Como fazer mudas de Samambaia Avenca – Adiantum

Como fazer mudas de Samambaia Avenca – Adiantum

Nome científico: Adiantum.

Nome popular: Avenca.

Família: Pteridaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de planta ornamental, herbácea, rizomatoza, de ciclo de vida perene, pertencente à família das samambaias.

– Dependendo da espécie, a folhagem com formatos e desenhos diferenciados, poderá ultrapassar 30 cm de comprimento.

– As samambaias não emitem flores, Elas produzem esporos.

– O esporo é o mecanismo criado pela planta, para sua proliferação na natureza e, é produzido, geralmente, na parte inferior da folha.

Clima:

– Planta adaptada ao clima quente e umido: Equatorial, tropical. Mas, não tolera a incidência direta da luz solar, nem ventos fortes.

– Trata-se de plantas com folhagem delicada e muito sensível. E, locais protegidos com boa luminosidade são os ideais para seu cultivo.

– Na natureza, vegetam próximo ao solo, em locais úmidos, geralmente, hospedadas em troncos de árvores mortas em estado de decomposição, fendas de rochas onde há acúmulo de material orgânico, etc. Mas sempre protegidas por sombras de matas ciliares.

Propagação:

– A planta poderá ser propagada por esporos e divisão do rizoma (touceira).

– A multiplicação por esporos é muito demorada, somente a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa bela samambaia.

Propagação por divisão de rizomas.

Primeiro:

– Preparar o substrato feito com terra vegetal e fibra de coco ou, casca de pinus, na proporção de 1:1.

Segundo:

– Preparar os vasos que irão receber as novas mudas.

– Colocando uma camada de pedriscos, de 2 cm, no fundo do vaso, para facilitar a drenagem de água.

– Em seguida – Colocar o substrato até o meio do vaso.

Terceiro:

– Arrancar com cuidado a planta matriz, entouceirada, do vaso.

– Dividi-la em mudas, de forma que não danifique, além do necessário, os rizomas.

Quarto:

– Acomodar as novas mudas individualmente, completar com o mesmo substrato, apertar levemente com as pontas dos dedos, para fixar os rizomas ao substrato.

Quinto:

– Regar para que o substrato fique totalmente umedecido.

Sexto:

– Colocar os vasos em locais protegidos, com boa iluminação.

– Manter o substrato sempre úmido sem encharcamento.

Nota:

– O método por divisão de rizomas, deverá ser feito no início da primavera.

Regas:

– Trata-se de plantas nativas de lugares com alta umidade relativa do ambiente, portanto, requer substrato sempre úmido, sem provocar encharcamento.

Nota:

– Trata-se de uma planta delicada muito sensível a mudanças bruscas de temperatura, poderá ser cultivada à sombra ou meia-sombra, em ambientes internos, porém necessitará de muita luminosidade.

Tratos culturais:

– Remover as folhas mortas.

Fertilização:

– Adubação química, fórmula NPK 10:10:10, poderá ser feita, mas, sempre seguindo a orientação e recomendação do fabricante, descritas no rótulo da embalagem.

– Adubação foliar não é aconselhada, pois irá danificar a folhagem delicada da planta.

Como fazer mudas de Guapuruvu

Como fazer mudas de Guapuruvu

Nome científico: Schizolobium parahyba

Nomes populares: Pau-de-canoa, Pau-de-tamanco, Pau-de-vintém, Guarapuvu, Guavirovo, Igarapobu, Paricá, Pataqueira, Bacurubu, Bacuruva, Bacuruvu, Badarra, Birosca, Faveira, Ficheira, Gabiruvu, Gapuruvu, Garapuvu, Guapiruvu,

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– O guapuruvu é uma árvore de grande porte, atinge de 20 a 30 metros de altura.

– Trata-se de uma árvore pioneira de tronco retilíneo, com ramificações e galhadas abertas apenas na parte superior.

– Trata-se de uma árvore de crescimento rápido.

– Por ser uma espécie de árvore pioneira, é indicada para recuperação inicial de áreas degradadas.

– Sua floração, (na cor amarela), geralmente, ocorre em agosto, numa época de escassez de flores, trazendo um grande alívio para as abelhas e outros insetos alados, que se alimentam de néctares.

– Árvore de madeira leve, clara, macia, largamente utilizada na confecção de artesanatos, caixeterias e outras embalagens.

– Os frutos (vagens) amadurecem no outono.

– Cada vagem carrega apenas uma semente grande, lisa, oblonga e rígida, envolta por uma membrana (asa papirácea) que se dispersa pelos ventos.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– Por se tratar de sementes com tegumento (envoltório), duros e impermeáveis, para acelerar o seu processo de emergência é necessária a quebra de dormência.

– A quebra de dormência poderá ser feita da escarificação mecânica (o tegumento da semente deve ser desgastado no lado oposto ao hilo), ou, escarificação em ácido sulfúrico ou, imersão em água quente.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada à alta luminosidade e climas: Equatorial, Subtropical, Tropical.

– A planta deverá ser cultivada sol o sol pleno.

Solo:

– Planta deverá ser cultivada em solo fértil, enriquecido com material orgânico.

– O Substrato para os balainhos deverá ser a uma mistura totalmente homogeneizada de solo de boa qualidade e esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

– Por tratar-se de sementes com taxa de germinação baixa, aplicar de 2 a 3 sementes por balainho. (Taxa de germinação – cerca de 70%).

– As sementes deverão ficar enterradas a uma profundidade média de 2 cm.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo dos balainhos sempre com boa umidade.

Plantio definitivo:

– As mudas ao atingir 50 centímetros de altura, já poderão ser levadas a campo.

– As mudas devem ser irrigadas no seu primeiro ano de vida.

Nota:

– Por se tratar de uma planta higrófita, ela se adapta perfeitamente a locais úmidos como as margens de rios, sendo capaz de tolerar encharcamento temporários.

– Por sua característica tegumentar, as sementes permanecem viáveis por alguns anos se armazenadas em locais arejado e fresco.

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Como fazer mudas de Samambaia Renda Portuguesa – Davallia fejeensis

Como fazer mudas de Samambaia Renda Portuguesa.

Nome Científico: Davallia fejeensis

Nomes Populares: Renda portuguesa, Samambaia.

Família: Davalliaceae

Origem: Austrália, Oceania.

Características Gerais:

– Planta de ciclo de vida perene, adaptada ao Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical.

– Deverá ser cultivada a meia sombra.

– Variedades mais cultivadas são: Renda portuguesa plumosa e Renda portuguesa robusta.

– A renda portuguesa pertence à família das samambaias. Apresenta folhas recortadas de aparência vistosa, e de rara beleza, que emergem diretamente de seus rizomas aéreos.

– Deve ser cultivada em vasos ou, floreiras com substrato rico em material orgânico.

Propagação:

– Na natureza se reproduz por meio de esporos. Porém, o método mais prático para multiplicação de mudas, em escala doméstica, é por meio da estaquia dos rizomas.

– Cortar os rizomas, em média com quinze centímetros de comprimento,  deixar apenas duas folhas da extremidade,  em seguida, enterrá-los até a sua metade no substrato dos vasos, observar que os rizomas fiquem na posição diagonal, (inclinada) com relação ao substrato do vaso.

– Colocar os vasos em locais sombreados e manter o substrato sempre com boa umidade sem encharcamento.

Cuidados especiais:

– A planta não tolera secas prolongadas, exposição direta ao sol, nem frio intenso.

– No inverno a planta para de emitir folhas novas e entra em dormência vegetativa, muitas de suas folhas envelhecem, tornam-se amareladas e desprendem-se dos rizomas.

– Em meados do verão e início da primavera a planta ressurge esplendorosa.

 Tratos culturais:

– Aplicar mensalmente adubo folhar para samambaias, vendido nas lojas de floricultura, obedecendo sempre à recomendação do fabricante.

– Eliminar as folhas velhas.

– Manter o substrato dos vasos sempre com umidade constante.

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Como fazer mudas – Método Divisão de Touceiras

Como fazer mudas  – Método Divisão de Touceiras

A técnica de fazer mudas pelo processo da divisão de touceira é simples, porém delicado. Método muito utilizado em jardinagem para propagação vegetativa de plantas ornamentais, (orquídeas, samambaias, etc.), e também em alguns casos em plantas alimentícias, (bananeiras, gengibre, assafrão, etc.).

A divisão de touceiras também chamada de divisão de rizomas, ou divisão de plantas,  como o próprio nome diz, é repicar uma planta matriz em vários pedaços  para transformá-la em várias mudas, Porém requer muito cuidado para  não danificar suas gemas de brotação nem comprometer demais o seu sistema radicular.

A Multiplicação por touceiras apresenta alguma vantagem, quando plantas entouceiradas que poderiam perfeitamente ser multiplicadas por sementes demandarem mais tempo para atingirem a fase adulta e florescer. Além de que, a divisão de touceiras é um método fácil e garantido, ideal para propagação de plantas domésticas.

 Dividindo as touceiras:

Método simples e poderá ser descrito da seguinte forma:

Verificar se a planta está realmente entouceirada.

Se a planta estiver em vasos:

– Remover a planta do vaso, com todo o cuidado para não danificar as frentes de crescimento (brotos).

– Remover o excesso de substrato para facilitar a visualização do sistema radicular.

– Estudar a planta para observar onde deverá ser recortada de forma que cada parte permaneça com um número de brotação não inferior a 3.

– De posse de uma tesoura de jardim ou qualquer outro instrumento cortante, separar as novas mudas, sem machucar demasiadamente os rizomas além do necessário.

– Se a planta estiver plantada no chão:

– De posse de uma ferramenta apropriada, ex: enxada, remover a planta com cuidado.

– Em seguida seguir as mesmas orientações acima.

– Dividida as partes:

– Plantar cada muda  em seu respectivo vaso, com substrato apropriado para cada tipo de planta.

– Na maioria dos casos, a nova muda já poderá ser transplantada diretamente em seu local definitivo.

– Colocar os vasos em locais sombreados até o pegamento total da muda.

– Recomenda-se  regar as plantas regularmente, sem encharcamentos.

– Assim que a novas plantas começarem a emissão de brotos e folhas, já poderão ser colocadas em seus locais apropriados.

Como fazer mudas de samambaia Asplênio

Como fazer mudas de samambaia Asplênio

Nome científico: Asplenium nidus L.

Nomes Populares: Asplênio, ninho-de-passarinho

Origem: Ásia

Características gerais:

Na natureza o Asplênio se multiplica por esporos, mas se trata de um processo muito lento, inaplicável para fazer mudas na propagação doméstica. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa planta esplendorosa.

O método de propagação caseiro mais fácil, rápido e eficiente, é o da separação dos filhotes que brotam juntos da planta mãe, retirando-os com parte do rizoma.

– A samambaia asplênio é nativa das matas tropicais onde a umidade e temperatura se mantém constantes.

– Apresentam características de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas, troncos apodrecidos de árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos troncos de coqueiros.  Porém, sobrevivem perfeitamente no solo das florestas, cuja decomposição do material orgânico é abundante.

– O asplênio não tolera baixas temperaturas, e seu cultivo é mais indicado para regiões de clima tropicais e de umidade mais elevada.

Propagação por filhotes da planta matriz:

– Com o auxilio de um instrumento cortante, retirar os filhotes com cuidado para não danificar demasiadamente, nem o filhote, nem a planta mãe.

Como plantar:

– Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

– Em seguida encher o vaso com o substrato.

– Na seqüência fazer um orifício adequado no substrato, colocar a muda, tendo o cuidado de fixá-la bem no substrato do vaso.

– Regar para molhar todo o substrato.

– Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:

– O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Considerações gerais:

– Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

– Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas se acostumam com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam inibindo seu desenvolvimento.

– Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

– Recomenda-se, periodicamente, mudar a planta para um vaso cada vez maior, devido ao seu crescimento.

– Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

Adubação:

– Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Considerações gerais:

– O asplênio é uma planta herbácea de folhas grandes podendo atingir um metro de altura.

– As folhas largas, coriáceas, brilhantes, estão inseridas num caule curto, que passa  quase que despercebido.

– A folhagem nova surge no centro da planta, apresentando-se enroladas quando novas, mas, essa é uma das características marcantes das samambaias.

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Nome científico: Platycerium bifurcatum C.Chr.

Nomes Populares: Chifre de veado, platicério

Origem: A planta é comum na América do Sul, África, Austrália, Nova Guiné entre outros.

Características gerais:

A samambaia chifre de veado é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.

Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

Propagação:

– O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre de veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e xaxins.

– Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Procedimentos:

– Para remover os filhotes da planta matriz, é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.

– De posse de um canivete bem afiado, recortar, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de xaxim onde a muda está presa vegetando.

– Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato:

– O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.

– Misturar fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Preparando os vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso.

– Completar o vaso com substrato.

– Fazer um orifício do centro do substrato.

– Plantar a muda, apertando o substrato para fixá-la bem.

– Caso necessite, colocar um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante.

– Colocar os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes.

– Regar uniformemente o substrato.

– Manter a umidade sempre constante

 

 

 

 

 

 

 

 

Notas:

– O chifre de veado tolera temperaturas de 5 ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.

– Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.  Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

Como fazer mudas de avenca

Como fazer mudas de avenca

Nome científico: Adiantum capillus veneris

Origem: Samambaia nativa do Brasil.

Características gerais:

– Planta de clima tropical e úmido, nativa das matas brasileiras, onde a umidade e a temperatura apresentam pouca variação durante o ano.

– A avenca caracteriza-se pela delicadeza singular de suas folhas compostas de pequenos segmentos, que saem diretamente dos rizomas.

– Os rizomas se desenvolvem horizontalmente quase à superfície do substrato.

– A planta pode atingir altura que varia entre 30 a 40 cm, apresentando um emaranhado de folhas com formas bastante irregulares.

– Vegeta perfeitamente bem com temperatura entre 10 e 30ºC.

– Planta exigente quanto à umidade.  Fora do seu habitat natural, em dias quentes, é preciso intensificar as regas, inclusive borrifar água sobre as folhas da planta.

Propagação:

– A propagação da avenca é feita pela divisão da touceira.

Procedimentos:

– Retirar a planta matriz do vaso, com cuidado para não prejudicar o sistema radicular.

– Com o auxílio de uma faca bem afiada, recortar a touceira com cuidado, separando as mudas que se deseja propagar.

Preparar os vasos:

– Distribuir no fundo dos vasos, uma camada regular de aproximadamente quatro centímetros de pedriscos, para facilitar a drenagem de água.

– Distribuir uma camada de substrato até atingir ¾ do conteúdo do vaso.

– Acomodar a muda no centro do vaso e completar com o restante do substrato.

– Fixar as mudas no substrato do vaso, apertando levemente com as mãos.

– Regar a nova planta de forma que o substrato fique uniformemente umedecido.

– Colocar os vasos em locais protegidos de ventos fortes e da luz direta do sol.

– As regas devem ser feitas no substrato.

– Manter a umidade constante.

Substrato:

– O substrato deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Misturar na proporção de 1:1, os seguintes materiais: terra vegetal, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, de forma que o composto fique homogeneizado e de consistência porosa, para facilitar a aeração das raízes.

Adubação:

– A avenca não requer adubação com muita freqüência, apenas para reposição de nutrientes.

– Para adubação, pode ser usado adubo foliar uma vez a cada quinze dias, obedecendo às recomendações do fabricante.

– Adubo químico NPK 10:10:10,  dissolver uma colher de sopa, rasa, do granulado em 2 litros de água.  Agitar até dissolver os grânulos. Aplicar de uma a duas xícaras de chá da mistura no substrato, a cada 3 ou 4 meses.

– Antes da adubação é necessário umedecer o substrato para que o líquido com o adubo, penetre e se espalhe com maior uniformidade.

Propriedades medicinais:

– Segundo a farmacopéia popular, a avenca apresenta propriedades medicinais, usada principalmente como xaropes contra tosses.

Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Nome Científico: Polypodium aureum

Características gerais:

As samambaias pertencem a uma família numerosa de espécies, oferecendo enorme variedade de tamanhos e formas, que lembram delicadas rendas, chifres, espinhas de peixe, etc.

Na natureza se multiplicam por esporos que, geralmente, germinam nas axilas das folhas de coqueiros, onde frequentemente há condições favoráveis de umidade, temperatura, sombreamento, etc. Porém, trata-se de um processo muito lento, inaplicável para propagação de mudas em escala doméstica. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa bela planta.

Propagação:

O método de propagação caseiro mais fácil e rápido e o da divisão de touceira ou, estaquia de rizomas.

 Divisão de touceiras:

– De posse de um vaso antigo da planta que se deseja multiplicar, repleto de brotos e rizomas,  poderá ser dividido para transformá-lo em várias  mudas.

– Iniciar o processo removendo a planta do vaso com todo o cuidado para não machucá-la, soltando-a do torrão, manipulando-a para livrá-la do substrato velho, até descobrir por completo a touceira.

– De posse de uma tesoura ou, faca bem afiada, separar as mudas ou, os rizomas. Observar que os rizomas têm que apresentar várias gemas ou “borbulhas”, pois serão das gemas que brotarão os novos rebentos.

– Plantar cada parte recortada em um novo recipiente.

– Aproveitar esse momento, para livrar as mudas das partes mortas:  raízes podres, folhas e rizomas secos.

Como plantar:

– Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

– Em seguida depositar até a metade do vaso uma camada de substrato, bem distribuído.

– Na seqüência colocar a muda no centro do vaso e acabar de preenche-lo  com o mesmo substrato, tendo o cuidado de fixar bem a muda no substrato do vaso.

– Regar para molhar todo o substrato.

– Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:

– O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Considerações gerais:

– Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

– Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam perdendo todas as folhas.

– Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

– Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

Adubação:

– Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Pragas:

-As samambaias têm poucos inimigos naturais, mas é sempre bom ficar atento aos ataques de lagartas, tatuzinhos, lesmas e pulgões.

– Sempre que possível, evite o uso de inseticidas.

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Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Nome Científico: Davallia fejeensis Hook.

Origem: Austrália.

Considerações gerais:

Planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Propagação:

– A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

– Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que irão sair as novas mudas.

– Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

– Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Vaso:

– Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

– Colocar o substrato até a metade do vaso.

– Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

– O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

– Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:

– Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

– o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Cultivo:

– A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

– Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Os vasos mais indicados são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca enlanguescida, onde o espaço se torna maior, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:

– O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

– Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco,casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:

– A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

– Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,   em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

– Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

– A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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Como fazer mudas de Samambaias de metro

Como fazer mudas de Samambaias de metro

Nome cientifico: Polypodium persicifolium

Uma das samambaias que mais se destaca como decorativa é a samambaia de metro, conhecida popularmente como chorona.

Um dos métodos mais utilizados para fazer a proliferação das samambaias é através da divisão de touceiras.

Procedimentos:

– Se a planta a ser multiplicada estiver plantada num vaso de xaxim,  é mais fácil: proceda da seguinte forma:

– Observar se a planta está toda enraizada e cheia de rizomas e rebentos em toda estrutura do xaxim, para planejar o corte da touceira.

– Colocar o xaxim sobre uma superfície sólida, para recortá-lo cuidadosamente como se fosse um bolo, observando que em cada fatia deverá permanecer uma boa quantidade de rebentos.

– Poderá ser recortado em 4,6 até 8 fatias, dependendo da densificação dos rizomas da planta.

– Colocar cada fatia cuidadosamente em um novo vaso, completar com substrato de fibras de coco, misturado com cascas de pinus e pedriscos.

Vaso de barro:

– Se a planta a ser dividida estiver plantada em vaso de barro, primeiro é necessário tirá-la cuidadosamente do vaso, para depois fazer o procedimento da divisão da touceira.

– Se possível, removê-la com todo o substrato onde a planta está com suas raízes fixas.

– Em seguida adotar os mesmos procedimentos acima, ou seja, fazer a divisão e plantar cada pedaço num novo recipiente.

Nota:

– O método de divisão de touceiras acelera o crescimento da planta, pois a nova muda já está enraizada e pega naquela fatia de xaxim que foi transplantado.

– E em poucos meses os novos vasos já estarão repletos de folhas novas.

Cuidados.

-As samambaias não gostam de sol quente, nem ventos fortes.

– Lugares ideais são: alpendres e varandas, protegidos de ventos.

– As regas deverão ser feitas sempre que o vaso demonstrar pouca umidade.

– Caso elas estejam colocadas em locais externos, poderão receber sobre as folhas, chuviscos de água através de uma mangueira, uma vez por semana. Ou mesmo através de um borrifador manual.

– As podas consistem em apenas remover as folhas velhas e amareladas.

– A adubação só poderá ser realizada depois que a nova planta já estiver bem pega e poderá ser feita com adubo foliar, duas vezes ao mês, e com farinha de osso e torta de mamona, a cada dois meses.

-As pragas mais comuns são as lagartas que comem as folhas. Mas essas podem ser catadas manualmente. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.