Como fazer mudas de Araçá amarelo – Goiabinha do campo

Como fazer mudas de Araçá amarelo – Goiabinha do campo

Nome Científico: Psidium cattleyanum

Nomes Populares: Goiabinha do campo, Araçá amarelo, Araçá do campo.

Família: Myrtaceae

Origem: América do Sul.

Considerações gerais:

– Trata-se de uma pequena árvore frutífera, de ciclo de vida perene, que em média, não ultrapassa aos 3 metros de altura.

– A planta geralmente frutifica na primavera e no verão, mas dependendo da abundância de chuvas poderá estender seu período de frutificação.

– Ocorre naturalmente em regiões do nordeste, centro oeste e na região sul do Brasil.

– Planta de clima tropical, subtropical, equatorial, adaptada à alta luminosidade e deverá ser plantada ao sol pleno.

– A planta responde melhor em condições de umidade relativa do ar constante e precipitação pluviométrica regular durante o ano.

 Propagação:

– Geralmente propaga-se por meio de sementes, mas poderá ter sua multiplicação por estacas, desde que se utilize hormônio enraizador para induzir as estacas na emissão de raízes.

– Na natureza propaga-se por sementes, dispersas por animais que se alimentam dela.

– Em determinadas regiões de clareiras chega a ser endêmicas.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, sem a necessidade de grandes cuidados, pois vegetam satisfatoriamente nos solos pobres das regiões de cerrados. No entanto, se cultivada em solos profundos, ricos em material orgânico responde melhor em produtividade.

Tratos culturais:

– Um dos cuidados que se deverá ter, é com a infestação dos frutos, que geralmente são atacados pela mosca das frutas.

Particularidades:

– Trata-se de uma planta muito produtiva.

– Os frutos são saborosos, semelhantes a pequenas goiabas meio doces, meio ácidos, ricos em vitamina “C”. E poderão ser consumidos in natura ou industrializados, em forma de sucos, doces, etc.

– Os frutos são muito apreciados pela fauna silvestre. E a espécie poderá ser plantada no pomar caseiro para atrair passarinhos.

Veja um vídeo dessa frutífera, CLICAR AQUI

Como fazer mudas de plantas utilizando hormônio enraizador extraído da Tiririca.

Como fazer mudas de plantas utilizando hormônio enraizador extraído da Tiririca.

 Muitos se fala sobre o poder de enraizamento do suco extraído da tiririca.

 Tiririca

Nome científico: Cyperus rotundus.

Nomes populares: Tiririca do Brejo, hamassuguê, capim Danda, cebolinha, erva coco, Junca aromática, tiririca-Comum.

Origem: Ásia.

Considerações gerais:

– A tiririca é a grande praga das lavouras, mundialmente conhecida, alastra-se e vai tomando conta de tudo, inclusive de hortas e quintais.

-trata-se de uma planta com grande capacidade de competição e agressividade.

– Acredita-se que menos de 5% de suas sementes apresentam-se viáveis para germinação.

– Sua principal disseminação se dá através dos bulbos que crescem enterrado no solo, diante disso, a grande dificuldade de controle e erradicação dessa  invasora.

 Benefícios:

– Conforme experimentos, ainda sem comprovação científica, foram observados que o suco dos seus tubérculos, ajuda na formação de raízes em estacas de plantas de difícil pegamento.

– Os resultados observados foram semelhantes aos produzidos pelos: “ácido indol acético” (IAA), “Ácido indol butírico” (IBA),  “Ácido naftaleno acético” (NAA), ditos como: hormônios enraizadores.

– Pelo simples motivo da calda feita com a planta, estimular outras, induzindo-as na produção ou aceleração do processo de formação de raízes, acredita-se que esses tubérculos são ricos em fito hormônio.

Receitas do caldo da tiririca como hormônio Enraizador para propagação método de estaquia:

Receita A:

– Colher um maço da planta tiririca, com seus respectivos tubérculos.

– Lavar para eliminar a terra e outras impurezas.

– Bater no liquidificador com água.

– Em seguida, colocar as estacas de molho, até a metade, (ou seja a parte que vai ser enterrada),  por 1 dia, antes de plantar.

Receita B:

Ingredientes:

– Colher 1 kg de tiririca com folhas e tubérculos.

– 250 ml de álcool de cereal.

-1 litro de água.

Modo de preparar:

– Macerar bem ou, moer em máquina de moer carne a tiririca com folhas e tubérculos.

– Em seguida, colocar de molho por 48 horas no litro de água.

– Finalmente, coar a solução e adicionar o álcool de cereal.

Modo de usar:

– Cortar as estacas e colocá-las até a metade (ou seja: a parte que será enterrada), nesse liquido, durante aproximadamente 2 minutos.

– Decorrido esse tempo, plantar as estacas em seus recipientes, com o substrato ligeiramente umedecido, para não correr o risco da água das regas lavarem as estacas.

Obs. Esse preparado poderá ser armazenado na geladeira por até um mês.

Observações:

– Existem vários trabalhos científicos citando o efeito alelopático da tiririca.

 O que é alelopatia:

– Denomina-se (efeito alelopático), ou alelopatia o processo pelo qual uma planta libera substâncias químicas, nocivas,  (aleloquímicos) alterando o desenvolvimento de outra espécie vegetal.  Este processo é uma forma de “defesa” da própria planta contra uma espécie invasora.

 – Agora, sobre o efeito enraizador do suco extraído de suas folhas e tubérculos, é um capítulo à parte, que ainda apresenta-se controverso. 

Visto que: Diferentes espécies de vegetais foram trabalhadas e testadas por vários pesquisadores, com metodologia diferenciada, objetivando obter bons resultados. Porém a chamada eficácia agronômica apresentada pelo suco da tiririca utilizado como hormônio enraizador mostrou-se abaixo da média.

Conclusão:

A voz do povo é a voz de Deus…

Não custa experimentar, já que se trata de uma planta comum.

Esse assunto é muito antigo e muito comentado entre os interessados.

Muitos produtores de orquídeas, de bonsais, e de mudas em geral, feitas pelo método de estaquia, estão usando esse enraizador caseiro com sucesso.

 

Como fazer mudas, utilizando sementes dos frutos que consumimos diariamente.

Como fazer mudas,  utilizando sementes dos frutos que consumimos diariamente.

 Sementes…

Considerações Gerais:

O que você faz com as sementes dos frutos que você consome?…

Qual o destino que você dá  às suas sementes:  Joga fora, ou reaproveita ?…

Bem, levando em consideração a acentuada fome que assola o nosso planeta, bem como o propósito de toda semente que é: cair em solo fértil para se reproduzir e manter  a sua espécie, e nessa simples reprodução, ela, a planta se oferece em alimento, com o intento de quem se abastecer com ela, levar avante o seu objetivo que é a proliferação.

 Sabemos que a natureza é generosa, e diante disso , desprezar as sementes, bem como o objetivo da planta de se reproduzir, é um pecado, sabendo que a terra é abençoada e aquela semente só tem um objetivo: espera uma chance, cair nas mãos de alguém com bom senso apurado, para ser plantada .

 As sementes que poderão ser aproveitadas estão nos frutos maduros que consumimos diariamente:

Ex: abóbora, melão, mamão, caqui, Pimenta, maxixe, pepino, melancia, etc.

 As plantas de ciclo anual, como a abóbora, melancia, pepino, maxixe, etc.  Para essas plantas, as sementes deverão ser plantadas diretamente em seus locais definitivos. Em solo de boa qualidade com considerável quantidade de material orgânico, enriquecido com esterco animal bem curtido.

O mamoeiro, dependendo da necessidade, poderá ser plantado tanto em balainhos, como diretamente em seus locais definitivos.

Sementes de caqui, caju, manga, cajá-manga, jaca, etc. Deverão ser plantadas em balainhos, para depois serem repicadas em seus locais definitivos.

 O solo dos balainhos também deverá ser rico em material orgânico, pois as plantas responderão com maior vitalidade.

 Observações:

As sementes retiradas dos frutos consumidos no cotidiano, poderão ser reaproveitadas para serem cultivadas na horta doméstica, ou no quintal, para produção e consumo próprio.

 Embora elas tragam uma pequena desvantagem por não serem sementes selecionadas, mas, o mais importante é que elas saem de graça.

 Quando se tratar de produção para comercialização, aí sim as sementes deverão ser selecionadas, cuja produção de frutos será mais uniforme, conseguindo assim, maior aceitação no mercado cada vez mais exigente, bem como maior remuneração.

 Mas, tratando-se de produção para o consumo próprio, não há tanto rigor de seleção, pois sabendo que, às vezes, mesmo não tendo aquela aparência vistosa, compreendemos de antemão, que é de boa procedência, e não contém qualquer tipo de agrotóxico.

 Para aproveitar as sementes, basta retirá-las dos frutos maduros, lavar em água corrente, secar à sombra, e armazená-las em sacos de papel, até a época mais indicada para plantá-las.

 A época mais indicada, geralmente é o início da estação chuvosa, ou qualquer outra ocasião, desde que se tenham as condições ideais. para que a planta se desenvolva e frutifique.

 Aproveite as suas sementes e terá um quintal repleto de plantas saudáveis, que irá compor a alimentação, bem como a dieta de produtos fresquinhos, colhidos na hora, para toda sua família.

Para ver um vídeo sobre sementes, CLICAR AQUI

 

 

Como fazer mudas de jenipapo – Jenipapeiro

Como fazer mudas de jenipapo

Nome científico: Genipa americana

Origem: América tropical

Considerações gerais:

O jenipapeiro é encontrado em grande parte do Brasil: Pará, Minas Gerais, São Paulo e em muitos lugares do centro oeste, etc.

– Desenvolve-se em zonas tropicais úmidas. (comumente encontrado em clareiras das matas ciliares).

– A árvore adulta pode chegar a mais de vinte metros de altura.

– O jenipapeiro é uma planta rústica, adapta-se perfeitamente a tipos variados de solo, porém se desenvolve melhor, em solos permeáveis, profundos, bem-drenados, areno-argilosos, ricos em material orgânico.

– O pH do solo deve girar em torno de 6,0 a 6,5.

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical úmido. Temperaturas  ideais devem oscilar entre 25ºC e 30ºC.  E precipitação pluviométrica entre 1.300mm a 1.500mm, bem distribuída durante o ano.

Propagação:

– Geralmente a propagação do jenipapeiro é feito através de sementes.

Procedimentos:

– Selecionar sementes de plantas produtivas, vigorosas.

– A semeadura pode ser feito através de sementeiras ou diretamente nos balainhos.

Na opção por sementeiras, observar os seguintes detalhes:

As dimensões dos canteiros deverão ser de aproximadamente:

– 1,0 a 1,20 metros de largura.  (para facilidade de manuseio e tratos culturais).

– 25 a 30 centímetros de altura com relação ao nível do solo. (para perfeita drenagem de água).

– O comprimento dos canteiros deverá ser de 1,0 a 20,0 metros. (exatamente do tamanho da necessidade de produção de mudas).

– As sementes deverão ser plantadas em sulcos de aproximadamente 2 centímetros de profundidade.

– A distância entre as fileiras (sulcos), deverá ser de aproximadamente 15 centímetros.

– A média de sementes a ser plantadas por metro quadrado deverá girar entre 300 a 350 sementes.

– Após plantação, manter o substrato dos canteiros sempre bem umedecidos sem encharcamento.

– As sementes deverão germinar em trinta dias.

– Quando as plantas dos canteiros atingirem altura média de 12 a 15 centímetros, (4 a 5 meses após semeadura),  já poderão ser repicadas para os balainhos.

– Manter os balainhos com as mudas repicadas em local semi-sombreando até o pegamento.

– Após as mudas atingirem altura de 25 a 30 centímetros, (de dez a 12 meses após repicagem), e somente depois de  passar por um período de aclimatação ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Caso a opção for plantar as sementes diretamente em balainhos:

– Enterrar de 3 a 4 sementes por recipiente a uma profundidade de 2 a 3 centímetros de profundidade.

– Quando as plantinhas atingirem de 10 a 15 centímetros de altura, selecionar a mais vigorosa e desbastar as demais.

– O solo dos canteiros e dos balainhos deverão ser mantidos sempre com boa umidade, sem provocar encharcamento.

Solo:

O solo dos canteiros e dos balainhos, deverá ser uma mistura homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1, ou seja: 2 partes de terra para 1 parte de esterco.

Preparação das covas:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência:

– Espaçamento entre covas: geralmente usa-se 10 x 10 metros.

– Dimensões das covas: 60 x 60 x 60 cm. Detalhe: Na abertura separar a terra dos primeiros 15 a 20 cm. (Que é o solo rico em material orgânico).

– Depois da cova pronta, voltar a terra separada na abertura, para o fundo da cova.

– Misturar à outra parte do solo retirado da cova 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido, adicionar também: 200 gramas de sulfato de amônia, 300 gramas de superfosfato simples, 100 gramas de cloreto de potássio, homogeneizar o composto e voltar para dentro da cova.

– Observar que todo esse procedimento deverá ser realizado, em média, um mês antes de receber a muda definitivamente. Esse enriquecimento do solo da cova irá induzir a planta a emitir raízes profundas em busca de nutrientes, deixando-a mais vigorosa com produtividade mais precoce.

Plantio em local definitivo:

– A melhor época para o plantio definitivo é a estação chuvosa. As plantas não sentirão muito a mudança brusca de habitat.

Tratos Culturais:

– O jenipapeiro por ser uma planta rústica, não requer grandes preocupações.

– Manter a planta livre das ervas daninhas efetuando regulares capinas de coroamento em torno do seu tronco.

Frutificação:

– A frutificação geralmente ocorrerá após os cinco anos da planta.

– Os frutos caem ao solo entre Fevereiro a Agosto.

Usos do Jenipapeiro segundo a farmacopéia popular:

– Chá de raízes (como purgativo).

– Sementes esmagadas (como vomitório).

– Chá das folhas (como Antidiarréico).

– Fruto verde ralado (para asmáticos).

– Brotos, grelos (Desobstruente).

– Suco do fruto maduro (tônico para estômago, diurético e desobstruente).

Fruto:

O Fruto comestível in natura também poderá ser utilizado no preparo de:

– Licor.

– Xarope.

– Suco.

– Refresco.

– Etc.

Para ver um vídeo desta planta  CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Romã – Punica granatum

Como fazer mudas de Romã

Nome científico: Punica granatum

Origem: Oriente Médio

Considerações gerais:

A romã não é um fruto e sim  uma infrutescência da romãzeira. Pois, o seu interior é composto de aglomerados de sementes, cobertas por um tegumento espesso, tipo polpa, de cor rósea avermelhado, de sabor agridoce.  Sendo essa poupa meio ácida, meio doce, a parte comestível da romã.

Métodos de Propagação:

– Geralmente a propagação da romã é feita por sementes. Mas, também poderá ser feita por estacas, necessitando de aplicação de hormônio enraizador na base da estaca, para garantir o sucesso da plantação.

Método de propagação por sementes:

Extrair as sementes do fruto selecionado.

– Esfregar as sementes com cuidado, numa peneira fina para romper a membrana que as revestem, a fim de livrá-las do tegumento adocicado, (polpa).

– Lavar em água corrente, e deixar secar a sombra, por aproximadamente dois dias.

– Plantar as sementes em balainhos (três a quatro sementes por balainho).

– Manter os balainhos em local semi-sombreado com o substrato  ligeiramente umedecido sem encharcamento.

– Quando as plantas atingirem altura média de 5 cm, eliminar as mais frágeis, deixando apenas duas plantas por balainho.

– As plantas poderão ser transplantadas em seus locais definitivos quando atingirem aproximadamente meio metro de altura.

– Antes de levá-las para seus locais definitivos as plantas necessitarão ser aclimatadas gradativamente ao sol.

Solo:

– A romãzeira é uma planta rústica e pode ser cultivada em grande variedade de solos. Porém se torna muito produtiva em solos ricos em materiais orgânicos e profundos com boa drenagem.

– Deve ser plantada sempre sob sol pleno.

– A planta tolera secas não muito prolongadas.

– Resistente à baixas temperaturas na estação do inverno, período de dormência. Porém é sensível às geadas da primavera quando a planta está em plena atividade vegetativa.

Veja abaixo um vídeo dessa planta:

 

Como fazer mudas de coco da bahia – método da amontoa

Como fazer mudas de coco –  da bahia  – pelo método da amontoa

Nome científico: Cocos nucifera

Origem: América do Sul

– É muito comum cocos da Bahia, maduros, ao caírem no solo, em locais úmidos e sombreados, germinarem.

– Diante disso, não é muito comum, mas mesmo assim esse método ainda é utilizado quando não se tem tempo nem mão de obra disponível, para fazer as mudas pelo sistema tradicional.

O método é denominado: Fazer mudas de coco pelo método de amontoa.

É um método mais fácil, porém há perda maior de sementes, (cocos que não germinarão).

O método consiste no seguinte:

– Colher os frutos maduros no ponto de cair naturalmente do coqueiro matriz, com 50 a 70% da água.

– Amontoá-los sob uma árvore, de forma que o monte receba sol pela manhã e a tarde.

– Manter o amontoado de cocos sempre bem umedecido sem encharcamento.

– Aos poucos os cocos vão germinando, dependendo da quantidade de sol e da umidade que recebem. (Não é uma germinação uniforme).

De tempos em tempos, faz-se uma seleção e coleta das mudas que já estão no ponto de serem transplantadas,  e o restante ficará no mesmo local, esperando novos brotamentos e nova seleção.

Veja o vídeo abaixo sobre  mudas pelo método de amontoa:


Como fazer mudas de coco – Método tradicional

Como fazer mudas de coco –  da bahia – Método tradicional

Nome científico: Cocos nucifera

Origem: América do Sul

Seleção dos cocos sementes:

– Para ocorrer boa germinação, escolher cocos que estarão no ponto de cair naturalmente  da planta matriz , com 50 a 70% da água.

– Imediatamente após a colheita, os cocos sementes deverão ser colocados em locais arejados e sombreados, porém, com a seguinte observação:

– Em se tratando da variedade de coqueiro anão, deverá ser dada uma pausa para descanso de aproximadamente 10 dias, antes de colocá-los nos canteiros de germinação.

– Para as outras variedades de cocos gigantes, essa pausa para descanso, será de aproximadamente 20 dias, antes de colocá-los para germinar.

Semeadura:

– Observado o período de descanso, os cocos sementes, deverão ser preparados para a semeadura em canteiros.

Procedimentos:

-Fazer um corte para retirar uma tampa da casca fibrosa, justamente no local onde o coco estava preso ao cacho. Isso irá facilitar o desenvolvimento da gema.

Preparação dos Canteiros de germinação:

– Os canteiros de germinação deverão ter em média 1,0 metro de largura e deverão ser preparados em pleno sol.

– O comprimento dos canteiros, deverá ser exatamente do tamanho da sua

necessidade de produção de mudas.

Acomodação:

– Acomodar os cocos sementes nos canteiros, lado a lado, com as partes cortadas voltadas para cima.

– Preencher com terra os espaços vazios entre os cocos, deixando aproximadamente 1,0 centímetros do coco descoberto.

– Colocar uma camada de cobertura que poderá ser de casca de arroz, capim seco, ou qualquer outro tipo de cobertura morta, apenas para manter a umidade local constante.

– Os cocos germinarão em aproximadamente em três meses.

Observações:

– As mudas ao atingirem aproximadamente 20 cm de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– Caso sejam mudas destinadas à comercialização, deverão sair dos canteiros de germinação diretamente para os balainhos, preparados com sacos de polietileno, (0,2 mm de espessura x de 40 cm largura x 40 cm altura) .

– Antes de plantar as mudas nos sacos de polietileno cortar as raízes longas a aproximadamente 2 cm da casca .

– Plantar e colocar em viveiros, arrumadas em canteiros para aclimatação, antes de serem comercializadas.

Solo dos balainhos:

O solo deverá ser um composto rico em material orgânico:

– 3 partes de terra de boa qualidade.

– 1 parte de esterco animal bem curtido.

– Misturar até obter um composto homogêneo. Para cada metro cúbico desse composto, adicionar:

– 2,5 kg de superfosfato simples.

– 0,5 kg de cloreto de potássio.

– Incorporar novamente o composto, umedecê-lo e deixar descansar por aproximadamente quarenta dias, antes de encher os balainhos.

Nota:

Após as mudas serem levadas para os balainhos, as regas deverão ser efetuadas necessariamente pela manhã e à tarde.

Produção:

– A variedade de Coqueiro Anão iniciará sua produção a partir do 2º ano, enquanto a variedade de Coqueiro Gigante a partir do 4º ano de vida.

Considerações gerais:

– O coqueiro para ser produtivo precisará de muita água, (fala-se em no mínimo 200 litros de água por dia), além de temperaturas altas e muita radiação solar.

– A precipitação média anual ideal deverá ser superior a 1.600 mm.

– Nas regiões onde a precipitação média e baixa, com chuvas abaixo de 1.000 mm/ano, é preciso a instalação de sistema de irrigação eficiente.

– A temperatura anual média deverá ficar em torno de 27ºC.

– Baixas temperaturas interferem diretamente no seu ciclo produtivo, causando modificações na morfologia geral da planta.

– A insolação ou, radiação solar deverá ficar acima de 2.000 horas/ano, sendo benéfico ao coqueiro no seu ciclo produtivo, um mínimo de 120 horas/mês.

– O Solo ideal, deverá ser rico em matéria orgânica, profundo, bem drenado, argilosos ou  silico-argilosos.

– O ideal para o bom desempenho do coqueiro é que o lençol freático seja raso, ( entre 1 a 4 m de profundidade).

Como fazer Mudas de Caqui

Como fazer Mudas de Caqui

 Nome cientifico: Diospyros kaki

Origem: China

 – O caquizeiro para ser produtivo, a muda deverá passar pelo processo da enxertia.

– O primeiro passo é preparar o porta-enxerto, (cavalo).

– Para preparar o porta- enxerto, serão necessários sementes de uma espécie de caqui rústico, resistente à pragas e doenças e que tenha um sistema radicular bastante densificado.  E a espécie mais indicada e que apresenta todas essas características e o caqui denominado “rama forte”.

 – As sementes deverão ser retiradas de frutos maduros. Depois de lavadas e extraídas toda a mucilagem que as envolvem, deverá ser feita a secagem à sombra, por um período de aproximadamente uma semana.

 Semeadura:

– Em virtude da taxa de germinação das sementes do caqui ser baixa, (em torno de 50%)

– Semear duas sementes por balainho,

Observações:

– As sementes deverão ser enterradas a uma profundidade média de 1,0 centímetros e com a parte pontiaguda para baixo, pois é ali que irão surgir as primeiras raízes.

– Caso as duas sementes germinem, eliminar a mais debilitada, deixando apenas uma muda por balainho.

– A muda porta- enxerto, (cavalo), estará pronta para receber o enxerto em aproximadamente 18 meses. (Ou, quando a muda atingir uma altura desejável de 15 a 20 centímetros).

– O momento exato para se fazer o enxerto, será sempre no final do inverno quando a planta estará saindo do seu período de dormência, cujas reservas nutricionais estarão com capacidade máxima para brotação, no início da primavera.

Enxertia:

– Para o enxerto, escolher plantas, (vigorosas, produtivas, saudáveis), que se deseja multiplicar, retirando dela alguns ramos.

– Os ramos escolhidos (enxerto), deverão ser ramos maduros, (brotados no ano anterior), e ter o mesmo diâmetro do porta-enxerto (cavalo).

– E o melhor método a ser utilizado na enxertia é o método por garfagem.

 

 

 

 

 

 

Procedimentos:

 Porta-enxerto – (Cavalo):

– Fazer um corte horizontal,( bisel), no tronco, decepando a extremidade superior da planta, a aproximadamente cinco centímetros do solo do balainho.

– Em seguida, fazer outro corte vertical no tronco, para encaixar o garfo.

 Enxerto (garfo):

– O ramo que foi retirado da árvore matriz, deverá ser preparado da seguinte forma, para que se transformem em garfos:

– Cortar pedaços do ramo contendo de duas a três gemas, e observar que na extremidade inferior deverá sobrar espaço suficiente para fazer um tipo de cunha para encaixá-lo no porta-enxerto.

– Observar que as superfícies de contato do cavalo com o enxerto sejam uniformes para um perfeito acoplamento.

– Encaixar o enxerto no cavalo e isolar a área com fitilho de plástico, prendendo-os, fixando-os, evitando também contatos externos com água, e contaminações por fungos e bactérias, até o seu pegamento.

– Após a enxertia, pincelar com látex a parte superior do enxerto, impermeabilizando a área cortada, ajudando a cicatrização e acima de tudo evitando contaminação por agentes nocivos.

– Logo após a junção do cavalo com o enxerto, deverá ser retirado o fitilho plástico. Isso será possível, pois assim que o enxerto começar a se desenvolver, é sinal de que as partes já foram conectadas.

– Muitas vezes os novos brotos precisarão de tutores para que cresçam perpendiculares, para formação de uma planta desejada.

 Notas:

 – A enxertia pelo método de garfagem é recomendada para  plantas de folhas caducas, aquelas que  entram em dormência ,perdendo suas folhas no inverno como: caquizeiro, videira, figueira, pessegueiro e a nectarina.

– Para preparar o enxerto, (garfo), o ideal é utilizar ramos que não ultrapassem diâmetro externo de 2 cm, pois galhos muito grossos possuem pouca chance de sucesso.

 Para ver um vídeo dessa planta CLICAR AQUI.

Como fazer mudas de Carambola

Como fazer mudas de Carambola

Nome científico: Averrhoa carambola

Origem: Ásia

Características gerais:

– A caramboleira é uma planta de clima tropical, quente e úmido, não tolera frio intenso, nem geadas.

– A temperatura média ideal deve girar em torno dos 25ºC. Com nível pluviométrico acima dos 1.000 mm anuais (bem distribuídos).

– A planta requer ainda boa luminosidade (mínimo de 2.000 horas luz/ano) e umidade relativa do ar em torno de 80%.

Propagação:

– A propagação geralmente é feita através de sementes, mas também é possível fazer pelo método dar Alporquia.

– Selecionar sementes de plantas vigorosas, saudáveis, produtivas, precoces, sem qualquer vestígio de doenças e ou infestação de pragas.

– As sementes deverão ser plantadas em balainhos com solo rico em material orgânico.

– O solo para os balainhos deverá ser um preparo de  terra rica em material orgânico adicionado esterco de curral bem curtido, na proporção de 3:1.

– Outra opção é: plantar as sementes em canteiros (tipo sementeiras), para depois transplantá-las em balainhos (quando a planta atingir aproximadamente 5 cm de altura).

– Manter as mudas no sombreamento dos viveiros até a planta atingir um altura média de trinta centímetros.

– Aclimatar gradativamente as plantas ao sol, antes de serem levadas para seus locais definitivos.

Características do solo para o plantio definitivo :

– A caramboleira desenvolve-se bem em solo areno-argiloso profundo, bem drenado, rico em material orgânico.

– O pH do solo deve girar em torno dos 6 a 6,5

– Áreas com possibilidades de encharcamento deverão ser rigorosamente evitadas.

Covas para o plantio definitivo:

– Espaçamento entre covas 5 x 5 m.

-Abrir as covas com 50 x 50 x 50 cm.

Misturar ao solo retirado da cova:

– 300 gramas de calcário dolomítico.

– 20 litros de esterco de curral bem curtido.

– 300 g de superfosfato simples.

– 100 g de cloreto de potássio.

– Homogeneizar bem o composto e devolvê-lo dentro da cova, Esse procedimento deverá ser feito aproximadamente, de 30 a 40 dias antes do plantio definitivo da muda.

– O Plantio deverá coincidir com o período chuvoso do ano, para que a planta não entre em estresse pela mudança

– Como prevenção, bem como para manter a planta sempre saudável e  produtiva, aconselha-se fazer análise de solo  a cada 2 a 3 anos para detectar as suas carências, corrigindo-o com adubação NPK recomendada.

Tratos culturais:

– Podas de formação da planta;

– Capinas periódicas para evitar concorrência da planta com as ervas daninhas.

Se desejar ver um vídeo sobre essa planta clicar aquí

 

Como fazer mudas de Tamarindo

Como fazer mudas de Tamarindo

Nome científico: Tamarindus indica, L.

Nome popular: Tamarino

Origem: Savanas secas da África

Considerações gerais:

– Planta leguminosa.

– Pode atingir mais de 20 metros de altura, formando uma frondosa copa.

– Flores hermafroditas, amarelas ou avermelhadas, pendem em cachos axilares.

– Frutos em forma de vagens.

– Semente envolta por uma poupa ácida, cor de chocolate, formando um mix de açúcares: ácido cítrico, acético, tartárico, etc.

Obs. O ácido tartárico é o principal ácido do vinho, conferindo-lhe saúde indispensável à vida.

Propagação:

– A propagação do tamarindeiro é feito através de sementes que podem ser plantadas em canteiros ou em balainhos, na profundidade de  2 a 3 centímetros.

– O solo deverá ser preparado misturando terra e esterco de curral bem curtido na proporção de 3:1.

– As mudas que cresceram em canteiros, ao atingir uma altura média de 10 cm, já poderão ser transplantadas em balainhos.

– As mudas nos balainhos após atingirem altura de 30 cm já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Solo:

– A planta desenvolve-se satisfatoriamente em solos profundos, bem drenados, com  pH girando entre 5,5 e 6,5, de preferência areno-argilosos.

Clima:

– Planta adaptada para regiões tropicais úmidas ou áridas.

– Temperatura média anual deve girar em torno de 25ºC.

– Nível pluviométrico anual entre 600 e 1500 mm.

– A planta originária de clima tropical requer grande intensidade de luz.

– Planta sensível ao frio, e não tolera geada.

Espaçamento:

– O espaçamento mais utilizado entre as covas e de 10m. x 10m. (Densificação de 100 plantas por hectare).

Covas:

– Abrir covas com dimensões de 50 x 50 x 50 centímetros.

– Na abertura da cova separar a terra dos primeiros 20 cm. (camada da superfície mais rica em material orgânico).

Adubação:

– Misturar à terra separada da superfície:

– 500 gramas de calcário dolomítico.

– 20 litros de esterco de curral bem curtido.

– 500 gramas de superfosfato simples.

– 120 gramas de cloreto de potássio.

– Depois da mistura bem homogeneizada, encher a cova.

– Esse procedimento deverá ser feito aproximadamente de 30 a 40 dias antes do plantio da muda.

Plantio:

– O plantio deve coincidir com a estação chuvosa, em dias nublados para que a planta não entre em estresse com a mudança.

– Faltando chuva, irrigar a muda com 20 litros de água.

Tratos Culturais:

– No momento do plantio da muda, em seu local definitivo, proteger o solo ao redor da planta com cobertura morta.

– Controlar ervas invasoras com capinas periódicas. (coroamento).

– Realizar podas periódicas de formação da planta.

– Melhor época para processar adubação de cobertura é o inicio da estação chuvosa preparando um mix, incorporando em 20 litros de esterco de curral, algumas gramas de uréia, superfosfato simples, cloreto de potássio. Aplicando anualmente, sempre sob a sombra projetada da planta.

Utilização:

– A polpa de sabor agridoce, é usada na culinária como: sorvetes, refrescos, sucos e uma infinidade de outras iguarias.

Nota:

– Na natureza a dispersão das sementes é feita naturalmente através dos animais que se alimentam do fruto.

Vagens – Frutos

 

 

 

 

 

 

Poupa comestível

 

 

 

 

 

 

 

Sementes