Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

– O método de estaquia herbácea caracteriza-se por utilizar as extremidades herbáceas, (ponteiras e ramos jovens de plantas), em propagação vegetativa, num ambiente totalmente climatizado, com umidade constante extremamente controlada.

Nota:

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Vantagens do método:

– As principais vantagens desse método são:

Rapidez na formação das mudas.

Uniformidade genética das plantas obtidas.

Considerações gerais:

– A propagação pelo método de estacas herbáceas é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

-Trata-se de um método mais moderno, onde as câmaras, (equipamentos sofisticados), compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, timer, são totalmente  programados, para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas, colocadas para brotar, não desidratem.

Procedimentos:

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ou seja: das ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior da estaca.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm acima do par de folhas.

– As estacas deverão ser enterradas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa, irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são os períodos quentes do ano, (primavera e verão), onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, dentro de 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia lavada, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter um planta com caule perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

Como fazer mudas de goiaba – Psidium guajava

Como fazer mudas de goiaba.

Nome científico: Psidium guajava.

Origem: Américas (do Sul e Central).

Características gerais:

– A goiabeira é uma planta rústica, de ciclo de vida perene, adaptada a climas: equatorial, subtropical, tropical.

– Trata-se de uma planta pouco exigente. Na natureza vegeta em qualquer tipo de solo, mas, se torna produtiva em solos areno-argilosos, ricos em material orgânico, profundos e bem drenados.

– Deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

Clima:

– A temperatura ideal para a cultura oscila entre 25 e 30ºC.

– Com temperaturas abaixo de 12 ºC, a planta entra em estagnação. (não vegeta, não flora, etc.).

– Para seu pleno desenvolvimento, a planta requer nível pluviométrico  entre 1.000 e 2.000 mm anual, com chuvas bem distribuídas.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita por sementes, por estaquia herbácea, por mergulhia, por enxertia e cultura de tecido.

 Propagação por sementes:

– Em plantação doméstica, geralmente, usa-se multiplicação por sementes.

– A multiplicação por sementes não é aconselhável para a formação de pomares, pois, as plantas diferem entre si, mesmo utilizando sementes de um mesmo fruto.

– Para formação de pomares a multiplicação por sementes é utilizado apenas para a obtenção dos porta-enxertos.

Preparação dos balainhos:

– Encher os balainhos feitos com sacos de polietileno, geralmente de 5 litros, com substrato feito, misturando: terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido e areia, na proporção de 2:2:1.

– Plantar 5 sementes, a uma profundidade média de 3 cm.

Propagação por enxertia:

– A enxertia normalmente é feita, quando o tronco do porta-enxertos atingir 1,0 cm de diâmetro, na região a ser enxertada. Normalmente entre 12 a 15 meses após plantio.

– O método de enxertia tipo borbulhia, poderá ser realizado de diversas formas: garfagem, T normal, T invertido, ou, em placa ou escudo, sendo esta última a mais utilizada.

– Geralmente, duas semanas antes da enxertia, as ponteiras dos ramos da planta matriz, (borbulheira), que irão fornecer as borbulhas, deverão ser podadas, para que as gemas intumesçam.

Enxertia:

– Com o auxílio de um vazador de l cm de diâmetro, retirar a casca do porta-enxertos, no local da enxertia e, colocar no lugar, um pedaço da casca da copa com uma borbulha, também retirada com o mesmo vazador.

– Passar fitilho plástico, deixando-o por duas semanas até o pegamento. Esse isolamento no local da enxertia servirá para: aumentar o contato do enxerto com o cavalo, evitando entrada a de água, bactérias, etc.

– Após a verificação do pegamento do enxerto, retirar o fitilho plástico e fazer a poda apical do porta-enxertos, a 1,0 cm acima da região enxertada.

Propagação por estacas herbáceas:

– A propagação por estacas herbácea é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

– Essas câmaras são equipamentos um pouco mais sofisticados, compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, Timer. E são programados para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas não desidratem.

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm do par de folhas.

– As estacas deverão ser estaqueadas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são as estações quentes do ano, onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, por volta dos 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter forma perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– As principais vantagens desse método são: rapidez na formação das mudas e a uniformidade genética das plantas obtidas.

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Solo:

– Trata-se de planta rústica, que se adapta a vários tipos de solo.

– Mas, para que a planta seja totalmente produtiva o solo deverá ser areno-argiloso, rico em matéria orgânica, profundo, bem drenado e, com pH oscilando entre 5,5 a 6,0.

– A goiabeira só não deverá ser plantada em solos mal drenados, pesados.

– A planta não tolera ventos frios, e geada.

 Preparação do solo:

– o solo deverá receber uma demão de grade a uma profundidade média de 30 cm. Em seguida, uma demão de niveladora para o destorroamento.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova:

– 20 litros de esterco animal bem curtido.

– 200 gramas de superfosfato simples.

– 150 gramas de cloreto de potássio.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo removido, e em seguida, devolvido para o interior da cova.

– Espaçamento: dependendo da necessidade, poderão ser utilizados:  de: 4,0 metros entre planta x 5,0 metros entre linhas, até 7,0 metros entre planta x 7,0 metros entre linhas.

– Esse procedimento deverá ser realizado, em média, 40 dias antes do recebimento da muda, para que os materiais adicionados incorporem-se totalmente ao solo da cova.

– O transplante das mudas, para os locais definitivos, deverá ser realizado em estações chuvosas.

Tratos culturais:

– Processar as podas para formação da planta.

– Capinas regulares para evitar as ervas invasoras.

Como fazer mudas de manga.

Como fazer mudas de manga.

Nome Científico: Mangifera indica.

Origem: Ásia (leste da Índia até as Filipinas)

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 10 metros de altura.

– Planta adaptada a climas: equatorial, tropical e subtropical.

– Deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes, enxertia ou alporquia.

– Em propagação doméstica, geralmente se multiplica por sementes.

– Preparar balainhos com sacos de polietileno, tamanho médio, com solo de boa qualidade.

– A semente é enterrada a uma profundidade média de 4,0 cm no solo do balainho.

– Colocar os balainhos em locais semissombreados.

– Regar apenas para manter o solo umedecido.

– O nascimento, geralmente, ocorrerá dentro de um mês.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, e se adapta as condições do solo onde vegeta.

– Porém, para ser altamente produtiva, o solo deverá ser fértil, profundo e totalmente drenável.

Regas:

– A planta suporta períodos curtos de estiagem, porém, em secas prolongadas, necessita  de irrigação em intervalos periódicos.

Clima:

– Por ser uma planta tipicamente tropical, totalmente adaptada ao clima quente e úmido, não tolera frios excessivos, nem geada. (temperaturas abaixo de 15ºC, causam danos à produção).

Espaçamento:

O espaçamento entre plantas, dependendo da variedade, poderá ser de 10 a 15 metros.

Preparação das covas definitivas:

– Abrir covas, em média, com: 50 x 50 x 50 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova:

– 10 litros de esterco animal bem curtido.

– 200 gramas de calcário dolomítico.

– 200 gramas de P2O5. (fertilizantes à base de fósforo).

– 5 gramas de zinco.

– Misturar todos os ingredientes ao solo e, depois do composto totalmente homogeneizado, devolvê-lo para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser realizado de um a dois meses antes do recebimento da muda, para que os materiais adicionados incorporem-se totalmente ao solo.

Obs.

– As mudas deverão ser enterradas na cova no mesmo nível em que estavam nos balainhos.

– Ao plantar a muda na cova, cuidado para não quebrar o torrão do substrato.

– Quando não se dispõe de sistema de irrigação, A realização do plantio das mudas em seus locais definitivos, deverá ocorrer em períodos chuvosos, (no início da primavera).

– Com sistema de irrigação disponível, o transplante poderá ser realizado a qualquer época do ano.

Tratos culturais:

– Realizar capina regulares para livrar a plantação das ervas daninhas e invasoras.

– Realizar podas de formação da planta.

– As mudas deverão ser podadas a uma altura média de 80 cm do solo, para formação da copa.

Notas finais:

– As principais variedades comerciais são: Tommy, Palmer, Keitt, Haden.

– Por melhoramento genético, conseguiram-se frutos com poupa menos fibrosa, mais aromática e mais doce.

Como fazer mudas de mamão – Carica papaya

Como fazer mudas de mamão

Nome científico: Carica papaya.

Origem: América tropical.

Características gerais:

– A planta, geralmente, atinge de dois a cinco metros de altura.

– A grande maioria de suas raízes, é superficial.

– As flores poderão ser: masculinas, femininas ou hermafroditas.

– As flores masculinas são facilmente conhecidas por seus longos pecíolos, cujos frutos, ficam dependurados. Sendo denominados vulgarmente de: mamão de corda, mamão macho, etc.

– O mamoeiro contém uma substância leitosa (papaína), que em contato com a pele, provoca irritação, (urticária).

Clima:

– A planta deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

– Trata-se de uma planta adaptada a climas tropicais e subtropicais, com a temperatura média, oscilando entre 22 e 26ºC, e umidade relativa do ar por volta dos 80%.

– A precipitação pluviométrica ideal, deverá oscilar em torno dos 2000 a 2500 mm anuais.

– A planta não tolera geada, nem frios intensos.

– Ventos fortes poderá provocar tombamento à planta adulta.

Propagação:

– A propagação da planta é feita, geralmente, por sementes.

– A melhor época para o plantio é no início da estação chuvosa, (primavera).

Em propagação doméstica, quase sempre, planta-se as sementes, em seus locais definitivos, (covas).

– Preparam-se as covas e planta-se de 3 a 4 sementes por cova, a uma profundidade média de 0,5 cm.

– Fazer as irrigações apenas para manter a umidade do solo, sem provocar alagamentos.

Preparo das covas:

– Abrir as covas nas dimensões de 30 x 30 x 30 cm.

Adicionar ao solo da cova, em média, 5 litros de esterco animal bem curtido.

– Caso necessário, adicionar também: 300 g de superfosfato simples, 50 g de cloreto de potássio, 20 g de sulfato de zinco e 10 g de bórax.

– Homogeneizar todos os componentes ao solo, e devolve-lo para dentro da cova.

– Em seguida, polvilhar sobre a cova: 200 gramas de adubo químico NPK 10:10:10.

Obs.

– As covas deverão ser abertas com um mês de antecedência ao recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

Em propagação extensiva, geralmente planta-se as sementes em balainhos, feitos com sacos de polietileno nas dimensões: 11 x 20 cm.

– Preparar os balainhos com o substrato, colocando-os em locais semissombreados.

– Plantar de 3 a 4 sementes por balainho, enterrando-as no substrato, em média 0,5 cm.

– Fazer as irrigações apenas para manter a umidade do substrato, sem provocar alagamentos.

– Quando as mudas atingirem, em média, 5,0 cm, fazer o desbaste das mudas, deixando apenas a mais vigorosa.

– As mudas estarão prontas para serem transplantadas em seus locais definitivos quando atingirem, em média, 20 cm de altura. Depois de receber aclimatação gradativa ao sol.

– O transplante das mudas deverá ocorrer em épocas chuvosas, em dias nublados.

Substrato para os balainhos:

– Fazer um composto homogeneizado, utilizando: terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, serragem, na proporção de 2:2:1.

– Obs.

– Para cada metro cúbico de substrato acima, adicionar: 2 kg de calcário dolomítico e 2 kg de superfosfato simples.

– Misturar os ingredientes de forma a obter total homogeneização.

– Encher os sacos de polietileno com esse substrato.

Solo para plantio definitivo:

– O solo deverá ser areno-argiloso,  profundo, rico em material orgânico e drenável.

– O pH em torno de 5,5 e 6,6.

– Em plantação extensiva, o solo deverá ser arado a uma profundidade média de 25 cm, em seguida, deverá receber uma demão de grade niveladora para destorroamento.

– O solo deverá ser analisado para verificar deficiências nutricionais, bem como o pH.

– Caso haja necessidade de correção com calcário dolomítico, a aplicação deverá ser feita de 4 a 6 meses antes da implantação da cultura. (para perfeita incorporação do produto ao solo).

Espaçamentos:

– O espaçamento para culturas extensivas, geralmente usa-se 3,0 x 1,80 metros.

Regas:

– Trata-se de uma planta exigente de água, tanto no seu período de crescimento quanto no período de produção, sendo necessário um sistema de irrigação eficiente, onde não há chuvas periódicas, regulares.

– O solo deverá ser constantemente umedecido, sem provocar exageros.

– Com sistema de irrigação disponível, o mamoeiro poderá ser cultivado o ano todo.

Tratos culturais:

– Caso necessário, tutorar a muda para evitar tombamentos.

– Controlar as ervas daninha, com capinas manuais e ou, mecanizadas.

Colheita:

– O início da floração se dará três meses após o plantio.

– o inicio da colheita se dará, em média,  quatro meses após abertura da flor.

Nota:

– As sementes de um mamão de boa qualidade, poderão ser aproveitadas para fazer mudas.

– As melhores sementes são aquelas que ficam na parte inferior do fruto.

– Cortar o mamão ao meio e, somente as sementes da parte de baixo deverão ser aproveitadas.

– Retirar as sementes, lavá-las em água corrente, colocá-las em uma peneira, à sombra, para secar.

– Depois de secas poderão ser plantadas.

Como fazer mudas de umbu – Umbuzeiro – imbu – Imbuzeiro

Como fazer mudas de umbu

Nome científico: Spondias tuberosa

Nome popular: Umbuzeiro, umbu, imbu, ombuzeiro, ambu, giqui, imbuzeiro, taperebá, etc.

Origem: Nordeste brasileiro: (regiões do semiárido: Piauí, Paraíba, Pernambuco e Bahia).

Características gerais:

– O umbuzeiro é uma árvore típica da caatinga e semiárido nordestino, pode atingir 6 metros de altura,  cuja copa em forma de guarda chuva, numa planta adulta, pode atingir diâmetro de 10 a 15 metros, projetando sombra  densa sobre o solo.

– Planta de folhas caducas. O umbuzeiro perde totalmente suas folhas durante a época seca (inverno), e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas da primavera.

– Trata-se de uma planta de clima tropical, com temperatura entre 12ºC e 38ºC,  e umidade relativa do ar entre 30% e 90%.

– A resistência à seca é a principal característica do umbuzeiro.

– Em sua raiz encontra-se uma espécie de batata, (xilopódio) que armazena água para ser utilizada pela planta, nos períodos mais secos do ano.

– Um umbuzeiro vive em média 100 anos e uma planta adulta pode armazenar até dois mil litros de água em suas raízes.

– Seu nome em tupi-guarani é “y-mb-u”, e significava “árvore que dá de beber”

Propagação:

– A propagação do umbuzeiro poderá ser feita por sementes, estacas e enxertia.

– A obtenção de plantas uniformes para produção de frutos de qualidade, as mudas deverão ser feitas via enxertia.

Produção de mudas via sementes:

– Em escala doméstica, a propagação da planta é feita geralmente por sementes,

– As sementes deverão ser coletadas de plantas vigorosas.

– Depois de despolpados, para facilitar a emergência da plantinha, deverá quebrar a sua dormência, efetuando-se um corte em bisel na parte distal do caroço, (oposta ao pedúnculo do fruto).

– Enterrar 3 sementes por balainho, a uma profundidade média de 4 cm.

– Os balainhos deverão ter capacidade para receber 5 kg de substrato, e poderão ser sacos de polietileno de 40 cm x 25 cm.

– O substrato poderá ser uma mistura  homogênea de terra de barranco com esterco animal, bem curtido, na proporção de 3:1.

– A germinação ocorrerá entre 20 a 90 dias.

– Efetuar o desbaste das mudas mais fracas,  quando as plantas atingirem altura média de 5 cm, podendo permanecer até duas mudas por balainho.

– Quando as mudas atingirem altura média de 30 cm, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Produção de mudas por estacas:

– Os meses, entre maio e agosto, são os mais indicados para esse tipo de propagação.

– As estacas para produção de mudas, deverão ser retiradas dos ramos que crescem no interior da copa da planta.

– Selecionar ramos com diâmetro entre 2 a 3 cm. As estacas deverão ter em média 30 cm de altura.

– Para brotação e enraizamento, enterrar em posição inclinada 2/3 do comprimento da estaca, em leitos de areia fina. (Obs. A estaca também poderá ser enterrada diretamente no seu local definitivo, para brotação e enraizamento.)

– Manter o local umedecido, sem provocar encharcamento.

Plantio definitivo:

– A planta vegeta satisfatoriamente em solo fértil, que podem ser arenosos e silico-argilosos, profundos e bem drenados. Evitar o seu plantio em solos úmidos ou, que estejam sujeitos ao encharcamento.

– Os espaçamentos entre plantas e entre linhas poderão ser de:

– 10m x 10m (100 plantas/ha)

– 12m x 12m (69 plantas/ha)

– 16m x 16m (39 plantas/há)

 Covas:

-As covas deverão ter dimensões de 40 cm x 40 cm x 40 cm

– Misturar ao solo da cova:

– 20 litros de esterco de curral curtido.

– 300 gramas de superfosfato simples.

-100 gramas de cloreto de potássio.

Obs.

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao plantio das mudas.

– Após plantar a muda,  irrigar a cova com 20 litros de água.

– O plantio deverá ser feito no início das chuvas.

Tratos culturais

– Nos primeiros 5 anos de vida deverá ser efetuadas capinas manuais, com  coroamento em torno do tronco da planta,  para evitar a concorrência com ervas daninhas.

Início da produção:

– O umbuzeiro iniciará a sua produção a partir do 8º ano de vida.

– A sua frutificação ocorrerá no verão.

– 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro.

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Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Calda bordalesa, também conhecida como mistura de Bordeaux é um composto formado pela simples mistura de dois componentes químicos com água: sulfato de cobre (II) e cal hidratada ou cal virgem, transformando um fungicida agrícola tradicional, largamente utilizado em diversas culturas para combater ou prevenir doenças, principalmente as provocadas por fungos, especialmente o fungo Míldio, que ataca a parte aérea das plantas: ( videiras, tomateiros, batateiras, caquizeiros, citros, orquídeas e tantas outras culturas,)

Como preparar a calda bordalesa

Ingredientes:

Cal hidratada – Hidróxido de cálcio – Ca(OH)2  ou, Cal virgem – Óxido de cálcio –  CaO

Sulfato de cobre II ou sulfato cúprico – CuSO4.

Água – H20

A composição da calda bordalesa é:  1litro de calda a 1% – (1:1:100), ou seja: para se preparar um litro da calda, precisaremos misturar: 10g de sulfato de cobre (CuSO4), 10g de cal virgem (CaO a 95%) e 1 litro de água em temperatura ambiente.

A formulação a seguir, é para o preparo de 10 litros do composto.

Ingredientes:

– 100 gramas de Cal.

– 100 gramas de sulfato de cobre

– 10 litros de água.

Obs.

– Para obtenção de outros volumes, é só manter as mesmas proporções entre os ingredientes acima citados.

Dissolução do sulfato de cobre:

– Colocar 100 g de cristais de sulfato de cobre (CuSO4), dentro de um pano de algodão poroso, amarrar o pano, fazendo uma trouxinha,  e mergulhar dentro de um litro de água morna, num recipiente não metálico, durante 24 horas. Geralmente esse tempo é suficiente para completa dissolução dos cristais do sulfato de cobre.

Dissolução da cal:

– Em outro recipiente, deverá ser feito a queima de 100 g da cal virgem ( CaO), com água, adicionando pequenas quantidades, até completar nove litros do composto.

– Caso utilizar cal hidratada – Ca(OH)2, é só misturar a cal até formar nove litros do composto.

Preparação da calda bordalesa:

Em um terceiro recipiente não metálico, misturar a dissolução do sulfato de cobre com a dissolução da cal, mexer fortemente, com uma colher de madeira, até obter um composto totalmente homogêneo.

Nota:-

Depois de preparada, a mistura deveria estar neutra, ou de preferência com o pH levemente alcalino. Do contrário, poderá haver riscos de fitotoxidade, provocados pelo sulfato de cobre livre.

– Para medir o pH da mistura, caso não dispor de um pHmetro, poderá introduzir um objeto metálico,  (por exemplo: a lâmina de um canivete ou de uma faca), mergulhando-os, durante dois a três minutos no preparado. Caso a lâmina de aço escurecer, é sinal de acidez excessiva. Para corrigir o pH, adicionar mais mistura de composto de cal e ir fazendo a checagem até que a calda fique com o seu pH o mais próximo de neutro, ou levemente alcalino.

Notas:

– A calda bordalesa combate as doenças por meio dos íons de Cobre (Cu2+).

– Estes íons afetam as enzimas dos esporos dos fungos, impedindo o seu desenvolvimento.

– Portanto, o composto preparado, deverá ser utilizado como preventivo, antes do estabelecimento de doenças provocadas por fungos.

– A fórmula supracitada da calda bordalesa, é indicada para a grande maioria das plantas adultas.

– Plantas jovens, brotações, etc. a calda deverá ser diluída com 50% de água.

– A calda preparada deverá ser utilizada dentro de um período de 24 horas, depois desse tempo tende a oxidar, perdendo ou, diminuindo o seu principio ativo.

– O tratamento deverá ser repetido a cada 15 dias.

– Evitar a aplicação do composto em dias muito frios, sujeitos a ocorrência de geadas.

 

Com fazer enxertia pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método Janela aberta ( Escudo) – Tipos de enxertia

Tipos de enxertia.

 Considerações gerais:

– Esse processo de enxertia caracteriza-se na remoção de parte da casca do cavalo, para dar lugar ao enxerto.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, justamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Métodos de enxertia  – Janela aberta ou Escudo:

– Utilizar um estilete, e fazer no porta-enxerto (cavalo), duas incisões transversais e duas longitudinais, de modo que possa ser retirada uma tampa da sua casca, liberando assim, a região a ser ocupada pela borbulha.

– A borbulha também deverá ser retirada do garfo praticando-se duas incisões transversais e duas longitudinais no ramo, de modo a obter um escudo (uma tampa), idêntico à parte retirada do cavalo. Esse processo deverá ser realizado imediatamente após a preparação do cavalo, para evitar que a seiva seque e a madeira se desidrate.

– Introduzir a borbulha, delicadamente, embutindo-a no retângulo vazio do cavalo.

– As duas partes conectadas, (justaposta), deverão ficar, intimamente em contato para o sucesso do pegamento da enxertia.

– A seguir, passar fitilho plástico, cobrindo inclusive a borbulhia, para evitar a entrada de água na região cortada.

Método de enxertia – Janela fechada:

– Nesse método, com o uso de um estilete, o cavalo irá receber duas incisões transversais e apenas uma incisão vertical, no centro. A casca do cavalo, na região cortada,  deverá ser levantada uma para cada lado, aguardando o enxerto.

– Para obtenção da borbulhia, fazer dois cortes transversais e dois longitudinais no ramo, de forma que suas dimensões fiquem semelhantes à área descoberta no cavalo.

Aplicar a borbulha, levantando-se a casca do cavalo, com o estilete, introduzindo-a cuidadosamente, certificando-se que as partes ficaram intimamente em contato.

– Em seguida, recobrir a borbulhia com as duas partes da casca do cavalo que foram levantadas.

– E, na sequência, passar o fitilho plástico, cobrindo toda a área cortada nesse processo.

Considerações gerais:

– Após, aproximadamente 20 dias, dará para perceber o pegamento do enxerto.

– Retirar o fitilho, para liberar e permitir o desenvolvimento da borbulhia.

– Constatado o pegamento do enxerto, e para forçar o seu desenvolvimento, deverá se fazer a curvatura para baixo, da parte apical do cavalo. Essa curvatura deverá ficar acima da região enxertada.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecerem abaixo e ou, acima da região enxertada.  Pois estarão competindo diretamente com o desenvolvimento do enxerto.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o broto do enxerto estiver totalmente desenvolvido, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminações por fungos e bactérias.

Com fazer enxertia pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Com fazer enxertia  pelo método em “T” – Tipos de enxertia

Considerações gerais:

– O processo de enxertia em forma de “T” é utilizado geralmente em citros e consiste na justaposição de uma única gema, (borbulhia), sobre o porta-enxertos já enraizado.

– Há dois métodos a ser considerado: “T” normal e “T” invertido.

– A época mais indicada para se realizar qualquer tipo de enxertia, coincide com as estações primavera e verão, exatamente quando as plantas estão saindo do seu período de dormência anual e entrando em plena atividade vegetativa.

Utilização do método do “T” normal

– Primeiramente fende-se, delicadamente, a casca do cavalo, (porta-enxertos), com um canivete, no sentido transversal e, em seguida, no sentido perpendicular, de modo a formar um “T”.

– Imediatamente após a preparação do cavalo, retirar a gema (borbulha), delicadamente, para não ofender além do necessário a estrutura do material, introduzir a gema no corte em “T” do cavalo, recortar os excessos e amarrar com fitilho plástico de cima para baixo.

Utilização do método do “T” invertido:

(Método mais utilizado pelos produtores de mudas de citros. Uma vez que a própria conformação do corte já dificulta a entrada de água na região enxertada.)

– Fender, delicadamente, a casca do porta-enxertos, (cavalo), com um estilete, no sentido transversal do tronco, em seguida no sentido perpendicular, de modo a formar um “T” invertido.

– Imediatamente após a preparação do porta-enxertos, com um estilete, retirar a gema, também delicadamente, e introduzi-la de baixo para cima no corte em “T”,  previamente preparado no porta-enxertos.

– Caso necessário, recortar os excessos de material da borbulha e amarrar com fitilho plástico, iniciando o processo de baixo para cima, cobrindo toda a região cortada, inclusive a borbulha, para que ela não desidrate e para evitar entrada de água nas partes cortadas.

– Em seguida, deve-se dobrar o ponteiro do porta-enxertos. para quebrar a sua dominância apical, e isso irá estimular a brotação da gema, pois, toda concentração do vigor da planta ficará  a sua disposição estimulando-a no seu desenvolvimento.

– Num período de 15 a 20 dias dará para se perceber se a borbulha vingou, e tirar o fitilho plástico para  liberar a brotação da gema.

– Retirar todos os brotos que porventura aparecer abaixo e acima da região enxertada. Assim, o vigor da planta ficará disponível apenas para o enxerto em desenvolvimento.

– Tutorar o broto do enxerto para que ele cresça perpendicularmente.

– E quando o enxerto estiverem em pleno desenvolvimento, cortar o cavalo acima da região enxertada. Pincelando o local cortado com calda bordalesa, para evitar contaminação por fungos e bactérias.

Como fazer mudas de citros – Preparação de Porta-enxertos.

Como fazer mudas de citros.

Preparação de Porta-enxertos.

– Geralmente usa-se como porta-enxertos, o limão cravo, (Citrus limonia Osbeck), por apresentar um sistema radicular bastante desenvolvido, além de ser resistente a uma série de doenças.

– Nomes populares do limão cravo: limão Rosa, limão Cavalo, limão Francês, limão vinagre, etc.

Formação do porta-enxertos:

– Para a formação de mudas do limão Cravo, faz-se a semeadura de uma semente por tubete plástico de 50 cm3, ou seja: 0,05 litros.

– Aproximadamente aos quatro meses após a semeadura, as plantas deverão ser transplantadas para sacos de polietileno de 20 dm3, ou seja: (20 litros).

Substrato:

– O substrato, tanto dos tubetes como  dos sacos de polietileno,  deverá ser rico em material orgânico, ou  poderá ser utilizados substratos comerciais à base de casca de pinos, ou, terra vegetal.

Desenvolvimento das mudas:

– Durante o desenvolvimento das mudas do porta-enxertos,  deverão ser mantidas as regas diárias.

– Adubações com NPK, (Geralmente aplica-se adubação foliar), soluções de macro e micronutrientes, sendo que a porcentagem de nitrogênio deverá ser gradativamente aumentada a cada pulverização, para o bom desenvolvimento da planta. (adubação quinzenal).

– O controle fitossanitário preventivo dos porta-enxertos, poderá ser realizado quinzenalmente, conjuntamente com a adubação da planta.

Enxertia:

– O tipo mais comum de enxerto em citros, é o de utilização da borbulha.

– E usualmente é feito por dois métodos: “T” normal ou, escudo.

 Utilização do método do “T” normal

– Primeiramente fende-se a casca do cavalo, (porta-enxertos), com um canivete, no sentido transversal e, em seguida, no sentido perpendicular, de modo a formar um “T”.

– Imediatamente após a preparação do cavalo, retirar a gema (borbulha), delicadamente, para não ofender além do necessário a estrutura do material, introduzir a gema no corte em “T” do cavalo, recortar os excessos e amarrar com fitilho plástico de cima para baixo.

Utilização do método “Escudo” ou, “janela aberta”.

– Primeiramente, preparar o porta-enxertos, fazendo duas incisões transversais e duas longitudinais na sua casca, retirando uma tampa, de modo a liberar a região a ser ocupada pela borbulha.

– Imediatamente a preparação do cavalo, recortar a borbulha, também com dois cortes transversais e dois longitudinais no ramo onde ela se encontra, de modo a obter um escudo idêntico à parte retirada do cavalo.

– Em seguida posicionar embutindo o escudo com a borbulha, na parte cortada do cavalo, amarrando, juntando as partes (borbulha e cavalo), com fitilho plástico .

– O retângulo onde contém a borbulha, deverá ficar inteiramente em contato com os tecidos do cavalo.

– No processo de amarração com o fitilho, deverá se tomar o cuidado para não encapsular o olho da borbulha.

bservações:

– O processo de enxertia deverá ser feito imediatamente após o porta-enxertos completar dez meses de idade e ou, quando a planta atingir  diâmetro médio do tronco de 10 mm.

– As incisões do tronco para se fazer a enxertia, deverá obedecer a uma altura média de 15 cm a partir do colo da planta.

– Nesta fase, o caule do porta-enxertos, já deverá estar “soltando” a casca, isso facilitará o processo de introdução das borbulhas, sem danificar, além do necessário, as partes cortadas.

– As borbulhas a serem utilizadas deverão ser de boa procedência, certificadas, e seu tamanho ideal deverão girar em torno de seis a oito mm.

– Os fitilhos utilizados para ligar cavalo e borbulha deverão ser removidos após vinte dias da realização da enxertia.

– Se forem utilizado “parafilm”, estes não haverá necessidade de remoção, pois são biodegradáveis.

– Ao perceber o pegamento do enxerto, deverá ser feito o encurvamento para baixo do ponteiro do cavalo, para forçar a brotação da borbulha enxertada.

– Depois da borbulha bem desenvolvida, geralmente por volta de 30 dias, deverá ser feita a poda do cavalo, aproximadamente cindo centímetros acima da região enxertada.

– Transcorridos 120 dias após a enxertia, recortar o caule remanescente acima do porta- enxertos, pincelando a área cortada com calda bordalesa, para acelerar a cicatrização e  evitar contaminação por fungos e bactérias.

– E, mais alguns dias, após cicatrização do corte, as mudas já estarão prontas para serem Transplantadas em seus locais definitivos.

Como cuidar de Azaleias – compradas em supermercados.

Como cuidar de plantas compradas em supermercados.

Como cuidar de Azaleias.

O mercado de flores dispõe, oferecendo nas gôndolas dos supermercados, a preços populares, flores bonitas perfeitas, que atraem os olhares das pessoas mais distraídas que imediatamente se tornam admiradoras, criando a necessidade de levar um exemplar para suas casas.

Em casa, passado alguns dias, a beleza e a exuberância da planta parecem diminuir gradativamente, e a alegria daquela aquisição acaba em descontentamento.

O que é preciso saber sobre a planta e o que terá que ser feito para salvá-la.

Azaleias:

O comercio de flores em vasos nos supermercados, tem a sua propagação geralmente feita em estufas, ou seja: (casas de vegetação), O processo de produção é muito competitivo e os produtores para se manterem no mercado, terão que produzir em escala acelerada.

O método de produção das Azaleias, bem como outras plantas lenhosas ou, semi lenhosas, cujo processo de produção, geralmente é feito por estacas apicais, em casas de vegetação, utilizando-se hormônios para acelerar o crescimento do sistema radicular da planta,  adubação folhar alimentando a planta via aérea, com temperatura, iluminação e umidade controlados.  E, nesse ambiente totalmente preparado a planta acaba alimentando-se mais pelas folhas que propriamente pela raiz.

Tirando a planta desse ambiente totalmente climatizado, claro que ela vai sentir a diferença, e em poucos dias entrará em declínio.

O que fazer:

Para salvar a sua planta, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, ou seja: Tão logo chegar em casa:

– Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

– Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento.

– Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia.

– Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

– Com o passar dos dias, ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma vez por dia.

– Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.

– Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolva e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes.

– A Azaleia depois de aclimatada se tornará uma planta bastante rústica que poderá ser plantada no jardim a pleno sol.

Veja também:

Como fazer mudas de Azaleia

Nome científico: Rhododendron obtusum

Origem: Oriental – (China, Japão, Himalaia.)

Características gerais:

A Azaleia sendo de origem oriental, mas, pela beleza de suas flores, nas cores, tons e nuances de: branco, rosa, lilás, roxo, vermelho,  etc. espalhou-se rapidamente por todos os continentes do planeta.

 

Propagação:

– A planta pode ser propagada por sementes, mergulhia ou estaca apical.

– A propagação via sementes, é utilizado apenas em programas de hibridação, visando obter novas variedades da planta.

-Em escala comercial, onde se deseja produzir as plantas mais cobiçadas no mercado, utiliza-se largamente  a propagação vegetativa, pelo processo de enraizamento das estacas apicais.

Propagação vegetativa:

– Para multiplicação da Azaleia, pelo método de propagação vegetativa de estacas apicais, faz-se necessário que o produtor mantenha um programa de estoque diversificado de plantas matrizes de boa procedência, saudáveis, vigorosas, para fornecimento das estacas  para a produção das futuras plantas.

 

A propagação vegetativa da Azaleia geralmente é feito no verão, época em que as estacas apicais apresentam-se vigorosos. Porém, se as plantas matrizes forem mantidas em condições ambientais protegidas, (tipo casa de vegetação), com um programa específico de irrigação e fertilização, onde as plantas se manterão em condições saudáveis, as estacas apicais poderão ser retiradas e multiplicadas a qualquer época do ano.

Processo de multiplicação de mudas:

– Cortar estacas de aproximadamente 10 cm de comprimento.

– As estacas deverão ser retiradas de ramos semi maduros, não devem ser muito lenhosos nem muito herbáceos. Apenas as folhas do ponteiro das estacas deverão ser mantidas.

– Mergulhar a base das estacas (somente a parte em que será enterrada no substrato), em hormônio regulador de crescimento. Geralmente utiliza-se o IBA (ácido indolbutírico) que acelera a formação do sistema radicular da planta.

– Esperar alguns minutos para que o hormônio fixe na base da estaca.

– Em seguida, enterrar as estacas no substrato. (exatamente a parte que foi introduzida no hormônio)

– Depositar os vasos com as estacas em casa de vegetação, adaptado com sistema de nebulização.  Mantendo a umidade relativa  do ambiente entre  60 a 80%.

– A temperatura ideal deverá oscilar em torno dos 25 a 28º C.

– A formação do sistema radicular das estacas, ocorrerá num período de até oito semanas,

– As mudas, geralmente, estarão prontas para comercialização dentro de um ano.

Substrato:

– Os vasos comerciais são os que apresentam 10 cm de diâmetro na borda superior.

– O substrato mais apropriado é a turfa. Mas, poderão ser utilizados outros alternativos desde que apresentem similaridades. Poderá também utilizar uma mistura homogênea, com partes iguais de turfa com areia grossa ou, perlita .

  Floração:

– O pico floral das azaleias ocorre na primavera.