Como fazer mudas de Orquídea Baunilha – Vanilla planifólia

Como fazer mudas de Orquídea Baunilha – Vanilla planifólia

Nome científico: Vanilla planifólia

Nome popular: Baunilha

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira, cujos ramos podem atingir mais de 10 metros de comprimento.

– Na natureza é facilmente encontrada agarrada a troncos de árvores ou, coqueiros, geralmente em matas ciliares e, ou terrenos pantanosos.

Propagação:

– Na natureza a planta se propaga através de sementes, mas, em propagação doméstica, o melhor método é o da estaquia de seus ramos.

– Cortar pedaços de ramos, em média, com 30 a 50 cm de comprimento.

– Enterrar no solo, em média, 10 cm, observar que a parte que ficará enterrada deverá ter de dois a três nós, os quais emitirão as primeiras raízes.

– As folhas dos nós que ficarão soterrados, deverão ser removidas.

– O enraizamento das mudas acontecerá, geralmente, em um mês, quando a planta apresentar início em seu desenvolvimento.

Nota:

– Para mudas feitas em balainhos (saquinhos de polietileno) deverá ser tutorada com uma estaca de madeira.

– Para mudas plantadas em locais definitivos, junto a trocos de árvores ou coqueiros, deverá ser guiada, amarrada a esse tronco.

Obs.

– Por se tratar de uma trepadeira, a planta deverá ser guiada desde os primeiros instantes, mesmo na fase inicial de mudas. Mas, com o passar do tempo, ela se desenvolverá por si só, emitindo raízes aéreas, prendendo-se ao tronco tutor, por conta própria.

– Geralmente, depois de bem desenvolvida, a planta não mais necessitará dos alimentos vindos do solo e, através de suas raízes aéreas ela catalisará todos os nutrientes de que necessitará para sua manutenção, retirando-os da umidade relativa do ar e dos componentes do ar atmosférico. Diante disso, a parte inferior da planta, justamente aquela que estava enterrada no solo, geralmente, apodrece.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas tropicais, com temperatura média, acima de 21°C.  E, na natureza como está diretamente ligada a nichos aquáticos, a planta irá requerer: alta umidade relativa do ar, bem como, chuvas bem distribuídas o ano todo.

Obs.

– O ambiente para se cultivar essa planta, com sucesso, em escala doméstica, deverá ser bem próximo ao encontrado na natureza.

Luminosidade:

– A planta tolera a incidência do sol, mas, aconselha-se o seu cultivo em lugares parcialmente sombreados.

Solo:

– A planta tolera solos com grande umidade, porém as mudas deverão ser preparadas com substrato leve, rico em material orgânico, levemente umedecido.

– Geralmente, o solo será necessário apenas na fase inicial da vida da planta, depois de totalmente desenvolvida, ela obterá seus nutrientes através de suas raízes aéreas.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas apenas para manter o solo com boa umidade.

Colheita:

– O produto principal dessa orquídea são as vagens que depois de desidratadas se extrai a essência de baunilha. Produto largamente utilizado na culinária.

– A planta iniciará o período de floração, geralmente, no terceiro ano depois de plantada.

– O tempo entre floração e colheita das vagens, em média, será de oito meses.

– As vagens deverão ser colhidas no início do seu processo de maturação, quando sua coloração passar de verde, para um tom de verde pálido.

Para ver um vídeo dessa planta:  CLICAR AQUI

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras…

Características gerais:

– Substrato, é o meio no qual as raízes se fixam para alimentar e dar sustentabilidade à planta que está sendo cultivada.

– Normalmente se prepara o substrato, misturando: duas partes de terra comum de boa qualidade, uma parte de areia lavada, ou de rio, e uma parte de composto orgânico bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada.

Observação: A areia somente deverá entrar nessa composição se, a terra comum utilizada,  apresentar consistência argilosa.

– A areia lavada entra nessa mistura para deixar o solo mais permeável, facilitando a entrada do oxigênio para as raízes, bem como a drenagem do excedente de água.

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

Há, no entanto, outros tipos de composição de substrato, utilizando outros tipos de materiais formados por fontes minerais ou orgânicas:

Substrato de fonte mineral:

Vermiculita:

– Fonte mineral:  A vermiculita nos períodos mais quentes do ano expande, e com esse aumento no volume, acaba afofando o substrato, melhorando a sua densidade..

Perlita:

– Fonte mineral: Extraída de rochas formadas por silicatos, composta de silício e oxigênio (SixOy).  Material largamente utilizado no cultivo de plantas suculentas. Pois, aumenta a capacidade de drenagem e uma maior aeração das raízes das plantas.

Substrato de fonte orgânica:

Casca de pinus:

– Fonte orgânica: Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Casca de arroz carbonizada:

– Fonte orgânica: O processo de carbonização, elimina totalmente pragas e doenças, além de conter silício, um mineral que fortalece a planta nos ataques por fungos.

Turfa:

– Fonte orgânica: A turfa é originada de plantas cultivadas em regiões pantanosas.

Fibra de coco:

– Fonte orgânica: Originário do beneficiamento do subproduto do coco da Bahia.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Sphagnum e Hypnum:

– Fonte orgânica: São musgos produzidos em regiões alagadas, que depois de colhidos e desidratados guardam a capacidade de manter a umidade por períodos mais longos.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Húmus:

– Fonte orgânica: è o subproduto (Húmus), resultante da decomposição na compostagem por minhocas.

– No entanto, Não há um receituário específico para se preparar um substrato ideal, padrão. Cada planta tem as suas necessidades particulares.

– Mas, geralmente, utilizam-se os materiais disponíveis ou, os mais acessíveis.

– Poderá ainda, ser empregada uma combinação dos materiais acima descritos, entretanto deverá seguir, sempre, aquela velha regra:

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

– E mais:

-Dependendo da planta que se deseja cultivar, o substrato poderá ser enriquecido com adubação química: NPK, conforme a necessidade da planta, sempre obedecendo à recomendação do fabricante, descrita na embalagem.

– E a correção do pH. Para a correção do pH utiliza-se calcário.

Do mais, é prestar atenção com o desenvolvimento de sua planta, e manter os tratos culturais: (regas, luminosidade, vettilação etc.).

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Nome científico: Vanilla fragrans.

Nome popular: Baunilha. Vanilla.

Sinonímia: Vanilla planifolia.

Origem: México, Bolívia.

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios. Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relatida do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

– Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de dez metros de comprimento.

– As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

– Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom.

– Cada baga contém uma infinidade de sementes.

Propagação:

– Na natureza a planta propaga-se por sementes.

– Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

– Cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento.

– Enterrar de 8 a 10 cm no solo do balainho e tutorar a parte aérea.

– Colocar os balainhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

– Manter o substrato do balainho sempre com umidade constante.

– A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30º C.

– A planta aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Luminosidade:

– Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

Solo:

– O substrato deverá ser de boa qualidade, enriquecido com matéria orgânica bem curtida, além de totalmente drenável.

– Processar uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Polinização:

– Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

– Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

Nota:

-A Baunilha é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas.

– Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

Para ver um vídeo dessa planta fantástica CLICAR AQUI

Para ver um vídeo sobre insetos polinizadores de orquídeas CLICAR AQUI

Como cuidar de orquídeas – Regras básicas

Como cuidar de orquídeas:

regras básicas:

Em linhas gerais, não é difícil manter a sua orquídea saudável.

Somente alguns cuidados básicos deverão ser dispensados a elas, como:

 Local:

– A orquídea sobrevive em seu habitat natural, (florestas), em ambientes com boa luminosidade,  sendo que, a copa das árvores onde ela se encontra hospedada, a protege nas horas de sol a pino.

– Você poderá imitar esse ambiente, amarrando-a em uma árvore no seu jardim, ou colocá-la em um local arejado, No alpendre, ou próximo a uma janela, onde ela possa receber luz direta do sol, pela manhã e a tarde.

Regas:

– Regar a orquídea quando o substrato do vaso estiver seco. (Duas a três vezes por semana e o suficiente. No período mais seco do ano, aumentar as regas para três ou quatro vezes por semana).

– Retirar o pratinho coletor de água. A água das regas deve ser totalmente drenada. Pois, o excesso de umidade faz a planta morrer afogada.

– O substrato deve apresentar uma textura leve, totalmente drenável, como casca de pinus, fibra de coco, etc. Pois, o excesso de água acumulada, faz com que as raízes apodrecem abrindo portas para ataques de fungos e bactérias,  matando-a.

Substrato:

– O substrato deverá ser trocado sempre que apresentar uma consistência pastosa. Pois, com o decorrer do tempo, o substrato vai apodrecendo, adquirindo uma consistência pastosa, espessa e impermeável.

Adubação:

– Geralmente aduba-se a planta com adubo foliar, aplicado a cada quinze ou, vinte dias.

– A fórmula NPK 20:20:20, irá manter sua orquídea saudável, porém, há adubos específicos para cada fase da planta.

Adubo para estimular o crescimento vegetativo:

Para estimular o crescimento vegetativo da planta. Usar um adubo mais nitrogenado. Ex: NPK 30:10:10

Adubo para estimular florescimento:

Para estimular o florescimento da planta, utilizar um adubo rico em fósforo. O fósforo atua também no fortalecimento do sistema radicular da planta.

Ex:NPK 4:45:15

Obs.

O adubo para florescimento deverá ser utilizado dois meses antes  da orquídea florir. E deverá ser aplicado uma vez por semana, seguindo as orientações do fabricante descritas no rótulo do produto.

Tratos culturais:

Observe suas plantas semanalmente.

– Assim perceberá o ataque de algum agente nocivo e será mais fácil o controle.

Como fazer mudas – Orquídeas in-vitro – seed and seedling in-vitro

Como fazer mudas – Orquídeas in-vitro – seed and seedling in-vitro

Detalhes da tampa do frasco onde serão semeadas as sementes

Podem ser utilizados todos os vidros de conservas: vidro de azeitonas, palmitos, etc…

Estou me referindo apenas ao detalhe da tampa do vidro, para produção de orquídeas in-vitro (seed and seedling in-vitro)

 

Tampas dos vidros com filtro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para os corajosos principiantes em produzir mudas de orquídeas in-vitro, o grau de dificuldade é muito grande, visto que não se tem as informações básicas necessárias.

O começo é cheio de entusiasmo, quando percebemos que as minúsculas sementinhas, se transformam em bolinhas verdes e começam a se desenvolver. Porém, a decepção chega junto com a contaminação do meio de cultura por fungos,  porque perde-se todo o  trabalho, o fungo que se alimenta daquele meio de cultura rico em nutrientes, mata todas as plantinhas, bem como o ânimo do principiante produtor.

Sem ter os equipamentos necessários para tal, a minha sondagem  em tentar  descobrir as técnicas ideais de cultivo, garimpando uma informação aqui, outra ali, percebi que:

No meu caso, que não disponho de estufas, onde pode deixar constante a temperatura do ambiente, onde estão os frascos. acontece o seguinte:

– Quando o tempo esquenta (calor), o ar contido dentro do vidro aumenta seu volume (expande) e com pressão positiva dentro do vidro, o ar acaba escapando pelas bordas da tampa.

– Quando o tempo esfria (frio) o ar contido dentro do vidro reduz o seu volume (contrai), a pressão dentro do vidro fica negativa, e para compensar, acaba sugando o ar de fora do vidro, através das bordas da tampa.

– O ar de fora que entra no vidro não é esterilizado, e as impurezas fazem com que o meio de cultura rico em nutrientes se contamine.

– A idéia de fazer um furo na parte central da tampa, colocar um tubinho plástico, (pode ser até um pedaço daquelas cordinhas de cadeira de área). Vedar ao redor do tubinho com silicone, encher o interior do tubinho com algodão esterilizado, bem compactado. Constituiu-se um filtro e funcionou perfeitamente.

– Quando o ar expande exercendo pressão positiva dentro do vidro, o excedente sai pelo filtro.

– Quando o ar contrai exercendo pressão negativa, o ar que entra, passa pelo filtro e chega filtrado no interior do vidro.

Veja detalhes da tampa com o filtro.

 

 

 

 

 

 

Veja o desenvolvimento das plantas dentro dos vidros, com saúde perfeita.

o meio de cultura permanece intacto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para ver um vídeo sobre esse assunto clicar aqui

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Nome científico: Paphiopedilum

Nome Popular: Sapatinho ou queixuda

Origem: Tailândia

Descrição:

– Paphiopedilum: Trata-se de orquídeas terrestres, de crescimento monopodial, com flores exóticas e solitárias, de labelos côncavos, voltados para cima dando a impressão de chinelinhos. (significado de sistema monopodial: quando o crescimento ocorre por uma única gema apical, que persiste por toda a vida da planta).

– A planta tolera temperaturas que podem variar de 10 a 30ºC.

– Um grande número de espécies é encontrado na natureza, com flores de cores diferenciadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Período de floração:

– Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.

-As flores são duradouras, permanecem por longo tempo, mais de 20 dias.

-A multiplicação das mudas deverá ocorrer no início da primavera. Época em que as plantas estarão em pleno desenvolvimento, além de coincidir com o início do período chuvoso.

Método de multiplicação:

Divisão de touceiras.

Procedimentos:

– Molhar o substrato para facilitar a remoção da planta do vaso.

– Com o auxílio de uma espátula estreita,  circundar a parede interna do vaso, para desprender as raízes facilitando a saída da planta.

– Fazer uma limpeza generalizada na planta removendo folhas velhas e raízes podres. Isso facilitará o processo da divisão da touceira, que deverá ser feita manualmente.

– Repartir a planta em duas ou três partes, (dependendo do tamanho da touceira).  Faça isso com cuidado, porque estará dividindo a gema apical da planta. (nó apical).

Preparação dos novos vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de uns quatro centímetros de espessura no fundo de cada vaso para facilitar a drenagem de água.

– Colocar substrato até a metade do vaso.

– Acomodar a nova muda no centro do vaso e completar com o resto do substrato.

– Regar para molhar bem todo o substrato do vaso.

– Colocar os vasos recém plantados em locais sombreados (50%), e protegidos de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato, visto que esta orquídea não possui pseudobulbo, nem caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.

– Pelos motivos acima descritos, na estação mais quente e seca do ano, devem-se redobrar os cuidados para não deixar a planta morrer de sede.

Substrato:

– Fazer uma mistura bem homogeneizada, utilizando-se de alguns desses materiais: fibra de coco, casca de pinus, esterco animal bem curtido, areia grossa lavada, Sphagnum. Ou, qualquer outro tipo de solo rico em material orgânico desde que seja poroso e não apresente tendências de compactação ao longo do tempo, porque isso irá impedir as raízes de crescer e respirar, levando a planta à morte

Adubação:

– Trata-se de uma planta bastante rústica, desde que obedecido às condições ideais para seu cultivo.

– Não se faz necessária manutenção constante, pois se trata de plantas de lento crescimento, não necessitando de grandes quantidades de nutrientes

– Para adubar esta planta poderá usar adubo foliar ou, NPK 10:10:10, dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), agitar até dissolver todo o granulado. Borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana, no mês que antecede a floração.

Notas:

– No ano seguinte, as primeiras flores começarão a desabrochar.

– Nunca se esquecer de desinfetar todos os utensílios: facas de corte, poda, espátulas, antes de iniciar o processo de propagação de mudas, a fim de evitar contaminação.

para ver um vídeo desta planta  CLICAR AQUI.

Como fazer mudas de Orquídea Catasetum a partir de sementes.

Como fazer mudas de Orquídea Catasetum  a partir de sementes.

Sem utilizar de técnicas de laboratório, é possível fazer germinar sementes de catasetum nas bainhas das folhas de coqueiros, apenas colocando-as nesses lugares acessíveis de umidade e temperatura ideais, que a própria natureza se encarrega de fazê-las germinar.

Veja o passo a passo como é simples:

– Coletar vagens maduras das orquídeas catasetum, no ponto em que elas começam a abrir.

– Abrir manualmente as vagens, dentro de um recipiente limpo, (tigela, caneca, etc…), e extrair todas as sementes de dentro das vagens, (essas sementes assemelham-se a um granulado finíssimo de cor amarelo claro esbranquiçado).

– Misturar as sementes com água limpa e mexer com uma espátula pequena, ou mesmo uma colher, para que a mistura fique bem diluída e homogeneizada. (numa proporção tal que dê para sugá-las e depois aspergi-las com uma seringa e agulha de grosso calibre)

–  Aspirar o líquido com uma seringa e agulha de grosso calibre, (o ideal seria aquele aparelho com um bico de metal, utilizado pelos veterinários, para desverminar animais domésticos, via oral).

– Aspergir o conteúdo da seringa na base das bainhas das folhas dos coqueiros.

Nota:- se não tiver disponível a seringa e a agulha de grosso calibre, o líquido que contém as sementes, poderá ser colocadas nos coqueiros com um copo, ou outra vasilha qualquer, porém se o coqueiro for alto demais, aí necessitará do auxílio de uma escada.

Dentro de um ano é possível ver as novas plantinhas vegetando na base das folhas dos coqueiros.

Detalhes:- No coqueiro, o lugar onde as mudas nasceram, é um local de constante  mutação, onde as folhas velhas vão apodrecendo, desprendendo  e caindo. Então, faz-se necessário a remoção das mudinhas, depois de um ano. Nesse período já estão bem crescidas e podem ser facilmente  amarradas em troncos de árvores perenes, para que possam continuar vivas formando suas  touceiras. Caso contrário as bainhas das folhas cairão e as plantas presas a elas não terão como sobreviver no solo.

 Para ver o vídeo dessas plantas crescendo em coqueiro clicar aqui

Como fazer mudas – orquídeas dendróbio, dendrobium em árvores

Como fazer mudas  –  orquídeas dendróbio em árvores

As orquídeas dendróbio (dendrobium) se adaptam facilmente em árvores, pois elas são seu habitat próprio na natureza.

Veja como é fácil o procedimento:

– Escolher uma planta vigorosa que apresentou boa floração na estação anterior. Dê preferência as que apresentam uma touceira grande com um bom numero de hastes.

-Procurar as hastes mais velhas, robustas, e que já tenham florido anteriormente.

É possível perceber esse detalhe, verificando os vestígios de flores secas que ainda estão presas a haste.

Cortar essa haste bem próxima à base, com um alicate de corte, faca bem afiada ou tesoura de jardim, devidamente esterilizados.

– Fixar esta haste cortada ao tronco de uma árvore, amarrando-a com barbantes de algodão ou, fitilho de plástico.

Se preferir transplantá-la em vasos faça da seguinte forma:

– Fixar a haste, enterrando sua base, em média, 5,0 centímetros  de profundidade, num vaso repleto de  fibra de coco, misturado pedaços de carvão, cascas de pinus e brita bem miúda. Manter o substrato e a haste levemente umedecidos, mas sem encharcar, para a haste não apodrecer. Nota: Esse substrato deve ser totalmente drenável.

– As árvores frutíferas do seu quintal poderão ser hospedeiras dos seus dendróbios. Desde que elas não descamem as cascas regularmente, como exemplo as jabuticabeiras.

– Em média, depois de mais ou menos oito meses, começam a aparecer os novos brotos nas hastes amarradas, juntamente com um emaranhado de raízes, que é a sua própria sustentação, pois a esta altura as amarras de barbante já estarão apodrecidos.

– As orquídeas de uma forma geral, utilizam as árvores apenas como hospedeiro, onde buscam claridade, oxigênio e um lugar seguro, Além da sombra projetada pela copa nas horas de sol a pino. Quem pensar que orquídea é um parasita das árvores está redondamente enganado.

– A adubação foliar deve ser feita quinzenalmente após as plantas já brotadas e em pleno desenvolvimento.  O adubo deve ser de boa qualidade –  NPK 10 -10 -10

 Se desejar ver um vídeo com alguns exemplares amarrados e floridos, clicar aqui

 

Como fazer mudas – Sistema de irrigação simples para hortas caseiras e pequenos orquidários

Sistema de irrigação simples para hortas caseira  e pequenos orquidários

Este sistema consiste em aproveitar os excessos de água de uma roda d’água que trabalha ininterruptamente.

Primeiro é necessário ver um vídeo que mostra o sistema funcionado clicar aqui

Materiais necessários:

– 1 motor bomba de ½ CV

– Alguns metros de fios elétricos, (dependerá do local da fonte de energia).

– 1 tambor de 200 litros, recortado a parte superior.

– Alguns metros de cano ¾’ ,  para as devidas ligações.

– 1 filtro de micro plaquetas.

– Mangueira de irrigação – (dependerá da distancia entre orquidário e motor bomba).

– Bicos de aspersão.

– Conexões e braçadeiras para canos de plástico e para as saídas das linhas das  mangueiras que levarão a água até o local de aspersão..

Modo de fazer:

Trata-se de um  sistema  muito simples,  quase rudimentar e poderão ser aproveitados todos os  materiais existente no sítio ou na fazenda.

Primeiro passo:

– Fazer um furo na base do tambor, a mais ou menos cinco cm do fundo, para adaptação do cano de ¾’ para saída d’água.

– Construir um suporte de madeira para que o tambor fique a mais ou menos 1 metro do solo. (E colocá-lo embaixo da fonte de água).

– Construir um suporte de madeira para fixação do motor bomba, na mesma altura do suporte do tambor ( também nas proximidades da fonte de água). (obs:- Essa mesma altura será para o  alinhamento entre tambor e motor)

– Ligar através dos canos de ¾’, tambor e motor bomba.

– Na saída do motor bomba, também  com canos de ¾’, deverá ser feito um sistema que termina em forma de  um “T”, de onde possam sair as pretendidas linhas de irrigação com as devidas adaptações para as  mangueiras  que levarão a água até o ponto de aspersão.

– O filtro de micro-elementos (micro plaquetas), deverá ser colocado no cano de saída, entre o motor bomba e o “T” de saída das mangueiras.  E sua função é segurar as possíveis sujeiras e evitará o entupimento dos bicos de aspersão.

– Adaptar as mangueiras de irrigação no tamanho desejado, colocando na outra extremidade os terminais que bloqueiam a saída d’água.

– Colocar os bicos de aspersão nos pontos desejados.

– Fazer as ligações elétricas no motor.

Obs. Caso você deseja automatizar o seu sistema, acople-o a um timer eletrônico, onde você determina os horários e quantas vezes por dia, deseja que seu orquidário ou horta caseira sejam molhados.