Como fazer mudas de Azaléia

Como fazer mudas de Azaléia

Nome científico: Rhododendron simsii

Origem: China (Sudoeste Asiático).

Características gerais:

 Rhododendron, vem do grego: Rhodon = rosa,  dendron =  árvore: Rosas em árvores.

-As Azaléias são arbustos perenes, de ramos lenhosos, cuja floração se apresenta em grande variedade de cores que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco. As flores podem ser simples ou dobradas, com grande  apreciação pelos paisagistas e admiradores no mundo inteiro.

– Atingem entre 1 a 2 metros de altura.

– São criadas várias variedades hibridas desta planta por ano.

– Geralmente os rododendros desenvolvem suas flores na forma de inflorescências, enquanto a maioria das azaléias possui florações terminais.

E durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida.

Proliferação:

– A multiplicação das azaléias é feita por estacas.

– As estacas deverão ser retiradas das extremidades superiores da planta.

– Geralmente são plantadas em balainhos, com solo rico em material orgânico, porém, com ph levemente ácido. E deverão permanecer na sombra, com temperaturas e umidade adequadas, até o início da emissão de brotos e folhas novas.

– As estacas devem ser plantadas na primavera ou no outono.

Solo:

– A azaléia se desenvolve melhor em solos com Ph levemente ácido, profundos e bem drenados, com uma boa dosagem de material orgânico.

– Manter o solo relativamente úmido no decorrer do ano, porém, sem encharcamento.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

– A planta se adapta perfeitamente ao sol pleno, mas floresce bem à meia sombra, ou em lugares de climas amenos.

Cuidados e tratos culturais:

– Não regar com água calcária.

– Na Primavera, acrescentar composto orgânico, adubação de superfície.

– A azaléia é uma planta resistente.

– O excesso de água provocará manchas marrons nas folhas. Neste caso, reduzir drasticamente as regas.

– Se as raízes entrarem em contacto com calcário, as folhas irão ficar amareladas. E poderá ser corrigido esse problema adicionando pedaços de ferro no tronco da planta.

A ferrugem, ou seja: o óxido de ferro irá agir, devolvendo as características normais da planta.

– O melhor momento para podá-las é após o florescimento.

Como fazer mudas de Mini rosas.

Como fazer mudas de Mini rosas.

Nome científico: Rosa Chinensis.

Origem: China.

Nome popular: Rosa miniatura, Roseira miniatura.

Características Gerais:

– As mini rosas são muito apreciadas, devido ao seu constante florescimento.

– Apresentam crescimento compacto, ideal para serem reproduzidas em vasos, visto que raramente ultrapassam meio metro de altura

– Oferecem flores nas cores e nuances de: púrpura, vermelha, branca, alaranjada, amarela, rosa. Geralmente a floração ocorre em forma de pencas.

Proliferação:

– Normalmente, a multiplicação de mini rosas é feita pelo método de enraizamento de estacas.

– Escolher galhos saudáveis que acabaram de florir.

– Cortar as estacas em bisel, com aproximadamente 15 centímetros de comprimento.

– Recortar, também em forma de bisel, a extremidade superior da estaca, exatamente a parte que produziu o cacho de flores.

– Fazer o desbaste das folhas na parte inferior da estaca, justamente  onde deverá ficar enterrada no solo.

– Molhar sem encharcar o solo dos balainhos ou vasos.

– Introduzir a estaca até a metade no solo do vaso, ou do balainho.

– Envolver o vaso ou o balainho em plástico transparente, evitando assim perda de água, além de formar um ambiente semelhante de uma estufa.

– Colocar os balainhos em locais com 50 % de sombra.

– A emissão de brotos e ou folhas novas, se dará a partir de trinta dias do plantio, período em que a estaca já estará enraizada.

– Após o pegamento da muda, já poderá ser processado a aclimatação gradativa da planta, ao sol.

– Tão logo as mudas iniciarem brotação, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Geralmente em vasos maiores.

– Após a primeira florada, é necessário fazer uma poda radical, para que a planta emita vários brotos formando sua copa.

– As podas seguintes deverão ser feitas apenas para retirada dos cachos que já soltaram suas flores.

– As roseiras adultas deverão permanecer a pleno sol.

Preparo do solo:

1 parte de terra comum.

1 parte de terra vegetal.

2 partes de composto orgânico.

– Misturar os materiais acima, até obter uma  perfeita homogeneização.

– Encher os saquinhos de plástico (balainhos), ou vasos, com o solo preparado.

– Colocar em lugar sombreado.

– Molhar bem a terra dentro dos recipientes.

Adubação:

– Geralmente a adubação de roseiras é feita com o incremento de porções de adubo orgânico bem curtido, enriquecido com farinha de osso, uma vez por mês. E a cada dois meses com adubo químico (NPK 4-14-8).

Utilização:

– As mini rosas são plantas preferidas por adaptarem-se perfeitamente em vasos, jardineiras ou, formações de pequenos jardins residenciais, por ser planta de pequeno porte, além de que suas flores apresentam grande durabilidade e variedade de cor.

REGAS

– Manter o solo dos vasos sempre levemente umedecido.

Nota:-

– As mudas de mini rosas que adquirimos de produtores, precisarão passar por um período de adaptação, visto que elas foram produzidas em estufas, e foram vendidas na sua melhor fase.

– Ao mudar de ambiente elas certamente irão sentir a diferença, mas logo se recuperarão e voltarão a florir novamente. Uma das maneiras mais práticas de ajudá-las a se recuperar desse estresse, é transplantá-las em vasos maiores, com substrato com boa drenagem e aeração, rico em matéria orgânica.

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Nome científico: Duranta repens L. Aurea

Nome popular: Pingo de ouro, Violeteira-dourada, Duranta, Violeteira.

Origem: México

Considerações gerais:

– O pingo de ouro é um arbusto perene, lenhoso, com ramagem densa e semi espinhosa, folhas de coloração amarelo-dourado.

– Planta ornamental com altura variando de 1,0 a 1,5 m.

– Suas flores em tons azuis e frutos de cor amarela, em formas de cachos, têm importância ornamental secundária.

Propagação:

– A multiplicação do pingo de ouro geralmente é feito por meio de estacas.

– Retirar estacas com 10 a 15 centímetros de comprimento.

– Dê preferência, (na hora das podas), para os galhos dos ponteiros. Esses são os que apresentam as maiores facilidades para o enraizamento.

– Na maioria das vezes, as podas ocorrem no outono-inverno, logo após a fase de frutificação da planta. (Época de fazer as mudas).

Solos:

– O substrato para encher os balainhos poderá ser feito com:

1 – Areia de construção misturado com casca de arroz carbonizada.

2 – Areia de construção misturado com terra vegetal.

3 – Terra comum misturado com esterco orgânico bem curtido.

4 – Ou qualquer outro tipo de substrato disponível.

– Encher os balainhos e colocá-los em locais sombreados e formando canteiros.

– Molhar bem o substrato e enterrar as estacas até, mais ou menos, a sua metade.

Obs. Retirar as folhas das estacas, na parte que serão enterradas.

– Regar bem e cobrir com plástico transparente.

– Ao perceber a emissão de folhas novas e brotos, retirar o plástico transparente.

– Depois de uns quinze dias, iniciar o processo de aclimatação das mudas ao sol.

Nota:- Os balainhos de sacos plástico também poderão ser substituídos por aquelas bandejas de cultivo, com alvéolos grandes.

Para plantar as mudas em seus locais definitivos.

– Planta pouco exigente com referência ao solo, porém, se for incorporado esterco orgânico bem curtido, como adubo de cobertura na cova, pelo menos duas vezes ao ano, a planta responderá melhor, devido a esses tratos culturais.

– Preferem locais ensolarados e solos permeáveis.

– Manter o solo sempre com boa umidade, sem encharcar.

– O pingo de ouro é uma planta tolerante à geadas.

Finalidades:

Paisagismo e uso decorativo.

– O pingo de ouro é muito utilizado para cercas vivas, e recomenda-se o seu plantio sob pleno sol.

– Os artesãos de jardim, com suas tesouras afiadas nas mãos e grandes idéias na cabeça, fazem dessas plantas verdadeiras obras de arte.

– Seus frutinhos amarelos atraem grande variedade de pássaros.

Formação de cercas vivas:

Plantar com espaçamento de 20 cm em linha para cerca viva.

Para melhor densificar a cerva viva, plantar duas linhas paralelas desencontradas.

Regar após o plantio.

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Como fazer mudas de Dálias.

Como fazer mudas de Dálias.

 Nome Científico: Dahlia pinnata

 Origem: México.

 As dálias por serem plantas rústicas, deverão ser plantadas a pleno sol.

– Não é exigente quanto ao tipo de solo. Mas desenvolvem-se com vantagem em solos com boa aeração e ricos em material orgânico, com boa drenagem.

– O solo ideal é uma mistura bem homogeneizada de terra com esterco animal bem curtido na proporção de 1:1.

– Se optar por composto orgânico, este deverá ser misturado com areia, nas mesmas proporções, para que o solo fique mais poroso e apresente drenagem satisfatória.

– Potencializam a beleza de suas flores se forem fertilizadas com substrato ricos em potássio. No caso as cinzas de madeira de um modo geral, ou torta de mamona que são ricos nesse componente.

– Caso a opção for pelo adubo químico, a formulação deverá ser NPK 10:10:20

 Características gerais:

– As dálias podem ser reproduzidas por meio de mudas ou por sementes.

– Porém, são plantas bulbosas, cujas raízes tuberosas servem de matrizes, e esse método de plantar bulbos, caracterizou-se pela grande  praticidade e rapidez em se obter sucesso na multiplicação de novas plantas.

 Como plantar, utilizando tubérculos:

– Separar os tubérculos da planta que se deseja reproduzir.

– Caso os tubérculos apresentarem médias e grandes proporções, poderão ser cortados em dois, ou quatro pedaços iguais,

– Colocar os bulbos recortados em local ventilados, sombreado, sem umidade e em superfície limpa, por um período aproximadamente de dois dias, até a cicatrização das partes cortadas.

– Plantar em locais definitivos enterrando os tubérculos com profundidade de dez a quinze centímetros.

– Obs. Observar que as gemas apicais dos tubérculos, terão sempre que ficar voltadas para cima.

– Regar o solo sem encharcar, e mantê-lo sempre úmido.

– A brotação ocorrerá a partir de quinze dias.

Nota:-  

– Pelo método de cruzamento entre espécies, conseguiu-se vários híbridos com cores encantadoras e formatos das flores exuberantes.

– São mais de três mil variedades resultantes de cruzamentos entre espécies.

– E o efeito principal desse processo de clonagem, aparece nos jardins, que ganham a cada cruzamento, plantas com flores fantásticas, nas cores, tons e nuances entre o branco, o laranja, o vermelho, o vinho, o amarelo, o pink, e etc.   

Como fazer mudas de Ixoras

Como fazer mudas de ixoras

Nome Científico: Ixora coccinea 

Nome Popular: Ixora, Ixora-coral 
Origem: Índias Orientais e Sri Lanka Malásia

– A ixora é uma planta arbustiva muito utilizada para decoração de jardins e praças, nas regiões de clima quente.

– Planta de ciclo de vida perene.

– Seu aspecto de ramos e folhas compactas propicia ao jardineiro artesão,

que com sua tesoura mágica, faz delas verdadeiras obras de arte, contornando muros, , entradas de residências  cercas vivas, etc.

– A floração ocorre na primavera e no verão, apresentando inflorescências com numerosas flores de coloração amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa.

– Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para enfeitar muretas e alambrados. Atrai pássaros e abelhas polinizadoras.

– É uma planta bastante rústica, não muito exigente quanto à fertilidade do solo, e deve ser cultivada em pleno sol.

– Planta que não requer grandes cuidados, apenas com as regas que devem ser em intervalos regulares, para manter certa constância na umidade do solo.

– Planta que não tolera geada, e em locais onde o clima apresenta variação brusca de instabilidades, suas floradas são escassas.

Método de propagação:

– A ixora é propagada através do método de estaquia.

– Cortar galhos maduros (estacas), com quinze a vinte centímetros de comprimento, imediatamente após o período de floração, escolhidos das plantas saudáveis que se deseja reproduzir.

– O corte inferior deverá coincidir exatamente sobre o nó da estaca.

– O corte deverá ser perfeito, sem machucar a madeira da estaca.

– Desbastar as folhas da parte inferior.

– Mergulhar as estacas em hormônio enraizador até a metade, e aguardar alguns segundos para que escorra o excedente do hormônio.

– Com o auxilio de um palito (tipo chucho), com diâmetro um pouco maior do que o diâmetro das estacas.  Furar o solo das recipientes onde serão plantadas.

– Em seguida, colocar as estacas nos devidos furos e apertar com a ponta dos dedos para fixá-las bem ao solo.

– Observar que as estacas deverão ser enterradas até a sua metade, exatamente a parte que recebeu o banho e a cobertura do hormônio enraizador.

Solo:

– O solo deverá ser uma mistura bem homogeneizada de areia grossa e esfagno, (sphagnum), na proporção de 1:1.

– o solo dos recipientes que irão receber as estacas, deverá ser previamente bem umedecido.

Procedimentos após as estacas plantadas.

– Acomodar todos os recipientes (balainhos) em local sombreado: estufas, ripados, embaixo de árvores, etc. desde que receba boa iluminação, mas, sem a incidência direta dos raios solares.

– Umedecê-los bem, sem encharcar.

– Cobrir ou embrulhar todos os recipientes contendo as mudas, com lona plástica transparente, para manter a unidade.

– Acompanhar periodicamente o desenvolvimento das novas plantas, caso perceba o solo ressecado, se faz necessário retirar a cobertura de plástico,  molhar novamente os balainhos e em seguida recolocar a cobertura plástica.

– As novas plantas começaram a vegetar num período de seis a oito semanas, época em que já estarão emitindo suas raízes.

Considerações gerais:

– Se faz necessário fazer o desbaste das folhas das estacas, deixando apenas duas ou três na extremidade superior, Isso fará com que a planta diminua a perda de água no processo de transpiração pela fotossíntese.

– O hormônio enraizador é facilmente encontrado nas lojas e casas do ramo de floricultura, agropecuária, etc.

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Como fazer mudas de Alamanda

Como fazer mudas de Alamanda.

Nome científico – Allamanda cathartica L. (Apocynaceae)

Planta de fácil reprodução:

A obtenção de mudas geralmente é feita pelo método de estaquia.

Procedimentos:

– Cortar em forma de bisel ramos (estacas), da planta matriz, com quinze a vinte cm de comprimento.

– Observar a presença mínima de três gemas (borbulhas) em cada estaca.

– Plantar, enterrando as estacas até o meio, em vasos ou balainhos.

– O substrato deverá ser um composto bem homogeneizado de solo, esterco curtido e areia, nas mesmas proporções. O qual deverá ficar com boa drenagem de água.

– Colocar os vasos ou balainhos em local sombreado por um mês até o seu pegamento. Isso será possível detectar pelo surgimento dos brotos.

– Manter o local com boa umidade, mas sem encharcamento.

Após inicio da brotação, fazer aclimatação gradativa das mudas ao sol, por um período de uma a duas semanas, e em seguida poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

E isso deverá ocorrer no período chuvoso para evitar o estresse das plantas por falta de umidade.

As mudas deverão ser plantadas a pleno sol.

A Beleza natural da Alamanda .

– Flores vistosas nos tons de amarelo, rosa, vinho, vermelho.

– Por se tratar de plantas que florescem o ano inteiro, além de serem muito resistentes ao sol, sua utilização na decoração de jardins e praças é muito freqüente.

Também empregada com sucesso na elaboração de renques e cercas vivas, pela sua beleza natural e pelo emaranhado de ramos que crescem de forma entrelaçada.

 Outros nomes –  Dedal de dama, Carolina.

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Como fazer mudas de Jasmim manga – Plumeria rubra

Como fazer mudas de Jasmim manga – Plumeria rubra.

Nome Científico: Plumeria rubra

Sinonímia: Plumeria aurantia

 O jasmim manga pode ser multiplicado por sementes, porém demora em média quatro anos para iniciar a sua floração.

O método mais utilizado para multiplicação é através de estaquia.

– Selecionar galhos maduros e cortar com aproximadamente quarenta centímetros de comprimento, de preferência as pontas dos galhos.

– Deixar por um dia inteiro em local ventilado e sombreado para cicatrização do corte.

– No dia seguinte plantar, enterrando a estaca até a metade no solo, preferencialmente em seus locais definitivos.

– Umedecer o solo sem encharcar, e manter úmido até a muda iniciar brotação e emissão de folhas novas.

– O Jasmim manga não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas como toda planta, desenvolve-se com mais eficiência em solo fértil, leve e bem drenado.

– As mudas plantadas por estaquias florescem no mesmo ano.

– (Obs. Podem ser aproveitados os galhos dos desbastes da planta, por ocasião das podas.)

Considerações gerais:

– O jasmim-manga é uma planta ornamental de aparência exótica.

– Suas flores perfumadas de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho encantam todas as pessoas, inclusive àquelas menos atentas com os detalhes sutis da mãe natureza.

– Muito cuidado, pois do seu tronco, ramos e folhas brota uma seiva leitosa e tóxica se ingerida, e em contato com a pele provoca urticárias.

– As folhas caem no outono-inverno.

– A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera.

– Devem ser cultivada em pleno sol.

– Não é tolerante ao frio e às geadas.

– Cultivada isolada em amplos espaços, se transforma numa grande copada e atinge alguns metros de altura.

– Nome Popular: Jasmim-manga, frangipane, árvore-pagode, plumélia, jasmim-de-são-josé, jasmim-do-pará, jasmim-de-caiena

– Origem: América Tropical

– Ciclo de Vida: Perene.

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COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS

 

COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS.

 Nome científico: Saintpaulia ionantha

Família: Gesneriaceae.

Origem: África Tropical.

Fazer mudas de violetas africanas, utilizando o método de estaquia da folha é muito simples.

Existem dois métodos muito parecidos.

1 – Método de enraizamento em água.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

Em ambos os casos, utilizam-se as folhas mais velhas de plantas, que deverão ser cortadas junto com o seu pecíolo, exatamente no período vegetativo, ou seja: Época em que as plantas estão sem as flores e emitindo folhas novas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

– Pedaços de filme plástico transparente.

– Vidros pequenos de conserva.  (Dê preferência aos vidros transparentes, onde será possível observar o desenvolvimento das raízes, no caso do método de enraizamento em água).

– Tesoura ou faca, afiadas devidamente esterilizadas.

– Água mineral, (Sem cloro).

– Elásticos, ou barbantes, ou fita colante.

Procedimentos:

1 – Método de enraizamento em água.

– Encher o recipiente com água. (pode ser um vidro de conserva transparente).

– Colocar o filme plástico na boca do recipiente, fixando-o bem esticado com o elástico, ou barbante, ou a fita colante. Evitando assim, a evaporação da água, ou o seu derramamento, ou ainda a proliferação do mosquito da dengue.

– Cortar as folhas velhas, porém saudáveis, de uma violeta que se deseja fazer as mudas.

– Fazer orifícios pequenos no filme que reveste a boca do recipiente cheio d’água, com a ponta de um palito de dentes.

– Introduzir o pecíolo das folhas cotadas nos orifícios do filme, até a base da folha, de forma que apenas o pecíolo fica mergulhado dentro d’água.

– Ver ilustração abaixo:

 

– Após algumas semanas é perceptível o surgimento de raízes por toda extensão do pecíolo, através da transparência do vidro. E em mais alguns dias, também poderão ser vistas  as primeiras folhas aparecerem em forma de pequenas rosetas. Nesse momento é hora de transferir sua nova violeta para um vaso definitivo.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

– Encher um vaso com perlita, ou pedriscos lavados, ou areia grossa.

– molhar abundantemente esse substrato e deixar escorrer.

– Enterrar o pecíolo das folhas, ou apenas as folhas sem os pecíolos neste substrato.  ( Obs. As folhas também poderão ser utilizadas  se enterradas até a sua metade,  exatamente na região que a ligava com o seu pecíolo).

– Cobrir o vaso e a planta com plástico transparente, até o início do enraizamento. (Isso é possível saber, quando perceber que as folhas ali plantadas, começarem a produzir uma roseta de folhas novas).

Substrato para transplante da planta após enraizamento.

Fazer um composto  homogeneizado de terra vegetal, esterco curtido, perlita, vermiculita, casca de arroz, casca de pinus, fibras de coco, areia grossa, para  que fique com boa drenagem da água.

Transplante:

Após as mudas transplantadas, armazenar os vasos das novas plantas, em locais arejados e com boa iluminação, porém, sem incidência direta dos raios solares e de ventos fortes. Sempre mantendo o substrato umedecido.

Adubação:

– A cada 30 dias, devem ser adubadas, alternando-se entre os adubos orgânicos (farinha de osso, húmus, estercos) e os minerais (NPK). Existem ainda no mercado, lojas de produtos para jardinagem, que comercializam fertilizantes químicos específicos para violetas.

– Nota: Regar sempre que for necessário. Mas, na quantidade suficiente para manter o substrato do vaso com umidade regular, porém sem encharcamento.

– As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar os fungos da podridão, ou manchas esbranquiçadas que são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem.



Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Propagação vegetal de cactos.

Reprodução pelo método da estaquia.

 – Para se fazer mudas de cactos, o método menos demorado para ver os resultados, é o da estaquia.

– Estaquia são pedaços da planta matriz ou, aproveitamento dos filhotes que brotam desta planta mãe.

– Para esse método é preciso alguns cuidados básicos:

-Ao cortar a estaca, o tecido cortado fica lesado, e antes de entrar em contato com a terra do substrato, é preciso que ele cicatrize, evitando assim,  a sua podridão por  eventuais ataques de fungos e bactérias.

– Para isso é preciso deixá-lo em bandejas à sombra, em local protegido de umidade, até a formação de uma película protetora, cobrindo totalmente a parte cortada.

– Uma vez cicatrizada a ferida, a estaca já estará pronta  para ser colocada num substrato feito com areia, casca de arroz carbonizada ou perlita.

– Depois das estacas colocadas nesse substrato, cobri-las  com plástico e manter mais ou menos constante a umidade.

– Quando notar que  as estacas enraizaram, transplantá-las em vasos  individuais, tomando o cuidado de não enterrá-las  mais que quatro cm de profundidade, isto para as estacas grandes.

– O substrato poderá ser feito com cascas de arroz carbonizada, areia ou pó de coco, mantidos levemente umedecidos.

– Nesta fase, quanto maior for a estaca, menor a umidade que ela irá requerer, pois sendo de grandes proporções, terá reservas  de água suficientes em seus tecidos, até o seu brotamento.

Modo de preparar:

– Cheio os vasos com o substrato mencionados, Fazer um sulco com os dedos e colocar a estaca, sem  apertar muito, apenas fixando-a.

– Para melhorar a sustentação da planta. Distribuir na superfície do substrato,  uma camada de cascalho fino,  (esses utilizados nos fundos dos aquários) ,  O cascalho além  de melhorar a fixação da planta , irá ajudar na aeração  do solo e poupará a perda de água por evaporação.

– Evitando também a formação de acúmulos de água junto ao pé da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para os cactos.

Adubação:

– A adubação deverá ser realizada uma vez por mês.

Poderá ser feita com adubo foliar ou granulado.

– Porém, se utilizar adubo granulado, este deverá ser totalmente dissolvido em água antes da aspersão, pois os grânulos do adubo em contato com as raízes, ou mesmo com a membrana do tronco dos cactos, fazem com que esses, por serem muitos sensíveis às concentrações dos sais minerais dos fertilizantes, venham sofrer queimaduras e mortes.

Pragas mais comuns:

Insetos costumam atacar e devorar os cactos, em viveiros e jardins:

Cochonilhas – Aplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Ácaro vermelhoAplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Caracóis e lesmas  – Usar iscas para lesmas, encontradas em lojas que vendem produtos veterinários.

Nota: A incidência maior desses ataques ocorre juntamente como o período chuvoso.

Para ver um vídeo sobre cactos clicar aqui

Como fazer mudas de Babosa

Como fazer mudas de Babosa

Planta de uso cosmético e medicinal – (Aloé Vera)

Propagação:

– A propagação desta planta é feita por meio da técnica vegetativa.

– Utilizando-se das folhas e rebentos que pegam e se desenvolvem bem em terra fofa.

– Enterre-os no solo preparado que logo estarão se rebrotando, principalmente quando se tratarem de perfilhos da planta-mãe, já com  o sistema radicular pronto.

Cultivo:

– Solo: fofo, bem drenado e permeável, são os mais recomendados para o desenvolvimento da babosa. O cultivo da planta se dá bem em regiões de clima seco, pois ela não precisa de água.

– Clima: quente

Área mínima: quintais e vasos

Colheita: um ano para o primeiro corte

Espaçamento:

– O melhor espaçamento para pequenas áreas é de 1 x 1 metro.

–  A técnica mais indicada é cobrir o solo com substrato de palha de arroz, cascas de amendoim,  serragem, folhas em decomposição, fazendo  a proteção da superfície do solo com relação a insolação, contra a perda de nutrientes, evaporação da água, além da redução das plantas invasoras.

 Colheita:

– A primeira colheita se dá quando a planta emite novas brotações.

– As demais safras serão feitas a cada ano, antes da estação das chuvas, ocorrerão por  volta de outubro.

– A safra consiste em: Selecionar as folhas com cuidado, cortar manualmente  com instrumentos cortantes bem afiados, apenas as folhas periféricas da base, em geral pouco mais de cinco folhas por planta.

 Propriedades medicinais:

– Apesar do cheiro forte que exala. A babosa  (Aloé Vera), contém excelentes propriedades fitoterápicas indicadas para o tratamento estético, além de constituir-se em um medicamento sem igual para aliviar problemas na pele, como acnes e queimaduras.

– Reidratante e calmante, o gel viscoso dessa espécie ajuda a eliminar a dor quando aplicado sobre queimaduras.

– Da babosa é possível obter diversos produtos de uso cosmético e medicinal, pois ela é um ótimo bactericida, cicatrizante e tem capacidade para reidratar os cabelos e a pele.

Planta de origem africana.

Família – Liliáceas

A babosa conta com mais de 300 espécies,

O cultivo da planta não requer muito mistério,  o principal cuidado  que se deve ter com a cultura é o desbaste das invasoras.

Nota:- A região Nordeste possui as melhores condições para o plantio de babosa, quando a finalidade é produzir látex para a extração de aloína (laxante). Lugares secos e áridos, típicos da região, são onde a planta sofre estresse e aumenta a produção do látex.

Veja abaixo um vídeo dessa planta: