Como fazer mudas de árvores frutíferas – utilizando balainhos alternativos

Como fazer mudas de árvores frutíferas.

Reaproveitando  embalagens de leite:

(o saquinho tradicional de plástico).

Veja o passo a passo para reaproveitar embalagens: “saquinhos  de leite”, na  confecção de balainhos alternativos.

( Uma bela iniciativa para pessoas amadoras, ecologicamente corretas e consciente).

Como esta embalagem é muito resistente e acaba saindo de graça, e se não for reciclada acabará poluindo o meio ambiente, então poderemos reaproveitá-la para produção de mudas de diversos tipos de árvores frutíferas,  madeira de lei, plantas de jardins, etc.

Se, em cada embalagem descartável, tipo garrafas pet, tetra pak, saquinhos de leite, nós conseguirmos gerar uma árvore, ela já estará de bom tamanho e com créditos com a mãe natureza.

Veja na foto abaixo, reutilização de alguns tipos de embalagens.

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos ao saquinho de leite comum, que normalmente é descartado.

 

 

 

 

 

 

 

 

– Recortar a parte superior do saquinho, com o auxilio de uma tesoura.

– Recortar os dois bicos do fundo, para servir de drenagem de água. (ver foto abaixo)

 

 

 

 

 

 

 

 

Para facilitar processo de enchimento com terra, uma vez que o saquinho não tem estrutura para ficar de pé, utilizar uma garrafa pet, com as duas extremidades  recortadas. (ver foto abaixo).

 

 

 

 

 

 

 

 

Obs:- A garrafa pet a ser utilizada, deverá ter a suas medidas externas um pouco inferior ao diâmetro da boca do saquinho de plástico, para que possa ser introduzida  sem grandes dificuldades.

 

 

 

 

 

 

 

 

Introduzira garrafa pet, com as duas extremidades recortadas,  dentro dosaquinho, dando suporte para que o mesmo permaneça em pé, facilitando o processo de enchimento com terra preparada.  (Ver foto abaixo)

 

 

 

 

 

 

 

Após o enchimento com terra, a garrafa pet deverá ser removida para ser reintroduzida em outra embalagem vazia,  e assim sucessivamente.

 

 

 

 

 

 

 

Após os saquinhos (balainhos) preparados, colocá-los bem organizados em local sombreado, (encostados uns aos outros para que não caiam).

Em seguida umedecê-los, e já estarão prontos para receber as sementes ou as mudas de árvores.

Assim que as mudas forem levadas a campo, retirar o plástico do balainho, tomando o cuidado de recolhê-los para  dar o devido destino, sem que os restos da embalagem não fiquem espalhados poluindo o meio ambiente.

Para ver mudas feitas em embalagens descartáveis clicar aqui

 

Como fazer mudas de Flor de maio

Como fazer mudas de Flor de maio

 Nome científico:  Schumbergera truncata

  Características:

– Por se tratar de uma planta nativa das matas e florestas, a sua adaptação deverá imitar o seu habitat natural.

– Na natureza propaga-se por sementes, transportadas nas fezes dos pássaros, que se alimentam de seus frutos.

– Porém, o método mais adotado na produção doméstica é o da estaqueia de seguimentos da planta.

– Desenvolvendo-se satisfatoriamente em vasos depositados sob sombras de árvores.

Propagação de flor de maio por estaquia de segmentos:

– Separar estacas com 2 a 3 segmentos.

– Enterrar por completo a segmento inferior, apertando-o com as pontas dos dedos para firmar bem ao substrato.

– O Substrato deverá ser rico em material orgânico, e para obtê-lo, misturar: esterco animal bem curtido, fibras de coco, cascas de árvores trituradas com terra vegetal.  Porém, deverá apresentar boa drenagem.

– Para estimular o crescimento, necessitará de média intensidade de luz. Na natureza, esse período coincide com as estações outono e inverno, dias mais curtos, clima mais ameno.

– Para estimular a floração, necessitará de alta intensidade de luz. Na natureza, esse período coincide com as estações da primavera e verão, ou seja: os dias mais longos das estações quentes e chuvosas, que a prepara para a época das floradas, invariavelmente em torno do mês de maio, com o qual foi batizada.

– Temperatura ideal entre 15 a 26 graus C., porém é tolerante até 4 graus C.

– Fazer regas freqüentes, para manter o solo do substrato sempre com boa umidade. Porém, sem encharcamentos, para evitar a podridão das raízes.

– Adubação: Caso o substrato seja rico em nutrientes orgânicos, será dispensável a adubação. Contudo, se a planta apresentar pouco desenvolvimento no decorrer do ano, aplicar adubação foliar em média a cada dois meses.

– O adubo pode ser essas fórmulas indicadas para jardins, vendidas em casas de floricultura.

  Considerações gerais:

– A flor de maio é uma planta suculenta, da família dos cactos.

– O caule é formado por artículos segmentados, e não possuem espinhos.

– Classificada como planta epífita, pois na natureza  desenvolve-se  agarrada a troncos e  galhos das árvores, preferindo lugares quentes e úmidos.

– Originária das matas e florestas tropicais, onde a umidade e a temperatura do clima se apresentam com pouca variação no decorrer do ano.

– Crescem em forma de segmentos.

– As flores aparecem nas extremidades desses segmentos nas cores: salmão, branca, rosa ou vermelha.

  Cuidados:

 – Caso a planta apresentar murchamento em seus botões e flores, provavelmente será falta de umidade.

  Observações:

– A multiplicação da flor de maio por meio de estaquia, ou as reformas de seus vasos, são aconselhadas, só depois do período de floração das plantas.

– Também poderão ser feitos enxertias dos artículos da flor de maio. E os porta-enxertos, (cavalo), mais apropriado, são os cactos que se apresentam com segmentos de três quinas. Exemplo:   Hylocereus undatus (pitaia).

abaixo fotos de flor de maio


Como fazer mudas de Dálias.

Como fazer mudas de Dálias.

 Nome Científico: Dahlia pinnata

 Origem: México.

 As dálias por serem plantas rústicas, deverão ser plantadas a pleno sol.

– Não é exigente quanto ao tipo de solo. Mas desenvolvem-se com vantagem em solos com boa aeração e ricos em material orgânico, com boa drenagem.

– O solo ideal é uma mistura bem homogeneizada de terra com esterco animal bem curtido na proporção de 1:1.

– Se optar por composto orgânico, este deverá ser misturado com areia, nas mesmas proporções, para que o solo fique mais poroso e apresente drenagem satisfatória.

– Potencializam a beleza de suas flores se forem fertilizadas com substrato ricos em potássio. No caso as cinzas de madeira de um modo geral, ou torta de mamona que são ricos nesse componente.

– Caso a opção for pelo adubo químico, a formulação deverá ser NPK 10:10:20

 Características gerais:

– As dálias podem ser reproduzidas por meio de mudas ou por sementes.

– Porém, são plantas bulbosas, cujas raízes tuberosas servem de matrizes, e esse método de plantar bulbos, caracterizou-se pela grande  praticidade e rapidez em se obter sucesso na multiplicação de novas plantas.

 Como plantar, utilizando tubérculos:

– Separar os tubérculos da planta que se deseja reproduzir.

– Caso os tubérculos apresentarem médias e grandes proporções, poderão ser cortados em dois, ou quatro pedaços iguais,

– Colocar os bulbos recortados em local ventilados, sombreado, sem umidade e em superfície limpa, por um período aproximadamente de dois dias, até a cicatrização das partes cortadas.

– Plantar em locais definitivos enterrando os tubérculos com profundidade de dez a quinze centímetros.

– Obs. Observar que as gemas apicais dos tubérculos, terão sempre que ficar voltadas para cima.

– Regar o solo sem encharcar, e mantê-lo sempre úmido.

– A brotação ocorrerá a partir de quinze dias.

Nota:-  

– Pelo método de cruzamento entre espécies, conseguiu-se vários híbridos com cores encantadoras e formatos das flores exuberantes.

– São mais de três mil variedades resultantes de cruzamentos entre espécies.

– E o efeito principal desse processo de clonagem, aparece nos jardins, que ganham a cada cruzamento, plantas com flores fantásticas, nas cores, tons e nuances entre o branco, o laranja, o vermelho, o vinho, o amarelo, o pink, e etc.   

Como fazer mudas de Ixoras

Como fazer mudas de ixoras

Nome Científico: Ixora coccinea 

Nome Popular: Ixora, Ixora-coral 
Origem: Índias Orientais e Sri Lanka Malásia

– A ixora é uma planta arbustiva muito utilizada para decoração de jardins e praças, nas regiões de clima quente.

– Planta de ciclo de vida perene.

– Seu aspecto de ramos e folhas compactas propicia ao jardineiro artesão,

que com sua tesoura mágica, faz delas verdadeiras obras de arte, contornando muros, , entradas de residências  cercas vivas, etc.

– A floração ocorre na primavera e no verão, apresentando inflorescências com numerosas flores de coloração amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa.

– Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para enfeitar muretas e alambrados. Atrai pássaros e abelhas polinizadoras.

– É uma planta bastante rústica, não muito exigente quanto à fertilidade do solo, e deve ser cultivada em pleno sol.

– Planta que não requer grandes cuidados, apenas com as regas que devem ser em intervalos regulares, para manter certa constância na umidade do solo.

– Planta que não tolera geada, e em locais onde o clima apresenta variação brusca de instabilidades, suas floradas são escassas.

Método de propagação:

– A ixora é propagada através do método de estaquia.

– Cortar galhos maduros (estacas), com quinze a vinte centímetros de comprimento, imediatamente após o período de floração, escolhidos das plantas saudáveis que se deseja reproduzir.

– O corte inferior deverá coincidir exatamente sobre o nó da estaca.

– O corte deverá ser perfeito, sem machucar a madeira da estaca.

– Desbastar as folhas da parte inferior.

– Mergulhar as estacas em hormônio enraizador até a metade, e aguardar alguns segundos para que escorra o excedente do hormônio.

– Com o auxilio de um palito (tipo chucho), com diâmetro um pouco maior do que o diâmetro das estacas.  Furar o solo das recipientes onde serão plantadas.

– Em seguida, colocar as estacas nos devidos furos e apertar com a ponta dos dedos para fixá-las bem ao solo.

– Observar que as estacas deverão ser enterradas até a sua metade, exatamente a parte que recebeu o banho e a cobertura do hormônio enraizador.

Solo:

– O solo deverá ser uma mistura bem homogeneizada de areia grossa e esfagno, (sphagnum), na proporção de 1:1.

– o solo dos recipientes que irão receber as estacas, deverá ser previamente bem umedecido.

Procedimentos após as estacas plantadas.

– Acomodar todos os recipientes (balainhos) em local sombreado: estufas, ripados, embaixo de árvores, etc. desde que receba boa iluminação, mas, sem a incidência direta dos raios solares.

– Umedecê-los bem, sem encharcar.

– Cobrir ou embrulhar todos os recipientes contendo as mudas, com lona plástica transparente, para manter a unidade.

– Acompanhar periodicamente o desenvolvimento das novas plantas, caso perceba o solo ressecado, se faz necessário retirar a cobertura de plástico,  molhar novamente os balainhos e em seguida recolocar a cobertura plástica.

– As novas plantas começaram a vegetar num período de seis a oito semanas, época em que já estarão emitindo suas raízes.

Considerações gerais:

– Se faz necessário fazer o desbaste das folhas das estacas, deixando apenas duas ou três na extremidade superior, Isso fará com que a planta diminua a perda de água no processo de transpiração pela fotossíntese.

– O hormônio enraizador é facilmente encontrado nas lojas e casas do ramo de floricultura, agropecuária, etc.

Para ver um vídeo sobre essa planta clicar aqui

Como fazer mudas de Hortênsias

Como fazer mudas de Hortênsias

Nome científico: (Hydrangea macrophylla)

Considerações gerais:

– As hortênsias são originárias da Ásia, mais especificamente da China e do Japão, razão pela qual também é conhecida como Rosa do Japão.

– Segundo pesquisadores, existem mais de 600 cultivares diferentes.

– A hortênsia é uma planta arbustiva  de ciclo de vida perene que pode atingir até 1,5 m de altura.

– A período de inflorescência ocorre na Primavera e no Verão.

– A coloração das flores varia entre violeta, azul, lilás, rosa, vermelho e branco.

– As hortênsias são mais adaptadas para climas amenos e frios.

Propagação:

– A propagação da Hortênsia é realizada através de estacas (galhos) obtidas a partir de ramos saudáveis, geralmente após o florescimento da planta mãe.

– As estacas deverão ser cortadas em bisel, e preferencialmente as que apresentarem as medidas aproximadas de 20 centímetros de comprimento por 1 centímetro de diâmetro.

– Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador.

– Mergulhar as estacas no hormônio enraizador, justamente na parte que irá ser enterrada.

– Mesmo assim, demorarão em torno de dois meses para que desenvolvam raízes.

– As estacas deverão ser plantadas em balainhos e em seguida, levadas à sombra para enraizamento. A sombra pode ser de árvores, ripados, estufas, sombrites etc. Protegendo-as da incidência direta do sol.

– O solo dos balainhos deverá ser uma mistura bem homogeneizada de terra vegetal e de areia fina, na proporção de 2 x 1, ou seja: duas partes de terra para uma parte de areia.

– Obs. Ao preparar as estacas para o plantio, deverá ser observado o seguinte detalhe: cortar a parte inferior da estaca, logo abaixo de um nó ou gema, o corte da parte superior também deverá ser imediatamente acima de um nó.

– Outro detalhe importante é o cuidado de se fazer o desbaste das folhas da base deixando-se somente 2 ou 3 folhas pequenas na parte superior da estaca.

– a época recomendada para o plantio e o outono.

– A hortênsia é uma planta bastante rústica, portanto, exige poucos cuidados.

– Porém se plantada em terra de cultura, com boa dosagem de material orgânico ela se tornará mais robusta com flores mais vistosas.

– Devem-se fazer regas freqüentes, para manter o solo sempre bem umedecido.

Nomes populares:

– Hortência, Rosa do Japão e Hidrângea.

– O nome científico Hydrangea significa bebedoura de água.

Curiosidades:

– Já o nome Hortênsia foi uma homenagem a uma dama francesa do século XVIII, Hortense Lepante, que era mulher de um amigo do naturalista Philibert Commerson, responsável pela introdução da Hortênsia na Europa.

Como produzir hortênsias com diferentes cores:

– Quem determina a cor das flores é o PH do solo.  E conforme literatura disponível é revelada a seguinte receita:

– Cor azul, solo ácido.

– Azul violáceo, solo rico em sulfato de alumínio.

– flores rosa, solo alcalino.

– Flores brancas, solo bastante alcalinizado.

– Adicionando Carbonato de Sódio ao solo, poderá se conseguir flores multicoloridas.

O que se pode realmente afirmar por experiência é:

– Enterrando uma barra, ou pedaços de ferro nas proximidades de uma planta de hortênsia, suas flores, com absoluta certeza, ficarão carregadas com tons fortes de azul.

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Como fazer mudas de Alamanda

Como fazer mudas de Alamanda.

Nome científico – Allamanda cathartica L. (Apocynaceae)

Planta de fácil reprodução:

A obtenção de mudas geralmente é feita pelo método de estaquia.

Procedimentos:

– Cortar em forma de bisel ramos (estacas), da planta matriz, com quinze a vinte cm de comprimento.

– Observar a presença mínima de três gemas (borbulhas) em cada estaca.

– Plantar, enterrando as estacas até o meio, em vasos ou balainhos.

– O substrato deverá ser um composto bem homogeneizado de solo, esterco curtido e areia, nas mesmas proporções. O qual deverá ficar com boa drenagem de água.

– Colocar os vasos ou balainhos em local sombreado por um mês até o seu pegamento. Isso será possível detectar pelo surgimento dos brotos.

– Manter o local com boa umidade, mas sem encharcamento.

Após inicio da brotação, fazer aclimatação gradativa das mudas ao sol, por um período de uma a duas semanas, e em seguida poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

E isso deverá ocorrer no período chuvoso para evitar o estresse das plantas por falta de umidade.

As mudas deverão ser plantadas a pleno sol.

A Beleza natural da Alamanda .

– Flores vistosas nos tons de amarelo, rosa, vinho, vermelho.

– Por se tratar de plantas que florescem o ano inteiro, além de serem muito resistentes ao sol, sua utilização na decoração de jardins e praças é muito freqüente.

Também empregada com sucesso na elaboração de renques e cercas vivas, pela sua beleza natural e pelo emaranhado de ramos que crescem de forma entrelaçada.

 Outros nomes –  Dedal de dama, Carolina.

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Como fazer mudas de Jasmim manga – Plumeria rubra

Como fazer mudas de Jasmim manga – Plumeria rubra.

Nome Científico: Plumeria rubra

Sinonímia: Plumeria aurantia

 O jasmim manga pode ser multiplicado por sementes, porém demora em média quatro anos para iniciar a sua floração.

O método mais utilizado para multiplicação é através de estaquia.

– Selecionar galhos maduros e cortar com aproximadamente quarenta centímetros de comprimento, de preferência as pontas dos galhos.

– Deixar por um dia inteiro em local ventilado e sombreado para cicatrização do corte.

– No dia seguinte plantar, enterrando a estaca até a metade no solo, preferencialmente em seus locais definitivos.

– Umedecer o solo sem encharcar, e manter úmido até a muda iniciar brotação e emissão de folhas novas.

– O Jasmim manga não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas como toda planta, desenvolve-se com mais eficiência em solo fértil, leve e bem drenado.

– As mudas plantadas por estaquias florescem no mesmo ano.

– (Obs. Podem ser aproveitados os galhos dos desbastes da planta, por ocasião das podas.)

Considerações gerais:

– O jasmim-manga é uma planta ornamental de aparência exótica.

– Suas flores perfumadas de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho encantam todas as pessoas, inclusive àquelas menos atentas com os detalhes sutis da mãe natureza.

– Muito cuidado, pois do seu tronco, ramos e folhas brota uma seiva leitosa e tóxica se ingerida, e em contato com a pele provoca urticárias.

– As folhas caem no outono-inverno.

– A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera.

– Devem ser cultivada em pleno sol.

– Não é tolerante ao frio e às geadas.

– Cultivada isolada em amplos espaços, se transforma numa grande copada e atinge alguns metros de altura.

– Nome Popular: Jasmim-manga, frangipane, árvore-pagode, plumélia, jasmim-de-são-josé, jasmim-do-pará, jasmim-de-caiena

– Origem: América Tropical

– Ciclo de Vida: Perene.

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COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS

 

COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS.

 Nome científico: Saintpaulia ionantha

Família: Gesneriaceae.

Origem: África Tropical.

Fazer mudas de violetas africanas, utilizando o método de estaquia da folha é muito simples.

Existem dois métodos muito parecidos.

1 – Método de enraizamento em água.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

Em ambos os casos, utilizam-se as folhas mais velhas de plantas, que deverão ser cortadas junto com o seu pecíolo, exatamente no período vegetativo, ou seja: Época em que as plantas estão sem as flores e emitindo folhas novas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

– Pedaços de filme plástico transparente.

– Vidros pequenos de conserva.  (Dê preferência aos vidros transparentes, onde será possível observar o desenvolvimento das raízes, no caso do método de enraizamento em água).

– Tesoura ou faca, afiadas devidamente esterilizadas.

– Água mineral, (Sem cloro).

– Elásticos, ou barbantes, ou fita colante.

Procedimentos:

1 – Método de enraizamento em água.

– Encher o recipiente com água. (pode ser um vidro de conserva transparente).

– Colocar o filme plástico na boca do recipiente, fixando-o bem esticado com o elástico, ou barbante, ou a fita colante. Evitando assim, a evaporação da água, ou o seu derramamento, ou ainda a proliferação do mosquito da dengue.

– Cortar as folhas velhas, porém saudáveis, de uma violeta que se deseja fazer as mudas.

– Fazer orifícios pequenos no filme que reveste a boca do recipiente cheio d’água, com a ponta de um palito de dentes.

– Introduzir o pecíolo das folhas cotadas nos orifícios do filme, até a base da folha, de forma que apenas o pecíolo fica mergulhado dentro d’água.

– Ver ilustração abaixo:

 

– Após algumas semanas é perceptível o surgimento de raízes por toda extensão do pecíolo, através da transparência do vidro. E em mais alguns dias, também poderão ser vistas  as primeiras folhas aparecerem em forma de pequenas rosetas. Nesse momento é hora de transferir sua nova violeta para um vaso definitivo.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

– Encher um vaso com perlita, ou pedriscos lavados, ou areia grossa.

– molhar abundantemente esse substrato e deixar escorrer.

– Enterrar o pecíolo das folhas, ou apenas as folhas sem os pecíolos neste substrato.  ( Obs. As folhas também poderão ser utilizadas  se enterradas até a sua metade,  exatamente na região que a ligava com o seu pecíolo).

– Cobrir o vaso e a planta com plástico transparente, até o início do enraizamento. (Isso é possível saber, quando perceber que as folhas ali plantadas, começarem a produzir uma roseta de folhas novas).

Substrato para transplante da planta após enraizamento.

Fazer um composto  homogeneizado de terra vegetal, esterco curtido, perlita, vermiculita, casca de arroz, casca de pinus, fibras de coco, areia grossa, para  que fique com boa drenagem da água.

Transplante:

Após as mudas transplantadas, armazenar os vasos das novas plantas, em locais arejados e com boa iluminação, porém, sem incidência direta dos raios solares e de ventos fortes. Sempre mantendo o substrato umedecido.

Adubação:

– A cada 30 dias, devem ser adubadas, alternando-se entre os adubos orgânicos (farinha de osso, húmus, estercos) e os minerais (NPK). Existem ainda no mercado, lojas de produtos para jardinagem, que comercializam fertilizantes químicos específicos para violetas.

– Nota: Regar sempre que for necessário. Mas, na quantidade suficiente para manter o substrato do vaso com umidade regular, porém sem encharcamento.

– As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar os fungos da podridão, ou manchas esbranquiçadas que são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem.



Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Propagação vegetal de cactos.

Reprodução pelo método da estaquia.

 – Para se fazer mudas de cactos, o método menos demorado para ver os resultados, é o da estaquia.

– Estaquia são pedaços da planta matriz ou, aproveitamento dos filhotes que brotam desta planta mãe.

– Para esse método é preciso alguns cuidados básicos:

-Ao cortar a estaca, o tecido cortado fica lesado, e antes de entrar em contato com a terra do substrato, é preciso que ele cicatrize, evitando assim,  a sua podridão por  eventuais ataques de fungos e bactérias.

– Para isso é preciso deixá-lo em bandejas à sombra, em local protegido de umidade, até a formação de uma película protetora, cobrindo totalmente a parte cortada.

– Uma vez cicatrizada a ferida, a estaca já estará pronta  para ser colocada num substrato feito com areia, casca de arroz carbonizada ou perlita.

– Depois das estacas colocadas nesse substrato, cobri-las  com plástico e manter mais ou menos constante a umidade.

– Quando notar que  as estacas enraizaram, transplantá-las em vasos  individuais, tomando o cuidado de não enterrá-las  mais que quatro cm de profundidade, isto para as estacas grandes.

– O substrato poderá ser feito com cascas de arroz carbonizada, areia ou pó de coco, mantidos levemente umedecidos.

– Nesta fase, quanto maior for a estaca, menor a umidade que ela irá requerer, pois sendo de grandes proporções, terá reservas  de água suficientes em seus tecidos, até o seu brotamento.

Modo de preparar:

– Cheio os vasos com o substrato mencionados, Fazer um sulco com os dedos e colocar a estaca, sem  apertar muito, apenas fixando-a.

– Para melhorar a sustentação da planta. Distribuir na superfície do substrato,  uma camada de cascalho fino,  (esses utilizados nos fundos dos aquários) ,  O cascalho além  de melhorar a fixação da planta , irá ajudar na aeração  do solo e poupará a perda de água por evaporação.

– Evitando também a formação de acúmulos de água junto ao pé da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para os cactos.

Adubação:

– A adubação deverá ser realizada uma vez por mês.

Poderá ser feita com adubo foliar ou granulado.

– Porém, se utilizar adubo granulado, este deverá ser totalmente dissolvido em água antes da aspersão, pois os grânulos do adubo em contato com as raízes, ou mesmo com a membrana do tronco dos cactos, fazem com que esses, por serem muitos sensíveis às concentrações dos sais minerais dos fertilizantes, venham sofrer queimaduras e mortes.

Pragas mais comuns:

Insetos costumam atacar e devorar os cactos, em viveiros e jardins:

Cochonilhas – Aplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Ácaro vermelhoAplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Caracóis e lesmas  – Usar iscas para lesmas, encontradas em lojas que vendem produtos veterinários.

Nota: A incidência maior desses ataques ocorre juntamente como o período chuvoso.

Para ver um vídeo sobre cactos clicar aqui

Como fazer mudas de hibiscos

Como fazer mudas de hibiscos 

  Nome científico  Hibiscus

Para fazer mudas de hibiscos é muito fácil.

Método de estaquia.

– Cortar em bisel, galhos (semi-lenhosos), com aproximadamente 40 cm de comprimento, (estacas).

– Molhar as estacas em água, em seguida mergulhá-las no pó ou,  na solução de hormônio enraizador.

– Em seguida enterrá-las no substrato dos balainhos até a metade, ou seja: justamente a metade que recebeu o hormônio.

– Depois é deixar em lugar sombreado e regar diariamente até pegar, soltando brotos e folhas novas.

– A época ideal para se fazer esse procedimento, é o final do inverno e início da primavera.

– O substrato a ser utilizado ( mistura de terra com esterco orgânico e areia na seguinte proporção: 2:2:1).

– Depois é só transplantá-la para o seu local definitivo.

Segundo as tradições da farmacopeia popular:

 O hibisco é uma planta medicinal utilizada em forma de chás, principalmente como hipertensivo e redutor de colesterol.

– Também atua em doenças de fígado e ajuda a impedir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade devido a seu forte caráter antioxidante.

– O hibisco dourado também pode ser utilizado como cosmético rejuvenescendo o couro cabeludo, e atua prevenindo a queda de cabelos, como anti-caspas, além de atrasar o branqueamento dos cabelos.

para ver um outro método de como fazer mudas  desta planta, veja  o vídeo, clicar aqui