removida com álcool ou, óleo comestível. De nada adiantará lavar a região afetada, porque tal substância, não é solúvel a água.

Como fazer mudas de quiabo – Como cultivar quiabo – Horta doméstica

Como fazer mudas de quiabo – Como cultivar quiabo – Horta doméstica

Horta em casa.

Quiabo

Nome científico: Abelmoschus esculentus.

Origem: África.

Considerações gerais:

– O quiabeiro deverá ser cultivado a céu aberto, sob a luz direta do sol, em temperaturas acima de 20°C.

– As variedades mais cultivadas, são: Santa cruz, Amarelinho, Brasileirinho, Valença e Mauá.

Propagação:

– A propagação do quiabeiro é feita por sementes, e poderá ser por semeadura diretamente no solo ou, por mudas, previamente preparadas.

Em escala doméstica, A propagação é feita por sementes, geralmente plantadas em covas definitivas.

– Mas, poderão ser plantadas em balainhos, ou seja: copos feitos com jornal velho, ou, copo descartável. (Obs. O copo descartável deverá ser perfurado no fundo e nas laterais, para proporcionar a drenagem de água).

Em escala comercial, dependendo da necessidade, utilizam-se os dois métodos.

Obs.

– Alguns viveiristas comercializam as mudas já prontas, e no tamanho ideal, para serem transplantadas em seus locais definitivos.

Procedimentos:

– Para acelerar a germinação das sementes, é necessário quebrar a sua dormência pelo processo de embebição, ou seja: deixar de molho em água por 24 horas, antes do plantio.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por cova, ou por balainho.

– As sementes deverão ser enterradas no solo fofo a uma profundidade média de 8 cm.

Espaçamentos em locais definitivos:

– O espaçamento entre covas, em média, deverá ser de 40 cm.

– O espaçamento entre as fileiras, em média, deverá ser de 120 cm.

– O desbaste, deverá ocorrer, quando as plantas atingirem aproximadamente 20 cm de altura. Deixando apenas a planta mais vigorosa.

Regas:

– A planta não é muito exigente quanto à necessidade de água.

– A planta suporta bem os períodos curtos de estiagem, mas, é sempre bom manter o solo ligeiramente umedecido, durante todo o seu ciclo de vida.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical, (quente e ameno). E deverá ser cultivada a céu aberto, (em pleno sol).

– A planta desenvolve-se satisfatoriamente com temperatura acima de 20°C.

– A planta não tolera geada nem frios intensos.

– Em regiões de clima quente e inverno ameno, é possível cultivar a planta o ano todo.

– Na região Sul do Brasil o cultivo do quiabo, geralmente, acontece na primavera estendendo-se até o verão.

Solo:

– O solo deverá ter boa fertilidade, ser rico em matéria orgânica, profundo, além de ser totalmente drenável.

Preparação do solo:

– Em plantações extensivas o solo deverá ser arado a uma profundidade média de 25 cm, em seguida, aplicar uma demão de grade niveladora para destorroamento.

– Aconselha-se a fazer análise do solo, para verificar a necessidade de calagem, bem como a quantidade de calcário dolomítico, que deverá ser aplicada.

– O pH não deverá ser inferior a 5,5.  Sendo que o pH ideal, deverá oscilar entre 6 e 6,5.

– A análise, também irá determinar o nível de fertilidade do solo, para indicar o melhor tipo de adubação, bem como as quantidades a serem aplicadas.

– A produtividade do quiabeiro será diretamente proporcional à quantidade de nutrientes a ele dispensada.

Preparação das Covas em propagação doméstica:

– As covas poderão ser abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes ou, mudas.

 Nota:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao recebimento das sementes ou, mudas, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

Colheita:

– A colheita terá inicio, geralmente, dois meses após semeadura, nas estações quentes do ano. E três meses, nas estações mais frias.

– Dependendo: da cultivar, das condições do solo, dos tratos culturais e da estação do ano, a colheita poderá estender-se de dois a oito meses.

Considerações finais:

– O quiabo é rico em cálcio e vitaminas: A, C e B1.

Como fazer mudas de Feijão Orelha de Padre – Como cultivar Feijão Orelha de Padre

Como fazer mudas de Feijão Orelha de Padre – Como Plantar Feijão Orelha de Padre – Como cultivar Feijão Orelha de Padre – Horta doméstica.

Horta em casa.

Feijão de vagem – (Feijão Orelha de Padre):

Nome científico: Dolichos lablab.

Nomes populares: Orelha de padre, LabLab, Feijão Mangalô.

Origem: África.

Características gerais:

– O feijão orelha de padre é uma leguminosa, de ciclo de vida anual.

– Geralmente são plantas vigorosas, trepadoras, necessitando de tutores para o seu pleno desenvolvimento.

– Os tutores podem ser feitos com varas de bambus, ou similar, conduzindo as plantas a uma espaldeira.

Obs.

– A variedade cultivada por ser comestível, apresenta-se com flores brancas rosadas, vagens verdes e feijões sem amargor.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes, que deverá ser plantada diretamente em covas definitivas.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por cova, a uma profundidade média de 2,0 cm.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência, ao recebimento das sementes.

Espaçamento:

– O espaçamento mais indicado é: 1,0 metros entre plantas x 1,5 metros entre linhas.

– O melhor período para a propagação coincide com o início da estação chuvosa, (setembro estendendo-se até fevereiro).

Nota:-

– Após a germinação a planta necessita ser tutorada para uma espaldeira.

– Caso a planta seja cultivada dentro da horta, a espaldeira poderá ser o próprio alambrado da horta. (nesse caso, as covas deverão ficar distante do alambrado, em média, 10,0 cm, e após germinação, as plantas deverão ser tutoradas até o alambrado).

Irrigação

– Depois das sementes plantadas, irrigar as covas apenas para manter o solo levemente úmido, sem provocar encharcamento.

– A planta adulta também requer o solo úmido, sem grandes exageros.

Clima:

– Planta resistente, adaptada ao clima tropical e subtropical, com temperaturas médias entre 16 a 30°C.

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada à alta luminosidade, e deverá ser plantada em campo aberto, sob a luz direta do sol.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação das Covas:

– As covas geralmente são abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal, bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, em seguida devolvidos para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes.

Obs.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência ao recebimento das sementes, para permitir, aos materiais adicionados, a incorporação satisfatória ao solo.

Nota:

– A família dos feijões, são plantas  que entram em associação simbiótica com as bactérias (rizóbios ou rhizobium), produzindo compostos de amônia, consequentemente, fixando nitrogênio ao solo, enriquecendo-o.

Colheita:

– A colheita das vagens geralmente terá inicio aos 2 meses após a semeadura.

– As vagens deverão ser colhidas ainda tenras, com suas sementes imaturas.

Nota:-

Trata-se de um alimento rico em proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), e fibras.

Como fazer mudas de Feijão de corda – Como Plantar Feijão de corda – Como cultivar Feijão de corda – Horta doméstica.

Como fazer mudas de Feijão de corda – Como Plantar Feijão de corda – Como cultivar Feijão de corda – Horta doméstica.

 Horta em casa.

Feijão de vagem – (Feijão verde):

Nome científico: Vigna unguiculata

Família: Fabaceae.

Nomes populares: Feijão miúdo, feijão de corda, feijão fradinho.

Características gerais:

– O feijão de corda é uma leguminosa, de ciclo de vida anual.

– Geralmente são plantas trepadoras, necessitando de tutores depois que nascem.

– Os tutores podem ser feitos com pedaços de bambus, ou similar, conduzindo as plantas a uma espaldeira.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical, com temperaturas médias entre 16 a 30°C.

– Trata-se de uma planta adaptada à alta luminosidade, e deverá ser plantada em campo aberto, sob a luz direta do sol.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes, que deverá ser plantada diretamente em seus lugares definitivos. (geralmente covas).

– Aplicar de 2 a 3 sementes em cada cova, a uma profundidade média de 2,0 cm.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência, ao recebimento das sementes.

Espaçamento:

– O espaçamento mais indicado é:  20,0 cm entre plantas x 60,0 cm entre linhas.

– O melhor período para a propagação é o início da estação chuvosa, (primavera).

Nota:-

– Após a germinação a planta necessita ser tutorada para uma espaldeira.

– Caso a planta seja cultivada dentro da horta, a espaldeira poderá ser a própria tela da horta. (nesse caso, as covas deverão ficar distante do alambrado, em média, 10,0 cm, e após germinação, as plantas deverão ser tutoradas até o alambrado).

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação das Covas:

– As covas geralmente são abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes.

 Nota:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao recebimento das sementes, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

Nota:

– Trata-se de uma planta que entra em associação simbiótica com as bactérias (rizóbios ou rhizobium), produzindo compostos de amônia, consequentemente, fixando nitrogênio ao solo, enriquecendo-o com esse elemento químico.

Irrigação

– Depois das sementes plantadas, irrigar as covas apenas para manter o solo sempre úmido, sem provocar encharcamento.

Colheita:

– A colheita das vagens geralmente terá inicio aos 2 meses após a semeadura.

– As vagens deverão ser colhidas ainda tenras, com suas sementes imaturas.

Nota:-

Trata-se de um alimento rico em proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.