Como fazer mudas de mangaba – Mangaba como propagar

Como fazer mudas de mangaba

Nome Científico: Hancornia speciosa

Nome Popular: Mangaba, mangabeira,  mangaiba-uva, mangabeira-de-minas.

Características gerais:

– A mangabeira é uma planta típica de clima tropical, vegeta bem em áreas com temperatura média anual em torno de 25ºC.

– Planta de ocorrência natural em: Cerrado, caatinga, tabuleiros arenosos e chapadas.

– A planta tolera períodos secos e se desenvolve melhor em climas quentes, com e precipitação de chuvas entre 750 mm a 1500 mm anuais, bem distribuídas.

– Apesar da grande maioria das plantas, encontrada na natureza, vegetar em regiões de cerrados, cujos solos, geralmente, são pobres em nutrientes e em matéria orgânica, arenosos, ácidos, e de fácil drenagem, a mangabeira apresenta melhor desenvolvimento em solos areno-argilosos, profundos e ricos em teor de matéria orgânica.

Nota:

– A mangaba somente deverá ser consumida depois de totalmente madura.  Pois, a seiva leitosa da planta, contida nos frutos recém-colhidos, poderá causar problemas de saúde.

– Esse é o principal motivo do consumo, apenas dos frutos caídos no solo.

Propagação:

-A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes deverão ser obtidas de frutos maduros e saudáveis.

– Os frutos deverão ser colhidos no início do seu processo de maturação;

– Os frutos deverão ser selecionados de plantas altamente produtivas, precoces, vigorosas, isentas de doenças e pragas.

– Imediatamente após a coleta dos frutos, as sementes deverão ser retiradas e lavadas, com a finalidade de remoção total da poupa aderente.

– Em seguida, deverão ser colocada sobre um jornal para secarem, à sombra, por 2 dias.

– Para não perder o seu poder germinativo, as sementes deverão ser semeadas até o quarto dia, depois de lavadas.

– A semeadura poderá ser feita em canteiros tipo sementeiras ou, em sacos de polietileno, nas dimensões 14 cm x 16 cm ou 15 cm x 25 cm.

Solo:

– O solo dos canteiros (sementeiras), e, ou, o substrato dos balainhos de polietileno, deverá ser uma mistura rica em nutrientes e totalmente drenável.

– Misturar de forma homogênea: Terra vegetal com areia lavada, na proporção 1:1.

– Aplicar duas sementes por balainho, ou, distribuí-las nas sementeiras, de forma que fique um espaço médio de 3 a 4 cm, entre elas.

– Cobrir as sementes com uma fina camada do mesmo substrato.

– Manter o solo levemente umedecido, sem provocar encharcamento.

– Dentro de 30 dias, as sementes que irão vingar, já estarão germinadas.

– A repicagem das mudas para seus locais definitivos deverá ocorrer por volta dos 5 meses  de vida, quando as mudas atingirem altura média entre 20 a 30 cm.

Nota:

– O excesso de irrigação e, ou, o exagero de matéria orgânica no substrato, irá favorecer o ataque de doenças no sistema radicular, prejudicando o processo de formação das mudas.

Espaçamento:

– Para o plantio definitivo, o espaçamento recomendado é de 6 x 4 metros ou, 6 x 5 metros.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo retirado das covas, 30 litros de esterco animal, bem curtido.

– O esterco animal adicionado, deverá ser totalmente incorporado ao solo removido, antes de voltar para dentro da cova.

– Esse processo deverá ocorrer, em média, 30 dias antes de receber a muda.

Tratos culturais:

– Realizar podas regulares de formação da planta.

– Efetuar capina regular com coroamento em torno da planta para eliminar concorrentes.

-Eliminar galhos secos e doentes ao longo da vida da planta.

Colheita:

– Trata-se de uma planta de crescimento é lento.

– A colheita, geralmente, tem início aos 5 anos de idade.

– A planta apresenta 2 safras anuais. (uma no início e a outra no meio  do ano).

– Geralmente os frutos soão colhidos quando caem no chão.

Pragas que podem atacar a mangabeira:

Pulgão verde

Ataca a parte terminal da planta.

– Causa o enrolamento das folhas.

– Controle químico –  pulverizações quinzenais.

– Defensivos à base de pirimicarb, acefato, malation, paratiom.

Lagartas

– Atacam plantas jovens, causando desfolhando.

– Controle químico:  pulverização  em época de infestação.

– Defensivos à base de bacillus thuringiensis, triclofon, carbaryl.

Doenças:

Podridão de raízes de mudas

– Agente causador fungo Cylindrocladium clavatum.

– Nota: Considerada a mais grave doença da mangabeira, podendo provocar perda total das mudas em viveiros.

Mancha-Foliar

– Ataca  folhas de mudas e plantas adultas

– Agente causador – fungo Pseudocercospora sp.

Antracnose

– Ataca flores provocando o secando-as e o abortamento dos frutos.

– Agente causador -fungo Colletotrichum gloeosporioides,

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Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João –

Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João.

Nome Científico: Pyrostegia venusta

Nomes Populares: Cipó de são João, Cipó-vermelho, Flor de são João.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma trepadeira rústica, de ciclo de vida perene, cujos ramos podem atingir mais de 10 metros de comprimento.

– Planta que floresce no início do inverno, coincidentemente com as festas juninas, por isso recebeu o nome de Cipó de São João.

– A planta produz várias inflorescências chamativas, com flores tubulares na cor laranja, que se destacam na paisagem pouco vistosa da estação seca do inverno.

– As flores contém grande quantidade de néctar que alimenta beija-flores e outros pássaros, nesse período de escassez de comida.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Trata-se de uma planta que requer alta luminosidade e deverá ser cultivada a pleno sol.

Propagação:

– A Planta poderá ser propagada por sementes e por estaquia de pontas de ramos.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico e totalmente drenável.

Adubação:

– Para estimular a floração, poderá ser utilizada adubação rica em potássio.

– Poderão ser aproveitadas as cinzas produzidas em fogões a lenha, pois a cinza é rica nesse componente químico.

Medicina natural:

– Segundo a farmacopeia popular a planta tem grandes propriedades medicinais.

Nota:

– Mas, cuidado!… Há relatos que as folhas cruas, são tóxicas, causando intoxicação em  bovinos.

Uso decorativo:

– A planta poderá ser utilizada para cobrir: caramanchões, cercas, pérgulas, treliças, muros, etc.

Como fazer mudas de jenipapo – Jenipapeiro

Como fazer mudas de jenipapo

Nome científico: Genipa americana

Origem: América tropical

Considerações gerais:

O jenipapeiro é encontrado em grande parte do Brasil: Pará, Minas Gerais, São Paulo e em muitos lugares do centro oeste, etc.

– Desenvolve-se em zonas tropicais úmidas. (comumente encontrado em clareiras das matas ciliares).

– A árvore adulta pode chegar a mais de vinte metros de altura.

– O jenipapeiro é uma planta rústica, adapta-se perfeitamente a tipos variados de solo, porém se desenvolve melhor, em solos permeáveis, profundos, bem-drenados, areno-argilosos, ricos em material orgânico.

– O pH do solo deve girar em torno de 6,0 a 6,5.

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical úmido. Temperaturas  ideais devem oscilar entre 25ºC e 30ºC.  E precipitação pluviométrica entre 1.300mm a 1.500mm, bem distribuída durante o ano.

Propagação:

– Geralmente a propagação do jenipapeiro é feito através de sementes.

Procedimentos:

– Selecionar sementes de plantas produtivas, vigorosas.

– A semeadura pode ser feito através de sementeiras ou diretamente nos balainhos.

Na opção por sementeiras, observar os seguintes detalhes:

As dimensões dos canteiros deverão ser de aproximadamente:

– 1,0 a 1,20 metros de largura.  (para facilidade de manuseio e tratos culturais).

– 25 a 30 centímetros de altura com relação ao nível do solo. (para perfeita drenagem de água).

– O comprimento dos canteiros deverá ser de 1,0 a 20,0 metros. (exatamente do tamanho da necessidade de produção de mudas).

– As sementes deverão ser plantadas em sulcos de aproximadamente 2 centímetros de profundidade.

– A distância entre as fileiras (sulcos), deverá ser de aproximadamente 15 centímetros.

– A média de sementes a ser plantadas por metro quadrado deverá girar entre 300 a 350 sementes.

– Após plantação, manter o substrato dos canteiros sempre bem umedecidos sem encharcamento.

– As sementes deverão germinar em trinta dias.

– Quando as plantas dos canteiros atingirem altura média de 12 a 15 centímetros, (4 a 5 meses após semeadura),  já poderão ser repicadas para os balainhos.

– Manter os balainhos com as mudas repicadas em local semi-sombreando até o pegamento.

– Após as mudas atingirem altura de 25 a 30 centímetros, (de dez a 12 meses após repicagem), e somente depois de  passar por um período de aclimatação ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Caso a opção for plantar as sementes diretamente em balainhos:

– Enterrar de 3 a 4 sementes por recipiente a uma profundidade de 2 a 3 centímetros de profundidade.

– Quando as plantinhas atingirem de 10 a 15 centímetros de altura, selecionar a mais vigorosa e desbastar as demais.

– O solo dos canteiros e dos balainhos deverão ser mantidos sempre com boa umidade, sem provocar encharcamento.

Solo:

O solo dos canteiros e dos balainhos, deverá ser uma mistura homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1, ou seja: 2 partes de terra para 1 parte de esterco.

Preparação das covas:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência:

– Espaçamento entre covas: geralmente usa-se 10 x 10 metros.

– Dimensões das covas: 60 x 60 x 60 cm. Detalhe: Na abertura separar a terra dos primeiros 15 a 20 cm. (Que é o solo rico em material orgânico).

– Depois da cova pronta, voltar a terra separada na abertura, para o fundo da cova.

– Misturar à outra parte do solo retirado da cova 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido, adicionar também: 200 gramas de sulfato de amônia, 300 gramas de superfosfato simples, 100 gramas de cloreto de potássio, homogeneizar o composto e voltar para dentro da cova.

– Observar que todo esse procedimento deverá ser realizado, em média, um mês antes de receber a muda definitivamente. Esse enriquecimento do solo da cova irá induzir a planta a emitir raízes profundas em busca de nutrientes, deixando-a mais vigorosa com produtividade mais precoce.

Plantio em local definitivo:

– A melhor época para o plantio definitivo é a estação chuvosa. As plantas não sentirão muito a mudança brusca de habitat.

Tratos Culturais:

– O jenipapeiro por ser uma planta rústica, não requer grandes preocupações.

– Manter a planta livre das ervas daninhas efetuando regulares capinas de coroamento em torno do seu tronco.

Frutificação:

– A frutificação geralmente ocorrerá após os cinco anos da planta.

– Os frutos caem ao solo entre Fevereiro a Agosto.

Usos do Jenipapeiro segundo a farmacopéia popular:

– Chá de raízes (como purgativo).

– Sementes esmagadas (como vomitório).

– Chá das folhas (como Antidiarréico).

– Fruto verde ralado (para asmáticos).

– Brotos, grelos (Desobstruente).

– Suco do fruto maduro (tônico para estômago, diurético e desobstruente).

Fruto:

O Fruto comestível in natura também poderá ser utilizado no preparo de:

– Licor.

– Xarope.

– Suco.

– Refresco.

– Etc.

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Como fazer mudas – Quebra de Dormência por Estratificação e Embebição por água

Como fazer mudas – Quebra de Dormência por Estratificação

A quebra de dormência de sementes pelo método de estratificação:

– O método de Estratificação: consiste em fazer um tratamento úmido à baixa temperatura, auxiliando as sementes na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água.

Quebra de dormência de sementes pelo método de Embebição:

– Embebição por água significa: colocar as sementes dentro de um recipiente cheio d’água. Ex: quando colocamos feijão de molho dentro d’água após algumas horas eles estarão inchados.

– Qualquer tipo de semente que o tegumento não seja impermeável, quando colocado em contato direto com água tem o mesmo comportamento: incharão.

Veja alguns exemplos de sementes que poderão ser utilizado o método de embebição:

Nome popular:        Nome científico:               Método utilizado:

Fava barbatimão    Stryphnodendron adstri. Embebição – 12:00 h

Guatambu             Aspidosperma ramiforum        Embebição – 4:00 h

Ipê-felpudo            Zeyhera tuberculosa       Embebição – 15:00 h

Leucena                Leucena leucocephala    Embebição – 12:00 h

 

 

Como fazer mudas – Quebra de dormência em sementes – Escarificação química

Como fazer mudas – Quebra de dormência em sementes

Escarificação química. Ou seja: imersão com ácido sulfúrico.

Características Gerais:

– Quebra de dormência em sementes pelo método da Escarificação química, consiste na imersão das mesmas em ácido sulfúrico.

– A necessidade de recompor florestas e matas ciliares com sua vegetação de espécies nativas, leva os órgãos responsáveis a desenvolver técnicas  específicas para alguns tipos de sementes que apresentam dormência vegetativa.

Método:

– O procedimento de quebra de dormência em sementes por Escarificação química, geralmente é feitos utilizando ácidos: sulfúrico e clorídrico.

– Tal contato, possibilita a corrosão parcial do tegumento impermeável das sementes  dando-lhes a possibilidade de executar trocas com o meio externo, absorvendo água , luz e oxigênio.

Nome popular:                Nome Científico:                Tempo de tratamento:

Amendoim do campo       Pterogyne nitens               Ácido Sulfúrico – 5 min

Candíuva                         Trema micrantha              Ácido Sulfúrico – 5 min

Fava barbatimão             Stryphnodendron adstring.    Sulfúrico – 15 min

Leucena                          Leucena leucocephala       Sulfúrico – 20 min

Mutambo                       Guazuma ulmifolia                     Ácido Sulfúrico – 5 min

Olho-de-dragão             Adenanthera pavonina        Sulfúrico – 35 min

Olho-de-cabra               Ormosia arborea                   Sulfúrico – 35 min

Orelha de negro            Enterolobium contort.        Sulfúrico – 90 min

Pau ferro                        Caesalpinia leiostachya      Sulfúrico – 45 segundos

Sabão-de-soldad            Sapindus saponaria               Sulfúrico – 1:00 h

 

Como fazer mudas – Quebra de dormência – Por água quente

Como fazer mudas – Quebra de dormência

Quebra de dormência – Por água quente

Características gerais:

– A dormência de sementes,  em rápidas pinceladas), é o processo utilizado pelas plantas, em atrasar parte de sua produção, para serem germinadas em épocas ou estações mais propícias ao seu desenvolvimento.

– Esse ajuste da natureza, poderá oferecer à planta, melhor garantia da sobrevivência da própria espécie.

-E, devido à necessidade de recompor as florestas devastadas, com suas espécies de vegetação nativa, obriga os órgãos responsáveis e competentes em revolucionar técnicas que aceleram a germinação de sementes, que apresentam qualquer tipo de dormência.

Como proceder:

– A quebra de dormência em sementes pelo método da água quente, é utilizado em sementes que apresentam impermeabilidade no tegumento (casca), e consiste na  imersão das mesmas em água  quente.

– A temperatura é controlada e pode variar entre 76 a 100ºC.

– Existe uma temperatura, bem como um tempo ideal, de tratamento, específico para cada espécie de semente.

– Veja abaixo alguns exemplos:

Nome popular:     Nome cientifico:                     Tempo de tratamento:

– Bracatinga                   Mimosa scabrella                           Água ( 70ºC ) – 5 minutos

– Canafístula                 Peltophorum dubium                     Água ( 80ºC) – 5 minutos

– Candíuva                      Trema micrantha                           Água ( 50ºC) – 5 minutos

– Guapuruvu                 Schizolobium parahyba               Água ( 90ºC) –  1 minuto

– Mutambo                     Guazuma ulmifolia                         Água ( 90ºC) – 1 minuto

– Saguaragi                    Colubrina glandulosa                     Água ( 90ºC) –  1 minuto

– Topa                              Ochroma pyramidales                  Água ( 80ºC) –  15 segundos

 

Como fazer mudas – Quebra de Dormência – Escarificação mecânica

Como fazer mudas – Quebra de Dormência – Escarificação mecânica.

Quebra de Dormência – Pelo método de Escarificação mecânica.

 Escarificação mecânica:

Consiste em atritar (abrasão), das sementes em uma superfície áspera (lixa, piso de cimento rústico, etc.). É utilizado para gastar parte do tegumento impermeável (casca dura), das sementes para facilitar a absorção de água, luz e oxigênio, pelo embrião da semente.

Considerações gerais:

Mais da metade das sementes de espécies arbóreas possuem algum tipo de dormência, que se caracteriza pelo atraso no processo de germinação.

A dormência é um recurso utilizado pela própria planta. E, a grosso modo, significa: guardar sementes para germinarem em outras estações mais propícias, servindo  para a segurança na sobrevivência da própria espécie.

Abaixo, espécies de árvores, cujas sementes, é possível utilizar esse método:

Espécie:                             Nome Científico:      

– Jatobá                             Hymenaea courbaril

– Guapuruvu                    Schizolobium parahyba

– Castanha do Pará         Bertholletia excelsa

– Olho de dragão             Adenanthera pavonina

– Olho de cabra               Ormosia arborea

– Orelha de negro           Enterolobium contortisiliquum

– Pau marfim                   Balfourodendron riedelianum

Como fazer mudas – Quebra de Dormência choque térmico

Como fazer mudas – Quebra de Dormência choque térmico

 A quebra de dormência de sementes pelo método de choque térmico:

Choque térmico:

É realizado para que a semente sofra um choque de temperatura, para despertar o embrião.

– É feito com alternância de temperaturas variando em aproximadamente 20 a 30ºC, dependendo do tipo de semente, em períodos de 8 a 12 horas.

Como proceder:

– Mergulhar as sementes em água (60 a 80ºC) por 3 a 5 minutos.

– Em seguida, mergulhar em água fria (temperatura ambiente) por 2 minutos.

Exemplos de sementes que poderão receber o tratamento de quebra de dormência por choque térmico.

Espécie:                                        Nome Científico

Senna multijuga                                (alelueiro)

Guazuma ulmifolia                         (mutambo)

Mimosa scabrella                           (bracatinga)

Peltophorum dubium                   (canafistula)

Cássia ferrugínea                            (cassia-fístula)

Cássia ocidentallis                          (fedegoso)

Mimosa sepiaria                              (maricá)

Colubrina rufa                                 (saguaraji)

Entrerolobium ontortis.            (tamboril)

Sangra D’Água                              Croton urucurana

Como fazer mudas de jatobá – Jatobá do cerrado

Como fazer mudas de jatobá  – Jatobá do cerrado

Nome científico: Hymenaea stigonocarpa

Família: Leguminosae

Propagação:

– A propagação do jatobazeiro é feito através de sementes.

– As sementes podem ser semeadas em canteiros ou em balainhos individuais.

– A taxa de germinação para as sementes recém coletadas é em torno de 90%.

– As sementes germinarão, naturalmente, entre 20 a 30 dias depois de plantadas.

– Sementes submetidas à escarificação mecânica, nascerão em aproximadamente 10 dias depois de plantadas.

– As mudas geralmente têm crescimento rápido e entre quatro a seis meses, já estarão prontas para irem a campo.

Escarificação mecânica:

– É um procedimento utilizado na quebra de dormência de sementes para acelerar o seu nascimento. Existe várias  técnicas. Mas, no caso do jatobazeiro o método mais indicado é a escarificação mecânica, que é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa, piso de cimento grosseiro, etc.). É utilizado para gastar parte da película que envolve a semente e assim a facilitará na absorção de água.

Curiosidades:

– Conforme a farmacopéia popular as partes do jatobazeiro (infusão de folhas e casca) é muito utilizada para combater várias doenças.

– E a farinha extraída do fruto, (por ser levemente adocicada), é utilizada em receitas de pães, bolos, sorvetes, etc. com a vantagem de não precisar do ingrediente açúcar, sendo ideal para a dieta de diabéticos e pessoas com restrição alimentar.

Receita:

Rosquinhas de Jatobá com coco e castanha de Barú. (Dipteryx alata).

Ingredientes:

2 copos de 200 mL de farinha de trigo;

2 copos de 200 mL de farinha de jatobá,

1/2 copo de 200 mL de açúcar mascavo;

4 ovos;

10 colheres de sopa de coco ralado;

5 colheres de castanhas de baru cruas e quebradas;

1 colher de sopa de fermento em pó.

Modo de Fazer:

Misturar todos os ingredientes e amassar.

Adicionar leite até o ponto de enrolar.

Formar tiras, cortar em pedaços e enrolar as rosquinhas no tamanho desejado.

Colocar as rosquinhas em assadeira untada.

Levar ao forno até ficarem levemente douradas.

 

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Como fazer mudas de Olho de cabra – Ormosia arbórea

Como fazer mudas de Olho de cabra – Ormosia arbórea

Nome Científico: Ormosia arbórea

Nomes Populares: Olho de cabra, Pau ripa, coronha, Pau de santo Inácio, Angelim ripa,

Características gerais:

– Trata-se de uma planta nativa de região de cerrados.

– Ocorrência em áreas úmidas, proximidades a córregos e lagoas.

– O que chama a atenção nesta planta são as sementes coloridas (vermelho e negro).

Propagação:

A propagação é feita por sementes.

– Para aumentar a germinação, é necessária a quebra de dormência. Ou, fazer escarificação mecanicamente das sementes antes da semeadura.

– As sementes poderão ser semeadas em canteiros ou, diretamente em balainhos.

–  Ao utilizar a opção balainhos, plantar duas sementes por recipiente. (taxa de germinação oscila em torno de 50%).

– Cobrir as sementes com uma camada fina de substrato peneirado.

– Regar duas vezes ao dia. (manhã e a tarde, para acelerar o processo de germinação).

Solo:

– O solo deverá ser de boa qualidade.

– E manter os balainhos em locais sombreados.

– Caso optar pela semeadura em canteiros, esses deverão ser feitos em locais protegidos da luz direta do sol.

Obs.

– Como toda planta nativa da região de cerrado, o desenvolvimento das mudas dessa planta, também é muito  lento.

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