Como propagar a Árvore da felicidade-fêmea – Como Fazer mudas

Como propagar a Árvore da felicidade-fêmea – Como fazer mudas

Nome Científico: Polyscias fruticosa.

Nomes Populares: Árvore-da-felicidade-fêmea, Árvore-da-felicidade, Arália

Origem: Ásia, Índia, Malásia, Oceania, Polinésia.

Considerações gerais:

– A árvore da felicidade-Fêmea, é uma planta arbustiva ou, arvoreta, de ramagem semilenhosa, de ciclo de vida perene, geralmente utilizada como planta decorativa.

– Trata-se de uma planta mística, largamente utilizada pelos orientais, e o seu cultivo é envolvido em muitas crendices e supertições.

– Acredita-se que a presença dessa planta dentro de casa traz harmonia e felicidade ao ambiente e seus moradores. No entanto, para receber essas dádivas não se pode comprá-la simplesmente, é preciso ganhá-la de presente.

– Diante dessa crença, os povos orientais oferecem-na aos amigos e parentes, juntamente com outra espécie, a árvore da felicidade-macho, (Polyscias guilfoylei).

– E assim, estariam equilibradas as energias Yin e Yang, ou seja: masculino e feminino respectivamente.

– Apesar do nome, do parentesco e da semelhança, as plantas são de diferentes espécies e não dependem uma da outra, para sobreviver nem para se reproduzir.  Mesmo assim, a crença diz que: somente plantadas juntas, podem trazer harmonia, sorte, felicidade, prosperidade e riqueza.

– A planta raramente floresce fora do seu habitat natural.

– A árvore da felicidade-fêmea é ideal para bonsai.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Equatorial, Tropical e subtropical.

– Poderá ser cultivada a sol pleno, meia sombra e luz difusa.

Propagação:

– A planta multiplica-se com facilidade por estaquia dos ramos, que podem ser obtidos durante as podas de formação.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O substrato do vaso deverá ser uma mistura  homogênea de: solo comum, terra vegetal, areia e vermiculita, na proporção de 2:2:1:1.

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo úmido, sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Fazer podas apenas para a formação da planta.

– Realizar limpeza das partes secas, estimulando o adensamento da planta e prevenindo assim doenças e pragas.

– Manter a proporção do tamanho da muda com o volume do vaso.

– De tempos em tempos, a planta precisará ser transplantada, necessitando cada vez de um vaso maior, principalmente se estiver acompanhada da espécie macho.

Plantas em vaso:

– Forrar o fundo do vaso com pedras brita, para garantir boa drenagem da água das regas.

– Encher o vaso com o substrato e plantar a muda.

Nota:

– Por se tratar de uma planta de caule semilenhoso, deverá ser tutorada quando plantada em ambientes internos. Na falta da luz solar a planta tende a crescer desorganizada pela falta de lignificação do caule.

– Toda vez que a planta for mudada de ambiente, ou seja: do sol pleno para a sombra, ou vice-versa, necessitará primeiro, passar por um processo gradativo de aclimatação, para não sentir o estresse da mudança repentina de ambiente.

– A planta não tolera: ventos fortes, frio intenso, geada, salinidade, ar condicionado.

– A planta também não tolera: poluição, muito menos fumaça de cigarros.

Adubação:

– Fertilize a planta durante a primavera e o verão, de forma branda com adubo específico, diluídos em água, comprado em lojas especializadas.

 

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