Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo – Begonia coccinea.

Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo

Nome científico: Begonia coccinea.

Nome popular: Begônia-asa-de-anjo.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de plantas de ciclo de vida perene, semi-herbácea, rizomatosa e entouceirada, que podem atingir mais de 1,0 metro de altura.

– As folhas de consistência espessa, geralmente pintalgadas de branco gelo, têm o formato de uma asa, a qual originou o nome da planta.

– A planta exibe flores o ano inteiro.

– As flores de pétalas cerosas apresentam-se em forma de cachos pendentes, nas cores: branca, rosa, salmão, além de, tonalidades intermediárias e combinações entre essas cores.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de galhos dos ponteiros e/ou por divisão da touceira.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e Temperado,com temperatura oscilando entre 18°C a 25°C.

– Trata-se de plantas que devem ser cultivadas à meia sombra, desde que receba alta iluminação pela manhã e a tarde.

– A planta não tolera frio intenso e/ou geadas, nem o sol a pino, nas horas mais quentes do dia.

Solo:

– O substrato do vaso deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

Regas:

– Regar a planta a fim de manter o solo levemente umedecido.

– A planta não tolera solo encharcado. O excesso de umidade apodrecerá suas raízes.

Tratos culturais:

– Caso houver perda excessiva de folhas, é sinal de solo excessivamente encharcado. Diante disso, faz-se necessário a diminuição na frequência das regas.

– Fazer o desbaste da planta sempre que ela ultrapassar, em média, 1,0 metro de altura, deixando-a com 40,0 cm. Esse procedimento irá estimular a brotação deixando-a vigorosa novamente.

– O desbaste deverá ser feito, preferencialmente, no início da primavera, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa.

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Como fazer mudas de Glória-da-manhã – Ipomoea purpurea

Como fazer mudas de Glória-da-manhã – Ipomoea purpurea

Nome Científico: Ipomoea purpurea.

Nome Popular: Glória-da-manhã, Campainha, Bom-dia, Corda-de-viola, Corriola, Jetirana, etc.

Família: Convolvulaceae.

Origem: América do Sul, América Central, América do Norte.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira de rápido crescimento, de caule herbáceo, flexível, de ciclo de vida anual, cujos ramos, quando bem tutorada, podem atingir mais de 10,0 metros de comprimento.

– A planta floresce da primavera ao verão.

– As flores têm o formato de uma corneta e, apresentam-se nas cores e tons entre: branco, roxo, rosa, e azul.

– O fruto é uma cápsula com três quinas,

– As sementes são grandes de formato triangular e, germinam com facilidade.

 Nota:

– A Ipomoea é uma planta totalmente rústica, muitas vezes considerada uma invasora que vegeta espontaneamente na agricultura e pastagens e, nestas condições são combatidas com herbicidas, por ser considerada planta daninha.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente rústica, adaptada aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical e Temperado.

– A planta não tolera frios intensos e/ou geadas.

– Poderá ser cultivada à meia sombra, mas vegeta melhor quando plantada a Sol pleno.

Propagação:

– A multiplicação de mudas é feita através de sementes.

– As sementes germinam em duas semanas.

– As mudas deverão ser tutoradas.

Solo:

– Planta não exigente quanto ao tipo de solo. Porem vegeta melhor em solos férteis, ricos em material orgânico e drenável.

Regas:

– As regas deverão ser feitas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

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Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco – Dicorisandra

Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco

Nome Científico: Dichorisandra thyrsiflora.

Nome Popular: Gengibre-azul, Dicorisandra, Cana-de-macaco, Trapoeraba-azul, Marianhinha, Blue-ginger.

Família: Commelinaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 2 metros de altura.

Planta rústica, totalmente adaptada ao clima tropical e subtropical.

– A planta deverá ser cultivada à meia-sombra.

– A planta não tolera geadas.

– Trata-se de uma planta ornamental, difundida pela beleza de suas inflorescências azuis.

Solo:

– Embora sendo uma planta rústica, para que ela se desenvolva com total exuberância, para produzir suas inflorescências o ano inteiro, deverá ser cultivada em solo rico em matéria orgânica.

Propagação:

– A multiplicação poderá ser feita através de sementes, estacas da cana (caule) e, por divisão de touceira da planta matriz.

– Em escala doméstica, o método mais utilizado, é o de divisão de touceira.

– As mudas por divisão de touceira deverão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Propagação por sementes:

– A multiplicação por sementes poderá ser feito em caixas de germinação, contendo substrato rico em material orgânico.

– As caixas de germinação poderão ser colocadas em locais semi-sombreados.

– As sementes deverão ficar,em média, 1,0 cm enterradas no solo.

– As regas deverão ser feitas somente para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– As mudas ao atingirem, em média, 10,0 cm de altura, deverão ser repicadas para balainhos, (sacos de polietileno).

– As mudas nos balainhos, com mais de 20,0 cm de altura, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer aclimatação gradativa ao sol, das mudas que serão transplantadas em seus locais definitivos, expondo-as pela manhã e a tardinha, quando o sol estiver com temperatura mais amena, antes de levá-las a campo.

Regas:

– Apenas para manter o solo com umidade desejavel sem alagamentos.

– As regas deverão ser mais frequentes nos períodos de estiagens prolongadas

Fertilização:

– Se a planta for cultivada em solo rico em material orgânico, não haverá necessidade de adubação complementar.

– Caso houver necessidade, poderá ser feito a complementação com uma colher de sopa do adubo NPK 10-10-10.

– Aplicar o adubo, em média 8,0 cm distante do tronco da planta.

– Aconselha-se fazer a adubação química 2 vezes ao ano (a cada 6 meses), preferencialmente no período chuvoso.

Tratos culturais:

– Eliminar as plantas invasoras e concorrentes.

– Remoção das partes mortas da planta.

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Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

 Nome científico: Impatiens walleriana.

Nome popular: Beijinho, Beijo-turco, Maria-sem-vergonha.

Origem: África.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de pequeno porte, de ciclo de vida anual, de caule suculento, que não tolera baixas temperaturas.

– Planta de fácil cultivo, de crescimento rápido. Cujas flores se apresentam com grande variedade de cores.

– A planta não exige cuidados especiais, desde que cultivada à meia sombra, em solo rico em matéria orgânica e, umidade constante, sem encharcamento.

– Por tratar-se de uma planta de ciclo de vida anual, será necessário replantá-la periodicamente.

Propagação:

– A sua multiplicação se faz através de sementes e também pelo método de estaquia de seus ramos maduros.

Clima:

– A planta vegeta melhor em clima moderado e umidade constante. É comum encontrá-la crescendo com todo o vigor, próximo aos sopés das grandes serras, onde umidade e temperatura são estáveis durante o ano.

– A planta não suporta geadas nem baixas temperaturas.

Solo:

– O solo terá que ser rico em material orgânico e, facilmente drenável.

– Poderá ser terra vegetal adquirida em lojas de floriculturas ou, uma mistura, totalmente homogeneizada, de terra de barranco com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

Método de propagação natural:

– A planta possui um mecanismo específico, tipo catapulta, para espalhar suas sementes, cujas vagens quando maduras, rompe-se ao mais leve toque, estalando e arremessando suas sementes a grandes distâncias, pelos arredores.

Nota:

– Trata-se de uma planta que poderá ser cultivada em vasos, floreiras ou, diretamente no solo.

– Em ambos os casos, a planta terá que ser protegida dos raios solares nas horas mais quentes do dia, ou seja: quando o sol estiver a pino.

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Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Nome científico: Datura suaveolens.

Nome Popular: Datura, Sete-saias, Trombeta-de-anjos, Saia-branca.

Família: Solanaceae

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene e, poderá atingir, em média de 1 a 2 metros de altura.

– A planta floresce o ano todo. Porém, o auge da floração acontecerá na Primavera e no Verão, com a incidência do período chuvoso do ano.

– Planta muito utilizada em paisagismo.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia e/ou por sementes.

– O método de propagação mais utilizado, em escala doméstica, é o da estaquia de ramos maduros.

Propagação por estaquia:

– Selecionar ramos maduros e saudáveis.

– Cortar estacas com aproximadamente 30 cm de comprimento.

– Eliminar as folhas da base, onde ficará enterrada no solo.

– Enterrar a estaca no solo, em média, 10 a 15 cm de profundidade.

– As estacas poderão ser plantadas em vasos e/ou em seus locais definitivos no jardim.

– A melhor época para o plantio é o início da estação chuvosa, ou seja: na Primavera quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, que geralmente ocorre no Inverno.

Propagação por sementes:

– As sementes poderão ser semeadas em canteiros no solo ou, em caixas de vegetação.

– Antes de semear, as sementes deverão ser submersas por 24 horas, em um recipiente com água quente (+ ou -) 50°C. Esse método de embebição, ajudará a quebrar a dormência.

– As sementes deverão ser cobertas por uma camada leve de substrato, ou seja: uma camada fina de solo ligeiramente peneirado.

– A temperatura ideal para a germinação das sementes, oscila em torno de 25°C, temperaturas mais baixas poderão inibir a germinação totalmente.

– A germinação poderá ser lenta e desigual, geralmente, dentro de 2 meses as sementes viáveis já estarão todas germinadas.

– Assim que as mudas atingirem 10 cm de altura já poderão ser transplantadas em recipientes individuais.

– As mudas com 50 cm de altura já poderão ser levadas para seus locais definitivos.

– Se, as mudas foram produzidas em locais sombreados, antes de serem levadas a campo, terão que passar pelo processo de aclimatação gradativa ao sol.

– O substrato dos canteiros e/ou das caixas de vegetação, deverão ser mantidos ligeiramente umedecidos, sem provocar alagamentos, o excesso de umidade facilitará a disseminação de fungos e bactérias que apodrecerão as sementes.

Nota:

– A inoculação das sementes com Ácido Giberélico, ajudará na germinação.

Solo para semeadura e/ou para os recipientes individuais das mudas:

– Misturar: terra de barranco, Areia lavada, Esterco animal bem curtido, na seguinte proporção: 2 x 1 x 1. Este composto deverá ser totalmente homogeneizado e umedecido para total incorporação dos nutrientes. E deverá ser preparado com algumas semana de antecedência, para maturação.

Solo para o plantio definitivo:

– Trata-se de uma planta rústica, resistente, que se adapta a qualquer tipo de solo. Porém, para que a planta atinja seu auge, deverá ser cultivada em solo areno-argiloso, facilmente drenável e, rico em material orgânico.

Clima:

– Trata-se de uma planta tolerante a quase todos os tipos de clima: Tropical, Sub-tropical, temperado e, deverá ser cultivada a sol pleno.

Observação:

– Cuidado!… Trata-se de uma planta tóxica, em sua seiva contem alcaloides.

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Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Nome científico: Gladiolus x hortulanus.

Nome popular: Palma, Palma-de-Santa-Rita, Gladíolo.

Origem: África, Ásia, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e sub-tropical, com temperatura ideal oscilando entre: 20°C a 30°C, e, deverá ser cultivada a céu aberto.

Solo:

– Trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse seja argilo-arenoso e, bem drenado.

Propagação:

– A propagação se faz através de seus bulbos denominados “Cormos”.

– A palma de Santa Rita é o exemplo mais comum de plantas que se reproduz através de cormos.

O que são cormos?

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplos de plantas que se reproduz através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através da divisão desses perfilhos, formados ao redor do cormo da planta matriz.

– Os cormos deverão ser subdivididos e enterrados no solo, em média, com 6,0 cm de profundidade.

– O espaçamento entre cormos recomendado: 10 x 10 cm.

– O período entre plantio e florescimento, em média, é de 2 meses.

– O ciclo de vida da planta, em média, é de 5 meses, quando então a parte aérea, amarela e seca. Porém os cormos estarão guardados no solo para emergirem na primavera recomeçando um novo ciclo.

Nota:

– Após as plantas secarem, no fim do verão/outono, os cormos poderão ser removidos do solo e conservados em sacos plásticos e estocados em local fresco ou, em geladeiras, para serem plantados na primavera, no início da estação chuvosa, garantindo mais uma estação de flores no verão.

– Se os cormos permanecerem enterrados no solo, no início da primavera emergirão, seguindo o ciclo normal da sua natureza vegetativa.

Regas:

– Regar a plantação com frequência, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamento.

– O excesso de umidade poderá provocar o apodrecimento dos cormos, sensíveis ao ataque de fungos e bactérias.

Adubação:

– Caso haja necessidade, incorporar de 15 a 20 gramas/m2, de adubo químico, fórmula NPK 10-10-10, uma vez por mês.

Como fazer mudas – Propagação sexuada e Propagação assexuada de plantas

Como fazer mudas – Propagação sexuada e Propagação assexuada de  plantas

Conceitos gerais:

As plantas, geralmente, multiplicam-se na natureza, de duas formas distintas:

1 – Por sementes, chamada de propagação sexuada.

2 – Por meio de partes vegetativas da planta, denominada de estaquia. As estacas podem ser retiradas de: galhos, ramos, raízes e folhas, chamada de propagação assexuada.

– No mundo moderno, com a competição de: Produção x Consumo, a cada dia que passa, o homem desenvolve novas técnicas de multiplicação de plantas para atender a demanda de mercado e/ou, a própria subsistência.

 Propagação sexuada:

– Caracterizada pela utilização de sementes.

– A técnica consiste em acelerar o processo de germinação, pois, na natureza, muitas variedades de plantas, por garantia própria de subsistência, apresentam dormência vegetativa em suas sementes.

– Dormência vegetativa é um fenômeno natural que atrasa a germinação de sementes.

– Algumas técnicas utilizadas para quebrar esse período de dormência, são:

Escarificação: Que é a abrasão da semente em uma superfície áspera para gastar parte do tegumento que a envolve, facilitando a absorção de água.

Embebição em água por algumas horas: Que consiste em mergulhar as sementes por um período de tempo em água, para que a semente incha promovendo o rompimento do tecido tegumentar, facilitando assim a sua emergência.

– Tratar as sementes com ácido giberélico (GA3): Dependendo do tipo de semente esse tratamento é feito em diversas concentrações e variados períodos de tempo, ex: 5 ppm por 36 horas, com o mesmo propósito de acelerar o seu nascimento.

– Choque térmico: Que é a imersão da semente em água quente (+ ou – 75 º C) com resfriamento natural, tentando amolecer o tecido tegumentar, para provocar o processo da germinação.

– Após esses processos, a semente deverá ser introduzida, geralmente, a menos que dois centímetros de profundidade, em substrato rico em material orgânico, levemente umedecido.

Algumas espécies nativas que poderão ser multiplicadas por alguma dessas técnicas, acima descrita.

– Angico, Nó de cachorro, Peroba-rosa, Ipê, Aroeira, Barriguda, Carandá, Jacarandá, Cumbaru, Embaúba, Saboneteira, Guanandi, Ingá, Leucena, Louro, Mangaba-brava, Sibipiruna, Sucupira, Ximbuva, Maminha-de-porca, Morcegueiro, Moringa, Pururuca, entre outras.

Propagação assexuada:

– Geralmente são utilizados quando a planta matriz permite enraizamento e brotação.

-Neste processo utilizam-se partes vegetativas da planta, ex: galhos, ramos, raiz, folhas, etc. denominado método de estaquia, o qual apresenta certas vantagens, com relação ao método anterior, pois, além de ser uma cópia idêntica da planta mãe, acelera a produção de frutos.

Estacas:

– As estacas são retiradas de partes da planta, ex: pedaço de caules de ponteiros maduros, ramos, galhos, raiz, contendo gemas (brotos), com tamanho médio de 15 cm de comprimento, espessura variando entre 0,5 e 1,5 cm.

– Os cortes da estaca deverão seguir o seguinte critério: Na parte superior: corte reto. Na parte inferior inclinado (em bisel).

– Desfolhar a base da estaca que ficará em contato direto com o solo.

– Enterrar as estacas até a sua metade em substrato adequado, com umidade e luminosidade controladas para proporcionar um pegamento satisfatório, com formação de raízes e brotação vigorosas.

– Algumas plantas, para facilitar a emissão de raízes, necessitarão que suas estacas sejam inoculadas com hormônio enraizador, encontrado facilmente em lojas agropecuárias.

Nota:

– Plantas propagadas por estacas, geralmente são breves em seus desenvolvimentos e, em pouco tempo já estarão em plena produção de flores e frutos.

Espécies que poderão perfeitamente ser propagadas por estacas:

– Acerola, Alecrim, Bico-de-papagaio, Erva-cidreira, Ginsem-do-pantanal, batata-doce,

Boldo, Canela de cotia, Guaco, Hortelã, Onze horas, entre outras.

Outra Técnica Assexuada – Multiplicação através da Divisão de touceira:

– Muitas plantas se desenvolvem emitindo brotações laterais, rebentos, (perfilho), e como se alastram no solo, (sentido horizontal), com o passar dos tempos se transformam numa grande touceira.

– O método consiste em remover a touceira com a utilização de uma enxada.

– Em seguida remover toda a terra remanescente na planta entouceirada.

– Com o uso de uma tesoura de jardim, dividir a touceira em várias partes, desde que, cada parte contenha pelo menos 4 a 5 brotações e raízes saudáveis.

– Remover as partes secas, podres e doentes de cada parte da planta.

– Replantar cada parte em locais separados.

– O substrato deverá sempre ser de boa qualidade enriquecido com material orgânico.

– As regas deverão ser processadas diariamente, somente para manter o solo ligeiramente umedecido, sem alagamentos, até a planta dar sinais vitais que esta pega.

Espécies que poderão ser multiplicadas por esse método:

Margaridas,  Carqueja, Onze horas, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Brotação lateral.

– Brotação lateral, são perfilhos laterais que a planta emite com o seu desenvolvimento, (plantas que se desenvolvem verticalmente).

– Remover os perfilhos laterais com o auxílio de um instrumento cortante, com todo o cuidado para não comprometer seu sistema radicular.

– Essas novas mudas deverão ser transplantadas individualmente.

– O método de propagação por brotação lateral garante às novas plantas, as mesmas características da planta matriz.

Espécies que normalmente são propagadas por essa técnica:

– Antúrios, Bromélias, abacaxizeiro, babosa, sisal, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Divisão de rizomas.

– Rizomas são caules que crescem lateralmente na superfície do solo ou, ligeiramente abaixo da superfície, emitindo a partir de gemas apicais ramos aéreos e/ou, folhas.

– A formação dessas gemas apicais, acontece em intervalos variáveis no desenvolvimento do caule.

– Geralmente com o passar do tempo a planta apresenta-se totalmente entouceirada.

– Para propagação deve se utilizar pedaços de rizomas da planta matriz, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que contenham no mínimo, 3 gemas apicais.

– Enterrar os rizomas até a sua metade, em solo fértil enriquecido com material orgânico.

– Irrigar a nova planta diariamente somente para manter o solo ligeiramente umedecido, até que ela demonstre sinais de que já está totalmente pega.

Espécies que poderão ser multiplicadas por essa técnica:

– Hortelã, Hortelã-brava, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Mergulhia

– Esta técnica consiste em colocar um galho, ainda preso à planta matriz, para enraizar na terra.

– Dar preferência aos galhos mais próximos do solo.

– Cavar uma pequena abertura no solo perto do tronco da planta matriz, logo abaixo do galho selecionado.

– Abaixar o galho selecionado nessa abertura prendendo-o com um fixador.

– Em seguida, enterrar a parte do galho selecionado, exatamente aquela que ficou rente ao solo, deixando a sua extremidade (ponteiro) livre para que continue crescendo.

– Com o passar do tempo, aquela parte do galho que ficou em contato direto com o solo emitirá raízes próprias.

– Depois de enraizada, desenterrar o galho com cuidado para não danificar o sistema radicular, recortá-lo e plantá-lo separadamente, como uma nova planta.

Espécies que poderão ser multiplicadas por essa técnica:

– Hibiscos, Roseira, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Alporquia.

– Alporquia se caracteriza em aproveitar a formação de mudas a partir de galhos de uma planta já produtiva.

– Selecionar um galho da planta matriz.

– Fazer um anelamento, em média, de 3 cm, removendo toda a casca ao redor do galho selecionado.

– Cobrir as imediações da área anelada com substrato úmido, envolto com plástico, amarrando-o firmemente com barbante.

Nota:

– Como a seiva bruta sobe através dos vasos lenhosos para fazer a fotossíntese nas folhas da planta e, em seguida, desce através da casca, em forma de seiva elaborada. Bem, no processo de descida, ao encontrar aquela parte do galho sem a casca, a seiva elaborada se acumula. E, é exatamente esse acúmulo de seiva elaborada que estimula o enraizamento nas imediações da parte do galho sem a casca, justamente onde se encontra a porção do substrato úmido, envolto em plástico.

-Após enraizamento, cortar o galho enraizado com cuidado e, plantá-lo no local desejado.

Espécies que poderão ser multiplicadas por essa técnica:

– Figueira, Pitangueira, Romã, Jabuticabeira, Laranjeira, Roseira, entre outras.

Como fazer mudas de Filodendro – Philodendron

Como fazer mudas de – Filodendro

Nome científico: Philodendron.

Nome popular: Filodendro.

Origem: Florestas tropicais brasileiras, América do Sul.

Características gerais:

– Nesta categoria inclui-se o cipó-imbé (Philodendron bipinnatifidum), a mais conhecida e utilizada pelos paisagistas.

– Trata-se de plantas ornamentais de ciclo de vida perene, que na natureza se desenvolvem tanto no solo das florestas, quanto hospedadas sobre árvores.

– A planta de folhas vigorosas apresenta o caule flexível e precisará ser tutorada até que suas raízes aéreas encontrem o solo dando-lhes suporte de sustentação, bem como para a retirada de nutrientes, e abastecer a planta em desenvolvimento.

– O fato de a planta estar sempre vegetando tutorada em um tronco de árvore, passa a impressão errônea de se tratar de uma trepadeira.

– A planta emite flores masculinas e femininas, com pouca importância ornamental.

– Os frutos são em formas de bagas suculentas.

Propagação:

– Na natureza, a multiplicação da planta geralmente se dá através das sementes, que são espalhadas por animais e pássaros que se alimentam de seus frutos.

– As sementes nascem em ocos de árvores, forquilhas, e no solo sobre material orgânico em decomposição.

–  As plantas que nascem sobre árvores, com o passar do tempo, emitem raízes aéreas que crescem buscando o solo para dele retirar os nutrientes que a planta necessita.

Propagação em escala doméstica:

– Para multiplicar a planta em escala doméstica, aconselha-se o método de estaquia do caule e/ou, a separação dos brotos laterais que a planta emite junto ao seu caule, com o seu envelhecimento.

Método da Estaquia:

– Escolher uma planta adulta que tenha um caule bastante comprido.

– No início da primavera cortar estacas deste caule com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Observar que os cortes deverão ser feitos abaixo dos respectivos nós. Pois, geralmente, em cada nó (ou, axila de cada folha), há uma gema dormente.

– Remover as folhas das estacas sem danificar as gemas.

– Em seguida, preparar vasos grandes ou caixas plásticas com dreno para escoamento de água, com substrato totalmente orgânico ou, uma mistura de turfa com areia grossa.

– O próximo passo será: acondicionar várias estacas em cada recipiente preparado enterrando-os parcialmente no substrato. Observar que a parte que deverá ser soterrada é exatamente a parte de baixo de cada estaca.

– Na sequencia o substrato deverá ser satisfatoriamente umedecido.

– Finalmente cada recipiente com as estacas deverá ser coberto por um plástico transparente para criar um tipo de efeito estufa, (quente e úmido), no ambiente dentro de cada recipientes com as estacas.

– Colocar um distanciador (tipo tutor), para que o plástico da estufa não entre em contato com as estacas, pois as gotículas de umidade que condensam no plástico, poderá apodrecê-las.

– Dispor os recipientes com as estacas em locais onde recebam luz direta do sol pela manhã e à tarde.

– Geralmente, dentro de um mês as estacas já estarão emitindo raízes novas e brotações.

– Quando isso acontecer, a cobertura de plástico deverá ser removida e cada estaca deverá ser transplantada em vasos separados ou, em seus locais definitivos.

Clima:

– A família filodendro são plantas adaptadas ao clima úmido tropical que se desenvolvem à sombra e/ou à meia sombra das florestas altas, contudo, poderão ser cultivadas a pleno sol, sem qualquer prejuízo de sua exuberante beleza.

Cultivo:

– A planta apresentará mais exuberância em solos ricos em materiais orgânicos.

– Uma alternativa de substrato para cultivo em vasos, poderá ser uma mistura de: 2 partes de esterco animal bem curtido, 1 parte de terra comum e 1 parte de terra vegetal.

Regas:

– Manter o substrato do vaso ou o solo onde a planta estiver vegetando, sempre levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Processar  poda de contenção da planta sempre que houver necessidade.

– Remover folhas e raízes velhas, para revitalizar a planta.

Nota:

Cuidado!…

Trata de uma planta tóxica…

– Suas folhas são moderadamente tóxicas, elas contêm cristais de oxalato de cálcio.

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Como fazer mudas de Cipó-imbé

Como fazer mudas de Cipó-imbé

Nome científico: Philodendron bipinnatifidum.

Nome popular: Filodendro, Banana-de-imbé, Banana-de-macaco, Cipó-imbé, banana-de-morcego, banana-do-mato, guaimbê.

Origem: Florestas tropicais brasileiras, América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental de ciclo de vida perene, que na natureza se desenvolve tanto no solo das florestas, quanto hospedada sobre árvores.

– A planta de folhas vigorosas e exuberantes apresenta o caule flexível e precisará ser tutorada até que suas raízes aéreas encontre o solo dando-lhe suporte de sustentação, bem como para retirar nutrientes do solo para abastecer e desenvolver a planta.

– O motivo de a planta estar sempre vegetando tutorada por um tronco de árvore, passa  erroneamente a impressão de se tratar de uma trepadeira.

– A planta emite flores masculinas e femininas, com pouca importância ornamental.

– Os frutos são em formas de bagas suculentas.

Propagação:

– Na natureza, a multiplicação da planta geralmente se dá através das sementes, que são espalhadas por animais e pássaros que se alimentam de seus frutos.

– As sementes nascem em ocos de árvores, forquilhas, e no solo sobre material orgânico em decomposição. As plantas que nascem sobre árvores, com o passar do tempo emitem raízes aéreas que crescem buscando o solo para dele retirar os nutrientes que a planta necessita.

Propagação em escala doméstica:

– Para multiplicar a planta em escala doméstica, aconselha-se o método de estaquia do caule e/ou, a separação dos brotos laterais que a planta emite junto ao seu caule, com o seu envelhecimento.

Método da Estaquia:

– Escolher uma planta adulta que tenha um caule bastante comprido.

– No início da primavera cortar estacas deste caule com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Observar que os cortes deverão ser feitos abaixo dos respectivos nós. Pois, geralmente, em cada nó (ou, axila de cada folha), há uma gema dormente.

– Remover as folhas das estacas sem danificar as gemas.

– Em seguida, preparar vasos grandes ou caixas plásticas com dreno para escoamento de água, com substrato totalmente orgânico ou, uma mistura de turfa com areia grossa.

– O próximo passo será: acondicionar várias estacas em cada recipiente preparado enterrando-os parcialmente no substrato. Observar que a parte que deverá ser soterrada é exatamente a parte de baixo de cada estaca.

– Na sequencia o substrato deverá ser satisfatoriamente umedecido.

– Finalmente cada recipiente com as estacas deverá ser coberto por um plástico transparente para criar um tipo de efeito estufa, (quente e úmido), no ambiente dentro de cada recipientes com as estacas.

– Colocar um distanciador (tipo tutor), para que o plástico da estufa não entre em contato com as estacas, pois as gotículas de umidade que condensam no plástico, poderá apodrecê-las.

– Dispor os recipientes com as estacas em locais onde recebam luz direta do sol pela manhã e à tarde.

– Geralmente, dentro de um mês as estacas já estarão emitindo raízes novas e brotações.

– Quando isso acontecer, a cobertura de plástico deverá ser removida e cada estaca deverá ser transplantada em vasos separados ou, em seus locais definitivos.

Clima:

– O cipó-imbé é uma planta adaptada ao clima úmido tropical que se desenvolve à sombra e/ou à meia sombra das florestas altas, contudo, poderá ser cultivada a pleno sol, sem qualquer prejuízo de sua exuberante beleza.

Cultivo:

– A planta apresentará mais exuberância em solos ricos em materiais orgânicos.

– Uma alternativa de substrato para cultivo em vasos, poderá ser uma mistura de: 2 partes de esterco animal bem curtido, 1 parte de terra comum e 1 parte de terra vegetal.

Regas:

– Manter o substrato do vaso ou o solo onde a planta estiver vegetando, sempre levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Processar  poda de contenção da planta sempre que houver necessidade.

– Remover folhas e raízes velhas, para revitalizar a planta.

Nota:

Cuidado!…

Trata de uma planta tóxica…

– Suas folhas são moderadamente tóxicas, elas contêm cristais de oxalato de cálcio.

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Como fazer mudas de Mulungu.

Como fazer mudas de Mulungu – Mulungu do litoral.

Nome científico: Erythrina speciosa.

Nomes populares: Mulungu, Corticeira, Eritrina, Eritrina-candelabro, Eritrina-vermelha, Mulungu do litoral.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore tipicamente ornamental, nativa da mata atlântica, de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 4 metros de altura.

– O florescimento ocorre no inverno e início da primavera.

– Suas flores de coloração vermelho vivo, atraem beija-flores e psitacídeos, (periquitos e papagaios), que se alimentam delas, numa época em que há escassez de frutos silvestres  na natureza.

– As sementes ocorrem em vagens, semelhantes a feijões.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Tropical, subtropical e Equatorial, e deverá ser cultivada a pleno sol.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica capaz de se desenvolver em qualquer tipo de solo. Mas, para atingir maior exuberância, deverá ser plantada em solo fértil, com boa precipitação pluviométrica anual.

– Por se tratar e uma planta nativa da mata atlântica, aprecia alto teor de umidade, inclusive tolera solos parcialmente encharcados.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas tão logo que sejam colhidas para não perder seu potencial germinativo.

– As sementes não requer nenhum tipo de tratamento e nem quebra de dormência,  antes de serem plantadas.

– As sementes deverão ser plantadas em balainhos, feitos com sacos de polietileno ou, com qualquer outro material disponível, para posterior repicagem , quando a planta atingir, em média, 30 cm de altura.

– As mudas crescem rapidamente e, estarão prontas para o plantio, em média, com  4 meses depois de plantadas.

– As mudas deverão ser levadas a campo, preferencialmente, no início da estação chuvosa.

Propagação por estaquia:

– A propagação por estaquia deverá ser feita, preferencialmente, em seu lugar definitivo.

– Cortam-se pedaços de ramos maduros, em média, com 30 cm de comprimento, enterrando-os até a metade.

– A propagação por estaquia deverá ocorrer no inicio da estação chuvosa, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, provocada pelo inverno.

– A propagação por estaquia apresenta rápido desenvolvimento.

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