Como fazer mudas de Olho de cabra – Ormosia arbórea

Como fazer mudas de Olho de cabra – Ormosia arbórea

Nome Científico: Ormosia arbórea

Nomes Populares: Olho de cabra, Pau ripa, coronha, Pau de santo Inácio, Angelim ripa,

Características gerais:

– Trata-se de uma planta nativa de região de cerrados.

– Ocorrência em áreas úmidas, proximidades a córregos e lagoas.

– O que chama a atenção nesta planta são as sementes coloridas (vermelho e negro).

Propagação:

A propagação é feita por sementes.

– Para aumentar a germinação, é necessária a quebra de dormência. Ou, fazer escarificação mecanicamente das sementes antes da semeadura.

– As sementes poderão ser semeadas em canteiros ou, diretamente em balainhos.

–  Ao utilizar a opção balainhos, plantar duas sementes por recipiente. (taxa de germinação oscila em torno de 50%).

– Cobrir as sementes com uma camada fina de substrato peneirado.

– Regar duas vezes ao dia. (manhã e a tarde, para acelerar o processo de germinação).

Solo:

– O solo deverá ser de boa qualidade.

– E manter os balainhos em locais sombreados.

– Caso optar pela semeadura em canteiros, esses deverão ser feitos em locais protegidos da luz direta do sol.

Obs.

– Como toda planta nativa da região de cerrado, o desenvolvimento das mudas dessa planta, também é muito  lento.

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Como fazer mudas de Lírio de São José – Hemerocallis

Como fazer mudas de Lírio de São José

Nome científico: Hemerocallis

Nomes Populares: Hemerocale, Lírio de São José, lírio de um dia, etc.

Família: Família Aspholedaceae

Origem: Ásia, Europa.

Considerações Gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, rizomatosa que pode atingir em torno de um metro de altura.

– A planta desenvolve-se com emissão de perfilhos, que brotam diretamente do rizoma, dando a planta uma forma entouceirada.

– As flores, geralmente, são em forma de lírios, nas cores amarelas, laranjas, marrom-avermelhadas, e outras variações de nuances entre essas cores, conseguidas através de hibridação entre plantas da mesma família.

Exemplo:

– O Hemerocallis flava apresenta flores na cor amarela.

– O Hemerocallis fulva apresenta flores na cor laranja.

– E o cruzamento entre essas duas plantas irá produzir flores com tons e nuances entre as duas plantas matriz.

Propagação:

– A multiplicação de mudas, em escala doméstica, é feita através da divisão da touceira.

– Remover a touceira da planta a ser propagada.

– Livrar a touceira da terra agregada às raízes, bem como, folhas mortas, e raízes velhas e apodrecidas.

– Com o auxílio de uma faca afiada ou, tesoura de jardim, separar os rizomas em pedaços que contenham, em média, duas gemas.

– Cortar as folhas pela metade para poupar a energia da nova muda para emissão de novas raízes.

– Enterrar a nova muda nos solo, aproximadamente entre três a quatro centímetros de profundidade.

– As mudas poderão ser plantadas em balainhos ou diretamente no solo.

– O solo dos balainhos ou do plantio direto, deverá ser mantido sempre com umidade relativa, porém sem encharcamento.

Solo:

– O Solo deverá ser rico em material orgânico.

– Misturar terra de boa qualidade, com esterco animal bem curtido na proporção de 4:1, ou seja, quatro partes de terra para uma parte de esterco.

– Essa mistura ainda poderá ser enriquecida com farinha de osso. (uma colher de sopa por planta, bem incorporado ao substrato).

Observações:

– As mudas deverão ser propagadas no início da primavera, quando as plantas estarão saindo do período da dormência vegetativa.

– Trata-se de uma planta relativamente rústica, que requer muita luz e deverá ser plantada de forma que receba a luz solar, diretamente.

– A planta é resistente ao frio, porém desenvolve-se efloresce melhor em regiões de clima tropical.

– Trata-se de uma planta que poderá ser cultivada em todo território brasileiro.

– Floresce na primavera até meados do outono.

Tratos culturais:

– Recomenda-se adubação de reposição, ou seja, adubação de cobertura, utilizando uma porção satisfatória de esterco animal, bem curtido, na época em que a planta estiver saindo da dormência. Ocasião em que a planta irá se beneficiar com esse procedimento, para a explosão total, do seu vigor vegetativo.

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Como fazer mudas de bromélias – Bromeliáceas

Como fazer mudas de bromélias – Bromeliáceas

Família: Bromeliaceae Juss

Subfamílias: Bromelioideae, Tillandsioideae e Pitcairnioideae.

 Considerações gerais:

– Na família das bromélias existem plantas: Terrestres, Rupícolas e Epífitas.

-Tal família conta com mais de 3.000 espécies, divididas em 3 subfamílias: Bromelioideae, Tillandsioideae e Pitcairnioideae.

– Na sua grande maioria são epífitas.

– Como exemplos de bromélias terrestres têm: o abacaxi (ananás), o caraguatá, o ananás nanus, (mini abacaxi), etc.

– A Planta floresce apenas uma vez na vida, (O seu ciclo reprodutivo natural é: Nascer, se desenvolver, emitir rebentos, florescer, frutificar e morrer) Porém, há uma forma simples para a planta continuar emitindo brotos, antes de terminar o seu ciclo de vida, e consiste na seguinte técnica: Retirar os rebentos, quando perceber que já poderão sobreviver separadamente da planta mãe, Com isso, a planta, geralmente, emitirá nova brotação antes de morrer.

As bromélias são plantas herbáceas, de formas variadas: apresentam-se com folhas largas, estreitas, lisas, serrilhadas, espinhosas, etc. Nas cores: verdes, vermelhas, violáceas, variegadas, manchadas, listradas, pintalgadas, etc.

– As bromélias epífitas geralmente possuem um tanque central, onde água de chuva e sereno são armazenados, fornecendo o alimento necessário para a planta, juntamente com partículas que caem das árvores, excrementos de aves, ou de rãs que normalmente se alojam neste pequeno nicho aquático para procriar.

Propagação:

– Na natureza as bromélias ornamentais têm a sua propagação geralmente feita por sementes. Ou das mudas que brotam junto à planta matriz, (que é o caso dos abacaxis que também poderão ser aproveitados os filhotes que aparecem no talo basal do fruto.

Propagação em escala doméstica:

– A propagação em escala doméstica geralmente é feita através dos rebentos  laterais que a planta emite antes de florescer, frutificar e morrer.

Substrato:

– Para o cultivo das bromélias em vasos, o substrato deverá ser um composto nutritivo, o mais indicado é a fibra de coco. Pois, garante boa aeração e perfeita drenagem da água das chuvas e das regas normais.

– A planta também poderá ser cultivada em troncos ocos de árvores, cortados em pedaços de 15 a 20 centímetros, preenchidos com uma mistura de restos de madeira em decomposição, casca de pinheiro, fibra de coco, casca de arroz carbonizada, pedaços pequenos de carvão, etc.

– O pH do substrato deverá  girar entre 6,0 a 7,0 dependendo da espécie.

 Nota:

– As bromélias são plantas rústicas, preferem locais semi-sombreados.

– Para cultivá-las em casa, a atenção deve ser redobrada nos cuidados com o mosquito da dengue. Para tanto, preparar uma solução à base de água sanitária da seguinte forma:

– Diluir uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água limpa.

– Despejar essa solução no tanque central da roseta da bromélia duas vezes por semana. – Esse procedimento servirá para inibir a formação dos criadouros do Aedes aegypti: nos tanques centrais das bromélias, nos vasos com flores ou nos pratos cheios de água das plantas.

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Como fazer mudas de Lírio do amazonas – Eucharis

Como fazer mudas de Lírio do amazonas.

Nome científico: Eucharis.

Nomes populares: Estrela Dalva, estrela de Belém, estrela da anunciação, etc.

Origem: América do Sul.

Características:

– Trata-se de uma planta bulbosa pertencente à família das Amarilidáceas.

Propagação:

A propagação se dá através dos bulbos que perfilham junto ao bulbo da planta matriz.

– Remoer a planta do vaso com cuidado, para não danificar os perfilhos jovens.

– Separar somente os bulbos adultos, aqueles que já terão condições de sobreviver isoladamente.

– Cortar parte do sistema radicular, somente as raízes velhas e apodrecidas.

– Plantar os bulbos separadamente, de forma que a sua parte superior fique aproximadamente 2 cm abaixo do nível do solo..

– Manter o solo ligeiramente umedecido.

– A Propagação deverá ocorrer no início da primavera, época em que as plantas estarão saindo do período da dormência vegetativa.

Preparação do Solo:

– Misturar:

– 2 partes de terra de boa qualidade.

– 1 parte de esterco animal bem curtido.

– 1 parte de areia de rio, ou areia lavada.

– Depois do composto totalmente homogeneizado, poderá ir para os recipientes onde serão plantados os bulbos.

Observações:

– Trata-se de uma planta adaptada para meia sombra.

– A Planta não tolera a incidência da luz do sol diretamente, (no verão ou, nos períodos mais quentes do dia. Isso irá provocar requeima nas folhas e flores).

– A Planta poderá sobreviver em ambientes internos, desde que este seja bastante iluminado e ventilado.

Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta não muito exigente. Apenas, não a deixe exposta diretamente ao sol, e mantenha sempre o substrato do vaso com umidade constante, sem encharcamento.

– Recomenda-se uma aplicação mensal de adubo foliar, sempre obedecendo às especificações e dosagens indicada pelo fabricante.

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Como fazer mudas de Berinjela

Como fazer mudas de Berinjela

Nome científico: Solanum melongena.

Família: Solanaceae.

Origem: Ásia.

Propagação:

– A propagação da berinjela é feita através de sementes.

Produção de mudas:

As mudas poderão ser produzidas por diversas formas, dependendo da necessidade do produtor:

Sementeiras. (Geralmente utilizadas por pequenos produtores, ou em hortas domésticas).

Bandejas de isopor. (Método muito prático. Normalmente utilizado para grandes lavouras, produção comercial).

Copinhos feitos com jornal. (Ou seja, pequenos balainhos). (Método que poderá ser utilizado para pequenos e médios produtores).

Método de sementeiras

Preparação do solo dos canteiros:

– Os canteiros deverão ter aproximadamente 1,0 metros de largura (para facilidade de manuseio), e o comprimento de acordo com a necessidade de produção de mudas.

– Afofar bem o solo, e incorporar:

– 5 litros/m2, de esterco animal bem curtido

– 200 gramas/m2 de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8.

– Depois dos suplementos estarem totalmente incorporados, organizar os canteiros levantando-os em média, 20 centímetros com relação ao nível do solo, (para total drenagem de água).

– Nivelar a superfície superior dos canteiros.

– Fazer sulcos de 1,0 cem de profundidade, distanciados 10,0 cm um do outro.

– Distribuir manualmente as sementes nos sulcos.

– Cobrir as sementes com uma fina camada, uniforme, do mesmo solo, peneirado.

– Irrigar o canteiro, para hidratação das sementes, e melhorar o seu contato com o substrato.

– A germinação ocorrerá dentro de uma semana.

– Regar os canteiros de forma que o solo permaneça com umidade constante, sem encharcamento.

– Em um mês, as mudas já estarão prontas para serem transplantadas.

Produção de mudas em copinhos:

– Os copinhos serão confeccionados de papel jornal, e poderão ser feitos pelo próprio agricultor.

– Os copinhos devem ter em média 7 cm de diâmetro por a 8 cm de altura.

– Para facilidade na confecção dos copinhos, utilizar um molde, para que todos fiquem uniformes. (um exemplo: Esse molde poderá ser um tubo de PVC nas dimensões desejadas.

– De posse do tubo de PVC, enrola-se o jornal previamente recortado na medida, modela-se o copinho, dobras-se as extremidades  inferiores do jornal, fechando o fundo do copinho.

– Apoiar o conjunto no chão, enchendo- o com o substrato.

– Tirar o tubo de PVC e o balainho já estará pronto para receber as sementes.

Observação:

– Copinhos feitos com jornal dobrado (duas folhas), ficam com as paredes mais resistentes e facilita o manuseio na hora de transplantar as mudas.

– O substrato para preenchimento dos copinhos deverá ser o mesmo dos canteiros descrito acima.

– Arrumar os copinhos em forma de canteiro.

– Plantar de 2 a 3 sementes por copinho.

– Depois de germinadas, já com 5 cm, poderá ser feita o desbaste deixando apenas a muda mais vigorosa.

Produção de mudas em bandejas:

– Utilizar bandejas de isopor de 128 células.

– Para isso, faz-se necessário a construção de um viveiro, com uma espécie de tabuleiro construído com tela de arame ou vergalhões, onde possam ser acondicionadas as bandejas. (Nota: as bandejas terão que ficar suspensas, longe do solo, evitando o enraizamento das plântulas para fora das células da bandeja, isso dificultaria a retirada da muda na hora do transplante).

– O substrato a ser utilizado para preenchimento das células deverá ser um composto preparado com:

– 2 partes de terra de boa qualidade para cada parte de esterco animal bem curtido.

– Adicionar 1,5 kg/m3 de adubo 4:14:8

– Adicionar 40 % de casca de arroz carbonizada. (para deixar a terra porosa).

– homogeneizar o composto.

– Preenche as células da bandeja.

– Plantar de 2 a 3 sementes por célula.

– Manter a umidade constante. (sem encharcamento).

– Em uma semana as sementes germinarão.

– Eliminar as plantas mais fracas.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas deverão ser levadas para serem transplantadas em seus locais definitivos, 30 dias após semeadura, ou quando as plantas atingirem altura média de 10 cm, ou então, quando estiverem com 5 a 6 folhas definitivas.

Espaçamento:

– O espaçamento recomendável será:

– 1,0 metro entre linhas por 1,0 metro entre plantas.

Observações:

– O transplante das mudas para o seu local definitivo, deverá ser feito no período da tarde, nas horas em que o sol e a temperatura estiverem mais brandos.

– As mudas formadas nos copinhos de jornal não haverá a necessidade de remover o jornal, pois este, provavelmente já estará em estado avançado de decomposição.

Como fazer mudas de jiló

Como fazer mudas de jiló

Nome científico: Solanum gilo

Família: Solanáceas (Solanaceae).

Origem: África Ocidental

 Características gerais:

– Trata-se de uma planta anual.

– Planta da mesma família da berinjela, fruta do lobo, joá-bravo, pimenta, tomate, etc.

Propagação:

– A propagação do jiloeiro é feito através de sementes.

– Existem dois métodos para produção de mudas:

1 – Plantio em sementeiras.

2 – Formação das mudas em bandejas de isopor.

 

 Plantio em sementeiras:

– Preparação dos canteiros:

– Afofar o solo incorporando boa dosagem de esterco animal bem curtido.

– O nível do canteiro terá que ser elevado em média 20 cm em relação ao nível do solo, para propiciar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser plantadas em sulcos de menos de um centímetro de profundidade.

– Cobrir as sementes com uma fina camada do mesmo solo, peneirado.

– Manter o solo do canteiro ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– A germinação irá ocorrer dentro de mais ou menos uma semana.

– Após atingir de quatro a cinco centímetros de altura, as mudas deverão ser repicadas em copinhos feitos com papel de jornal, contendo o mesmo substrato do canteiro, porém, levemente enriquecido com adubo.

– Esses balainhos deverão permanecer em local semi-sombreado até o pegamento da muda.

– E antes de levar as plantas para os locais definitivos, deverão passar por uma rápida adaptação e aclimatação ao sol.

 

Formação das mudas em bandejas de isopor:

– Utilizar bandejas de isopor com 128 células, com substrato rico em material orgânico bem curtido.

– Plantar de duas a três sementes por célula, após o nascimento deixar apenas a muda mais vigorosa.

– As mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos quando as plantinhas atingirem altura média de 15 cm.

Covas:

– As covas para o plantio no local destinado deverá ter medidas aproximadas de: 20:20:15 cm, ou seja: de 20 cm de comprimento  por 20 cm de largura por 15 cm de profundidade.

– As mudas ao serem transplantadas, deverão  ficar a uma profundidade levemente maior em relação ao nível do solo.

Espaçamento:

– Em plantações extensivas, objetivando maior longevidade e produtividade da cultura, adota-se o espaçamento entre plantas de 1 x 1 metros.

Considerações gerais:

– O jiloeiro é uma planta rústica se for comparada as demais solanáceas.

– Trata-se de uma planta adaptada a climas tropicais. (A temperatura ideal gira em torno dos 30°C).  Requer alta luminosidade e deverá receber luz solar direta, por algumas horas, diariamente.

– Planta não muito exigente quanto ao tipo de solo, mas, se torna mais produtiva em solos ricos em material orgânico e bem drenados, com girando em torno de 6.0.  (a planta não suporta solos encharcados. Portanto, as irrigações deverão ser calculadas para não se cometer excessos).

– A melhor época de plantio é o período da estação chuvosa, (Setembro a Fevereiro).

– A planta é sensível ao frio.

 

Variedades disponíveis no mercado de sementes:

– Morro Grande e Rei do Verde:  (Com frutos redondos e coloração verde-clara).

– Morro Grande: (Com frutos de formato globulares e coloração verde-escura, ou compridos com coloração verde-clara).

– Tinguá: (variedades com frutos alongados e coloração verde-clara).

 

Tratos culturais:

– Um dos principais cuidados é o controle de ervas daninhas, (que concorrem com  a cultura), realização de capinas periódicas.

– Irrigação nos períodos mais secos do ano.

 

Principais doenças:

1- Requeima (Phytophthora infestans): Doença provocada por fungos. –

2- Antracnose (Colletotrichum gloesporioides): Provoca lesão nos frutos.

3- Mancha de estenfílio (Stemphylium solani): Ataca as plantinhas na fase de mudas.

4- Nematóides (Meloidogyne sp.): Ataca principalmente o sistema radicular das plantas,

5- Murcha bacteriana (Pseudomonas solanacearum): Causa podridão das raízes.

Ataque por insetos: – Principais pragas:

– Lagarta rosca: Ataca raízes e à base do caule.

– Mosca Branca: Provoca sucção da seiva da planta, aniquilando-a.

Colheita:

– O início da colheita é de aproximadamente 90 dias após a semeadura.

– Os frutos deverão ser colhidos ainda imaturos com suas sementes tenras.

– Ao amadurecer acentua-se o sabor amargo do fruto.

Como fazer mudas de Urucum – Urucu – Colorau – Bixa orellana

Como fazer mudas de Urucum – Urucu – Colorau –  Bixa orellana

Nome científico: Bixa orellana

Origem: América tropical, incluindo o Brasil

Características Gerais:

– A polinização das flores o urucum geralmente é feita pelas vespas mamangavas.

– O colorau é um condimento muito utilizado na culinária, corante natural utilizado na indústria alimentícia, e pigmento na fabricação de tintas.

Produção de mudas:

– A propagação do urucum é feito através de sementes. Que poderão ser semeadas em balainhos, (sacos de polietileno preto de 11 x 22 centímetros perfurados).

– Poderá também usar o método de semeadura em canteiros, para depois passar as mudas para os balainhos.

– Outra alternativa é a semeadura em tubetes de PVC  de 60 a 120 cm cúbicos preenchidos um substrato rico em material orgânico.

Coleta das sementes:

– As cápsulas com as sementes deverão ser coletadas completamente maduras, selecionadas de matrizes rústicas, produtivas, resistentes a pequenas estiagens, tolerantes a pragas e doenças.

– Para uma boa germinação, as sementes deverão ser semeadas imediatamente após a sua colheita.

Substrato dos balainhos:

– Utilizar duas partes de terra de boa qualidade para uma parte de esterco animal bem curtido. (misturar até a homogeneização completa)

Semeadura em Balainhos:

– Preencher os balainhos com o substrato e plantar, em média, três sementes por recipiente. As sementes deverão ser enterradas no solo a dois cm de profundidade.

– A germinação ocorrerá em uma semana.

Semeadura em canteiros:

– As dimensões dos canteiros irão variar conforme a necessidade de produção de mudas, geralmente tem um metro de largura para facilidade de manuseio.

– O local escolhido para os canteiros deverá ter o solo afofado e a incorporação de esterco animal bem curtido, deverão ser nas mesmas proporções acima mencionadas, para os balainhos.

– Os canteiros deverão ser elevados em média quinze centímetros do nível do solo, para propiciar boa drenagem da água aplicada na irrigação, ou de chuva.

– A semeadura é feita em forma de sulcos com profundidade entre dois e três centímetros, espaçados em média trinta centímetros.

– A aplicação das sementes nos sulcos é feita manualmente, obedecendo a distância média de três centímetros entre elas.

– A cobertura é feita com terra peneirada sobre os canteiros, mantendo uma camada uniforme sobre toda a superfície.

Nota:

Para as mudas produzidas em canteiros é bom salientar alguns detalhes:

1-       O ideal seria, logo após a germinação, quando as mudas atingirem,em média, com cinco centímetros de altura, fossem passadas para balainhos, para não sofrer muito o estresse da mudança, ao serem levadas, com suas raízes nuas, para os locais definitivos.

2-      Caso elas necessitem ir para os locais definitivos (em média com quarenta centímetros de altura), com suas raízes nuas, deverão ser feitas as devidas  irrigações diárias nas primeiras duas semanas, depois de transplantadas. Nesse caso as plantas, estressadas, irão perder as folhas, mas logo rebrotarão.

Observações:

– O urucum é uma planta resistente adaptada a várias condições climáticas.

– Alta luminosidade, temperaturas entre 20 e 30 graus centígrados, precipitação pluviométrica acima de 1.200 milímetros e bem distribuída durante o ano, são condições consideradas excelentes para boa produtividade.

– Os solos deverão ser de media a alta fertilidade, profundos, bem drenados, com pH variando em torno de 6,0.

Tratos culturais:

– Fazer capina em rotina periódica, para livrar as plantas das ervas daninhas.

– Combater as formigas cortadeiras

Plantio:

– As covas, para plantio das mudas em seus locais definitivos, deverão ser abertas com espaçamentos médio de 6 x 4 metros

– As covas deverão ter dimensões médias de 40 x 40 x 40 cm.

– Misturar ao solo da cova os seguintes componentes:

– 15 litros de esterco de curral bem curtido.

– 250 gramas de adubo NPK 2-30-10.

– 250 gramas de calcário dolomítico.

– Incorporar todos os ingredientes na terra retirada da cova e depois de homogeneizado, voltar o composto formado, novamente para dentro da cova. Esse processo deverá ser realizado, em média, 20 dias antes do plantio das mudas.

Plantio definitivo das mudas:

– A época ideal para o plantio é o inicio da estação chuvosa.

Receita:

Como retirar o pigmento vermelho do urucum, para utilização na culinária:

– Colocar óleo comestível em uma panela. (por exemplo – 1 copo)

– Adicionar a mesma quantidade de sementes de urucum.

– Levar ao fogo.

– Cozinhar sempre mexendo para que o pigmento das sementes se solte, com o atrito entre elas, e o calor do fogo.

– Ao perceber que as sementes passaram da cor vermelho escuro para o preto, é sinal que a pigmentação já foi totalmente dissolvida no óleo comestível.

– Desligar o fogo, e esperar esfriar o conteúdo da panela.

– Depois de frio, adicionar fubá de milho e ir mexendo.

-Adicionar fubá até o ponto em que todo o óleo seja absorvido.

– Passar a mistura numa peneira fina, para retirar as sementes.

– Desprezar as sementes.

– Acondicionar o fubá pigmentado, em recipientes fechados e conservar em geladeira, para ser consumido na cozinha.

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Como fazer mudas de amora – Morus sp.

Como fazer mudas de amora – Morus sp.

Nome científico: Morus sp.

Família: Moráceas.

Origem: Ásia.

Características gerais:

– A amoreira (Morus sp.) é uma espécie de planta arbustiva de clima temperado.

– As amoras são frutos agregados, pendentes, de coloração vermelho-escura, enegrecidos, quando maduros, com polpa vermelho-escura comestível, saborosa, serve para produção de geleias, muito apreciada por pássaros.

– Alimento rico em fibras, vitamina C, vitamina K e de ácido fólico.

– As folhas da amoreira servem para alimentação do bicho-da-seda.

Propagação:

– A propagação da planta é feita pelo método de estaquia de ramos maduros.

– A melhor época é o início da primavera, época em que as plantas estarão saindo do seu período de dormência.

Modo de fazer:

– Preparar os balainhos (sacos  plásticos de tamanho médio, com terra de boa qualidade).

– Escolher uma amoreira (para fazer seus clones), desde que seja uma planta saudável, com frutos abundantes, graúdos e adocicados.

– Cortar  ramos com aproximadamente 30 cm de comprimento e mais ou menos  um centímetro de diâmetro.

– Retirar as folhas inferiores e espetar as estacas da amoreira nos sacos plásticos, enterrando-as até a metade.

– Observar que: a parte a ser enterrada no balainho,  deverá ser a parte inferior da estaca).

– Alojar os balainhos em local semi-sombreado, podendo ser até baixo de árvores.

– Manter as regas diárias, mantendo certa umidade sem provocar encharcamento.

– As estacas brotarão entre dois a três meses.

– As mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos depois de apresentar boa ramificação nos brotos e com o seu sistema radicular totalmente desenvolvido, quando as raízes já estarão despontando fora do balainho.

– A amoreira é uma planta precoce, no primeiro ano já começará a produzir frutos.

Propriedades medicinais e terapêuticas da amora.

Por ser um alimento rico em fibras, vitamina C, vitamina K e de ácido fólico.

E segundo a farmacopéia popular é muito utilizada como:

Adstringente natural: Auxilia  no combate as inflamações da boca, da garganta, dos intestinos, assim como dos órgãos genitais.

Problemas de garganta:  Inflamação das cordas vocais, gengivas, rouquidão, aftas, etc. utilizar o suco da amora levemente aquecido misturado ao mel.

Antidiarréico poderoso: Utiliza-se infusão de suas folhas, rebentos e raízes para tratamento de diarréias e disenterias.

Sistema urinário:  Preventivo das infecções urinárias, utilizando a infusão das flores da planta

Regulador dos hormônios femininos:  infusão de suas folhas.

Propriedade antienvelhecimento: Possui  antioxidantes.

– Protege o coração, bem como o sistema circulatório,l.

– Melhora o metabolismo do corpo humano de maneira geral.

– Propriedades estimulantes do sistema nervoso melhorando o funcionamento do cérebro.

Nota:

– Se você deseja atrair pássaros para o seu quintal, plante amoreiras.

A amoreira plantada em terra fértil produzirá várias temporadas de frutos durante o ano. Com certeza virão pássaros das imediações para saborear as tão deliciosas frutas.

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Como fazer mudas de Romã – Punica granatum

Como fazer mudas de Romã

Nome científico: Punica granatum

Origem: Oriente Médio

Considerações gerais:

A romã não é um fruto e sim  uma infrutescência da romãzeira. Pois, o seu interior é composto de aglomerados de sementes, cobertas por um tegumento espesso, tipo polpa, de cor rósea avermelhado, de sabor agridoce.  Sendo essa poupa meio ácida, meio doce, a parte comestível da romã.

Métodos de Propagação:

– Geralmente a propagação da romã é feita por sementes. Mas, também poderá ser feita por estacas, necessitando de aplicação de hormônio enraizador na base da estaca, para garantir o sucesso da plantação.

Método de propagação por sementes:

Extrair as sementes do fruto selecionado.

– Esfregar as sementes com cuidado, numa peneira fina para romper a membrana que as revestem, a fim de livrá-las do tegumento adocicado, (polpa).

– Lavar em água corrente, e deixar secar a sombra, por aproximadamente dois dias.

– Plantar as sementes em balainhos (três a quatro sementes por balainho).

– Manter os balainhos em local semi-sombreado com o substrato  ligeiramente umedecido sem encharcamento.

– Quando as plantas atingirem altura média de 5 cm, eliminar as mais frágeis, deixando apenas duas plantas por balainho.

– As plantas poderão ser transplantadas em seus locais definitivos quando atingirem aproximadamente meio metro de altura.

– Antes de levá-las para seus locais definitivos as plantas necessitarão ser aclimatadas gradativamente ao sol.

Solo:

– A romãzeira é uma planta rústica e pode ser cultivada em grande variedade de solos. Porém se torna muito produtiva em solos ricos em materiais orgânicos e profundos com boa drenagem.

– Deve ser plantada sempre sob sol pleno.

– A planta tolera secas não muito prolongadas.

– Resistente à baixas temperaturas na estação do inverno, período de dormência. Porém é sensível às geadas da primavera quando a planta está em plena atividade vegetativa.

Veja abaixo um vídeo dessa planta:

 

Como fazer mudas de coco da bahia – método da amontoa

Como fazer mudas de coco –  da bahia  – pelo método da amontoa

Nome científico: Cocos nucifera

Origem: América do Sul

– É muito comum cocos da Bahia, maduros, ao caírem no solo, em locais úmidos e sombreados, germinarem.

– Diante disso, não é muito comum, mas mesmo assim esse método ainda é utilizado quando não se tem tempo nem mão de obra disponível, para fazer as mudas pelo sistema tradicional.

O método é denominado: Fazer mudas de coco pelo método de amontoa.

É um método mais fácil, porém há perda maior de sementes, (cocos que não germinarão).

O método consiste no seguinte:

– Colher os frutos maduros no ponto de cair naturalmente do coqueiro matriz, com 50 a 70% da água.

– Amontoá-los sob uma árvore, de forma que o monte receba sol pela manhã e a tarde.

– Manter o amontoado de cocos sempre bem umedecido sem encharcamento.

– Aos poucos os cocos vão germinando, dependendo da quantidade de sol e da umidade que recebem. (Não é uma germinação uniforme).

De tempos em tempos, faz-se uma seleção e coleta das mudas que já estão no ponto de serem transplantadas,  e o restante ficará no mesmo local, esperando novos brotamentos e nova seleção.

Veja o vídeo abaixo sobre  mudas pelo método de amontoa: