Como fazer mudas de Orégano – Origanum vulgare.

Como fazer mudas de Orégano

Nome científico: Origanum vulgare.

Nome popular: Orégano, Manjerona-selvagem, Manjerona-brava, Orégão, Orégão-vulgar-do-minho.

Família: Lamiaceae.

Origem: Europa, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta aromática, de estrutura ramificada, de ciclo de vida perene que, geralmente não ultrapassa 40 cm de altura.

– Suas folhas são ricas em óleo essencial, tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Apresenta pequenas flores tubulares, róseas a arroxeadas e surgem no verão, em inflorescências.

– Poderá ser cultivado em canteiros, floreiras e caixas de vegetação.

– Apesar de ser uma planta considerada de ciclo de vida perene, o Orégano deverá ser replantado a cada período de 2 a 3 anos, pois, com o passar do tempo, a planta irá perdendo o seu vigor a sua beleza e consequentemente o seu aroma.

Variedades:

– Existem plantas com aparência de pequenos arbustos, densos, com caule e ramagem eretos e, outras, com formação rasteiras, entouceiradas, com densa ramagem, espalhando-se no solo através de seus inúmeros rizomas.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada a alta luminosidade e aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical, Temperado e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

Nota:

A planta poderá até sobreviver à meia-sombra, mas, nessas condições, sua folhagem não irá adquirir o aroma intenso e desejável.

Solo:

– Deverá ser cultivado em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

 Regas:

– Trata-se de uma planta resistente a curtos períodos de estiagem, Mas, para seu pleno desenvolvimento, aconselha-se regas regulares com a finalidade de manter o solo constantemente umedecido.

 Propagação:

– O Orégano propaga-se por: Sementes, Divisão de touceiras, Estacas de ramos e/ou por ramagem enraizada em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico bem curtido.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– Em poucos dias as plântulas iniciarão sua emergência.

– Quando as mudas atingirem, em média, 10 cm de altura, poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 8 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipientes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, aproximadamente 5 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– O solo deverá ser fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Método da divisão de touceira:

– Arrancar a touceira ou, parte da touceira.

– Dividir a touceira em partes menores e transplantá-las em locais diferentes, tomando o cuidado de revolver e revitalizar o solo com esterco orgânico bem curtido.

– Manter o solo com umidade constante sem alagamento.

Observações.

– As folhas do Orégano poderão ser usadas “in natura”, fresco, mas o aroma se intensifica com o processo de secagem.

– O Orégano perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.

Como fazer mudas – Horta orgânica – Compostagem – Composteira.

Como fazer mudas – Horta orgânica – Compostagem – Composteira.

Compostagem:

Considerações gerais:

– A compostagem é um processo biológico natural, onde micro-organismos como: bactérias e fungos responsáveis pela degradação transformam matéria orgânica em composto orgânico: adubo.

– Portanto, a transformação da matéria orgânica bruta em húmus é um processo, basicamente, microbiológico.

– Trata-se de um método de valorização e enriquecimento da matéria orgânica, consequente da homogeneização dos diversos componentes, diferentes entre si, ora sendo processados.

Reciclagem:

Reciclagem é o aproveitamento da matéria orgânica, (lixo orgânico), que poderá ser de origem: doméstica, urbana, industrial, agrícola e florestal, para fazer compostagem.

Características das fases do  processo de compostagem :

Fase mesofílica:

– Fase em que, fungos e bactérias mesófilas (Organismos que só se desenvolvem em condições de temperatura medianas), ou seja: organismos ativos a temperaturas ambiente, moderada (próximas de 40°C).

– Esses fungos e bactérias, organismos mesófilos, começam a se proliferar assim que a matéria orgânica for aglomerada na composteira, são de extrema importância para decomposição do lixo orgânico. Eles vão metabolizar principalmente os nutrientes mais facilmente encontrados, ou seja, as moléculas mais simples.

– Esta fase tem duração de aproximadamente de 15 dias.

Fase termofílica:

– Dependerá das características físicas dos materiais que ora estarão sendo degradados.

– Fase que entram em cena os fungos e bactérias denominados de termofilicos ou termófilos, (microrganismos que vivem e se desenvolvem em ambientes com temperaturas elevadas, geralmente. acima de 40°C), e, neste caso, são capazes de sobreviverem a temperaturas entre 65°C e 70°C. Devido à influência da maior disponibilidade de Oxigênio, geralmente promovida pelo processo do revolvimento da composteira.

– A essa elevação da temperatura nesses níveis, haverá uma perfeita degradação das moléculas mais complexas que ajudam na eliminação de agentes patógenos.

– Trata-se da fase mais longa do processo e, poderá se estender por até dois meses.

Fase de maturação:

– A maturação é a última fase do processo de compostagem.

– Fase em que haverá a diminuição gradativa da atividade microbiana, acidez do composto, juntamente com as quedas de temperatura (até se aproximar da temperatura ambiente).

– Trata-se do período de estabilização de todo um processo que resultou um composto maturado.

– A maturidade do composto ocorre quando a atividade da decomposição microbiológica se completa e a matéria orgânica é transformada em húmus, livre de toxicidade, metais pesados e patógenos.

– Esta fase poderá  durar até dois meses.

Considerações finais:

– A compostagem poderá demandar, aproximadamente, seis meses de duração.

– O produto final, gerado a partir desse processo de degradação irá receber o nome de composto orgânico, que é um material estável, rico em substâncias húmicas e nutriente mineral, poderá ser utilizado em hortas, jardins e fins agrícolas, como adubo orgânico, devolvendo à terra todos os nutrientes de que ela necessita,  substituindo  assim, o uso de fertilizantes químicos.

Como fazer uma composteira:

Composteira é o local onde se deposita os diversos materiais orgânicos, para o devido processamento.

– Dependendo da necessidade, ou do volume de material disponível, a composteira poderá apresentar tamanhos e formatos diferenciados.

– A Composteira de médio porte, geralmente é feita em forma de leiras ou amontoas do material a ser decomposto, construídas a céu aberto.

– O terreno do local deverá ser plano.

Materiais necessários:

– Em primeiro plano, os resíduos que se deseja fazer a compostagem, ou seja: Esterco de gado, cama de frango, resíduos vegetais, resíduos domésticos, etc.

– Um tubo de PVC, geralmente, com duas polegadas de diâmetro, altura conforme necessidade. O qual deverá conter vários furos em toda a sua extensão.

– Deverá conter uma torneira de água nas proximidades do local.

– Mangueiras plásticas que irão ligar a fonte de água (torneira), à composteira.

Nota:

– O tubo de PVC deverá ser colocado no centro da composteira.

– A fonte de água e as mangueiras plásticas, servirão para manter a composteira sempre com umidade constante, para que o processo microbiológico não seja interrompido.

– Os furos no tubo de PVC servirão para irrigar o centro da composteira de forma uniforme e também para dissipação do calor excessivo que se formará em seu interior.

Procedimentos:

– Os materiais a serem utilizados na compostagem poderão ser colocados misturados, ou em camadas.

– O tubo de PVC deverá ser introduzido no centro da composteira, no ato de sua construção, desde o nível do solo.

– As camadas de material, deverão ser colocadas alternadas, e, em seguida, molhadas: camada por camada.

– Depois de pronta, a composteira deverá ser sumariamente molhada. A mangueira plástica deverá ser introduzida dentro do tubo de PVC para que receba água por igual.

-A torneira somente deverá ser desligada quando perceber que a umidade esteja plena e perfeitamente distribuída.

– A partir desse ponto, somente voltar com as regas, quando perceber que a umidade local esteja baixa.

Fatores que irão ocorrer no processo de compostagem:

Temperatura:

– O processo de decomposição da matéria orgânica por micro-organismos está diretamente relacionado ao aumento da temperatura, pela metabolização da matéria orgânica por meio dos micro-organismos.

– A elevação da temperatura acontecerá por vários fatores, como: a quebra das proteínas, umidade, baixa relação carbono/nitrogênio, entre outros.

Umidade:

– A água é fundamental no processo de degradação, pois a umidade garante a intensa atividade microbiológica. Isto se explica porque, entre outros fatores, a estrutura dos micro-organismos consiste de aproximadamente 90% de água e, para produção de novas células, o líquido precisa ser obtida do meio onde sobrevivem, ou seja: neste caso, da massa úmida da compostagem.

– Tanto o excesso como a escassez de água é prejudicial para a atividade microbiana, e poderá desacelerar o processo de compostagem.

– A faixa de umidade ideal recomendada, deverá girar em torno de 50%.

– A maior atenção com relação ao teor de umidade, deverá ser durante a fase inicial da compostagem, pois a adequação no suprimento de água trará a instalação e a promoção do crescimento dos organismos microbiológicos envolvidos no processo de degradação, para que as reações bioquímicas ocorram no seu devido tempo.

– Caso houver excesso de umidade, deverá ser acrescentado material seco na composteira, e o mais indicado será o pó de serra.

Aeração:

– Aeração é o processo de revolvimento da composteira para que haja maior oxigenação do composto.

– O primeiro revolvimento deverá ser feito, em média, duas a três semanas após inicio do processo de compostagem.

– O segundo revolvimento deverá ser feito, em média, cinco a seis semanas após o início do processo de compostagem.

– O terceiro e último revolvimento, para incorporação final do Oxigênio, deverá ser feito, em média, nove a dez semanas do início do processo de compostagem.

 Nota:

– Após cada revolvimento, os materiais sendo decompostos, deverão novamente ser amontoados, exatamente como no início da construção da composteira, só que dessa vez, remexidos e misturados.

– A aeração é importante para homogeneização dos materiais sendo processados, além de facilitar o seu arejamento, pois, se houver excesso de umidade na massa orgânica, mais deficiente será a sua oxigenação.

Benefícios da compostagem:

– O uso da compostagem é de importância vital, trazendo inúmeras vantagens para o meio ambiente e para a saúde da população em geral.

– Segundo estatísticas, mais de 50% do volume total dos resíduos produzido no Brasil, vai para os aterros sanitários, sem qualquer tipo de tratamento.

– O processo da decomposição dos materiais da compostagem, ocorrerá na presença do Oxigênio, (aeróbico). E, o resultado dessa degradação será somente: dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa (húmus).

Nota:

– A transformação da matéria orgânica bruta em húmus é um processo, basicamente, microbiológico, feito, principalmente, por fungos e bactérias, mas, durante as fases do processamento de decomposição da compostagem, poderão surgir outras espécies de micro-organismos, pertencentes à macrofauna e mesofauna como: minhocas, formigas, besouros e ácaros.

Breve relato sobre a história da compostagem:

– A compostagem é uma prática antiga, mas, está ganhando popularidade em consequência da preocupação com a sustentabilidade da vida no planeta.

– Na China, (Oriente Médio), os agricultores já utilizavam o método da reciclagem do lixo doméstico para obtenção de fertilizante orgânico, há vários séculos.

– Porém, no Ocidente, o inglês Albert Howard, considerado o pai da agricultura, no ano de 1920 iniciou os primeiros passos sobre compostagem.

– Na Europa, nos séculos XVIII e XIX, os agricultores também iniciaram seus experimentos, com os resíduos sólidos urbanos, para serem utilizados no solo, como compostos orgânicos.

Para ver um vídeo de composteira a céu aberto CLICAR AQUI

Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?

Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?…

Semeadura e germinação das sementes

Tipos de sementeiras:

– A sementeira poderá ser construída diretamente no solo ou, em bandejas de isopor ou, em caixas plásticas, copinhos, saquinhos plásticos etc.

Sementes:

– Há vários tipos de sementes, algumas apresentam dormência vegetativa, outras não.

– Algumas germinam em poucos dias depois de plantada, outras não.

– É necessário conhecer a planta que se está querendo reproduzir.

– No caso das sementes adquiridas em lojas especializadas, essas informações vêm descritas na própria embalagem.

Regra geral:

– Toda semente necessita de condições ambientais favoráveis para germinar, ou seja: substrato de boa qualidade, umidade ideal, luz e calor na medida certa, bem como o tempo para sua emergência.

– Cada semente tem seu ponto ideal para desenvolvimento e partida do seu embrião.

– Diante disso, quando não se tem o conhecimento necessário, é bom pesquisar sobre o assunto para não perder o que se está querendo fazer abrolhar.

– As sementes, geralmente, precisam ficar soterradas, umas mais, outras menos, para que o ar não reseque o seu envoltório. Em regra geral esse envoltório precisa estar umedecido para se abrir, dando passagem ao embrião em desenvolvimento.

Nota:

Para sementeiras feitas diretamente no solo:

– Geralmente as sementes ao germinarem, são sensíveis ao sol a pino, nesse caso deverá fornecer uma cobertura que poderá ser feita com tela sombrite, disponível no mercado com: 10%, 20%, 30%, 50%, de sombreamento, etc..

– À medida que as plantinhas forem crescendo, essa tela poderá ser parcialmente e gradativamente removida, para aclimatação das mudas.

Sementeiras em caixas plásticas ou bandejas:

– As caixas plásticas deverão apresentar o fundo perfurado para drenagem de água.

– A vantagem desse tipo de sementeira é que poderão ser relocadas para outros locais, onde as mudas sentirão menos o estresse, durante as estações de inverno, verão, e com as chuvas torrenciais da primavera.

– Inclusive na época da aclimatação, poderão fazer exposição gradativa dessas sementeiras ao sol.

Observação:

– Cada sementeira deverá receber apenas um tipo de semente na época do plantio, bem como, constar a identificação da planta que ora está sendo semeada.

– Dependendo do porte da planta, a sementeira deverá receber uma quantidade desejável de sementes para que as mudas, após nascer,  não sufoquem umas às outras, e tenha  espaço suficiente para crescer satisfatoriamente, até o momento de ser repicadas para seus locais definitivos.

– Caso utilizar bandejas de isopor, recomenda-se semear de 2 a 3 sementes por célula, e após a germinação deverá ser feito o desbaste da plantinha menor, deixando apenas uma planta por célula.

– Na etapa de formação das mudas, não se deve aplicar adubação química, pois, as plantinhas  nesta fase, são muito sensíveis, e os fertilizantes acabarão matando-as.

Substrato das sementeiras:

– O substrato deverá ser de boa qualidade e apresentar as seguintes características:

– Baixa densidade (ser leve – fofo).

– Elevada capacidade de retenção de água.

– Boa aeração.

– Boa drenagem.

– Isenção de fitopatógeno (pragas e doenças).

– PH neutro.

Vantagem de usar sementeiras:

– Recomenda-se o uso de sementeiras para plantas frágeis, e que precisam de maior controle, pois, poderão ser removidas com facilidade,  quanto às intempéries meteorológicas: Sol escaldante, ventos fortes, chuvas torrenciais e geada.

Consideração final:

– Sementes relativamente grandes, como: feijão, girassol, abóbora, etc. deverão ser semeadas em seus locais definitivos, pois, apresentam grande reservas energéticas em seu cotilédones.

Como fazer mudas – Horta orgânica – Como preparar um substrato para Horta

Como fazer mudas – Horta orgânica

 Como preparar um substrato para Horta

 Como preparar substrato para mudas

Características gerais:

– O pontapé inicial para se ter uma horta de boa qualidade e produção, começa com a escolha de um local apropriado, desde que este seja bem arejado e ensolarado. Horta em locais sombreados não é aconselhável, pois a grande maioria das hortaliças necessita de alta luminosidade, pelo menos algumas horas por dia.

– Em segundo lugar, vem o cuidado com a preparação do solo.

– Os canteiros deverão ser preparados em locais ensolarados.

– O local escolhido, deverá ter fácil acessibilidade à fonte de água.

Dimensões dos canteiros:

– Para facilidade dos tratos culturais, aconselha-se:

– Largura dos canteiros, em média, 1,0 metro.

– Comprimento, conforme necessidade.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com esterco orgânico, bem curtido.

Preparo do solo dos canteiros:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 25 cm.

Incorporar ao solo 300 g de superfosfato simples, para cada 10 m² de canteiro.

– Incorporar também ao solo do canteiro, 20 a 30 litros/m² de esterco animal, bem curtido.

– Caso haja disponibilidade, também poderá ser adicionado ao canteiro, 50 gramas/m², de farinha de osso.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados e, o composto formado, deverá ser irrigado todos os dias, para que os micronutrientes incorporem-se totalmente, antes do recebimento das mudas.

– Esse procedimento deverá ser realizado, em média, 30 dias antes da semeadura, ou, do repique das mudas, anteriormente preparadas.

Sementes:

– As sementes deverão ser compradas em lojas especializadas: Sementes certificadas.

– Após aplicação das sementes ao solo, cobri-las com uma fina camada de terra peneirada.

Solo das sementeiras:

– O solo, que servirá de substrato para as futuras mudas, deverá ser preparado com antecedência, antes mesmo de receber as sementes.

– O solo das sementeiras deverá ser de boa qualidade, para que as mudas nasçam e cresçam com total vitalidade.

– Preparação do solo, com esterco animal (bovino): Misturar terra de boa qualidade com o esterco bem curtido na seguinte proporção: 2 : 1, ou seja: duas partes de terra para uma parte de esterco.

– Preparação do solo, com esterco animal (ovino ou cama de frango): Misturar terra de boa qualidade com o esterco bem curtido na proporção de 3: 1.

– O composto deverá ser totalmente homogeneizado, preparado com antecedência, e regado todos os dias para que os materiais adicionados se incorporem totalmente.

– Num solo sem nutrientes, as sementes poderão até nascer, mas, não sobreviverá por muito tempo.

As sementeiras, geralmente, necessitam de proteção, em seus primeiros dias de vida.

– O sombreamento para as sementeiras, na obtenção de mudas, poderá ser conseguido com telas “sombrite”, disponíveis no mercado com: 10%, 20%, 30%, 50%, de sombreamento, ou mais.

Nota:  O substrato dos canteiros, bem como o substrato das sementeiras deverão apresentar as seguintes características:

– Baixa densidade (ser leve – fofo).

– Boa aeração.

– Elevada capacidade de retenção de água.

– Boa drenagem.

– Controle de fitopatógeno (pragas e doenças).

– PH neutro.

– E custo acessível.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas feitas em sementeiras deverão ser repicadas, quando atingirem, em média, 10 cm de altura.

– Em média, dois a três dias antes do repique das mudas, retira-se a tela de proteção “sombrite”, para aclimatação.

– Transplantar as mudas para os locais definitivos, já aclimatadas à luz solar, preferencialmente em dias nublados, chuvosos ou, à tardinha quando o sol estiver com sua luminosidade mais branda.

– Após transplante das mudas para seus locais definitivos, os canteiros deverão ser irrigados com cuidado e moderação.

– Regar diariamente, pela manhã e à tarde, sempre quando o sol estiver com sua luminosidade mais branda.

– Manter o solo dos canteiros sempre com média umidade, sem provocar encharcamento.

Sementeiras:

– As sementeiras, dependendo da disponibilidade, poderão ser feitas no próprio solo da horta, em bandejas de isopor, copinhos, saquinhos plásticos, caixas plásticas com furos para drenagem de água, etc. Mas sempre em locais semissombreados.

Nota:

– Existem no mercado outros tipos de substrato que também poderão ser utilizados: húmus de minhoca, terra vegetal, casca de arroz carbonizada, carvão triturado, etc. Caso haja disponibilidade poderá ser incorporados ao solo dos canteiros.

Resumo:

-O sucesso da horta orgânica dependerá dos tratos culturais:

– Controle das ervas daninha e/ou plantas invasoras, concorrentes com espaço e nutrientes.

– Regas feitas em horários específicos: diariamente pela manhã e à tardinha, quando o sol estiver mais brando.

– Cuidados (fitopatógeno): controle dos invasores (pragas e doenças), evitando a utilização de pesticidas e/ou, inseticidas químicos.

Para ver um vídeo de mudas sendo formadas em bandeja de isopor CLICAR AQUI

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras…

Características gerais:

– Substrato, é o meio no qual as raízes se fixam para alimentar e dar sustentabilidade à planta que está sendo cultivada.

– Normalmente se prepara o substrato, misturando: duas partes de terra comum de boa qualidade, uma parte de areia lavada, ou de rio, e uma parte de composto orgânico bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada.

Observação: A areia somente deverá entrar nessa composição se, a terra comum utilizada,  apresentar consistência argilosa.

– A areia lavada entra nessa mistura para deixar o solo mais permeável, facilitando a entrada do oxigênio para as raízes, bem como a drenagem do excedente de água.

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

Há, no entanto, outros tipos de composição de substrato, utilizando outros tipos de materiais formados por fontes minerais ou orgânicas:

Substrato de fonte mineral:

Vermiculita:

– Fonte mineral:  A vermiculita nos períodos mais quentes do ano expande, e com esse aumento no volume, acaba afofando o substrato, melhorando a sua densidade..

Perlita:

– Fonte mineral: Extraída de rochas formadas por silicatos, composta de silício e oxigênio (SixOy).  Material largamente utilizado no cultivo de plantas suculentas. Pois, aumenta a capacidade de drenagem e uma maior aeração das raízes das plantas.

Substrato de fonte orgânica:

Casca de pinus:

– Fonte orgânica: Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Casca de arroz carbonizada:

– Fonte orgânica: O processo de carbonização, elimina totalmente pragas e doenças, além de conter silício, um mineral que fortalece a planta nos ataques por fungos.

Turfa:

– Fonte orgânica: A turfa é originada de plantas cultivadas em regiões pantanosas.

Fibra de coco:

– Fonte orgânica: Originário do beneficiamento do subproduto do coco da Bahia.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Sphagnum e Hypnum:

– Fonte orgânica: São musgos produzidos em regiões alagadas, que depois de colhidos e desidratados guardam a capacidade de manter a umidade por períodos mais longos.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Húmus:

– Fonte orgânica: è o subproduto (Húmus), resultante da decomposição na compostagem por minhocas.

– No entanto, Não há um receituário específico para se preparar um substrato ideal, padrão. Cada planta tem as suas necessidades particulares.

– Mas, geralmente, utilizam-se os materiais disponíveis ou, os mais acessíveis.

– Poderá ainda, ser empregada uma combinação dos materiais acima descritos, entretanto deverá seguir, sempre, aquela velha regra:

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

– E mais:

-Dependendo da planta que se deseja cultivar, o substrato poderá ser enriquecido com adubação química: NPK, conforme a necessidade da planta, sempre obedecendo à recomendação do fabricante, descrita na embalagem.

– E a correção do pH. Para a correção do pH utiliza-se calcário.

Do mais, é prestar atenção com o desenvolvimento de sua planta, e manter os tratos culturais: (regas, luminosidade, vettilação etc.).

Como fazer mudas de Agrião – Como cultivar Agrião

Como fazer mudas de Agrião – Como cultivar Agrião

Nome científico: Nasturtium officinale, Sisymbrium nasturtium-aquaticum e Rorippa nasturtium-aquaticum.

Nome popular: Agrião, Agrião d’água.

Origem: Europa.

Características gerais:

– Na natureza o agrião vegeta em água corrente, geralmente, nas bordas de córregos de água limpa. A adaptação para o cultivo doméstico é relativamente fácil.

– Trata-se de uma planta semiaquática que pode atingir de 10 a 20 cm de altura.

Propagação:

– A multiplicação poderá ser feita por sementes ou por estaquia de seus talos enraizados.

Por sementes:

– Pelo motivo de suas sementes apresentarem taxa de germinação relativamente baixa, geralmente a opção é utilizar o método de sementeiras, para depois repicá-las em seus locais definitivos, quando as mudas atingirem  altura média de 4 cm, ou apresentarem  quatro pares de folhas.

– O plantio em sementeiras, deverá ser semeando a lanço, com profundidade de 0,5 cm, e o canteiro mantido encharcado.

Por estaquia de talos enraizados:

– Utilizar os talos enraizados com comprimento médio de 15 cm.

– Retirar da planta matriz estacas de ponteiro com pelo menos duas gemas.

– O espaçamento entre as plantas poderá ser, em média, de 15 cm.

– A melhor época de plantio vai de janeiro a dezembro na Região Sul, de março a outubro no Sudeste e de abril a julho nas demais Regiões do País.

Cultivo:

– Trata-se de uma planta perfeita para o cultivo hidropônico.

– Mas, o seu cultivo também poderá ser feito em valas inundadas com água corrente, terrenos encharcados com água limpa, ou canteiros mantidos sempre com alta umidade.

Solo:

– O solo deverá ser fértil.

– O pH do solo deverá ser neutro ou levemente alcalino.

Canteiros:

– Para facilidade de manuseio e tratos culturais os canteiros deverão ter uma largura media de 1,0 metro.

– Afofar o solo a uma profundidade média de 25 cm.

– Misturar ao solo do canteiro10 kg/m² de esterco bovino bem curtido e, cerca de 30 g/m² de adubo granulado NPK formulação 10-10-10.

– Homogeneizar a mistura e nivelar o solo do canteiro.

– Os canteiros deverão ficar sempre encharcados com água limpa.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima ameno, com temperatura oscilando entre10°C e 20°C.

– Acima dos 25°C, a planta tende a florescer precocemente.

Luminosidade:

– O agrião necessita de boa luminosidade, com pelo menos algumas horas de sol direto diariamente.

– Em regiões de clima quente evite que a planta fique exposta ao sol nas horas mais quentes do dia.

Tratos culturais:

– É aconselhável a adubação química NPK – formulação 10-10-10, cerca de 30 g/m².

– Para evitar contaminação por fungos e bactérias, a planta não deverá entrar em contato com água contaminada por esgoto nem com estrume de animais in natura.

Colheita:

O ciclo reprodutivo do agrião é de 50 dias nas regiões quentes ou no verão e 70 dias na época fria.

Como fazer mudas de Pimenta Biquinho

Como fazer mudas de Pimenta Biquinho

Características gerais:

– Trata-se de uma pimenta aromática, mas, sem aquele ardor peculiar das pimentas.

– Geralmente, é saboreada crua como aperitivo, ou, cozida junto com outros alimentos, especialmente carnes.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas quentes: Equatorial e tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– A grande maioria das variedades de pimenteiras vegeta satisfatoriamente na faixa de temperaturas entre 16°C a 35°C.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

Propagação:

– Como toda pimenta a multiplicação da variedade biquinho, também é feita via sementes.

– Mas, as sementes da pimenta biquinho, deverão ser adquiridas em lojas especializadas, em virtude da variedade, sem ardor, ser feita através de cruzamento entre espécies.

– As sementes coletadas de uma planta qualquer, não garantem as mesmas características genéticas da planta matriz, podendo, inclusive, apresentar o ardor das pimentas comuns.

– As sementes poderão ser plantadas em sementeiras, copos, saquinhos de plástico, balainhos feito com jornal ou, bandejas de isopor com 128 células,  ideal para a produção das mudas.

– As sementes deverão ficar enterradas, aproximadamente, 0,5 cm de profundidade no solo.

– Regar uma vez ao dia, geralmente no final da tarde, sem provocar encharcamento.

– As sementes, geralmente, germinam entre 1 ou 2 semanas, mas, há alguns cultivares cujas sementes, poderão apresentar dormência vegetativa, demorando um longo tempo para germinar.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com esterco orgânico, bem curtido.

– As pimenteiras, geralmente, toleram um pH entre 5 e 8. Mas, o ideal é um pH  oscilando entre 6 e 7,5.

Preparo do solo dos canteiros:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 15 cm.

– Incorporar ao solo 300 g de superfosfato simples, para cada 10 m² de canteiro.

– Incorporar também ao solo do canteiro, 10 litros/m² de esterco animal, bem curtido.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo.

– Esse procedimento deverá ser realizado de 1 a 2 semanas antes da semeadura, ou, do repique das mudas anteriormente preparadas.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas deverão ir a campo quando atingirem, em média, 10 cm de altura.

– Transplantar as mudas para os locais definitivos, já aclimatadas à luz do sol, preferencialmente em dias nublados, chuvosos ou, a tarde quando o sol estará com sua luminosidade mais branda.

– Após transplante os canteiros com as mudas, deverão ser irrigados com cuidado e moderação.

– Continuar com as regas todos os dias, á tardinha, até o início do desenvolvimento das mudas.

– Manter o solo dos canteiros sempre com média umidade.

Espaçamento:

– Recomenda-se um espaçamento que dependerá do tamanho da cultivar.

– Geralmente, o espaço adequado varia entre 20 a 60 cm entre as plantas e, 60 a 100 cm entre linhas.

Nota: Como toda pimenteira, a variedade biquinho também poderá ser cultivada em vasos, como planta de uso decorativo, nas residências.

Produção:

A colheita das pimentas inicia-se geralmente de 80 a 150 dias após a semeadura.

– O auge da produção ocorrerá no verão.

– O excedente de produção poderá ser conservado numa solução de água e sal, dentro de garrafas plásticas.

Tratos culturais:

– Retirar erva invasora, que porventura, estiver concorrendo por recursos e nutrientes.

Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Características gerais:

– A Embrapa, (CNPH) ao longo dos tempos, vem desenvolvendo pesquisas visando  aprimorar cultivares altamente produtivos e resistentes a doenças.

– De posse de uma coleção variada de cultivares, obtidas em diversos estados brasileiros, foram selecionadas quatro, que apresentaram alta produtividade, boas características agronômicas e comerciais, são elas: ‘Coquinho’, ‘Brazlândia Roxa’, ‘Brazlândia Branca’, ‘Brazlândia Rosada’.

– A batata doce é uma cultura tipicamente tropical e subtropical, rústica, de fácil manutenção, boa resistência contra a seca e ampla adaptação ao meio ambiente.

– Trata-se de uma planta de crescimento rápido e vigoroso, que não exige tratos culturais específicos além de tolerante quanto ao tipo de solo, devendo ser evitado apenas solos pedregosos, solos sujeitos a encharcamento e solos compactados.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical. Temperatura ideal gira em torno de 20°C a 30°C

Plantio

– A propagação da batata-doce é feita por meio de estacas de ramas, com 30 a 40 cm de comprimento, plantados em leiras.

– As estacas deverão ser obtidas de plantações anteriores.

– As estacas deverão ser desfolhadas, deixar de duas a três folhas, na parte final da estaca, bem como o broto apical da rama.

– O melhor material de propagação é a “ponta de rama”. Isto se explica, principalmente, pelo fato de serem estas as partes mais livres de moléstias ou pragas.

Solo:

– Embora seja uma planta rústica e não muito exigente, para boa produtividade o solo deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

– O pH ideal deverá girar em torno de 5.5 a 6,5.

Preparo do solo:

– O terreno deverá ser preparado com uma demão de grade aradora, a uma profundidade média de 20 cm.

– Em seguida receber uma demão de grade niveladora para destorroamento do solo.

– Levantar as leiras: altura média de 20 cm por largura média 50 cm.

– As leiras deverão ser preparadas e tão logo começar as primeiras chuvas da primavera, o plantio poderá ser realizado.

– Enterrar as estacas com 20 a 40 cm  de distância entre elas, sendo uma fileira  alinhada a cada extremidade superior da leira.

– Como o solo da leira é fofo, e para facilitar o processo de plantação das estacas, poderá ser utilizado um pedaço de cabo de vassoura, pontiagudo, tipo chucho,  para furar o solo e enfiar a estaca que deverá ficar metade enterrada, ou seja: cerca de 15 a 20 cm.

Espaçamento:

O espaçamento recomendado entre leiras é de 60 a 100 cm e, entre plantas de 20 a 40 cm.

Luminosidade:

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada em pleno sol.

Irrigação:

– Caso haja escassez de chuvas, a cultura poderá ser irrigada para manter o solo sempre úmido, porém, sem provocar alagamento.

Obs.

– As mudas também poderão ser produzidas plantando a própria batata.

– Enterrando-se a batata a uma profundidade média de 5 cm, em pouco tempo ela irá brotar produzindo mudas, que poderão ser aproveitadas para iniciar  uma plantação.

Colheita:

– A safra terá início, geralmente, em100 dias após o plantio.

Doenças e pragas:

– Devido ao ataque de inimigos,  especialmente o nematoide  da broca da raiz, recomenda-se fazer a rotação de cultura.

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Nome científico: Segundo pesquisa no Google, a planta se apresenta com alguns nomes: Lagenaria sp, Lagenaria siceraria e Lagenaria communis.

Nomes populares: Porongo comestível, Cabaça comestível.

Considerações gerais:

– O Caxi pertence a família das cucurbitáceas, a mesma da abóbora, melão, melancia, bucha, cabaça (cuia), abobrinha, pepino, etc.

– São plantas rasteira de ciclo de vida anual.

– Trata-se de uma planta resistente e de fácil cultivo.

Propagação:

– A propagação do caxi é feito através de sementes que deverão ser plantadas no início da estação chuvosa. (setembro/Outubro).

– Trata-se de uma planta de clima tropical e deverá ser cultivada em pleno sol.

Solo:

– O solo deverá ser rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.

– A planta não tolera solos encharcados.

– Trata-se de uma planta sensível a clima frio.

Preparo da cova:

– A cova deverá ser preparada com algumas semanas de antecedência.

Incorporar ao solo da cova 10 litros de esterco animal bem curtido.

– A cova deverá ser molhada diariamente.

Plantar de 2 a 3 sementes por cova, a uma profundidade média de 2 cm.

– Dentro de uma a duas semanas, as sementes já estarão germinadas.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas somente se houver falta prolongada de chuva.

Colheita:

– O início da colheita ocorrerá de 30 a 60 dias após a plantação das sementes e, se estenderá por mais alguns meses.

– Os frutos do caxizeiro deverão ser colhidos para induzir a planta a continuar produtiva.

– Os frutos para o consumo doméstico deverão ser colhidos, geralmente, com uma semana de vida, quando apresentar a casca mole, capaz de ser perfurada facilmente com a ponta de uma faca de cozinha.  Os frutos velhos endurecem a casca e viram cabaças.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

 

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Nome científico:  Origanum vulgare.

Nome Popular: Orégano, oregão, mangerona-selvagem, mangerona-silvestre.

Origem: Planta nativa de regiões montanhosas do sul da Europa e da Ásia ocidental vegeta espontaneamente em diversas regiões da Europa e Grã-Bretanha.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, herbácea, rasteira, de caule flexível, com propriedades aromáticas e medicinais.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita através de sementes, estaquia de ramos jovens e também por divisão de touceiras.

– Trata-se de uma planta rústica, resistente e, de fácil propagação e cultivo.

– Poderá ser cultivada na horta, no jardim ou, em vasos instalados dentro dos alpendres e varandas, desde que receba sol pela manhã e à tarde.

– A planta necessita de alta luminosidade e, deverá ser cultiva em locais que receba luz direta do sol pelo menos algumas horas diariamente.

– O aroma do orégano é diretamente proporcional à quantidade de luz solar recebida, quanto mais luz solar, mais aromáticas serão suas folhas.

– A planta não tolera ventos fortes nem frios intensos.

Solo:

– O orégano deverá ser cultivado em solo leve e arenoso com boa drenagem, rico em matéria orgânica.

– O pH do solo deverá ser muito próximo ao neutro, oscilando entre 6,0 e 7,0.

– Para manter a planta com vitalidade, é necessário incorporar boa quantidade de adubo orgânico bem curtido, ao solo, anualmente.

– Se a planta estiver instalada em vasos, o ideal será trocar todo o substrato por uma mistura nova e nutritiva, rica em composto orgânico, uma vez por ano.

Clima:

– A planta se desenvolve melhor em clima ameno ou, em clima moderadamente quente, mas, pode ser cultivado na faixa de temperatura entre de 10°C a 32°C. O ideal é que a temperatura oscile entre 21°C e 25°C.

Irrigação:

As regas deverão ser feitas com frequência para que o solo seja mantido levemente umedecido.

– Quando as plantas estão bem nutridas e saudáveis, não haverá problema algum,  se o substrato secar por um curto período de tempo, entre uma rega e outra. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam a maioria das plantas.

Espaçamento:

– Em canteiros, as mudas poderão ser repicadas a uma distância de 20 cm entre plantas x 30 cm entre fileiras.

Tratos culturais:

– Remover as invasoras que estejam competindo por nutrientes e recursos.

Colheita:

– A colheita das folhas poderá ter início quando a planta estiver com aproximadamente  20 cm de altura.

– As folhas colhidas deverão ser desidratadas em local bem ventilado, quente, seco e escuro.

– O processo de desidratação faz com que o sabor e o aroma da planta se acentuam.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, (medicina natural), o Orégano é considerado um tônico para o aparelho digestivo.

– Também é utilizado em infusão para tratar problemas como tosse, bronquite e cólicas intestinais.

– Apresenta ainda, ação analgésica e propriedades estimulantes do sistema nervoso.