Como fazer mudas de Murta

Como fazer mudas de Murta

Nome científico: Myrtus L.

Nome popular: Jasmim-laranja, Murta, Mirta, Mirto, Murta-verdadeira,  Dama-da-noite.

Origem: Europa e Norte da África

Família: Myrtaceae

Características gerais:

– Planta arbustiva, de ciclo de vida perene, que pode alcançar até quatro metros de altura, cujas flores odoríferas, nas cores brancas rosado, que lembram um perfume de aroma misto entre a dama da noite e a flor da laranjeira..

– Nome popular: Murta-cheirosa, jasmim-laranja, dama-da-noite, murta-da-índia.

Propagação:

– A produção de mudas é praticamente feita através das sementes. geralmente aproveita-se as mudas que nascem sob a planta mãe. Mas, também é perfeitamente possível multiplicá-la pelo método da estaquia de ramos semi-lenhosos.

Solo e clima:

– A planta requer solo fértil, rico em matéria orgânica, com boa drenagem.

– Manter o solo com boa umidade sem provocar encharcamento.

– Planta de clima quente que deve ser cultivada a pleno sol.

– A planta apresenta boa tolerância a temperaturas moderadas, mas não suporta geada.

Tratos culturais:

– A planta apresenta boa resposta em solos ricos em ferro (Fe).

– Normalmente as podas são feitas, com o simples critério,  de corrigir a estética da planta, na sua formação.

Aplicação:

– Planta muito utilizada em cercas-vivas.

– Em locais turísticos, na produção de frutos para atrair pássaros, que chegam aos bandos de todos os recantos, para alimentarem-se.

– Os orientais a usam com freqüência, na arte milenar do bonsai.

Nota:

– A murta está com seus dias contados em locais de produção de laranjas, por se tratar de uma hospedeira natural do inseto Psilídeo Diaphorina citri , transmissor do Greening. (Sintomas da doença: deixam os ramos das plantas cítricas, amarelados e com manchas, os frutos ficam deformados e assimétricos, tornando-os impróprios para o consumo in natura e processamento industrial. Em pouco tempo levam as plantas à morte)

Como fazer mudas de Marmelo

Como fazer mudas de Marmelo 

Nome científico: Cydonia oblonga

Origem: Ásia Ocidental e Sudeste de Europa.

Família: Rosaceae

Considerações gerais:

– O marmelo é um fruto de aroma forte e agradável, sabor ácido e de poupa dura. Talvez por esse motivo, seu consumo é quase que exclusivamente na forma de doces e compotas.

– O marmeleiro é fácil cultivo. E não requer muitos cuidados.

– As variedades mais cultivadas por apresentar melhor adaptação e produtividade são: Gamboa, Portugal e Maça.

Propagação:

– Os métodos de propagação do marmeleiro podem ser: Através de sementes, por estaquia, ou mergulhia.

– Quando se propaga por sementes, para que a planta se torne mais produtiva, é necessário fazer a enxertia  pelo método de transferência de borbulha ou, garfagem, escolhidas de plantas selecionadas.

Clima e solo:

– O marmeleiro é uma planta ideal para ser cultivado na região sul do Brasil, pois ela requer um período de frio para que se torne produtiva.

– Deve ser plantado no início da primavera, coincidente com o período chuvoso.

– Deve ser cultivado em solo rico em matéria orgânica, bem drenado, com pH variando entre 6 e 7.

– O Marmeleiro é típico planta do cerrado, com sistema radicular superficial.

– Como se trata de uma planta arbustiva de porte médio que pode atingir até  quatro metros de altura, precisa ser plantado em locais protegidos do vento, como orlas de matas, atrás de muros, etc.

Como fazer mudas de samambaia Asplênio

Como fazer mudas de samambaia Asplênio

Nome científico: Asplenium nidus L.

Nomes Populares: Asplênio, ninho-de-passarinho

Origem: Ásia

Características gerais:

Na natureza o Asplênio se multiplica por esporos, mas se trata de um processo muito lento, inaplicável para fazer mudas na propagação doméstica. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa planta esplendorosa.

O método de propagação caseiro mais fácil, rápido e eficiente, é o da separação dos filhotes que brotam juntos da planta mãe, retirando-os com parte do rizoma.

– A samambaia asplênio é nativa das matas tropicais onde a umidade e temperatura se mantém constantes.

– Apresentam características de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas, troncos apodrecidos de árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos troncos de coqueiros.  Porém, sobrevivem perfeitamente no solo das florestas, cuja decomposição do material orgânico é abundante.

– O asplênio não tolera baixas temperaturas, e seu cultivo é mais indicado para regiões de clima tropicais e de umidade mais elevada.

Propagação por filhotes da planta matriz:

– Com o auxilio de um instrumento cortante, retirar os filhotes com cuidado para não danificar demasiadamente, nem o filhote, nem a planta mãe.

Como plantar:

– Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

– Em seguida encher o vaso com o substrato.

– Na seqüência fazer um orifício adequado no substrato, colocar a muda, tendo o cuidado de fixá-la bem no substrato do vaso.

– Regar para molhar todo o substrato.

– Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:

– O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Considerações gerais:

– Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

– Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas se acostumam com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam inibindo seu desenvolvimento.

– Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

– Recomenda-se, periodicamente, mudar a planta para um vaso cada vez maior, devido ao seu crescimento.

– Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

Adubação:

– Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Considerações gerais:

– O asplênio é uma planta herbácea de folhas grandes podendo atingir um metro de altura.

– As folhas largas, coriáceas, brilhantes, estão inseridas num caule curto, que passa  quase que despercebido.

– A folhagem nova surge no centro da planta, apresentando-se enroladas quando novas, mas, essa é uma das características marcantes das samambaias.

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Nome científico: Platycerium bifurcatum C.Chr.

Nomes Populares: Chifre de veado, platicério

Origem: A planta é comum na América do Sul, África, Austrália, Nova Guiné entre outros.

Características gerais:

A samambaia chifre de veado é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.

Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

Propagação:

– O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre de veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e xaxins.

– Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Procedimentos:

– Para remover os filhotes da planta matriz, é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.

– De posse de um canivete bem afiado, recortar, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de xaxim onde a muda está presa vegetando.

– Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato:

– O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.

– Misturar fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Preparando os vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso.

– Completar o vaso com substrato.

– Fazer um orifício do centro do substrato.

– Plantar a muda, apertando o substrato para fixá-la bem.

– Caso necessite, colocar um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante.

– Colocar os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes.

– Regar uniformemente o substrato.

– Manter a umidade sempre constante

 

 

 

 

 

 

 

 

Notas:

– O chifre de veado tolera temperaturas de 5 ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.

– Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.  Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

Como fazer mudas de avenca

Como fazer mudas de avenca

Nome científico: Adiantum capillus veneris

Origem: Samambaia nativa do Brasil.

Características gerais:

– Planta de clima tropical e úmido, nativa das matas brasileiras, onde a umidade e a temperatura apresentam pouca variação durante o ano.

– A avenca caracteriza-se pela delicadeza singular de suas folhas compostas de pequenos segmentos, que saem diretamente dos rizomas.

– Os rizomas se desenvolvem horizontalmente quase à superfície do substrato.

– A planta pode atingir altura que varia entre 30 a 40 cm, apresentando um emaranhado de folhas com formas bastante irregulares.

– Vegeta perfeitamente bem com temperatura entre 10 e 30ºC.

– Planta exigente quanto à umidade.  Fora do seu habitat natural, em dias quentes, é preciso intensificar as regas, inclusive borrifar água sobre as folhas da planta.

Propagação:

– A propagação da avenca é feita pela divisão da touceira.

Procedimentos:

– Retirar a planta matriz do vaso, com cuidado para não prejudicar o sistema radicular.

– Com o auxílio de uma faca bem afiada, recortar a touceira com cuidado, separando as mudas que se deseja propagar.

Preparar os vasos:

– Distribuir no fundo dos vasos, uma camada regular de aproximadamente quatro centímetros de pedriscos, para facilitar a drenagem de água.

– Distribuir uma camada de substrato até atingir ¾ do conteúdo do vaso.

– Acomodar a muda no centro do vaso e completar com o restante do substrato.

– Fixar as mudas no substrato do vaso, apertando levemente com as mãos.

– Regar a nova planta de forma que o substrato fique uniformemente umedecido.

– Colocar os vasos em locais protegidos de ventos fortes e da luz direta do sol.

– As regas devem ser feitas no substrato.

– Manter a umidade constante.

Substrato:

– O substrato deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Misturar na proporção de 1:1, os seguintes materiais: terra vegetal, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, de forma que o composto fique homogeneizado e de consistência porosa, para facilitar a aeração das raízes.

Adubação:

– A avenca não requer adubação com muita freqüência, apenas para reposição de nutrientes.

– Para adubação, pode ser usado adubo foliar uma vez a cada quinze dias, obedecendo às recomendações do fabricante.

– Adubo químico NPK 10:10:10,  dissolver uma colher de sopa, rasa, do granulado em 2 litros de água.  Agitar até dissolver os grânulos. Aplicar de uma a duas xícaras de chá da mistura no substrato, a cada 3 ou 4 meses.

– Antes da adubação é necessário umedecer o substrato para que o líquido com o adubo, penetre e se espalhe com maior uniformidade.

Propriedades medicinais:

– Segundo a farmacopéia popular, a avenca apresenta propriedades medicinais, usada principalmente como xaropes contra tosses.

Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Nome científico: Paphiopedilum

Nome Popular: Sapatinho ou queixuda

Origem: Tailândia

Descrição:

– Paphiopedilum: Trata-se de orquídeas terrestres, de crescimento monopodial, com flores exóticas e solitárias, de labelos côncavos, voltados para cima dando a impressão de chinelinhos. (significado de sistema monopodial: quando o crescimento ocorre por uma única gema apical, que persiste por toda a vida da planta).

– A planta tolera temperaturas que podem variar de 10 a 30ºC.

– Um grande número de espécies é encontrado na natureza, com flores de cores diferenciadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Período de floração:

– Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.

-As flores são duradouras, permanecem por longo tempo, mais de 20 dias.

-A multiplicação das mudas deverá ocorrer no início da primavera. Época em que as plantas estarão em pleno desenvolvimento, além de coincidir com o início do período chuvoso.

Método de multiplicação:

Divisão de touceiras.

Procedimentos:

– Molhar o substrato para facilitar a remoção da planta do vaso.

– Com o auxílio de uma espátula estreita,  circundar a parede interna do vaso, para desprender as raízes facilitando a saída da planta.

– Fazer uma limpeza generalizada na planta removendo folhas velhas e raízes podres. Isso facilitará o processo da divisão da touceira, que deverá ser feita manualmente.

– Repartir a planta em duas ou três partes, (dependendo do tamanho da touceira).  Faça isso com cuidado, porque estará dividindo a gema apical da planta. (nó apical).

Preparação dos novos vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de uns quatro centímetros de espessura no fundo de cada vaso para facilitar a drenagem de água.

– Colocar substrato até a metade do vaso.

– Acomodar a nova muda no centro do vaso e completar com o resto do substrato.

– Regar para molhar bem todo o substrato do vaso.

– Colocar os vasos recém plantados em locais sombreados (50%), e protegidos de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato, visto que esta orquídea não possui pseudobulbo, nem caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.

– Pelos motivos acima descritos, na estação mais quente e seca do ano, devem-se redobrar os cuidados para não deixar a planta morrer de sede.

Substrato:

– Fazer uma mistura bem homogeneizada, utilizando-se de alguns desses materiais: fibra de coco, casca de pinus, esterco animal bem curtido, areia grossa lavada, Sphagnum. Ou, qualquer outro tipo de solo rico em material orgânico desde que seja poroso e não apresente tendências de compactação ao longo do tempo, porque isso irá impedir as raízes de crescer e respirar, levando a planta à morte

Adubação:

– Trata-se de uma planta bastante rústica, desde que obedecido às condições ideais para seu cultivo.

– Não se faz necessária manutenção constante, pois se trata de plantas de lento crescimento, não necessitando de grandes quantidades de nutrientes

– Para adubar esta planta poderá usar adubo foliar ou, NPK 10:10:10, dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), agitar até dissolver todo o granulado. Borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana, no mês que antecede a floração.

Notas:

– No ano seguinte, as primeiras flores começarão a desabrochar.

– Nunca se esquecer de desinfetar todos os utensílios: facas de corte, poda, espátulas, antes de iniciar o processo de propagação de mudas, a fim de evitar contaminação.

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Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Nome Científico: Polypodium aureum

Características gerais:

As samambaias pertencem a uma família numerosa de espécies, oferecendo enorme variedade de tamanhos e formas, que lembram delicadas rendas, chifres, espinhas de peixe, etc.

Na natureza se multiplicam por esporos que, geralmente, germinam nas axilas das folhas de coqueiros, onde frequentemente há condições favoráveis de umidade, temperatura, sombreamento, etc. Porém, trata-se de um processo muito lento, inaplicável para propagação de mudas em escala doméstica. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa bela planta.

Propagação:

O método de propagação caseiro mais fácil e rápido e o da divisão de touceira ou, estaquia de rizomas.

 Divisão de touceiras:

– De posse de um vaso antigo da planta que se deseja multiplicar, repleto de brotos e rizomas,  poderá ser dividido para transformá-lo em várias  mudas.

– Iniciar o processo removendo a planta do vaso com todo o cuidado para não machucá-la, soltando-a do torrão, manipulando-a para livrá-la do substrato velho, até descobrir por completo a touceira.

– De posse de uma tesoura ou, faca bem afiada, separar as mudas ou, os rizomas. Observar que os rizomas têm que apresentar várias gemas ou “borbulhas”, pois serão das gemas que brotarão os novos rebentos.

– Plantar cada parte recortada em um novo recipiente.

– Aproveitar esse momento, para livrar as mudas das partes mortas:  raízes podres, folhas e rizomas secos.

Como plantar:

– Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

– Em seguida depositar até a metade do vaso uma camada de substrato, bem distribuído.

– Na seqüência colocar a muda no centro do vaso e acabar de preenche-lo  com o mesmo substrato, tendo o cuidado de fixar bem a muda no substrato do vaso.

– Regar para molhar todo o substrato.

– Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:

– O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Considerações gerais:

– Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

– Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam perdendo todas as folhas.

– Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

– Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

Adubação:

– Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Pragas:

-As samambaias têm poucos inimigos naturais, mas é sempre bom ficar atento aos ataques de lagartas, tatuzinhos, lesmas e pulgões.

– Sempre que possível, evite o uso de inseticidas.

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Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Nome Científico: Davallia fejeensis Hook.

Origem: Austrália.

Considerações gerais:

Planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Propagação:

– A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

– Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que irão sair as novas mudas.

– Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

– Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Vaso:

– Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

– Colocar o substrato até a metade do vaso.

– Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

– O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

– Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:

– Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

– o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Cultivo:

– A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

– Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Os vasos mais indicados são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca enlanguescida, onde o espaço se torna maior, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:

– O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

– Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco,casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:

– A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

– Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,   em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

– Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

– A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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Como fazer mudas de Samambaias de metro

Como fazer mudas de Samambaias de metro

Nome cientifico: Polypodium persicifolium

Uma das samambaias que mais se destaca como decorativa é a samambaia de metro, conhecida popularmente como chorona.

Um dos métodos mais utilizados para fazer a proliferação das samambaias é através da divisão de touceiras.

Procedimentos:

– Se a planta a ser multiplicada estiver plantada num vaso de xaxim,  é mais fácil: proceda da seguinte forma:

– Observar se a planta está toda enraizada e cheia de rizomas e rebentos em toda estrutura do xaxim, para planejar o corte da touceira.

– Colocar o xaxim sobre uma superfície sólida, para recortá-lo cuidadosamente como se fosse um bolo, observando que em cada fatia deverá permanecer uma boa quantidade de rebentos.

– Poderá ser recortado em 4,6 até 8 fatias, dependendo da densificação dos rizomas da planta.

– Colocar cada fatia cuidadosamente em um novo vaso, completar com substrato de fibras de coco, misturado com cascas de pinus e pedriscos.

Vaso de barro:

– Se a planta a ser dividida estiver plantada em vaso de barro, primeiro é necessário tirá-la cuidadosamente do vaso, para depois fazer o procedimento da divisão da touceira.

– Se possível, removê-la com todo o substrato onde a planta está com suas raízes fixas.

– Em seguida adotar os mesmos procedimentos acima, ou seja, fazer a divisão e plantar cada pedaço num novo recipiente.

Nota:

– O método de divisão de touceiras acelera o crescimento da planta, pois a nova muda já está enraizada e pega naquela fatia de xaxim que foi transplantado.

– E em poucos meses os novos vasos já estarão repletos de folhas novas.

Cuidados.

-As samambaias não gostam de sol quente, nem ventos fortes.

– Lugares ideais são: alpendres e varandas, protegidos de ventos.

– As regas deverão ser feitas sempre que o vaso demonstrar pouca umidade.

– Caso elas estejam colocadas em locais externos, poderão receber sobre as folhas, chuviscos de água através de uma mangueira, uma vez por semana. Ou mesmo através de um borrifador manual.

– As podas consistem em apenas remover as folhas velhas e amareladas.

– A adubação só poderá ser realizada depois que a nova planta já estiver bem pega e poderá ser feita com adubo foliar, duas vezes ao mês, e com farinha de osso e torta de mamona, a cada dois meses.

-As pragas mais comuns são as lagartas que comem as folhas. Mas essas podem ser catadas manualmente. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

Como fazer mudas de Azaléia

Como fazer mudas de Azaléia

Nome científico: Rhododendron simsii

Origem: China (Sudoeste Asiático).

Características gerais:

 Rhododendron, vem do grego: Rhodon = rosa,  dendron =  árvore: Rosas em árvores.

-As Azaléias são arbustos perenes, de ramos lenhosos, cuja floração se apresenta em grande variedade de cores que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco. As flores podem ser simples ou dobradas, com grande  apreciação pelos paisagistas e admiradores no mundo inteiro.

– Atingem entre 1 a 2 metros de altura.

– São criadas várias variedades hibridas desta planta por ano.

– Geralmente os rododendros desenvolvem suas flores na forma de inflorescências, enquanto a maioria das azaléias possui florações terminais.

E durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida.

Proliferação:

– A multiplicação das azaléias é feita por estacas.

– As estacas deverão ser retiradas das extremidades superiores da planta.

– Geralmente são plantadas em balainhos, com solo rico em material orgânico, porém, com ph levemente ácido. E deverão permanecer na sombra, com temperaturas e umidade adequadas, até o início da emissão de brotos e folhas novas.

– As estacas devem ser plantadas na primavera ou no outono.

Solo:

– A azaléia se desenvolve melhor em solos com Ph levemente ácido, profundos e bem drenados, com uma boa dosagem de material orgânico.

– Manter o solo relativamente úmido no decorrer do ano, porém, sem encharcamento.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

– A planta se adapta perfeitamente ao sol pleno, mas floresce bem à meia sombra, ou em lugares de climas amenos.

Cuidados e tratos culturais:

– Não regar com água calcária.

– Na Primavera, acrescentar composto orgânico, adubação de superfície.

– A azaléia é uma planta resistente.

– O excesso de água provocará manchas marrons nas folhas. Neste caso, reduzir drasticamente as regas.

– Se as raízes entrarem em contacto com calcário, as folhas irão ficar amareladas. E poderá ser corrigido esse problema adicionando pedaços de ferro no tronco da planta.

A ferrugem, ou seja: o óxido de ferro irá agir, devolvendo as características normais da planta.

– O melhor momento para podá-las é após o florescimento.