Como fazer mudas de Orquídea Baunilha – Vanilla planifólia

Como fazer mudas de Orquídea Baunilha – Vanilla planifólia

Nome científico: Vanilla planifólia

Nome popular: Baunilha

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira, cujos ramos podem atingir mais de 10 metros de comprimento.

– Na natureza é facilmente encontrada agarrada a troncos de árvores ou, coqueiros, geralmente em matas ciliares e, ou terrenos pantanosos.

Propagação:

– Na natureza a planta se propaga através de sementes, mas, em propagação doméstica, o melhor método é o da estaquia de seus ramos.

– Cortar pedaços de ramos, em média, com 30 a 50 cm de comprimento.

– Enterrar no solo, em média, 10 cm, observar que a parte que ficará enterrada deverá ter de dois a três nós, os quais emitirão as primeiras raízes.

– As folhas dos nós que ficarão soterrados, deverão ser removidas.

– O enraizamento das mudas acontecerá, geralmente, em um mês, quando a planta apresentar início em seu desenvolvimento.

Nota:

– Para mudas feitas em balainhos (saquinhos de polietileno) deverá ser tutorada com uma estaca de madeira.

– Para mudas plantadas em locais definitivos, junto a trocos de árvores ou coqueiros, deverá ser guiada, amarrada a esse tronco.

Obs.

– Por se tratar de uma trepadeira, a planta deverá ser guiada desde os primeiros instantes, mesmo na fase inicial de mudas. Mas, com o passar do tempo, ela se desenvolverá por si só, emitindo raízes aéreas, prendendo-se ao tronco tutor, por conta própria.

– Geralmente, depois de bem desenvolvida, a planta não mais necessitará dos alimentos vindos do solo e, através de suas raízes aéreas ela catalisará todos os nutrientes de que necessitará para sua manutenção, retirando-os da umidade relativa do ar e dos componentes do ar atmosférico. Diante disso, a parte inferior da planta, justamente aquela que estava enterrada no solo, geralmente, apodrece.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas tropicais, com temperatura média, acima de 21°C.  E, na natureza como está diretamente ligada a nichos aquáticos, a planta irá requerer: alta umidade relativa do ar, bem como, chuvas bem distribuídas o ano todo.

Obs.

– O ambiente para se cultivar essa planta, com sucesso, em escala doméstica, deverá ser bem próximo ao encontrado na natureza.

Luminosidade:

– A planta tolera a incidência do sol, mas, aconselha-se o seu cultivo em lugares parcialmente sombreados.

Solo:

– A planta tolera solos com grande umidade, porém as mudas deverão ser preparadas com substrato leve, rico em material orgânico, levemente umedecido.

– Geralmente, o solo será necessário apenas na fase inicial da vida da planta, depois de totalmente desenvolvida, ela obterá seus nutrientes através de suas raízes aéreas.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas apenas para manter o solo com boa umidade.

Colheita:

– O produto principal dessa orquídea são as vagens que depois de desidratadas se extrai a essência de baunilha. Produto largamente utilizado na culinária.

– A planta iniciará o período de floração, geralmente, no terceiro ano depois de plantada.

– O tempo entre floração e colheita das vagens, em média, será de oito meses.

– As vagens deverão ser colhidas no início do seu processo de maturação, quando sua coloração passar de verde, para um tom de verde pálido.

Para ver um vídeo dessa planta:  CLICAR AQUI

Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?

Como fazer mudas – Quando usar as sementeiras?…

Semeadura e germinação das sementes

Tipos de sementeiras:

– A sementeira poderá ser construída diretamente no solo ou, em bandejas de isopor ou, em caixas plásticas, copinhos, saquinhos plásticos etc.

Sementes:

– Há vários tipos de sementes, algumas apresentam dormência vegetativa, outras não.

– Algumas germinam em poucos dias depois de plantada, outras não.

– É necessário conhecer a planta que se está querendo reproduzir.

– No caso das sementes adquiridas em lojas especializadas, essas informações vêm descritas na própria embalagem.

Regra geral:

– Toda semente necessita de condições ambientais favoráveis para germinar, ou seja: substrato de boa qualidade, umidade ideal, luz e calor na medida certa, bem como o tempo para sua emergência.

– Cada semente tem seu ponto ideal para desenvolvimento e partida do seu embrião.

– Diante disso, quando não se tem o conhecimento necessário, é bom pesquisar sobre o assunto para não perder o que se está querendo fazer abrolhar.

– As sementes, geralmente, precisam ficar soterradas, umas mais, outras menos, para que o ar não reseque o seu envoltório. Em regra geral esse envoltório precisa estar umedecido para se abrir, dando passagem ao embrião em desenvolvimento.

Nota:

Para sementeiras feitas diretamente no solo:

– Geralmente as sementes ao germinarem, são sensíveis ao sol a pino, nesse caso deverá fornecer uma cobertura que poderá ser feita com tela sombrite, disponível no mercado com: 10%, 20%, 30%, 50%, de sombreamento, etc..

– À medida que as plantinhas forem crescendo, essa tela poderá ser parcialmente e gradativamente removida, para aclimatação das mudas.

Sementeiras em caixas plásticas ou bandejas:

– As caixas plásticas deverão apresentar o fundo perfurado para drenagem de água.

– A vantagem desse tipo de sementeira é que poderão ser relocadas para outros locais, onde as mudas sentirão menos o estresse, durante as estações de inverno, verão, e com as chuvas torrenciais da primavera.

– Inclusive na época da aclimatação, poderão fazer exposição gradativa dessas sementeiras ao sol.

Observação:

– Cada sementeira deverá receber apenas um tipo de semente na época do plantio, bem como, constar a identificação da planta que ora está sendo semeada.

– Dependendo do porte da planta, a sementeira deverá receber uma quantidade desejável de sementes para que as mudas, após nascer,  não sufoquem umas às outras, e tenha  espaço suficiente para crescer satisfatoriamente, até o momento de ser repicadas para seus locais definitivos.

– Caso utilizar bandejas de isopor, recomenda-se semear de 2 a 3 sementes por célula, e após a germinação deverá ser feito o desbaste da plantinha menor, deixando apenas uma planta por célula.

– Na etapa de formação das mudas, não se deve aplicar adubação química, pois, as plantinhas  nesta fase, são muito sensíveis, e os fertilizantes acabarão matando-as.

Substrato das sementeiras:

– O substrato deverá ser de boa qualidade e apresentar as seguintes características:

– Baixa densidade (ser leve – fofo).

– Elevada capacidade de retenção de água.

– Boa aeração.

– Boa drenagem.

– Isenção de fitopatógeno (pragas e doenças).

– PH neutro.

Vantagem de usar sementeiras:

– Recomenda-se o uso de sementeiras para plantas frágeis, e que precisam de maior controle, pois, poderão ser removidas com facilidade,  quanto às intempéries meteorológicas: Sol escaldante, ventos fortes, chuvas torrenciais e geada.

Consideração final:

– Sementes relativamente grandes, como: feijão, girassol, abóbora, etc. deverão ser semeadas em seus locais definitivos, pois, apresentam grande reservas energéticas em seu cotilédones.

Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Nome Científico: Celosia cristata

Nomes Populares: Crista-de-galo, Amaranto, Celósia, Suspiro.

Origem: Ásia

Características gerais:

– Trata-se de plantas herbáceas de uso decorativo, de ciclo de vida anual, cuja altura pode ultrapassar 1,0 metros.

– O pico da floração, geralmente, ocorre no verão e, as inflorescências se apresentam nas cores: Vermelha, Rosa, Amarela, Creme, Roxa e Branca.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes poderão ser plantadas diretamente no solo do jardim, ou em copinhos descartáveis com furos para drenagem de água.

– O solo do jardim, antes de receber as sementes, deverá ser revolvido e adicionado uma boa quantidade de esterco animal bem curtido.

– O substrato do copinho descartável, deverá ser uma mistura totalmente homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

– As sementes deverão ser levemente enterradas no solo.

– As regas deverão ser apenas para manter o solo umedecido.

– As mudas no copinho descartável ao atingir, em média, dez centímetros de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– As sementes deverão ser plantadas no início do período chuvoso da primavera, pois o ápice do seu crescimento acontecerá nos meses quentes de verão, para que a planta floresça adequadamente.

– Se, os primeiros meses do seu desenvolvimento ocorrer durante a estação fria do inverno, a planta terá floração prematura, diminuindo o seu desempenho.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas: Equatorial, Tropical, Temperado, Mediterrâneo. Entretanto, é tolerante ao frio ameno do clima Subtropical.

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada sob o sol pleno, mas, é tolerante à meia-sombra.

Solo:

– A planta requer solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, textura leve e totalmente drenável.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar encharcamento.

Nota:

– Existem variedades anãs, adequadas à composição de bordaduras de jardins.

Como Cuidar da planta crista de galo – Manutenção:

– As regas deverão ser efetuadas de forma periódica, apenas para manter o solo umedecido.

– A adubação deverá ocorrer sempre antes da primavera.

– Realizar a limpeza da planta sempre que esta apresentar flores ou ramos mortos.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras…

Características gerais:

– Substrato, é o meio no qual as raízes se fixam para alimentar e dar sustentabilidade à planta que está sendo cultivada.

– Normalmente se prepara o substrato, misturando: duas partes de terra comum de boa qualidade, uma parte de areia lavada, ou de rio, e uma parte de composto orgânico bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada.

Observação: A areia somente deverá entrar nessa composição se, a terra comum utilizada,  apresentar consistência argilosa.

– A areia lavada entra nessa mistura para deixar o solo mais permeável, facilitando a entrada do oxigênio para as raízes, bem como a drenagem do excedente de água.

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

Há, no entanto, outros tipos de composição de substrato, utilizando outros tipos de materiais formados por fontes minerais ou orgânicas:

Substrato de fonte mineral:

Vermiculita:

– Fonte mineral:  A vermiculita nos períodos mais quentes do ano expande, e com esse aumento no volume, acaba afofando o substrato, melhorando a sua densidade..

Perlita:

– Fonte mineral: Extraída de rochas formadas por silicatos, composta de silício e oxigênio (SixOy).  Material largamente utilizado no cultivo de plantas suculentas. Pois, aumenta a capacidade de drenagem e uma maior aeração das raízes das plantas.

Substrato de fonte orgânica:

Casca de pinus:

– Fonte orgânica: Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Casca de arroz carbonizada:

– Fonte orgânica: O processo de carbonização, elimina totalmente pragas e doenças, além de conter silício, um mineral que fortalece a planta nos ataques por fungos.

Turfa:

– Fonte orgânica: A turfa é originada de plantas cultivadas em regiões pantanosas.

Fibra de coco:

– Fonte orgânica: Originário do beneficiamento do subproduto do coco da Bahia.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Sphagnum e Hypnum:

– Fonte orgânica: São musgos produzidos em regiões alagadas, que depois de colhidos e desidratados guardam a capacidade de manter a umidade por períodos mais longos.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Húmus:

– Fonte orgânica: è o subproduto (Húmus), resultante da decomposição na compostagem por minhocas.

– No entanto, Não há um receituário específico para se preparar um substrato ideal, padrão. Cada planta tem as suas necessidades particulares.

– Mas, geralmente, utilizam-se os materiais disponíveis ou, os mais acessíveis.

– Poderá ainda, ser empregada uma combinação dos materiais acima descritos, entretanto deverá seguir, sempre, aquela velha regra:

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

– E mais:

-Dependendo da planta que se deseja cultivar, o substrato poderá ser enriquecido com adubação química: NPK, conforme a necessidade da planta, sempre obedecendo à recomendação do fabricante, descrita na embalagem.

– E a correção do pH. Para a correção do pH utiliza-se calcário.

Do mais, é prestar atenção com o desenvolvimento de sua planta, e manter os tratos culturais: (regas, luminosidade, vettilação etc.).

Como fazer mudas de Sempre-vivas – Como Propagar Sempre vivas

Como fazer mudas de Sempre-vivas

Nome científico: Helichrysum bracteatum.

Nome popular: Sempre-viva, flor-de-palha,

Origem: Austrália

Características gerais:

– Trata-se de uma planta decorativa, de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

– Apresenta flor em forma de capítulo, nas cores: rosa, branco, amarelo, laranja, violeta e vermelho, protegido por inúmeras brácteas secas.

Propagação:

– A multiplicação da planta é feita através de sementes.

– As sementes deverão ser plantadas em forma de sementeiras, para posterior repicagem.

– A época ideal para fazer a semeadura na Região Sul, vai de agosto a outubro, e para a Região Sudeste é setembro.

– As sementes deverão ser semeadas a uma profundidade de 0,5 cm.

– Manter o solo das sementeiras com umidade relativa, sem provocar encharcamento.

– A germinação ocorrerá em duas semanas.

– O transplante para os locais definitivos, poderá ser feito quando a muda atingir, em média, 10 cm de altura.

– O espaçamento recomendado das mudas transplantadas nos canteiros é de 30 cm entre plantas x 30 cm entre linhas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima subtropical.

– Mas, poderá ser cultivada em todo o País, nas estações de clima mais ameno.

Luminosidade:

– Embora seja uma planta adaptada a clima ameno, requer alta luminosidade e deverá ser plantada em locais ensolarados.

Solo:

– O solo dos canteiros deverá ser fértil, rico em material orgânico, permeável.

Preparação dos canteiros:

– Para facilidade de manuseio e tratos culturais, os canteiros deverão ter uma largura média de um metro.

– Afofar o solo dos canteiros a uma profundidade média de 25 cm.

– Adicionar ao solo do canteiro, cerca de 500 g/m2, de esterco animal bem curtido e, cerca de 30 g/m2, de adubo químico granulado, NPR -4-14-8.

– Incorporar ao solo, de forma homogênea, os materiais adicionados.

– Nivelar a superfície do canteiro.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias, antes do recebimento das mudas.

– Molhar os canteiros todos os dias que antecederem o recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

Florescimento:

– A Floração irá depender das condições climáticas de cada região, mas, geralmente,  ocorrerá em 150 dias após a germinação.

 

Como fazer mudas de Begônia Cruz de ferro – Como multiplicar

Como fazer mudas de Begônia Cruz de ferro

Nome científico: Begonia masoniana.

Nome popular: Begônia Cruz de ferro.

Origem: Ásia tropical.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de folhagem ornamental, herbácea, rizomatosa, de pequeno porte, de ciclo de vida perene e, que floresce na primavera.

– As folhas da planta, de coloração verde-intenso, possuem textura enrugada, cujas nervuras, na cor vinho-amarronzado, partem direto do pecíolo, desenhando uma espécie de cruz, que lembra a cruz-de-malta. A qual originou o nome da planta.

– As flores brancas ou rosadas, aparecem na primavera, aglomeradas em pequenos cachos.

Propagação:

– A multiplicação da planta faz-se geralmente por divisão de rizomas, Mas também poderá ser feita por sementes e estaquia de folhas.

Solo:

– O substrato dos vasos deverá ser rico em matéria orgânica.

– O substrato poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Terra comum de boa qualidade, Terra vegetal e, Composto orgânico bem curtido, na proporção de 1:1:2.

– O composto deverá apresentar uma textura leve e drenável.

Luminosidade:

– Planta para ser cultivada a meia sombra, Requer alta claridade, mas, não tolera a exposição direta aos raios solares.

– Planta ideal para ser cultivada, nas proximidades de uma janela ensolarada.

Clima:

– Planta adaptada a climas: quente úmido e temperado.

– A temperatura ideal para o seu cultivo deverá oscilar entre 15 a 27ºC.

– A planta não tolera clima frio, abaixo dos 10º C.

Regas:

– As regas deverão ser feitas, preferencialmente nas primeiras horas do dia.

– Manter apenas o substrato do vaso, ligeiramente úmido sem provocar encharcamento.

– Aconselha-se esperar a superfície do substrato do vaso secar, antes da próxima rega.

– No ato das regas, nunca molhar as folhas da planta, isso poderá acarretar contaminação por fungos e bactérias.

– A planta vegeta melhor em ambientes com a umidade relativa do ar, satisfatória.

– Quando a umidade relativa do ar estiver baixa, (época das grandes estiagens anual), utilizar umidificador de ambiente.

Fertilização:

– A fertilização deverá ser feita, em média, a cada 2 meses.

– Aplicar adubo específico para a planta em questão, geralmente encontrado em floriculturas, obedecendo rigorosamente à dosagem recomendada pelo fabricante, descrita no rótulo da embalagem.

– Ou se preferir: Poderá ser utilizado adubo químico fórmula NPK – 04:14:08.  Aplicando uma colher de sopa, (rasa), sempre ao redor do tronco da planta.

Tratos culturais:

– livrar a planta das partes mortas e secas.

– Ao perceber as pontas e bordas das folhas tornando-se marrons, deverá aumentar a umidade do substrato.

-Se houver pouca ou nenhuma flor, mude o vaso com a planta, para um local mais iluminado.

Como fazer mudas de Gerânios – Como cuidar de Gerânio

Como fazer mudas de Gerânios – Como cuidar de Gerânio

 Nome científico: Pelargonium hortorum

Nome popular: Gerânio, Gerânio-ferradura.

Origem: África, África do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental, de pequeno porte e de ciclo de vida perene.

– Embora seja uma planta perene deverá ser replantada sempre que der sinal de envelhecimento, geralmente, a cada período de 2 anos.

– As flores surgem no início da primavera-verão, tipo inflorescência, de cores variadas.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de ramos: (ponteiros dos galhos da planta).

– Cortar estacas com aproximadamente 15 cm.

– Remover as folhas da parte basal e enterrar no solo, aproximadamente 1/3 da estaca.

Clima:

– Planta adaptada para clima Tropical e Subtropical.

– Deverá ser plantada a sol pleno, pois requer alta de luminosidade.

– A planta é tolerante ao frio.

Solo:

– o Solo deverá ser fértil, enriquecido com material orgânico, textura leve e totalmente drenável.

 Regas:

– As regas deverão acontecer a fim de manter o substrato sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Utilização:

– Planta de uso decorativo.

– Poderá ser plantada em vaso, floreira, bordadura de jardins, etc.

Como cuidar de gerânio.

– Manter a planta sempre no mesmo lugar. Nada de ficar transportando o vaso com a planta, ora para dentro de casa, ora expondo-a ao sol.

– A planta é aclimatada ao sol, pois precisa de muita luminosidade.

Fertilização:

– A cada 6 meses, fertilizar  a planta. Se for utilizar adubo químico, deverá ser de uso específico para gerânio e, as dosagens, descrita no rótulo, pelo fabricante, deverão ser rigorosamente obedecidas. Se for utilizar adubação orgânica, poderá ser colocada junto à planta, uma porção satisfatória do composto.

– As plantas adubadas com fertilizantes químicos dão respostas rápidas.

– Adubo orgânico demora mais tempo para ser absorvido, porém, o período de absorção e aproveitamento será mais longo.

Regas:

– Manter o substrato do vaso, ou o solo do jardim sempre com umidade constante, sem provocar encharcamento. (isso vale para a grande maioria das plantas).

Tratos culturais:

– Remover as partes secas da planta.

– Livrar a planta de ervas daninha, concorrentes com os nutrientes do solo.

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Nome científico: Vanilla fragrans.

Nome popular: Baunilha. Vanilla.

Sinonímia: Vanilla planifolia.

Origem: México, Bolívia.

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios. Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relatida do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

– Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de dez metros de comprimento.

– As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

– Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom.

– Cada baga contém uma infinidade de sementes.

Propagação:

– Na natureza a planta propaga-se por sementes.

– Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

– Cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento.

– Enterrar de 8 a 10 cm no solo do balainho e tutorar a parte aérea.

– Colocar os balainhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

– Manter o substrato do balainho sempre com umidade constante.

– A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30º C.

– A planta aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Luminosidade:

– Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

Solo:

– O substrato deverá ser de boa qualidade, enriquecido com matéria orgânica bem curtida, além de totalmente drenável.

– Processar uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Polinização:

– Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

– Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

Nota:

-A Baunilha é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas.

– Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

Para ver um vídeo dessa planta fantástica CLICAR AQUI

Para ver um vídeo sobre insetos polinizadores de orquídeas CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Hibisco-colibri

Como fazer mudas de Hibisco-colibri

Nome científico: Malvaviscus arboreus

Nome popular: Malvavisco, Malva de colibri, Hibisco beija-flor.

Origem: América Central.

Características Gerais:

– O hibisco colibri é uma planta rústica que exige poucos tratos culturais.

– Trata-se de uma planta ornamental, arbustiva, textura lenhosa, de ciclo de vida perene, de médio porte.

– Em regiões tropicais a planta floresce o ano todo, porém, as floradas são mais abundantes na primavera e no verão.

– As flores se apresentam semifechadas, pendentes, nas cores vermelhas e rosas, carregadas de néctares e atraem beija- flores.

Propagação:

– A planta multiplica-se por estaquia de ramos.

 Nota:

– A planta também se multiplica com facilidade, pelo método da mergulhia de ramos. (ou seja: enterrar os galhos inferiores da planta matriz com uma mistura de folhas em decomposição e terra. Esse processo deverá ser feito na primavera. Depois de algum tempo os galhos emitem raízes.  Então deverão ser desenterrados, separados da planta matriz e plantados individualmente).

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas: Equatorial, tropical e subtropical.

– Deve ser cultivada a pleno sol, mas, é tolerante a meia sombra.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Solo:

– A planta é pouco exigente, mas, para o seu pleno desenvolvimento o solo deverá ser fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas:

– Trata-se de uma planta que tolera períodos curtos de estiagem, mas, para manter-se vigorosa, o solo deverá estar sempre levemente umedecido.

Utilização:

– A planta é largamente utilizada como cercas-vivas, renques, isoladamente  em jardins, arranjada com outras plantas ornamentais.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, as raízes e flores da planta têm propriedades medicinais.

Como cuidar das plantas no outono.

Como cuidar das plantas no outono.

Características gerais:

– O outono é a estação que prepara a natureza para suportar as agruras do inverno.

– Ainda poderão ocorrer chuvas fortes e repentinas. Mas, as instabilidades na temperatura começam a ocorrer.  Serão normais serrações e nevoeiros pela manhã, etc.

– Nessa estação a grande maioria das plantas encerra o seu ciclo reprodutivo para na estação seguinte, (inverno) entrar em dormência vegetativa.

– Diante disso, alguns cuidados extras são necessários, para proteger as plantas de doenças e prepara-las para que entrem nessa nova estação saudáveis.

– Geralmente, no final do outono a grande maioria das plantas perde as folhas, para evitar a perda d’água pela transpiração vegetal.

Tratos culturais no outono:

– Dois cuidados básicos serão necessários durante o outono: rega efetiva e adubação equilibrada

– Essas duas providências deixarão o jardim e as plantas de interiores, totalmente preparadas para receber o inverno, época em que a grande maioria das espécies entra em estado de hibernação vegetativa.

Regas:

As regas deverão seguir o critério para a grande maioria das plantas, ou seja: Manter o solo do jardim ou o substrato do vaso, sempre com umidade constante sem provocar encharcamento.

Adubação:

– O primeiro passo é escolher um adubo pela praticidade. Ou seja: um fertilizante que poderá ser aplicado em todos os tipos de plantas. E os compostos orgânicos se encaixam dentro desse quadro e, poderão ser aplicados tanto em plantas de vasos como uso geral em jardins.

– Porém, para surtir o efeito desejado, o fertilizante orgânico precisará entrar em contato direto com as raízes da planta, para isso o solo da superfície do vaso ou, do jardim, deverá ser revolvido (afofado), antes de receber uma porção razoável do composto.

– Misturar o composto com o solo revolvido de forma homogênea.

– Em seguida, regar o local revolvido, pois, a água das regas se encarregará de ir levando gradativamente os nutrientes, para junto das raízes da planta. (Com o tempo, as raízes crescerão rumo aos nutrientes, por isso, a importância de deixar o solo fofo).

Transplante de mudas:

– O transplante de mudas feito até meados do outono, garante o seu pegamento antes da planta entrar em dormência vegetativa.

– No entanto faz-se necessário manter o solo com umidade constante.

Gramados:

– Para conservar o solo do jardim com umidade o gramado deverá ser mantido um pouco mais alto, (3 a 5 cm).

Folhas caídas:

– As folhas caídas deverão ser enterradas.  Pois, aquele tapete de material orgânico em decomposição, irá atrair diversos agentes nocivos às plantas, como: caramujos, lesmas, ácaros, aranhas, etc.

– As folhas mortas deverão ser enterradas para se decompor e servir de adubo orgânico para as plantas.

Para afugentar ácaros e outros insetos nocivos ao jardim usar defensivos naturais:

Calda de cebola – Inseticida natural

Receita caseira  contra pulgões, ácaros, aranhas e cochonilhas.

Ingredientes:

– 2 cebolas grandes

– 1 litro de água

Modo de preparar:

– Descasque as cebolas e corte-as em cubos médios.

– Colocar os cubos no liquidificador junto com a água.

– Bater até virar uma pasta, coar.

– Caso haja necessidade, se a pasta ficar muito densa, juntar mais um litro de água.

– Colocar num borrifador e aspergir sobre as partes afetadas das plantas, uma vez por semana. (Sempre em horários em que a luminosidade do sol se apresentar branda, nunca em horário de pico).

– A mistura poderá ser guardada no congelador por até 6 meses.

Outras receita caseira simples para o combate de pragas:

– É perfeitamente possível tratar essas pragas com receitas naturais, simples e de baixa toxidade.

– O cheiro forte proveniente das plantas aromáticas como: arruda, alfavaca, hortelã, manjericão e gerânio, repelem insetos como: moscas, mosquitos etc.

Cavalinha:

– Combate doenças fúngicas e fungos de solo.

– Ferver 50 g de cavalinha em 1 litro de água por 20 minutos.

– Coar e diluir o conteúdo em 10 litros de água.

– Colocar a solução num pulverizador e aspergir sobre a  planta contaminada.

Arruda:

– Combate pulgões, cochinilhas e ácaros dos ramos e folhas.

– Bater no liquidificador, um ramo grande de arruda, em 1 litro de água.

– Coar e aspergir sobre a planta nos locais afetados.

Alho:

– O Suco preparado com alho combate bactérias, fungos, nematoides e outros insetos nocivos à planta.

Suco de Alho:

– Dissolver 50 g de sabão de coco em 4 litros de água quente.

– Em seguida, juntar 2 cabeças de alho trituradas no liquidificador.

– Adicionar também 4 colheres (chá) de pimenta vermelha.

– Deixar a infusão em repouso por algumas horas.

– Em seguida, Coar e pulverizar as plantas afetadas.

Hortelã e salsa:

– O cheiro forte da hortelã e da salsa, expulsa formigas cortadeiras, que acabam trazendo vários outros tipos de contaminação.

-Aconselha-se plantar hortelã e salsa nas proximidades dos limites de jardins para evitar a aproximação desses insetos.

Caramujos e lesmas:

-Caso ocorra contaminação por lesmas e caramujos, existe nas lojas especializadas em plantas, alguns tipos de iscas que combatem esses moluscos nocivos ao jardim.