Como fazer mudas de Alamanda roxa – Allamanda blanchetti

Como fazer mudas de Alamanda roxa

Nome científico – Allamanda blanchetti

Nome popular: Alamanda-rosa, Alamanda-roxa, Alamanda-cheirosa, Orelia, Rosa-do-campo

Origem: América do Sul, Brasil

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, caule flexível tipo trepadeira, cujos ramos podem ultrapassar 3,5 metros de comprimento.

– Planta rústica de fácil propagação.

– A beleza natural da Alamanda é notável com suas vistosas flores nos tons: amarelo, rosa, vinho, vermelho.

Propagação:

– A obtenção de mudas é feita através de sementes e, também, pelo método de estaquia de ramos maduros.

Procedimentos – Método da estaquia:

– Cortar estacas da planta matriz, em média, com 20,0 cm de comprimento.

– O corte das estacas deverá ser em forma de bisel.

– Observar a presença mínima de três gemas (borbulhas) em cada estaca.

– Plantar, enterrando a parte da base das estacas até o meio, em vasos ou balainhos.

– Colocar os vasos ou balainhos em local sombreado por um mês até o seu pegamento. Isso será possível detectar pelo surgimento dos brotos.

– Manter o local com boa umidade, mas sem encharcamento.

– Após início da brotação, fazer aclimatação gradativa das mudas ao sol, por um período de uma a duas semanas e, em seguida poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical, Tropical.

– Deverá ser cultivada em locais de alta luminosidade.

– A planta não tolera o frio intenso.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, leve, drenávél, rico em matéria orgânica e com regas regulares.

– O substrato deverá ser um composto bem homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco curtido e areia, nas mesmas proporções. O qual deverá ficar com boa drenagem de água.

O transplantio para os locais definitivo, deverá ocorrer no período chuvoso para evitar o estresse das plantas por falta de umidade.

Nota:

– Por se tratar de plantas que florescem o ano inteiro, além de serem muito resistentes ao sol, sua utilização na decoração de jardins e praças é muito frequente.

Cuidado:

– Trata-se de uma planta tóxica.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo – Begonia coccinea.

Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo

Nome científico: Begonia coccinea.

Nome popular: Begônia-asa-de-anjo.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de plantas de ciclo de vida perene, semi-herbácea, rizomatosa e entouceirada, que podem atingir mais de 1,0 metro de altura.

– As folhas de consistência espessa, geralmente pintalgadas de branco gelo, têm o formato de uma asa, a qual originou o nome da planta.

– A planta exibe flores o ano inteiro.

– As flores de pétalas cerosas apresentam-se em forma de cachos pendentes, nas cores: branca, rosa, salmão, além de, tonalidades intermediárias e combinações entre essas cores.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de galhos dos ponteiros e/ou por divisão da touceira.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e Temperado,com temperatura oscilando entre 18°C a 25°C.

– Trata-se de plantas que devem ser cultivadas à meia sombra, desde que receba alta iluminação pela manhã e a tarde.

– A planta não tolera frio intenso e/ou geadas, nem o sol a pino, nas horas mais quentes do dia.

Solo:

– O substrato do vaso deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

Regas:

– Regar a planta a fim de manter o solo levemente umedecido.

– A planta não tolera solo encharcado. O excesso de umidade apodrecerá suas raízes.

Tratos culturais:

– Caso houver perda excessiva de folhas, é sinal de solo excessivamente encharcado. Diante disso, faz-se necessário a diminuição na frequência das regas.

– Fazer o desbaste da planta sempre que ela ultrapassar, em média, 1,0 metro de altura, deixando-a com 40,0 cm. Esse procedimento irá estimular a brotação deixando-a vigorosa novamente.

– O desbaste deverá ser feito, preferencialmente, no início da primavera, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa.

Para ver um vídeo dessa planta CLICAR AQUI

 

 

Como fazer mudas de Glória-da-manhã – Ipomoea purpurea

Como fazer mudas de Glória-da-manhã – Ipomoea purpurea

Nome Científico: Ipomoea purpurea.

Nome Popular: Glória-da-manhã, Campainha, Bom-dia, Corda-de-viola, Corriola, Jetirana, etc.

Família: Convolvulaceae.

Origem: América do Sul, América Central, América do Norte.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira de rápido crescimento, de caule herbáceo, flexível, de ciclo de vida anual, cujos ramos, quando bem tutorada, podem atingir mais de 10,0 metros de comprimento.

– A planta floresce da primavera ao verão.

– As flores têm o formato de uma corneta e, apresentam-se nas cores e tons entre: branco, roxo, rosa, e azul.

– O fruto é uma cápsula com três quinas,

– As sementes são grandes de formato triangular e, germinam com facilidade.

 Nota:

– A Ipomoea é uma planta totalmente rústica, muitas vezes considerada uma invasora que vegeta espontaneamente na agricultura e pastagens e, nestas condições são combatidas com herbicidas, por ser considerada planta daninha.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente rústica, adaptada aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical e Temperado.

– A planta não tolera frios intensos e/ou geadas.

– Poderá ser cultivada à meia sombra, mas vegeta melhor quando plantada a Sol pleno.

Propagação:

– A multiplicação de mudas é feita através de sementes.

– As sementes germinam em duas semanas.

– As mudas deverão ser tutoradas.

Solo:

– Planta não exigente quanto ao tipo de solo. Porem vegeta melhor em solos férteis, ricos em material orgânico e drenável.

Regas:

– As regas deverão ser feitas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

Para ver um vídeo dessa planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco – Dicorisandra

Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco

Nome Científico: Dichorisandra thyrsiflora.

Nome Popular: Gengibre-azul, Dicorisandra, Cana-de-macaco, Trapoeraba-azul, Marianhinha, Blue-ginger.

Família: Commelinaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 2 metros de altura.

Planta rústica, totalmente adaptada ao clima tropical e subtropical.

– A planta deverá ser cultivada à meia-sombra.

– A planta não tolera geadas.

– Trata-se de uma planta ornamental, difundida pela beleza de suas inflorescências azuis.

Solo:

– Embora sendo uma planta rústica, para que ela se desenvolva com total exuberância, para produzir suas inflorescências o ano inteiro, deverá ser cultivada em solo rico em matéria orgânica.

Propagação:

– A multiplicação poderá ser feita através de sementes, estacas da cana (caule) e, por divisão de touceira da planta matriz.

– Em escala doméstica, o método mais utilizado, é o de divisão de touceira.

– As mudas por divisão de touceira deverão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Propagação por sementes:

– A multiplicação por sementes poderá ser feito em caixas de germinação, contendo substrato rico em material orgânico.

– As caixas de germinação poderão ser colocadas em locais semi-sombreados.

– As sementes deverão ficar,em média, 1,0 cm enterradas no solo.

– As regas deverão ser feitas somente para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– As mudas ao atingirem, em média, 10,0 cm de altura, deverão ser repicadas para balainhos, (sacos de polietileno).

– As mudas nos balainhos, com mais de 20,0 cm de altura, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer aclimatação gradativa ao sol, das mudas que serão transplantadas em seus locais definitivos, expondo-as pela manhã e a tardinha, quando o sol estiver com temperatura mais amena, antes de levá-las a campo.

Regas:

– Apenas para manter o solo com umidade desejavel sem alagamentos.

– As regas deverão ser mais frequentes nos períodos de estiagens prolongadas

Fertilização:

– Se a planta for cultivada em solo rico em material orgânico, não haverá necessidade de adubação complementar.

– Caso houver necessidade, poderá ser feito a complementação com uma colher de sopa do adubo NPK 10-10-10.

– Aplicar o adubo, em média 8,0 cm distante do tronco da planta.

– Aconselha-se fazer a adubação química 2 vezes ao ano (a cada 6 meses), preferencialmente no período chuvoso.

Tratos culturais:

– Eliminar as plantas invasoras e concorrentes.

– Remoção das partes mortas da planta.

Para ver um vídeo desta planta CLIQUE AQUI

Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

 Nome científico: Impatiens walleriana.

Nome popular: Beijinho, Beijo-turco, Maria-sem-vergonha.

Origem: África.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de pequeno porte, de ciclo de vida anual, de caule suculento, que não tolera baixas temperaturas.

– Planta de fácil cultivo, de crescimento rápido. Cujas flores se apresentam com grande variedade de cores.

– A planta não exige cuidados especiais, desde que cultivada à meia sombra, em solo rico em matéria orgânica e, umidade constante, sem encharcamento.

– Por tratar-se de uma planta de ciclo de vida anual, será necessário replantá-la periodicamente.

Propagação:

– A sua multiplicação se faz através de sementes e também pelo método de estaquia de seus ramos maduros.

Clima:

– A planta vegeta melhor em clima moderado e umidade constante. É comum encontrá-la crescendo com todo o vigor, próximo aos sopés das grandes serras, onde umidade e temperatura são estáveis durante o ano.

– A planta não suporta geadas nem baixas temperaturas.

Solo:

– O solo terá que ser rico em material orgânico e, facilmente drenável.

– Poderá ser terra vegetal adquirida em lojas de floriculturas ou, uma mistura, totalmente homogeneizada, de terra de barranco com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

Método de propagação natural:

– A planta possui um mecanismo específico, tipo catapulta, para espalhar suas sementes, cujas vagens quando maduras, rompe-se ao mais leve toque, estalando e arremessando suas sementes a grandes distâncias, pelos arredores.

Nota:

– Trata-se de uma planta que poderá ser cultivada em vasos, floreiras ou, diretamente no solo.

– Em ambos os casos, a planta terá que ser protegida dos raios solares nas horas mais quentes do dia, ou seja: quando o sol estiver a pino.

Para ver esta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Nome científico: Datura suaveolens.

Nome Popular: Datura, Sete-saias, Trombeta-de-anjos, Saia-branca.

Família: Solanaceae

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene e, poderá atingir, em média de 1 a 2 metros de altura.

– A planta floresce o ano todo. Porém, o auge da floração acontecerá na Primavera e no Verão, com a incidência do período chuvoso do ano.

– Planta muito utilizada em paisagismo.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia e/ou por sementes.

– O método de propagação mais utilizado, em escala doméstica, é o da estaquia de ramos maduros.

Propagação por estaquia:

– Selecionar ramos maduros e saudáveis.

– Cortar estacas com aproximadamente 30 cm de comprimento.

– Eliminar as folhas da base, onde ficará enterrada no solo.

– Enterrar a estaca no solo, em média, 10 a 15 cm de profundidade.

– As estacas poderão ser plantadas em vasos e/ou em seus locais definitivos no jardim.

– A melhor época para o plantio é o início da estação chuvosa, ou seja: na Primavera quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, que geralmente ocorre no Inverno.

Propagação por sementes:

– As sementes poderão ser semeadas em canteiros no solo ou, em caixas de vegetação.

– Antes de semear, as sementes deverão ser submersas por 24 horas, em um recipiente com água quente (+ ou -) 50°C. Esse método de embebição, ajudará a quebrar a dormência.

– As sementes deverão ser cobertas por uma camada leve de substrato, ou seja: uma camada fina de solo ligeiramente peneirado.

– A temperatura ideal para a germinação das sementes, oscila em torno de 25°C, temperaturas mais baixas poderão inibir a germinação totalmente.

– A germinação poderá ser lenta e desigual, geralmente, dentro de 2 meses as sementes viáveis já estarão todas germinadas.

– Assim que as mudas atingirem 10 cm de altura já poderão ser transplantadas em recipientes individuais.

– As mudas com 50 cm de altura já poderão ser levadas para seus locais definitivos.

– Se, as mudas foram produzidas em locais sombreados, antes de serem levadas a campo, terão que passar pelo processo de aclimatação gradativa ao sol.

– O substrato dos canteiros e/ou das caixas de vegetação, deverão ser mantidos ligeiramente umedecidos, sem provocar alagamentos, o excesso de umidade facilitará a disseminação de fungos e bactérias que apodrecerão as sementes.

Nota:

– A inoculação das sementes com Ácido Giberélico, ajudará na germinação.

Solo para semeadura e/ou para os recipientes individuais das mudas:

– Misturar: terra de barranco, Areia lavada, Esterco animal bem curtido, na seguinte proporção: 2 x 1 x 1. Este composto deverá ser totalmente homogeneizado e umedecido para total incorporação dos nutrientes. E deverá ser preparado com algumas semana de antecedência, para maturação.

Solo para o plantio definitivo:

– Trata-se de uma planta rústica, resistente, que se adapta a qualquer tipo de solo. Porém, para que a planta atinja seu auge, deverá ser cultivada em solo areno-argiloso, facilmente drenável e, rico em material orgânico.

Clima:

– Trata-se de uma planta tolerante a quase todos os tipos de clima: Tropical, Sub-tropical, temperado e, deverá ser cultivada a sol pleno.

Observação:

– Cuidado!… Trata-se de uma planta tóxica, em sua seiva contem alcaloides.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI.

Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Nome científico: Gladiolus x hortulanus.

Nome popular: Palma, Palma-de-Santa-Rita, Gladíolo.

Origem: África, Ásia, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e sub-tropical, com temperatura ideal oscilando entre: 20°C a 30°C, e, deverá ser cultivada a céu aberto.

Solo:

– Trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse seja argilo-arenoso e, bem drenado.

Propagação:

– A propagação se faz através de seus bulbos denominados “Cormos”.

– A palma de Santa Rita é o exemplo mais comum de plantas que se reproduz através de cormos.

O que são cormos?

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplos de plantas que se reproduz através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através da divisão desses perfilhos, formados ao redor do cormo da planta matriz.

– Os cormos deverão ser subdivididos e enterrados no solo, em média, com 6,0 cm de profundidade.

– O espaçamento entre cormos recomendado: 10 x 10 cm.

– O período entre plantio e florescimento, em média, é de 2 meses.

– O ciclo de vida da planta, em média, é de 5 meses, quando então a parte aérea, amarela e seca. Porém os cormos estarão guardados no solo para emergirem na primavera recomeçando um novo ciclo.

Nota:

– Após as plantas secarem, no fim do verão/outono, os cormos poderão ser removidos do solo e conservados em sacos plásticos e estocados em local fresco ou, em geladeiras, para serem plantados na primavera, no início da estação chuvosa, garantindo mais uma estação de flores no verão.

– Se os cormos permanecerem enterrados no solo, no início da primavera emergirão, seguindo o ciclo normal da sua natureza vegetativa.

Regas:

– Regar a plantação com frequência, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamento.

– O excesso de umidade poderá provocar o apodrecimento dos cormos, sensíveis ao ataque de fungos e bactérias.

Adubação:

– Caso haja necessidade, incorporar de 15 a 20 gramas/m2, de adubo químico, fórmula NPK 10-10-10, uma vez por mês.

Como fazer mudas de Coité – Cabaceira – Crescentia cujete

Como fazer mudas de Coité

Nome científico: Crescentia cujete.

Nome popular: Cabaceira, Cuieira, Coité, Árvore de cuia, Cuité.

Família: Bignoniaceae.

Origem: América Tropical e Antilhas.

Características Gerais:

– Trata-se de uma árvore totalmente rústica, de ciclo de vida perene, geralmente pequena, mas, poderá atingir mais de cinco metros de altura.

– A planta é muito cultivada e difundida no nordeste brasileiro.

– As flores são hermafroditas, na coloração branca-amarelada, poderão ser vistas desde a primavera até o outono.

– Os frutos são ligeiramente arredondados e, poderão medir mais de 30 cm de diâmetro, apresentando textura da casca muito resistente.

– As flores e frutos emergem diretamente do tronco da planta.

– Trata-se de uma planta de crescimento lento.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou estaquia.

– O método de propagação por estaquia tem a vantagem da aceleração na produção de frutos, já que trata-se de uma planta de crescimento lento.

– A frutificação por este método ocorrerá, em média, com 2 anos.

– As plantas oriundas de sementes começarão a frutificar, em média, com 5 anos, após o plantio.

Propagação por estaquia:

– Cortar estacas lenhosas de 1,5 cm de diâmetro por 30 cm de comprimento.

– As estacas deverão ser plantadas em seus locais definitivos, no início do período chuvoso do ano.

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm, adicionando ao solo retirado da cova: 500 g de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 30 litros de esterco de animal bem curtido.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente homogeneizados ao solo retirado da cova, antes deste composto orgânico voltar para dentro da cova.

– Esse processo deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber a muda ou a estaca.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser retiradas de dentro dos frutos secos, selecionando os mais graúdos.

– Plantar de duas a três sementes em sacos de polietileno, com substrato rico em material orgânico.

– A germinação se dará, em média, com 40 dias, se plantadas em substrato rico em matéria orgânica.

– As mudas se desenvolverão melhor se cultivadas em ambiente sombreado e atingirão 50 cm de altura, com um ano após a germinação.

– Após as mudas atingirem 50 cm de altura já poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar por um processo de aclimatação gradativa ao sol.

– Aconselha-se o transplantes das mudas no início da estação chuvosa.

– As covas de 40 x 40 x 40 cm, com a incorporação do material orgânico como foi descrito no item acima, já deverão estar preparadas também com 30 dias de antecedência para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

Solo:

– Trata-se de uma planta muito resistente. Mas, para que ela se torne bastante produtiva, deverá ser plantada em solo areno-argiloso, profundo, drenável, rico em material orgânico.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada ao clima tropical, sub-tropical e temperado.

– A planta não tolera frio intenso.

– A planta deverá ser cultivada a pleno sol, para que seja produtiva.

Irrigação:

– Manter o solo ligeiramente umedecido, mas sem provocar alagamento.

– Regar as mudas recém plantadas, em média, 3 vezes por semana, oferecendo maior volume de água no verão,ou seja: nos meses mais quentes do ano.

– Para as plantas adultas, as regas poderão ser feitas apenas nas estiagens prolongadas.

Frutificação:

– A frutificação ocorrerá de Janeiro a Agosto.

Tratos culturais:

– Podas apenas para formação da planta.

– Capinas regulares para evitar as ervas daninhas concorrentes.

Adubação complementar:

– Caso haja necessidade, fazer adubação suplementar anual, coincidente com o período chuvoso, utilizando em média, 20 litros de composto orgânico animal, bem curtido enriquecido com 50 gramas de adubo químico NPK 10-10-10. Que deverá ser distribuído à 20 cm do tronco, dobrando essa quantidade a cada ano, até o terceiro ano de vida da planta.

Observação:

– Coité na linguagem indígena (tupi-guarani), significa: Cuia, Vasilha, Panela. etc.

– Os frutos tenros poderão ser consumidos cozidos.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas – Propagação sexuada e Propagação assexuada de plantas

Como fazer mudas – Propagação sexuada e Propagação assexuada de  plantas

Conceitos gerais:

As plantas, geralmente, multiplicam-se na natureza, de duas formas distintas:

1 – Por sementes, chamada de propagação sexuada.

2 – Por meio de partes vegetativas da planta, denominada de estaquia. As estacas podem ser retiradas de: galhos, ramos, raízes e folhas, chamada de propagação assexuada.

– No mundo moderno, com a competição de: Produção x Consumo, a cada dia que passa, o homem desenvolve novas técnicas de multiplicação de plantas para atender a demanda de mercado e/ou, a própria subsistência.

 Propagação sexuada:

– Caracterizada pela utilização de sementes.

– A técnica consiste em acelerar o processo de germinação, pois, na natureza, muitas variedades de plantas, por garantia própria de subsistência, apresentam dormência vegetativa em suas sementes.

– Dormência vegetativa é um fenômeno natural que atrasa a germinação de sementes.

– Algumas técnicas utilizadas para quebrar esse período de dormência, são:

Escarificação: Que é a abrasão da semente em uma superfície áspera para gastar parte do tegumento que a envolve, facilitando a absorção de água.

Embebição em água por algumas horas: Que consiste em mergulhar as sementes por um período de tempo em água, para que a semente incha promovendo o rompimento do tecido tegumentar, facilitando assim a sua emergência.

– Tratar as sementes com ácido giberélico (GA3): Dependendo do tipo de semente esse tratamento é feito em diversas concentrações e variados períodos de tempo, ex: 5 ppm por 36 horas, com o mesmo propósito de acelerar o seu nascimento.

– Choque térmico: Que é a imersão da semente em água quente (+ ou – 75 º C) com resfriamento natural, tentando amolecer o tecido tegumentar, para provocar o processo da germinação.

– Após esses processos, a semente deverá ser introduzida, geralmente, a menos que dois centímetros de profundidade, em substrato rico em material orgânico, levemente umedecido.

Algumas espécies nativas que poderão ser multiplicadas por alguma dessas técnicas, acima descrita.

– Angico, Nó de cachorro, Peroba-rosa, Ipê, Aroeira, Barriguda, Carandá, Jacarandá, Cumbaru, Embaúba, Saboneteira, Guanandi, Ingá, Leucena, Louro, Mangaba-brava, Sibipiruna, Sucupira, Ximbuva, Maminha-de-porca, Morcegueiro, Moringa, Pururuca, entre outras.

Propagação assexuada:

– Geralmente são utilizados quando a planta matriz permite enraizamento e brotação.

-Neste processo utilizam-se partes vegetativas da planta, ex: galhos, ramos, raiz, folhas, etc. denominado método de estaquia, o qual apresenta certas vantagens, com relação ao método anterior, pois, além de ser uma cópia idêntica da planta mãe, acelera a produção de frutos.

Estacas:

– As estacas são retiradas de partes da planta, ex: pedaço de caules de ponteiros maduros, ramos, galhos, raiz, contendo gemas (brotos), com tamanho médio de 15 cm de comprimento, espessura variando entre 0,5 e 1,5 cm.

– Os cortes da estaca deverão seguir o seguinte critério: Na parte superior: corte reto. Na parte inferior inclinado (em bisel).

– Desfolhar a base da estaca que ficará em contato direto com o solo.

– Enterrar as estacas até a sua metade em substrato adequado, com umidade e luminosidade controladas para proporcionar um pegamento satisfatório, com formação de raízes e brotação vigorosas.

– Algumas plantas, para facilitar a emissão de raízes, necessitarão que suas estacas sejam inoculadas com hormônio enraizador, encontrado facilmente em lojas agropecuárias.

Nota:

– Plantas propagadas por estacas, geralmente são breves em seus desenvolvimentos e, em pouco tempo já estarão em plena produção de flores e frutos.

Espécies que poderão perfeitamente ser propagadas por estacas:

– Acerola, Alecrim, Bico-de-papagaio, Erva-cidreira, Ginsem-do-pantanal, batata-doce,

Boldo, Canela de cotia, Guaco, Hortelã, Onze horas, entre outras.

Outra Técnica Assexuada – Multiplicação através da Divisão de touceira:

– Muitas plantas se desenvolvem emitindo brotações laterais, rebentos, (perfilho), e como se alastram no solo, (sentido horizontal), com o passar dos tempos se transformam numa grande touceira.

– O método consiste em remover a touceira com a utilização de uma enxada.

– Em seguida remover toda a terra remanescente na planta entouceirada.

– Com o uso de uma tesoura de jardim, dividir a touceira em várias partes, desde que, cada parte contenha pelo menos 4 a 5 brotações e raízes saudáveis.

– Remover as partes secas, podres e doentes de cada parte da planta.

– Replantar cada parte em locais separados.

– O substrato deverá sempre ser de boa qualidade enriquecido com material orgânico.

– As regas deverão ser processadas diariamente, somente para manter o solo ligeiramente umedecido, sem alagamentos, até a planta dar sinais vitais que esta pega.

Espécies que poderão ser multiplicadas por esse método:

Margaridas,  Carqueja, Onze horas, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Brotação lateral.

– Brotação lateral, são perfilhos laterais que a planta emite com o seu desenvolvimento, (plantas que se desenvolvem verticalmente).

– Remover os perfilhos laterais com o auxílio de um instrumento cortante, com todo o cuidado para não comprometer seu sistema radicular.

– Essas novas mudas deverão ser transplantadas individualmente.

– O método de propagação por brotação lateral garante às novas plantas, as mesmas características da planta matriz.

Espécies que normalmente são propagadas por essa técnica:

– Antúrios, Bromélias, abacaxizeiro, babosa, sisal, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Divisão de rizomas.

– Rizomas são caules que crescem lateralmente na superfície do solo ou, ligeiramente abaixo da superfície, emitindo a partir de gemas apicais ramos aéreos e/ou, folhas.

– A formação dessas gemas apicais, acontece em intervalos variáveis no desenvolvimento do caule.

– Geralmente com o passar do tempo a planta apresenta-se totalmente entouceirada.

– Para propagação deve se utilizar pedaços de rizomas da planta matriz, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que contenham no mínimo, 3 gemas apicais.

– Enterrar os rizomas até a sua metade, em solo fértil enriquecido com material orgânico.

– Irrigar a nova planta diariamente somente para manter o solo ligeiramente umedecido, até que ela demonstre sinais de que já está totalmente pega.

Espécies que poderão ser multiplicadas por essa técnica:

– Hortelã, Hortelã-brava, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Mergulhia

– Esta técnica consiste em colocar um galho, ainda preso à planta matriz, para enraizar na terra.

– Dar preferência aos galhos mais próximos do solo.

– Cavar uma pequena abertura no solo perto do tronco da planta matriz, logo abaixo do galho selecionado.

– Abaixar o galho selecionado nessa abertura prendendo-o com um fixador.

– Em seguida, enterrar a parte do galho selecionado, exatamente aquela que ficou rente ao solo, deixando a sua extremidade (ponteiro) livre para que continue crescendo.

– Com o passar do tempo, aquela parte do galho que ficou em contato direto com o solo emitirá raízes próprias.

– Depois de enraizada, desenterrar o galho com cuidado para não danificar o sistema radicular, recortá-lo e plantá-lo separadamente, como uma nova planta.

Espécies que poderão ser multiplicadas por essa técnica:

– Hibiscos, Roseira, entre outras.

Outra Técnica Assexuada: Alporquia.

– Alporquia se caracteriza em aproveitar a formação de mudas a partir de galhos de uma planta já produtiva.

– Selecionar um galho da planta matriz.

– Fazer um anelamento, em média, de 3 cm, removendo toda a casca ao redor do galho selecionado.

– Cobrir as imediações da área anelada com substrato úmido, envolto com plástico, amarrando-o firmemente com barbante.

Nota:

– Como a seiva bruta sobe através dos vasos lenhosos para fazer a fotossíntese nas folhas da planta e, em seguida, desce através da casca, em forma de seiva elaborada. Bem, no processo de descida, ao encontrar aquela parte do galho sem a casca, a seiva elaborada se acumula. E, é exatamente esse acúmulo de seiva elaborada que estimula o enraizamento nas imediações da parte do galho sem a casca, justamente onde se encontra a porção do substrato úmido, envolto em plástico.

-Após enraizamento, cortar o galho enraizado com cuidado e, plantá-lo no local desejado.

Espécies que poderão ser multiplicadas por essa técnica:

– Figueira, Pitangueira, Romã, Jabuticabeira, Laranjeira, Roseira, entre outras.

Como fazer mudas da Fruta de Sabiá

Como fazer mudas da Fruta de Sabiá

Nome científico: Acnistus arborescens.

Nome popular: Fruta de Sabiá, Marianeira, Sabiá-iba.

Origem: Mata Atlântica do litoral do Brasil, (do Nordeste até o Sul).

 Características:

– Trata-se de uma planta arbustiva ou, uma arvoreta que poderá atingir até 3 m de altura, muito resistente, totalmente adaptada às diversas condições de climas e solos brasileiros.

– A planta prefere solos úmidos e profundos e poderá ser cultivada às margens de córregos e riachos, porém, trata-se de uma planta bastante resistente à seca, embora nesta condição produza poucos e pequenos frutos.

– Trata-se de uma planta de folhas caducas que amarelam e caem na época de seca e no outono inverno. A planta perde suas folhas no inverno e, com essa estratégia consegue sobreviver a geadas não muito intensas.

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada às condições de sua origem na Mata Atlântica e, que poderá ser cultivada tanto a pleno sol, quanto à meia sombra.

– A planta não é exigente em solos ricos em matéria orgânica nem a irrigações frequentes. Mas, corrigindo, adubando e mantendo o solo ligeiramente umedecido com irrigações regulares nas estiagens prolongadas, a planta irá produzir frutos o ano inteiro.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de galhos.

– Na natureza propaga-se por sementes espalhadas pelos pássaros e outros animais que se alimentam da fruta.

Propagação por estaquia:

– Em escala doméstica é mais aconselhável o método da estaquia, por acelerar a produção dos frutos.

Metodologia:

– Preparar os recipientes (Sacos de polietileno com furos para drenagem de água) preenchendo-os com substrato rico em matéria orgânica.

– Cortar estacas maduras de ponteiros, com aproximadamente 20 cm de comprimento.

– Desfolhar a base da estaca que irá ficar em contato com o solo.

– Enterrar metade da estaca no solo do recipiente. (Obs. Uma em cada recipiente)

– Apertar com os dedos o substrato do recipiente ao redor da estaca, para que ela se mantenha firme dentro do recipiente.

– Colocar os recipientes com as estacas em locais semissombreados.

– Regar as recipientes para fixar a estaca no substrato.

– Irrigar frequentemente apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– Aconselha-se fazer esse procedimento no início da primavera quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa.

– Em média, com 30 dias as estacas já estarão emitindo raízes e brotação.

Propagação por sementes:

– Por tratar-se de sementes muito pequenas, aconselha-se fazer as sementeiras em caixas de vegetação.

– Preencher as caixas de vegetação com substrato rico em matéria orgânica.

– Distribuir as sementes de maneira uniforme sobre a superfície do substrato.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de solo peneirado.

– Colocar as caixas de vegetação em locais semissombreados.

– Irrigar com cuidado para não danificar a superfície do substrato, descobrindo as sementes.

– Processar as irrigações apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– Geralmente a germinação ocorrerá dentro de 30 dias.

– Assim que as mudas atingirem uma altura média de 20 cm, poderão ser transferidas para recipientes de polietileno, cheio de substrato rico em material orgânico.

– Esses novos recipientes contendo as novas mudas deverão ser colocados em locais semissombreado até atingir altura suficiente para serem levadas a campo.

– Com 6 meses de vida, geralmente, as mudas estarão com 50 cm de altura.

– Com 50 cm de altura as mudas já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Mas, aconselhas-se que esse processo seja feito em períodos chuvosos ou então, onde tenha um sistema de irrigação eficiente para que a planta não sinta tanto o estresse da mudança de habitat.

– Antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos aconselha-se fazer aclimatação gradativa das mesmas ao sol.

– A planta adulta já estabelecida, não precisa mais de irrigações frequentes, mas, para mantê-la produtiva aconselham-se irrigações apenas nas grandes estiagens do ano.

– A frutificação terá início entre 1,5 a 2 anos, após o plantio em seus locais definitivos.

Nota:

– Quanto as sementes, se armazenada corretamente, conservam o seu poder germinativo por até 3 anos.

Espaçamento:

– O plantio definitivo poderá ser em linhas com uma planta a cada 1,0 metro ou, com espaçamento de 2 x 2 metros permitindo maior crescimento da planta.

Tratos culturais:

– Fazer capina em forma de coroamento para evitar plantas invasoras e concorrentes.

– Podas somente para formação da planta.