Como fazer mudas de pupunha – Produção da pupunha – Cultura da pupunha

Como fazer mudas de pupunha – Produção da pupunha – Cultura da pupunha

Pupunha

Nome científico: Bactris gasipaes.

Origem: Amazonas.

Características gerais:

– Trata-se de uma palmeira nativa da região amazônica, que produz palmito.

– É uma planta de crescimento rápido, totalmente adaptada ao clima tropical úmido.

– Pode atingir mais de 20 metros de altura.

– Trata-se de uma palmeira ideal para produção e extração do palmito, pois é uma planta que perfilha, ou seja: emitem brotações junto à planta matriz, permitindo que se possa desbastar a planta mais velha para colheita do palmito, sem degradar á natureza e, sem a necessidade de replantio da área.

– Outra vantagem é a precocidade da planta. O primeiro corte ocorrerá entre 18 a 24 meses, depois de ser levada a campo.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes, que deverão ser plantadas em forma de sementeiras.

Preparação das sementeiras:

– Revolver o solo a uma profundidade média de 25 cm e destorroar.

– Aplicar 10 litros por metro quadrado, de esterco orgânico bem curtido.

– Dependendo do tipo de solo, aplicar uma boa quantidade de areia, para aumentar a sua permeabilidade.

– Em seguida, incorporar, de forma homogênea, os materiais adicionados, (esterco e areia).

– Levantar o nível dos canteiros aproximadamente 15 cm, em relação ao nível do solo, para facilitar a drenagem de água.

– Nivelar a superfície dos canteiros.

– Plantar as sementes em sulcos, a uma profundidade média de 1,5 centímetros.

– A germinação ocorrerá num período de 50 a 120 dias.

– Regar os canteiros das sementeiras, apenas para manter a umidade do solo, sem provocar alagamento.

Obs.:

– Os canteiros das sementeiras deverão receber uma cobertura com sombrite 40%, para proteger as sementes e as plantas da incidência direta dos raios solares.

– Caso o período da formação de mudas, seja chuvoso, é recomendável cobrir os canteiros com lona plástica, para evitar o excesso de umidade. Pois o acúmulo de água poderá provocar o apodrecimento das sementes, além de causar doenças nas plântulas.

– As sementes que germinarem após 100 dias de semeadas, deverão ser descartadas, pois, formarão plantas de crescimento lento, de baixa produtividade e perfilhamento inadequado.

Transplantes de mudas para balainhos:

– As mudas ao atingirem 2 folhas, já deverão ser transplantadas em balainhos. (sacos de polietileno de 1,0 litros)

Solo dos balainhos:

– O solo dos balainhos deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável. Ou,

– Poderá ser preparada, uma mistura totalmente homogeneizada, com os seguintes componentes:

– 50 litros de terra de boa qualidade.

– 20 litros de areia lavada.

– 30 litros de esterco animal bem curtido.

– 1 kg de adubo químico, fórmula: NPK 10:30:10.

Obs.(O resultado final =100 litros) dará para preparar 100 balainhos de 1 litro.

– Depois das mudas transplantadas, faz-se necessário arrumar os balainhos em forma de canteiros de 1,0 metros de largura, com corredores, em média de 40,0 cm, para facilidades de manuseio e dos tratos culturais.

Tratos culturais:

As principais pragas que poderão atacar os canteiros de mudas são:

lagartas devoradoras de folhas: Essas deverão ser controladas com inseticidas tradicionais.

Fungos: Esses deverão ser controlados com calda bordalesa, e ou, óleo de Neem, (geralmente resolve).

Plantio definitivo:

– A pupunha é uma planta tropical, totalmente adaptada ao clima quente e, deverá ser plantada em pleno sol.

– O pH do solo devera oscilar entre 4,5 e 5,5.

– O espaçamento deverá ser em média 1,0 metros entre planta x 2,0 metros entre linhas.

Adubação:

– Após o pegamento das mudas e, início do seu desenvolvimento, deverá se fazer adubação anual de cobertura, rica em nitrogênio e potássio: Ex: (NPK 20:5:20), recomenda-se: 500 gramas por planta/ano, fracionada no maior número de vezes possível: geralmente nos períodos que antecedem as chuvas, ou, ao antecederem as irrigações.

Colheita:

– O início da colheita acontecerá em média 2 anos após o plantio e deverá ser feito quando as plantas atingirem em média 12 cm na base do tronco.

Como fazer mudas de Jiló – Como cultivar jiló – Como plantar jiló – Horta doméstica

Como fazer mudas de Jiló – Como cultivar jiló – Como plantar jiló – Horta doméstica

Horta em casa.

Cultura do jiló.

Nome científico: Solanum gilo.

Origem: Desconhecida

Características gerais:

– O jiló pertence à família das solanáceas (Solanaceae).

– O fruto caracteriza-se pelo seu sabor amargo.

– Trata-se de uma planta rústica, totalmente adaptada ao clima quente: (tropical e subtropical), com pluviosidade média.

– Não tolerante a excessos de chuvas, nem solos encharcados.

Clima:

– Planta adaptada ao clima quente, requer alta luminosidade e deverá ser cultivada a céu aberto, sob a luz direta do sol.

– A temperatura ideal deverá oscilar em torno dos 30°C.

– A planta não tolera frio intenso, nem geada.

Propagação:

– A propagação do jiló é feita através de sementes, que poderão ser plantadas em sementeiras, ou, copos feitos de jornal velho ou, bandejas de isopor.

Sementeiras:

– O solo das sementeiras deverá ser revolvido, rico em material orgânico, totalmente drenável.

– As sementeiras deverão ser instaladas em locais amplamente iluminados, porém protegidos do sol a pino.

– As sementes são lançadas aleatoriamente, de forma que cada semente disponibilize, de mais ou menos, 1,0 cm2 de área livre, para o seu desenvolvimento.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

Bandeja de isopor ou copo de jornal:

– O substrato das células das bandejas, e dos copos feitos com jornal, deverá ser rico em material orgânico, além de apresentar textura leve, drenável.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por célula, ou, por copo de jornal a uma profundidade de aproximadamente 0,5 cm.

– Cobrir com uma camada fina de terra peneirada.

– Para ambos os casos, as sementes levam em torno de 15 dias para germinarem.

– As mudas ao apresentarem de seis a oito folhas, estarão prontas para serem levadas a campo.

Notas:

-As mudas feitas em bandejas ou, em copos, levam vantagem na hora de serem transplantadas em seus locais definitivos, pois elas já vêm com o torrão do substrato em suas raízes, e não sentem tanto, o estresse da mudança de habitat.

– O jiló poderá ser transplantado em canteiros ou, em covas, aproveitando espaços perdidos, no perímetro interno da horta.

Época de plantio:

– Por se tratar de uma planta adaptada ao clima quente, a melhor época para ser plantada, em regime de céu aberto, vai de setembro a fevereiro.

Solo:

– O solo deverá apresentar textura areno-argilos, rico em material orgânico, drenável.

– A planta não tolera a solos encharcados, nem excesso de irrigação.

– Geralmente não se faz a calagem do solo com calcário, pois, a planta é tolerante a certo nível de acidez.  A correção é necessária quando o pH apresentar-se abaixo de 5,5.

– O pH ideal deverá variar entre 5,6 e 6,6.

Preparação do solo para o plantio definitivo.

(Tanto para os canteiros como para as covas).

– Revolver o solo a uma profundidade média de 25 cm e destorroar.

Para os canteiros:

– Aplicar 10 litros por metro quadrado, de esterco orgânico bem curtido.

– Aplicar 250 gramas por metro quadrado de adubo químico NPK 10:10:10.

Incorporar, de forma homogênea, os materiais adicionados ao solo.

– Levantar o nível dos canteiros aproximadamente 15 cm, em relação ao nível do solo.

– Nivelar a superfície dos canteiros e, regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

Para as Covas:

– As covas poderão ser abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, um litro de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

 Nota:

– Os canteiros e as covas deverão ser preparados com um mês de antecedência ao recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

– O transplante deverá ser realizado com cuidado para não danificar o sistema radicular, nem desmanchar o torrão de substrato, para não prejudicar o pegamento da muda.

– O transplante das mudas deverá ser efetuado à tardinha ou, em dias nublados, com o solo dos canteiros umedecido.

Espaçamentos:

– o espaçamento mais utilizado: 0,5 metros entre plantas x 1,0 metros entre linhas.

– A muda deverá ser enterrada na mesma profundidade que se encontrava nos canteiros, nas células da bandeja ou, nos copos de jornal.

Tratos culturais:

– Capinas periódicas para o controle de ervas daninha e ervas competidora.

– A planta deverá ser tutorada para manter-se ereta no período da frutificação.

– Os principais cuidados deverão estar voltados com o excesso de irrigação, na época das chuvas, e com a falta de água na estação seca do ano.

Colheita:

– A colheita terá inicio após três meses da semeadura.

Variedades:

– A planta passou por vários cruzamentos genéticos, objetivando obter resistência a doenças fúngicas e bacterianas, como: antracnose e à murcha-bacteriana.

– As variedades mais cultivadas são:

Morro Grande, Rei do Verde, Tinguá, etc.

 

Como fazer mudas de Pimentão – Como plantar pimentão – Como Cultivar pimentão – Horta doméstica

Como fazer mudas de Pimentão – Como plantar pimentão – Como Cultivar pimentão – Horta doméstica

Horta em casa

Pimentão

Nome científico: Capsicum annuum.

Origem: México e América Central

Características gerais:

– O pimentão pertence à família das solanáceas, a mesma da batata, tomate, jiló, berinjela e das pimentas em geral.

– A planta passou por vários cruzamentos genéticos, e a espécie hibrida encontrada no mercado se apresenta com formatos diversos: quadrados, alongados, casca espessa, etc.

– Trata-se de um fruto de baixa caloria, rico em vitamina C e sais minerais como: cálcio, fósforo e ferro.

Propagação:

– A propagação do pimentão é feita por sementes.

– Em escala doméstica, as sementes deverão ser plantadas em sementeiras, ou copos feitos com jornal, copos de plástico descartável, bandejas de isopor, etc.

– Em escala comercial, geralmente utiliza-se bandejas de isopor com 128 células.

Obs.

– O método de utilização de copos descartáveis, ou feitos com jornais, ou ainda, das bandejas de isopor são mais aconselháveis, com relação às sementeiras, visto que, na hora do transplante das mudas para seus locais definitivos, elas não sentirão tanto o estresse da mudança de habitat, pois já vem com o torrão de substrato em suas raízes, já vêm pegas.

– Para as mudas atingirem pleno vigor,  (suas bandejas e ou, copos) deverão ser colocados, em casas de vegetação, (estufas ou viveiros).  Em média, com 40 dias de vida, e só depois de ser aclimatada gradativamente ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Solo:

– Planta exigente quanto ao solo. O mesmo deverá ser fértil, bem drenado, com boa disponibilidade de nitrogênio.

– A planta não tolera solos encharcados e salinos.

Obs.

– A salinidade do solo poderá ser provocada principalmente, pelo uso excessivo de fertilizantes químicos.

Clima:

– O pimentão é totalmente adaptado ao clima quente, (tropical e subtropical) com temperatura oscilando em torno de 20 a 28ºC.

– A planta não tolera frios intensos, nem geada.

– Planta exigente em alta luminosidade, e deverá ser transplantado a pleno sol.

– Em regiões de clima temperado, o cultivo deverá ser feito nos períodos menos frios e sem riscos de geadas. Ou seja: nos meses entre agosto e fevereiro.

Espaçamento do plantio definitivo:

– O espaçamento mais utilizado é: 50 cm entre plantas x 1,0 metros entre linhas.

Colheita:

A colheita do pimentão ocorrerá em três meses, após o plantio.

Obs.

– Praticar a rotação de cultura.

– Evitar áreas que já foram cultivadas com batatas, jiló, berinjela e tomates, pois, por serem plantas da mesma família, o solo poderá ter guardadas doenças comuns, que serão retransmitidas para a nova cultura.

Adubação química:

– Para plantação em escala comercial haverá a necessidade de análise do solo, para determinar o pH, bem como a sua fertilidade.

– Em regra geral, utiliza-se adubação química, formulação: (NPK 4:14:8), e ou, NPK 4:16:8, e ou, NPK 4:30:12), para incorporação ao solo.

– Para adubação de cobertura,  como o pimentão é exigente em Nitrogênio, utiliza-se as fórmulas NPK com alta concentração desse elemento, ou seja: (NPK 20:00:20) e ou, (NPK 10:10:10).

Adubação orgânica:

– Para o cultivo orgânico, (geralmente em produção doméstica), utilizar: uma mistura, totalmente homogeneizada, de terra de boa qualidade com esterco animal, bem curtido, na proporção de 3:1, incluindo uma porcentagem  satisfatória de fosfato de rocha natural.

– Adubação de cobertura poderá ser feita uma vez por mês, (aos 30, 60, 90 dias), adicionando, ao redor da planta, uma porção generosa de esterco animal, bem curtido.

Regas:

– As regas deverão ser apenas para manter o solo levemente umedecido.

-No período de floração e frutificação a planta necessita de um pouco mais de umidade, a falta d’água nessa fase poderá causar podridão apical dos frutos por deficiência de cálcio. Contudo, o excesso de umidade poderá trazer riscos de doenças foliares.  Cuidado!… Molhe apenas o necessário.

Tratos culturais

– Manter o local livre de ervas daninha e ervas competidora.

– Tutorar as plantas, para evitar o tombamento provocado pelo peso dos frutos.

Como fazer mudas de taioba – Como cultivar taioba – Como Plantar taioba – Horta doméstica

Como cultivar taioba – Como Plantar taioba – Horta doméstica

Horta em casa

Taioba

Nome científico: Xanthosoma sagittifolium.

Origem: América Central.

Características Gerais:

– Plantas herbáceas, terrestres, que podem alcançar até dois metros de altura.

Propagação:

– A planta se multiplica através de cormos, pequenas cepas e mudas.

 Cormo: é a designação botânica dada a órgãos subterrâneos de armazenamento de algumas plantas, para o seu sistema reprodutivo, (semelhante ao rizoma).  Composto de uma haste vertical, engrossada por tecidos de reserva, no topo da qual uma gema, (gema apical), produz raízes e brotos.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima quente, (tropical), que deverá oscilar entre 25 e 30ºC.

– A planta não tolera frio, nem geada.

Solo:

– Os melhores resultados são obtidos em solos leves, arenosos, ricos em teor de matéria orgânica e bem drenados. Embora, para o seu perfeito desenvolvimento, exige solo sempre umedecido.

– Solos argilosos, pesados e secos, deverão ser evitados.

– O pH do solo deverá oscilar entre 5,8 e 6,5.

Época de Plantio:

– A época mais indicada é o início da primavera: (Setembro estendendo-se até Novembro).

– Os cormos são plantados diretamente em sulcos no solo, a uma profundidade média de cinco centímetros.

– Espaçamento: 0,5 metros entre plantas x 1,0 metros entre linhas.

Nota:

– Os cormos também poderão ser colocados em estufas para brotação. Depois de brotados deverão ser plantados em seus locais definitivos.

Tratos culturais:

– A taioba é uma planta bastante rústica, sendo pouco atacada por doenças.

Eventualmente poderá ser atacada por fungos, que causam manchas nas folhas.

Colheita:

– A taioba poderá ser colhida, três meses após o plantio.

Utilização:

-Da taioba, utiliza-se para o consumo, tanto as folhas, como também, os seus cormos.

– As folhas são ricas em vitamina A, C, ferro, potássio e manganês.

– Os cormos são ricos em carboidratos.

Usos medicinais:

-Segundo a farmacopeia popular, a planta apresenta propriedades depurativas, emolientes e cicatrizantes.

– Promove cicatrização de úlceras e sua raiz serve para atenuar casos de hanseníase.

-Todas as partes da planta contêm cristais de oxalato de cálcio.

Como fazer mudas – Como cultivar pepinos – Como produzir pepinos – Horta doméstica

Como cultivar pepinos – Como produzir pepinos – Horta doméstica

Horta em casa

Pepino

Nome científico:  Cucumis sativus.

Origem: Índia.

Características Gerais:

– O cultivo do pepino, é bastante simples e não demanda muitos cuidados.

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida anual.

– O pepineiro é uma trepadeira, cujos ramos podem atingir mais de 2 metros de comprimento.

– Geralmente, o pepino comum, (pepino caipira), em escala doméstica, poderá ser produzido como planta rasteira, crescendo em contato direto com o solo. Porém, em escala comercial, usa-se fazer o tutoramento da planta, (pepino japonês), utilizando varas de bambu.

– Para induzir a planta à ramificação e à frutificação, usa-se cortar os ponteiros das ramas principais, ou seja:

Para plantas tutoradas, quando as mesmas atingirem a altura máxima do tutor.

Para plantas de cultivo rasteiro, quando as ramas atingirem, em média, 2 metros de comprimento.

Propagação:

– A multiplicação do pepino é feito por sementes, geralmente, plantadas diretamente no local definitivo.

– Por ser uma planta de clima quente, as sementes germinarão com mais vigor em temperaturas acima dos 20°C.

– Plantar de 3 a 4 sementes, a uma profundidade média de 2 cm.

– A germinação, geralmente ocorrerá dentro de uma semana.

– Fazer o desbaste quando as plantinhas apresentarem duas ou três folhas definitivas, deixando em cada cova, de uma a duas plantas.

Clima:

– Trata-se de uma planta bem adaptada a alta luminosidade, e deverá ser plantada em locais que receba a luz direta do sol.

– Planta de clima quente: tropical e subtropical, com temperaturas entre 26 e 28 ºC.

– A planta não tolera geada.

– Em regiões mais frias, o cultivo deverá ser realizado em estufas, onde temperatura, umidade relativa, luminosidade, etc. poderão ser devidamente monitoradas.

Obs.

– O melhor período para a propagação, são as épocas das temperaturas em alta, que vai da primavera ao outono. A produção ocorre durante todo o ano em regiões de clima tropical e subtropical.

Solo:

– O solo deverá ser, de preferência,  areno-argiloso, fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado.

– O solo não deverá apresentar acidez elevada. O pH deverá oscilar entre 5,5 a 6,8.

Incorporação de material orgânico ao solo:

– Revolver a uma profundidade de aproximadamente 25 cm, a terra do canteiro ou da cova, adicionando 5 kg/ m² de esterco animal bem curtido.

– Incorporar de forma homogênea o esterco ao solo.

Nota:

– Tanto os canteiros como as covas, deverão ser preparados, com antecedência de aproximadamente um mês, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo, eliminando o risco de provocar qualquer dano ao sistema radicular da plantinha.

– Molhar os canteiros e ou, as covas, todos os dias que antecederem a plantação das sementes.

Adubação química e calagem:

Calagem:

– Para plantio em escala comercial é necessário fazer análise do solo. Para boa produção da planta, o pH  do solo deverá ser mantido entre 5,5 a 6,8. A correção, (calagem), é feita utilizando calcário dolomítico.

Adubação química:

– Poderão ser utilizadas as fórmulas: (NPK 4:14:8), ou, (NPK 4:16:8), aplicado, em média,100 gramas por cova. A aplicação deverá ser feita, e bem incorporada (homogeneizada), ao solo da cova, duas semanas antes de receber as sementes.

Adubação de cobertura:

– Para adubação de cobertura, aplicar 15 gramas de nitrogênio, (nitro-cálcio ou sulfato de amônia), por planta, após a sua primeira frutificação.

– Repetir a adubação de cobertura, mais duas vezes, com intervalos de 20 dias entre elas.

Espaçamentos:

Sistema de cultivo rasteiro:

– O plantio a céu aberto, para o cultivo rasteiro, geralmente a distância entre covas é em média 1,5 metros.

Sistema de tutoramento:

– O plantio em sistema de tutoramento é feito em linhas duplas, utilizando estacas de bambu, com cumprimento médio de 2,5 metros.

– As estacas deverão ficar apoiadas em um fio de arame, em média 1,5 metros de altura, com relação ao nível do solo.

-Para o espaçamento, deverão obedecer, em média, 50 cm entre plantas e, 1,0 metros, entre linhas.

– Na medida em que a planta for crescendo, é necessário fazer a amarração das ramas ao tutor.

Regas:

– O solo deverá ser mantido úmido sem provocar alagamentos.

Colheita:

– A floração ocorrerá, em média, um mês, após o plantio.

– A colheita ocorrerá, em média, dois meses, após o plantio.

Nota:

– O pepino pertence à família das cucurbitáceas. (a mesma da abóbora e do melão).

– O tutoramento da planta facilita os tratos culturais e diminui o risco de ataque de doenças e pragas que sobrevivem no solo, bem como, as deformações dos frutos.

– Não é aconselhada a pulverização com inseticidas, pois, como a planta  possui flores femininas ou masculinas, o pepineiro dependerá da polinização cruzada feita, geralmente  pelos insetos alados, como as abelhas, que fazem o transporte do pólen.

Propriedades terapêuticas:

– O vegetal é formado por 95% de água e contém boa composição mineral: ferro, cálcio, fósforo, cloro, enxofre, magnésio, potássio, sais minerais e vitaminas A, C e do complexo B.

– O suco feito com o pepino auxilia no tratamento de inflamações do tubo digestivo, da bexiga, pressão alta, infecções dos dentes e da gengiva.

– O pepino também combate enfermidades da garganta e, quando combinado com mel, purifica o organismo e elimina gorduras.

– Também apresenta propriedades calmantes, laxantes, diurética, além de ser tônico para o fígado, rins e vesícula.

– Cabelos e unhas se beneficiam do alto teor de sílica e do flúor que a planta apresenta.