Como fazer mudas de jenipapo – Jenipapeiro

Como fazer mudas de jenipapo

Nome científico: Genipa americana

Origem: América tropical

Considerações gerais:

O jenipapeiro é encontrado em grande parte do Brasil: Pará, Minas Gerais, São Paulo e em muitos lugares do centro oeste, etc.

– Desenvolve-se em zonas tropicais úmidas. (comumente encontrado em clareiras das matas ciliares).

– A árvore adulta pode chegar a mais de vinte metros de altura.

– O jenipapeiro é uma planta rústica, adapta-se perfeitamente a tipos variados de solo, porém se desenvolve melhor, em solos permeáveis, profundos, bem-drenados, areno-argilosos, ricos em material orgânico.

– O pH do solo deve girar em torno de 6,0 a 6,5.

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical úmido. Temperaturas  ideais devem oscilar entre 25ºC e 30ºC.  E precipitação pluviométrica entre 1.300mm a 1.500mm, bem distribuída durante o ano.

Propagação:

– Geralmente a propagação do jenipapeiro é feito através de sementes.

Procedimentos:

– Selecionar sementes de plantas produtivas, vigorosas.

– A semeadura pode ser feito através de sementeiras ou diretamente nos balainhos.

Na opção por sementeiras, observar os seguintes detalhes:

As dimensões dos canteiros deverão ser de aproximadamente:

– 1,0 a 1,20 metros de largura.  (para facilidade de manuseio e tratos culturais).

– 25 a 30 centímetros de altura com relação ao nível do solo. (para perfeita drenagem de água).

– O comprimento dos canteiros deverá ser de 1,0 a 20,0 metros. (exatamente do tamanho da necessidade de produção de mudas).

– As sementes deverão ser plantadas em sulcos de aproximadamente 2 centímetros de profundidade.

– A distância entre as fileiras (sulcos), deverá ser de aproximadamente 15 centímetros.

– A média de sementes a ser plantadas por metro quadrado deverá girar entre 300 a 350 sementes.

– Após plantação, manter o substrato dos canteiros sempre bem umedecidos sem encharcamento.

– As sementes deverão germinar em trinta dias.

– Quando as plantas dos canteiros atingirem altura média de 12 a 15 centímetros, (4 a 5 meses após semeadura),  já poderão ser repicadas para os balainhos.

– Manter os balainhos com as mudas repicadas em local semi-sombreando até o pegamento.

– Após as mudas atingirem altura de 25 a 30 centímetros, (de dez a 12 meses após repicagem), e somente depois de  passar por um período de aclimatação ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Caso a opção for plantar as sementes diretamente em balainhos:

– Enterrar de 3 a 4 sementes por recipiente a uma profundidade de 2 a 3 centímetros de profundidade.

– Quando as plantinhas atingirem de 10 a 15 centímetros de altura, selecionar a mais vigorosa e desbastar as demais.

– O solo dos canteiros e dos balainhos deverão ser mantidos sempre com boa umidade, sem provocar encharcamento.

Solo:

O solo dos canteiros e dos balainhos, deverá ser uma mistura homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1, ou seja: 2 partes de terra para 1 parte de esterco.

Preparação das covas:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência:

– Espaçamento entre covas: geralmente usa-se 10 x 10 metros.

– Dimensões das covas: 60 x 60 x 60 cm. Detalhe: Na abertura separar a terra dos primeiros 15 a 20 cm. (Que é o solo rico em material orgânico).

– Depois da cova pronta, voltar a terra separada na abertura, para o fundo da cova.

– Misturar à outra parte do solo retirado da cova 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido, adicionar também: 200 gramas de sulfato de amônia, 300 gramas de superfosfato simples, 100 gramas de cloreto de potássio, homogeneizar o composto e voltar para dentro da cova.

– Observar que todo esse procedimento deverá ser realizado, em média, um mês antes de receber a muda definitivamente. Esse enriquecimento do solo da cova irá induzir a planta a emitir raízes profundas em busca de nutrientes, deixando-a mais vigorosa com produtividade mais precoce.

Plantio em local definitivo:

– A melhor época para o plantio definitivo é a estação chuvosa. As plantas não sentirão muito a mudança brusca de habitat.

Tratos Culturais:

– O jenipapeiro por ser uma planta rústica, não requer grandes preocupações.

– Manter a planta livre das ervas daninhas efetuando regulares capinas de coroamento em torno do seu tronco.

Frutificação:

– A frutificação geralmente ocorrerá após os cinco anos da planta.

– Os frutos caem ao solo entre Fevereiro a Agosto.

Usos do Jenipapeiro segundo a farmacopéia popular:

– Chá de raízes (como purgativo).

– Sementes esmagadas (como vomitório).

– Chá das folhas (como Antidiarréico).

– Fruto verde ralado (para asmáticos).

– Brotos, grelos (Desobstruente).

– Suco do fruto maduro (tônico para estômago, diurético e desobstruente).

Fruto:

O Fruto comestível in natura também poderá ser utilizado no preparo de:

– Licor.

– Xarope.

– Suco.

– Refresco.

– Etc.

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Como fazer mudas – Quebra de Dormência por Estratificação e Embebição por água

Como fazer mudas – Quebra de Dormência por Estratificação

A quebra de dormência de sementes pelo método de estratificação:

– O método de Estratificação: consiste em fazer um tratamento úmido à baixa temperatura, auxiliando as sementes na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água.

Quebra de dormência de sementes pelo método de Embebição:

– Embebição por água significa: colocar as sementes dentro de um recipiente cheio d’água. Ex: quando colocamos feijão de molho dentro d’água após algumas horas eles estarão inchados.

– Qualquer tipo de semente que o tegumento não seja impermeável, quando colocado em contato direto com água tem o mesmo comportamento: incharão.

Veja alguns exemplos de sementes que poderão ser utilizado o método de embebição:

Nome popular:        Nome científico:               Método utilizado:

Fava barbatimão    Stryphnodendron adstri. Embebição – 12:00 h

Guatambu             Aspidosperma ramiforum        Embebição – 4:00 h

Ipê-felpudo            Zeyhera tuberculosa       Embebição – 15:00 h

Leucena                Leucena leucocephala    Embebição – 12:00 h

 

 

Como fazer mudas – Quebra de dormência em sementes – Escarificação química

Como fazer mudas – Quebra de dormência em sementes

Escarificação química. Ou seja: imersão com ácido sulfúrico.

Características Gerais:

– Quebra de dormência em sementes pelo método da Escarificação química, consiste na imersão das mesmas em ácido sulfúrico.

– A necessidade de recompor florestas e matas ciliares com sua vegetação de espécies nativas, leva os órgãos responsáveis a desenvolver técnicas  específicas para alguns tipos de sementes que apresentam dormência vegetativa.

Método:

– O procedimento de quebra de dormência em sementes por Escarificação química, geralmente é feitos utilizando ácidos: sulfúrico e clorídrico.

– Tal contato, possibilita a corrosão parcial do tegumento impermeável das sementes  dando-lhes a possibilidade de executar trocas com o meio externo, absorvendo água , luz e oxigênio.

Nome popular:                Nome Científico:                Tempo de tratamento:

Amendoim do campo       Pterogyne nitens               Ácido Sulfúrico – 5 min

Candíuva                         Trema micrantha              Ácido Sulfúrico – 5 min

Fava barbatimão             Stryphnodendron adstring.    Sulfúrico – 15 min

Leucena                          Leucena leucocephala       Sulfúrico – 20 min

Mutambo                       Guazuma ulmifolia                     Ácido Sulfúrico – 5 min

Olho-de-dragão             Adenanthera pavonina        Sulfúrico – 35 min

Olho-de-cabra               Ormosia arborea                   Sulfúrico – 35 min

Orelha de negro            Enterolobium contort.        Sulfúrico – 90 min

Pau ferro                        Caesalpinia leiostachya      Sulfúrico – 45 segundos

Sabão-de-soldad            Sapindus saponaria               Sulfúrico – 1:00 h

 

Como fazer mudas – Quebra de dormência – Por água quente

Como fazer mudas – Quebra de dormência

Quebra de dormência – Por água quente

Características gerais:

– A dormência de sementes,  em rápidas pinceladas), é o processo utilizado pelas plantas, em atrasar parte de sua produção, para serem germinadas em épocas ou estações mais propícias ao seu desenvolvimento.

– Esse ajuste da natureza, poderá oferecer à planta, melhor garantia da sobrevivência da própria espécie.

-E, devido à necessidade de recompor as florestas devastadas, com suas espécies de vegetação nativa, obriga os órgãos responsáveis e competentes em revolucionar técnicas que aceleram a germinação de sementes, que apresentam qualquer tipo de dormência.

Como proceder:

– A quebra de dormência em sementes pelo método da água quente, é utilizado em sementes que apresentam impermeabilidade no tegumento (casca), e consiste na  imersão das mesmas em água  quente.

– A temperatura é controlada e pode variar entre 76 a 100ºC.

– Existe uma temperatura, bem como um tempo ideal, de tratamento, específico para cada espécie de semente.

– Veja abaixo alguns exemplos:

Nome popular:     Nome cientifico:                     Tempo de tratamento:

– Bracatinga                   Mimosa scabrella                           Água ( 70ºC ) – 5 minutos

– Canafístula                 Peltophorum dubium                     Água ( 80ºC) – 5 minutos

– Candíuva                      Trema micrantha                           Água ( 50ºC) – 5 minutos

– Guapuruvu                 Schizolobium parahyba               Água ( 90ºC) –  1 minuto

– Mutambo                     Guazuma ulmifolia                         Água ( 90ºC) – 1 minuto

– Saguaragi                    Colubrina glandulosa                     Água ( 90ºC) –  1 minuto

– Topa                              Ochroma pyramidales                  Água ( 80ºC) –  15 segundos

 

Como fazer mudas – Quebra de Dormência – Escarificação mecânica

Como fazer mudas – Quebra de Dormência – Escarificação mecânica.

Quebra de Dormência – Pelo método de Escarificação mecânica.

 Escarificação mecânica:

Consiste em atritar (abrasão), das sementes em uma superfície áspera (lixa, piso de cimento rústico, etc.). É utilizado para gastar parte do tegumento impermeável (casca dura), das sementes para facilitar a absorção de água, luz e oxigênio, pelo embrião da semente.

Considerações gerais:

Mais da metade das sementes de espécies arbóreas possuem algum tipo de dormência, que se caracteriza pelo atraso no processo de germinação.

A dormência é um recurso utilizado pela própria planta. E, a grosso modo, significa: guardar sementes para germinarem em outras estações mais propícias, servindo  para a segurança na sobrevivência da própria espécie.

Abaixo, espécies de árvores, cujas sementes, é possível utilizar esse método:

Espécie:                             Nome Científico:      

– Jatobá                             Hymenaea courbaril

– Guapuruvu                    Schizolobium parahyba

– Castanha do Pará         Bertholletia excelsa

– Olho de dragão             Adenanthera pavonina

– Olho de cabra               Ormosia arborea

– Orelha de negro           Enterolobium contortisiliquum

– Pau marfim                   Balfourodendron riedelianum

Como fazer mudas – Quebra de Dormência choque térmico

Como fazer mudas – Quebra de Dormência choque térmico

 A quebra de dormência de sementes pelo método de choque térmico:

Choque térmico:

É realizado para que a semente sofra um choque de temperatura, para despertar o embrião.

– É feito com alternância de temperaturas variando em aproximadamente 20 a 30ºC, dependendo do tipo de semente, em períodos de 8 a 12 horas.

Como proceder:

– Mergulhar as sementes em água (60 a 80ºC) por 3 a 5 minutos.

– Em seguida, mergulhar em água fria (temperatura ambiente) por 2 minutos.

Exemplos de sementes que poderão receber o tratamento de quebra de dormência por choque térmico.

Espécie:                                        Nome Científico

Senna multijuga                                (alelueiro)

Guazuma ulmifolia                         (mutambo)

Mimosa scabrella                           (bracatinga)

Peltophorum dubium                   (canafistula)

Cássia ferrugínea                            (cassia-fístula)

Cássia ocidentallis                          (fedegoso)

Mimosa sepiaria                              (maricá)

Colubrina rufa                                 (saguaraji)

Entrerolobium ontortis.            (tamboril)

Sangra D’Água                              Croton urucurana

Como fazer mudas de jatobá – Jatobá do cerrado

Como fazer mudas de jatobá  – Jatobá do cerrado

Nome científico: Hymenaea stigonocarpa

Família: Leguminosae

Propagação:

– A propagação do jatobazeiro é feito através de sementes.

– As sementes podem ser semeadas em canteiros ou em balainhos individuais.

– A taxa de germinação para as sementes recém coletadas é em torno de 90%.

– As sementes germinarão, naturalmente, entre 20 a 30 dias depois de plantadas.

– Sementes submetidas à escarificação mecânica, nascerão em aproximadamente 10 dias depois de plantadas.

– As mudas geralmente têm crescimento rápido e entre quatro a seis meses, já estarão prontas para irem a campo.

Escarificação mecânica:

– É um procedimento utilizado na quebra de dormência de sementes para acelerar o seu nascimento. Existe várias  técnicas. Mas, no caso do jatobazeiro o método mais indicado é a escarificação mecânica, que é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa, piso de cimento grosseiro, etc.). É utilizado para gastar parte da película que envolve a semente e assim a facilitará na absorção de água.

Curiosidades:

– Conforme a farmacopéia popular as partes do jatobazeiro (infusão de folhas e casca) é muito utilizada para combater várias doenças.

– E a farinha extraída do fruto, (por ser levemente adocicada), é utilizada em receitas de pães, bolos, sorvetes, etc. com a vantagem de não precisar do ingrediente açúcar, sendo ideal para a dieta de diabéticos e pessoas com restrição alimentar.

Receita:

Rosquinhas de Jatobá com coco e castanha de Barú. (Dipteryx alata).

Ingredientes:

2 copos de 200 mL de farinha de trigo;

2 copos de 200 mL de farinha de jatobá,

1/2 copo de 200 mL de açúcar mascavo;

4 ovos;

10 colheres de sopa de coco ralado;

5 colheres de castanhas de baru cruas e quebradas;

1 colher de sopa de fermento em pó.

Modo de Fazer:

Misturar todos os ingredientes e amassar.

Adicionar leite até o ponto de enrolar.

Formar tiras, cortar em pedaços e enrolar as rosquinhas no tamanho desejado.

Colocar as rosquinhas em assadeira untada.

Levar ao forno até ficarem levemente douradas.

 

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Como fazer mudas de Olho de cabra – Ormosia arbórea

Como fazer mudas de Olho de cabra – Ormosia arbórea

Nome Científico: Ormosia arbórea

Nomes Populares: Olho de cabra, Pau ripa, coronha, Pau de santo Inácio, Angelim ripa,

Características gerais:

– Trata-se de uma planta nativa de região de cerrados.

– Ocorrência em áreas úmidas, proximidades a córregos e lagoas.

– O que chama a atenção nesta planta são as sementes coloridas (vermelho e negro).

Propagação:

A propagação é feita por sementes.

– Para aumentar a germinação, é necessária a quebra de dormência. Ou, fazer escarificação mecanicamente das sementes antes da semeadura.

– As sementes poderão ser semeadas em canteiros ou, diretamente em balainhos.

–  Ao utilizar a opção balainhos, plantar duas sementes por recipiente. (taxa de germinação oscila em torno de 50%).

– Cobrir as sementes com uma camada fina de substrato peneirado.

– Regar duas vezes ao dia. (manhã e a tarde, para acelerar o processo de germinação).

Solo:

– O solo deverá ser de boa qualidade.

– E manter os balainhos em locais sombreados.

– Caso optar pela semeadura em canteiros, esses deverão ser feitos em locais protegidos da luz direta do sol.

Obs.

– Como toda planta nativa da região de cerrado, o desenvolvimento das mudas dessa planta, também é muito  lento.

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Como fazer mudas do pinheiro do Paraná – Araucária.

Como fazer mudas do pinheiro do Paraná  –  Araucária

 Nome científico: (Araucaria angustifolia)

Origem: América do Sul, Brasil.

– A araucária é popularmente conhecida como pinheiro do Paraná. Trata-se de uma árvore que cresce ereta, podendo atingir mais de 50 metros de altura, cuja copa, normalmente tem o formato de uma grande taça.

– A semente da araucária é o famoso pinhão, muito consumido nos meses de inverno.

– A araucária é símbolo do Estado do Paraná, onde existe a maior concentração da espécie no Brasil.

Propagação de mudas:

– É muito fácil a produção de mudas desta planta através das sementes: ou seja, do próprio pinhão.

Procedimentos:

– Selecionar os pinhões (sementes) de árvores vigorosas e saudáveis.

– Os pinhões devem ser jovens, (no máximo duas semanas após a colheita. Pinhões velhos perdem o poder germinativo.

Outro detalhe:

– Dependendo da quantidade de mudas desejada, pode-se utilizar caixas plásticas com grandes dimensões, perfuradas no fundo, ou até mesmo copos descartáveis também perfurados, para drenagem do excesso de água.

– Em seguida, colocar no recipiente escolhido, uma camada de substrato de aproximadamente uns dez centímetros de altura.  O substrato precisará reter parcialmente a umidade, tipo: esfagno (Sphagnum), ou serragem misturada com areia e carvão triturado, ou, qualquer outro tipo de material que mantém o local levemente umedecido.

– Na seqüência, espetar os pinhões com a ponta fina para baixo, deixando-os levemente inclinados (deitados), observar que a outra extremidade, deverá ficar fora, acima da camada de substrato, (entre 0,5 a 1,0 cm).

– Umedecer periodicamente para que o substrato nunca fique totalmente seco.

Observação:

– Esses recipientes de germinação, deverão permanecer em locais protegidos para evitar o ataque de roedores, e outros animais que porventura se alimentam desses pinhões.

– Imediatamente após a germinação das sementes, já poderão ser transplantadas em balainhos com substrato rico em material orgânico.

– Os balainhos deverão ser colocados em locais sombreados até que a planta se desenvolva criando resistência própria.

– Atingida uma altura aproximada de vinte centímetros, as mudas poderão ser aclimatadas gradativamente ao sol, para depois irem para seus locais definitivos. (isso deverá ocorrer em aproximadamente seis meses)

Como fazer mudas de aroeira

Como fazer mudas de aroeira

Propagação de  Aroeira

Nome Científico Myracrodruon urundeuva

Família Anacardiaceae

Método de propagação:

A propagação da aroeira geralmente é feita através de sementes, mas também pode ser  feita através estacas.

Propagação por sementes:

– O primeiro passo é a coleta das  sementes:

– Colher as sementes (frutos), maduros diretamente da árvore, exatamente no momento em que iniciarem a queda espontânea, em estado plenamente maduro, pois, os frutos colhidos antes do amadurecimento não germinarão.

– Em seguida  deverão ser secos à sombra por alguns dias, para depois serem plantados.

Cultivo de mudas:

– As sementes  deverão ser postas para germinar, em canteiros sombreados.

– O substrato dos canteiros deverá ser arenoso, bem drenado, enriquecido com uma boa dosagem de matéria orgânica.

– As sementes germinarão entre 10 a 30 dias, com aproveitamento maior que 80%.

– a repicagem para os balainhos deverá acontecer a partir do primeiro mês de vida.

– A partir do terceiro mês das mudas transplantadas nos balainhos, aconselha-se fazer a aclimatação gradativa ao sol durante 30 dias, antes de serem levadas a campo.

– As mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos, preferencialmente no início da estação chuvosa.

A aroeira é exigente quanto ao tipo de solo, prefere solos ricos em material orgânico,  visto a sua grande concentração nas furnas de terra preta, tido como solo de cultura.

É considerada a madeira com maior resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins, que se conhece no Brasil.