Como cuidar de suas plantas no verão

Como cuidar de suas plantas no verão

Características gerais:

– As plantas, como todos os seres vivos, sentem as sensações térmicas: frio, calor, bem como a falta de nutrientes, falta de umidade, etc.

– Toda atenção dispensadas a elas, para mantê-las saudáveis, será recompensado com a beleza de suas flores, ou folhagens vistosas.

– A planta como todos os seres vivos se adapta a várias situações, no entanto, primeiro será necessário aclimatá-las, para que não sofra o estresse de uma mudança brusca de habitat, no seu novo ambiente.

– O verão se caracteriza pela alta luminosidade e temperatura do sol, muitas plantas são sensíveis à exposição direta a luz solar e acabam definhando.

– No verão as plantas continuam exuberantes, a umidade relativa do ar ainda está em alta. No entanto, é preciso conhecer as características particulares de cada planta para saber o tipo de ambiente que ela necessitará para permanecer saudável.

Regas:

– As regas sempre deverão ser feitas apenas para manter o substrato do vaso ou, do canteiro do jardim, levemente umedecido.

– Com o calor do verão, haverá maior evaporação da água das regas, e em linhas gerais, deverão ser aumentadas para duas vezes ao dia. No entanto, antes de processá-la, será necessário verificar a umidade do substrato com a ponta do dedo indicador.

– Regar as plantas de vaso ou, o jardim nas primeiras horas do dia, e ou, bem à tardinha quando a luminosidade do sol estiver mais amena.

Notas:

– É preciso prestar mais atenção com os vasos pequenos, pois, o seu substrato secará com maior facilidade, devido o seu pequeno volume de material.  Necessitando de regas com maior frequência.

– Ao invés de fazer regas rápidas de forma superficial, o faça sempre de forma branda e profunda, para que a água penetre no substrato e as raízes possam absorvê-la. Agindo assim, o número de regas poderá ser até diminuído.

– Evitar encharcamentos, o excesso de água apodrecerá as raízes e, ou, o surgimento de doenças provocadas por fungos e bactérias.

Adubação:

– No verão a fertilização das plantas deverá ser feitas, geralmente, a cada 15 dias.

– Utilizar sempre o adubo recomendado para cada tipo de planta, obedecendo às instruções, bem como as quantidades descritas  no rótulo do produto, indicadas pelo fabricante.

Transplantes:

– As mudas recém-transplantadas deverão ficar em locais protegido da luz direta do sol.

– O substrato sempre mantido com umidade constante.

Tratos culturais:

– livrar o seu jardim das ervas daninhas, competidoras dos nutrientes do solo.

– Observar com frequência as plantas de vasos, que geralmente, são mais sensíveis ao ataque por insetos, fungos e bactérias, para fazer a devida prevenção.

Combate de pragas com receitas caseiras:

– É perfeitamente possível tratar essas pragas com receitas naturais, simples e de baixa toxidade.

– O cheiro forte proveniente das plantas aromáticas como: arruda, alfavaca, hortelã, manjericão e gerânio, repelem insetos como: moscas, mosquitos etc.

Cavalinha:

– Combate doenças fúngicas e fungos de solo.

– Ferver 50 g de cavalinha em 1 litro de água por 20 minutos.

– Coar e diluir o conteúdo em 10 litros de água.

– Colocar a solução num pulverizador e aspergir sobre a  planta contaminada.

Arruda:

– Combate pulgões, cochinilhas e ácaros dos ramos e folhas.

– Bater no liquidificador, um ramo grande de arruda, em 1 litro de água.

– Coar e aspergir sobre a planta nos locais afetados.

Alho:

– O Suco preparado com alho combate bactérias, fungos, nematoides e outros insetos nocivos à planta.

Suco de Alho:

– Dissolver 50 g de sabão de coco em 4 litros de água quente.

– Em seguida, juntar 2 cabeças de alho trituradas no liquidificador.

– Adicionar também 4 colheres (chá) de pimenta vermelha.

– Deixar a infusão em repouso por algumas horas.

– Em seguida, Coar e pulverizar as plantas afetadas.

Hortelã e salsa:

– O cheiro forte da hortelã e da salsa, expulsa formigas cortadeiras, que acabam trazendo vários outros tipos de contaminação.

-Aconselha-se plantar hortelã e salsa nas proximidades dos limites de jardins para evitar a aproximação desses insetos.

Caramujos e lesmas:

-Caso ocorra contaminação por lesmas e caramujos, existe nas lojas especializadas em plantas, alguns tipos de iscas que combatem esses moluscos nocivos ao jardim.

Como cuidar das plantas na primavera – Estação da primavera

Como cuidar das plantas na primavera – Estação da primavera

Considerações gerais:

– É nessa estação do ano que irá acontecer a explosão vegetativa da grande maioria das plantas.

– Nesse período as chuvas irão ocorrer com mais frequência, os dias irão ficando mais longos, o Sol brilhará com maior intensidade, e algumas plantas, principalmente as plantas de vasos precisarão de cuidados especiais.

– As plantas de interiores para serem levadas ao sol, primeiro deverá receber aclimatação progressiva, caso contrário, o estresse provocado pela brusca mudança de habitat, poderá matar a planta.

Regas:

– Nessa estação a umidade relativa do ar  aumenta, devido a ocorrência do período chuvoso do ano.

– As plantas do jardim irão acolher a nova estação e responder a altura, pois, o solo irá drenar o excedente de água, ou, o calor do sol irá fazer a evaporação, deixando o ambiente em condições ideais para o pleno desenvolvimento das plantas.

– Porém, as plantas dentro de vasos, dispostas em ambientes internos, não terão esses mesmos privilégios e, precisarão de alguns cuidados básicos quanto às regas, ou seja:

– O pratinho coletor de água que fica embaixo do vaso deverá ser retirado.

– O substrato do vaso deverá ser molhado somente quando estiver com baixa umidade, pois a planta irá se beneficiar da alta umidade relativa do ar, dessa estação.

– Dependendo da planta o excesso das regas combinado com a alta umidade relativa do ar, fará com que apareçam doenças provocadas por fungos e bactérias, contaminando folhas e raízes, apodrecendo-as, sucumbindo a planta.

Fertilização:

– Na estação da primavera, o recomendável é fertilizar as plantas de forma gradativa.

– Iniciar a adubação utilizando uma porção inferior à recomendada e,  progressivamente, aumentar a dosagem do adubo até atingir a quantidade recomendada.

– A adubação é de extrema importância e, sua principal função é enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes básicos, para o pleno desenvolvimento da planta. No entanto, deverá ser rigorosamente obedecido as dosagens recomendadas bem como a periodicidade de aplicação, descrita no rótulo da embalagem  pelo fabricante, visto que o excesso de nutrientes poderá matar a planta.

– Os adubos podem ser químicos, (exemplo: as fórmulas NPK), ou, orgânicos, (exemplo: esterco animal bem curtido, nesse item inclui também  humos de minhoca), os quais liberam nutrientes ao longo do tempo, alimentando e fortalecendo a planta.

Nota:

– Diante de tudo isso é imperativo conhecer as necessidades básicas de cada espécie de planta que irá receber os devidos cuidados.

– Bem como,  para determinar locais apropriados e  disponibiliza-los de acordo com as necessidades de cada uma.

– Observar fatores como: intensidade da luz e duração da exposição que cada planta requer para seu pleno desenvolvimento.

– A temperatura ambiente para a maioria das plantas de interiores oscila entre 18° e 25°C.

– A umidade relativa do ar também é importante para determinar a quantidade de regas, bem como a prevenção de ataques de pragas.

– As regas, a fim de manter o substrato do vaso sempre levemente umedecido, são válidas para a grande maioria das plantas.

– As plantas de jardins e, ou, de vasos dispostos em áreas externas, deverão ser irrigados, (somente no período de escassez de chuva), o qual deverá ser feito pela manhazinha e, ou, pela tardinha, quando o sol estiver brando.

Pragas e doenças:

– O cuidado diário para com as plantas é fundamental para identificar e prevenir infestações e ataques de pragas como: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas, ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés.

– As doenças são provocadas por fungos, bactérias e vírus, e a infestação ocorrerá quando a planta apresenta-se desnutrida e, ou, com os tratos culturais feitos de forma incorreta.  Esses ataques irão provocar mofos e manchas nas folhas e em outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.

Combate de pragas com receitas caseiras:

– É perfeitamente possível tratar essas pragas com receitas naturais, simples e de baixa toxidade.

– O cheiro forte proveniente das plantas aromáticas como: arruda, alfavaca, hortelã, manjericão e gerânio, repelem insetos como: moscas, mosquitos etc.

Cavalinha:

– Combate doenças fúngicas e fungos de solo.

– Ferver 50 g de cavalinha em 1 litro de água por 20 minutos.

– Coar e diluir o conteúdo em 10 litros de água.

– Colocar a solução num pulverizador e aspergir sobre a  planta contaminada.

Arruda:

– Combate pulgões, cochinilhas e ácaros dos ramos e folhas.

– Bater no liquidificador, um ramo grande de arruda, em 1 litro de água.

– Coar e aspergir sobre a planta nos locais afetados.

Alho:

– O Suco preparado com alho combate bactérias, fungos, nematoides e outros insetos nocivos à planta.

Suco de Alho:

– Dissolver 50 g de sabão de coco em 4 litros de água quente.

– Em seguida, juntar 2 cabeças de alho trituradas no liquidificador.

– Adicionar também 4 colheres (chá) de pimenta vermelha.

– Deixar a infusão em repouso por algumas horas.

– Em seguida, Coar e pulverizar as plantas afetadas.

Hortelã e salsa:

– O cheiro forte da hortelã e da salsa, expulsa formigas cortadeiras, que acabam trazendo vários outros tipos de contaminação.

-Aconselha-se plantar hortelã e salsa nas proximidades dos limites de jardins para evitar a aproximação desses insetos.

Caramujos e lesmas:

-Caso ocorra contaminação por lesmas e caramujos, existe nas lojas especializadas em plantas, alguns tipos de iscas que combatem esses moluscos nocivos ao jardim.

Como cuidar das plantas no inverno.

Como cuidar das plantas no inverno.

Considerações gerais:

– Como todos os seres vivos, as plantas também necessitam de um período de “descanso”, denominado “dormência vegetativa”, onde repõem suas energias, após o florescimento,  no qual se preparam para nova reprodução.

– Na maioria das espécies, essa hibernação ocorre no inverno.

– Esse descanso faz parte do ciclo da natureza, e mesmo assim elas não deixam de se desenvolver, só que o fazem de forma mais lenta.

– Geralmente elas perdem as folhas para poupar energia e água, pois nessa época do ano os recursos hídricos da natureza, chuvas, são mais escassos.

– No entanto, algumas espécies florescem justamente quando a grande maioria das plantas está em pleno processo de hibernação, no caso, azaleias, ipês, etc. Mas, isso também faz parte da engenhosidade da natureza, pois do contrário, a fauna que sobrevive do néctar das flores, no caso, os beija-flores, morreriam de fome no inverno.

– É muito importante conhecer a sua planta e saber em que época do ano ela entrará em dormência vegetativa e, em que intensidade ela reagirá à estação fria do inverno.

Regas:

– No inverno as plantas de vasos devem ser regadas com mais frequência,  de forma que o substrato do vaso fique levemente umedecido.

– É preciso mais atenção com as plantas, pois, o clima seco da estação, com a umidade relativa do ar em baixa, acaba roubando qualquer tipo de umidade disponível. E, é exatamente por esse motivo que o substrato seca mais rapidamente.

– O melhor detector de falta de água no solo é enfiar a ponta do dedo para sentir a umidade, ou quando as plantas apresentarem as folhas com sintomas de murchamento.

Adubação:

– Geralmente suspende-se a adubação na estação do inverno, mesmo porque a planta estará trabalhando com o seu metabolismo em baixo ritmo.  Mas, dependendo da espécie, poderão ser aplicados fertilizantes específicos, para cada espécie de planta.

– Existem disponível no mercado, diferentes fertilizantes químicos, (NPK), com diferenciadas formulações de micro e macronutrientes, específicos para cada tipo de planta e para cada estação do ano.  Basta escolher a fórmula certa.

– As plantas de vaso necessitam ser adubada com mais frequência, uma vez que suas raízes estão limitadas ao conteúdo do vaso. Neste caso recomenda adubação, em média, a cada 60 dias, sempre obedecendo à dosagem certa, escrita na embalagem pelo fabricante.

Podas:

– Em regra geral, As podas seguem o que vale para todas as plantas.

– Geralmente nessa estação a grande maioria das folhas cai, as flores vão desaparecendo.

– Então chegou a hora certa de processar as podas de formação da planta, retirando os galhos secos, doentes, etc.

– Agindo assim, o seu jardim e ou, a sua planta de vaso, desabrocharão totalmente revigorados, com a explosão vegetativa, que geralmente ocorre, no início da primavera.

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Nome científico:  Origanum vulgare.

Nome Popular: Orégano, oregão, mangerona-selvagem, mangerona-silvestre.

Origem: Planta nativa de regiões montanhosas do sul da Europa e da Ásia ocidental vegeta espontaneamente em diversas regiões da Europa e Grã-Bretanha.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, herbácea, rasteira, de caule flexível, com propriedades aromáticas e medicinais.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita através de sementes, estaquia de ramos jovens e também por divisão de touceiras.

– Trata-se de uma planta rústica, resistente e, de fácil propagação e cultivo.

– Poderá ser cultivada na horta, no jardim ou, em vasos instalados dentro dos alpendres e varandas, desde que receba sol pela manhã e à tarde.

– A planta necessita de alta luminosidade e, deverá ser cultiva em locais que receba luz direta do sol pelo menos algumas horas diariamente.

– O aroma do orégano é diretamente proporcional à quantidade de luz solar recebida, quanto mais luz solar, mais aromáticas serão suas folhas.

– A planta não tolera ventos fortes nem frios intensos.

Solo:

– O orégano deverá ser cultivado em solo leve e arenoso com boa drenagem, rico em matéria orgânica.

– O pH do solo deverá ser muito próximo ao neutro, oscilando entre 6,0 e 7,0.

– Para manter a planta com vitalidade, é necessário incorporar boa quantidade de adubo orgânico bem curtido, ao solo, anualmente.

– Se a planta estiver instalada em vasos, o ideal será trocar todo o substrato por uma mistura nova e nutritiva, rica em composto orgânico, uma vez por ano.

Clima:

– A planta se desenvolve melhor em clima ameno ou, em clima moderadamente quente, mas, pode ser cultivado na faixa de temperatura entre de 10°C a 32°C. O ideal é que a temperatura oscile entre 21°C e 25°C.

Irrigação:

As regas deverão ser feitas com frequência para que o solo seja mantido levemente umedecido.

– Quando as plantas estão bem nutridas e saudáveis, não haverá problema algum,  se o substrato secar por um curto período de tempo, entre uma rega e outra. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam a maioria das plantas.

Espaçamento:

– Em canteiros, as mudas poderão ser repicadas a uma distância de 20 cm entre plantas x 30 cm entre fileiras.

Tratos culturais:

– Remover as invasoras que estejam competindo por nutrientes e recursos.

Colheita:

– A colheita das folhas poderá ter início quando a planta estiver com aproximadamente  20 cm de altura.

– As folhas colhidas deverão ser desidratadas em local bem ventilado, quente, seco e escuro.

– O processo de desidratação faz com que o sabor e o aroma da planta se acentuam.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, (medicina natural), o Orégano é considerado um tônico para o aparelho digestivo.

– Também é utilizado em infusão para tratar problemas como tosse, bronquite e cólicas intestinais.

– Apresenta ainda, ação analgésica e propriedades estimulantes do sistema nervoso.

Como cuidar das plantas compradas em floriculturas

Como cuidar das plantas compradas em floriculturas.

 Como manter a umidade para plantas em vasos, no inverno.

Para as plantas que não entram em dormência vegetativa, nessa época do ano.

 Plantas de vaso compradas em Floriculturas e ou, Supermercados, geralmente são produzidas em estufas com luminosidade, temperatura e umidade totalmente controladas.

Ao serem retiradas desse ambiente totalmente climatizado, as plantas sentirão a diferença de habitat, ainda mais nos meses de inverno, quando a umidade relativa do ar é muito baixa.

Em linhas gerais, o sistema radicular das plantas produzidas nessas condições, ainda não está completamente preparado para sobreviver por conta própria, pois, não está totalmente formado.  Em estufas as plantas são condicionadas a absorverem água e nutrientes pelos estômatos das folhas, e não somente pelas raízes.

No inverno – Quando o clima estiver muito seco, poderão ser utilizados alguns truques básicos

Se bem que, essas plantas, em casa, jamais terão o mesmo tratamento que receberam na estufa. Porém, poderá fazer uso de alguns artifícios simples, onde as plantas serão beneficiadas. Por exemplo:

– Colocar os vasos em locais onde não há corrente de ar. O ar seco acaba roubando a pouca umidade existente no ambiente, desidratando a planta.

– Manter o substrato do vaso sempre levemente umedecido.

– Molhar as folhas das plantas com borrifadores manuais, duas a três vezes ao dia. (sem cometer exageros).

– O prato que fica sob o vaso da planta, deverá ser cheio, até a borda superior, com brita ou, cascalho, e em seguida completo com água. Com o calor, a água do prato evapora e a planta se beneficiará dessa umidade.

Como cultivar Onze-horas – Portulaca grandiflora

Como cultivar  Onze-horas – Portulaca grandiflora

Nome Científico: Portulaca grandiflora.

Nomes Populares: Onze-horas, Portulaca.

Origem: Argentina, Brasil, Uruguai.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta suculenta de ciclo de vida anual.

– Suas flores podem ser simples ou dobradas, em variadas cores e tons entre o branco, rosa, amarelo, vermelho, laranja, púrpura, etc.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a climas: equatorial, tropical, subtropical e, deverá ser cultivada em pleno sol.

– A floração ocorrerá nos meses mais quentes do ano.

– As flores só se abrirão quando o calor do sol começar a ficar mais forte, por volta das 11:00 horas. E por esse motivo, deu a origem do seu nome popular, (onze horas).

– As flores permanecerão abertas enquanto houver sol forte.  À tarde, quando a luz do sol perder a sua intensidade, elas se fecharão novamente.

Propagação:

– A planta é de fácil cultivo.

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de ramos.

Propagação por sementes:

– A melhor época para plantar as sementes é o início da estação chuvosa, (primavera).

– As sementes deverão ser semeadas em seus locais definitivos, (vasos, jardim, etc.).

– O solo deverá ser afofado, e as sementes lançadas aleatoriamente, porém, bem distribuídas.

– Cobrir as sementes com uma fina camada de solo peneirado.

– Regar sem provocar encharcamento, e manter o solo levemente umedecido.

– Em poucos dias as sementes germinarão.

Propagação por estaquia de ramos:

– Cortar ramos com mais ou menos 10,0 cm de comprimento, e enterrar até a metade no solo, diretamente em seu local definitivo.

– Num período de mais ou menos 15 dias, a estaca já estará enraizada emitindo brotos.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, tolerante a pequenas estiagens e a baixa fertilidade do solo.

– Mas para demonstrar toda sua beleza e exuberância floral, deverá ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas:

– Manter o solo ligeiramente umedecido com regas periódicas, sem provocar exageros.

Nota:

– A planta poderá ser cultivada em vasos, jardineiras, jardins, etc.

– Por tratar-se de uma planta suculenta, não suportará pisoteio.

Como cuidar de cactos.

Como cuidar de cactos.

Características gerais:

– Cactos são plantas espinhentas, nativas das Américas.

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas para sobreviverem no limite extremo, ou seja: em regiões castigadas por secas prolongadas, clima exaustivamente quente e árido.

– Para isso, precisou sofrer alterações consideráveis: As folhas, para evitar a perda de água no processo de transpiração, transformaram-se me espinhos. O caule expandiu-se formando um tecido gelatinoso, para armazenamento de água. Reserva para ser utilizada em períodos de grandes estiagens.

– Os cactos formam uma grande família botânica, com aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies, com ampla variação de formatos e tamanhos.

– Existem espécies terrestres e epífitas.

– As flores normalmente são hermafroditas, e abrem geralmente durante a noite. E a polinização fica por conta e risco de morcegos e mariposas noturnas.

– Alguns cactos produzem frutos comestíveis:  Ex: figo da índia, pitaya, etc.

Propagação:

– A propagação, na natureza, é feita geralmente, por sementes, mas em escala doméstica, poderá ser realizada por estaquia de segmentos do corpo da planta.

– Devido a sua elevada capacidade de retenção de água, qualquer pedaço da planta poderá ser plantado, pois, emitirá raízes, gerando nova muda.

– Os cactos de porte pequeno ou, médio, poderão ser cultivados em vasos.

Substrato do vaso:

– Poderá ser utilizado um composto homogeneizado de areia de rio, lavada, com terra vegetal, na proporção de1:1.

– O solo deverá apresentar uma textura leve e totalmente drenável.

Clima:

– Trata-se de uma família de plantas muito resistentes, adaptadas a sobreviverem a céu aberto em climas hostis, suportando altas temperaturas e longas estiagens.

– Somente as plantas jovens, recém transplantadas em vasos, não deverão ser expostas diretamente ao sol, necessitando apenas de luminosidade intensa, com posterior aclimatação gradativa, depois de pegas.

Regas:

– As regas não poderão ser excessivas, pois, apodrecerá a planta.

– Em linhas gerais, as regas dos vasos deverão ser, em média, uma vez por semana.

– Aconselha-se a molhar apenas o substrato.

Tratos culturais:

– Os cuidados com os cactos em vasos, geralmente, limitam-se com a quantidade de água oferecida.

– Não ultrapasse o limite de necessidade de água da planta, pois isso irá fazê-la apodrecer. A planta, em vasos, suporta a falta temporária de água, mas, não tolera o excesso do líquido.

Como fazer mudas de Ciclame – Como cuidar da planta ciclame

Como fazer mudas de Ciclame – Como cuidar da planta ciclame

Nome científico: Cyclamen persicum.

Nomes populares: Ciclame da pérsia, violeta dos Alpes, etc.

Origem: Europa (Ilhas gregas e regiões do mar mediterrâneo).

Características gerais:

– O ciclame é uma planta que apresenta tubérculos. E, as plantas que apresentam tubérculos, geralmente perdem suas folhas, (a parte aérea da planta), nos períodos de dormência vegetativa.

– Tubérculos são caules modificados em forma de raiz, (com aparência de uma batata arredondada).  Ou seja: um caule hipertrofiado, que acumula (amido), como substâncias de reserva.

-Os tubérculos apresentam saliências denominadas gemas, (olhos ou, brotos).

– Exemplos de tubérculo: cará, inhame, batata inglesa, caládio, tinhorão, dália, etc.

– Em relação ao cultivo, o comportamento do tubérculo é muito semelhante ao cultivo do bulbo.

Obs.

– O ciclame é uma planta de ciclo de vida perene, mas, perdem as folhas, quando entra em dormência vegetativa.  Por esse motivo, tem sido cultivada como planta anual.

– Quando as folhas da planta secam, as pessoas que não conhecem o seu ciclo reprodutivo, pensam que a planta morreu. Porém, o seu tubérculo estará salvo, guardado para retomar o ciclo vegetativo, na próxima estação.

– A planta emite suas hastes florais, em meados do verão. E suas flores são brancas com tons e matizes de rosa, vermelho e roxo, e exalam leve perfume.

– Mas, é no inverno que a planta estará no auge, demonstrando sua exuberância floral.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita por divisão do tubérculo, ou por sementes,

Propagação por tubérculos:

– Quando o tubérculo iniciar a emissão de folhas, cortar em pedaços desde que, cada pedaço contenha no mínimo uma gema.

– Colocá-los semi enterrados em areia, para brotação.

– Após brotação, plantar em vasos definitivos, com substrato rico em material orgânico, totalmente drenável.

Propagação por sementes:

– A planta propaga-se por sementes, semeadas em tabuleiros.

– As sementes deverão ser plantadas no início do inverno.

– O substrato deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável, além de mantido com boa umidade relativa, sem encharcamento.

– Os tabuleiros (bandejas de vegetação) deverão ser colocados em locais protegidos da luz direta do sol.

– Quando as plantinhas apresentarem-se com estrutura suficiente para suportar o transplante, deverão ser repicadas para seus vasos definitivos.

– As plantas produzidas a partir de sementes deverão ser mantidas em locais com clima ameno e luminosidade filtrada, pois, as mesmas irão florescer, em média, com 15 meses de idade.

– A partir 14º mês, aclimatar as plantas a lugares um pouco mais quentes, bem como, a maior claridade, para estimula-las à floração.

Substrato:

O substrato para os tabuleiros deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável, ou seja, uma mistura totalmente homogeneizada de: húmus, areia de rio, esterco animal bem curtido ou, folhas em decomposição, na proporção de 2:1:1.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas ao clima ameno, oscilando entre 12 e 18. E, deverão ser cultivadas à meia sombra, porém, precisará receber a luz direta do sol pela manhã e, ou, à tardinha. (num total de, mais ou menos, 3 horas diariamente).

– Poderá ser colocada em alpendres, em sacadas, ou próximo a uma janela, desde que não receba ventos fortes.

– A planta não tolera calor excessivo. (Acima dos 20ºC.). Nem frio abaixo de 6ºC.

Regas:

– A planta não tolera umidade excessiva em seu substrato.

– Regar a planta para manter o substrato levemente umedecido. (2 vezes por semana.

– Porém, nos períodos de estiagem prolongada, verificar  o substrato para detectar a necessidade de aumentar as regas)

– Quando a planta estiver no início de seu período vegetativo e emitindo suas hastes florais, encher o prato inferior do vaso, com pedriscos úmidos. Esse detalhe irá aumentar a umidade relativa do ar, beneficiando a planta em seu pleno desenvolvimento.

– Manter a umidade dos pedriscos do prato, embaixo do vaso, pois o processo de evaporação, contínua, irá manter o ambiente propício.

Fertilização:

– Á medida em que as flores forem desaparecendo, cortar as hastes florais da planta e fertiliza-la com adubação líquida, (seguindo rigorosamente as orientações da embalagem), para que surjam novas folhas e novas hastes florais.

– Quando as folhas começarem a secar, parar com a fertilização e reduzir gradativamente a oferta de água.

– Respeite o período de dormência vegetativa da planta. (Esse é o seu momento de descanso – férias)

– Nesse momento de repouso, colocar o vaso em local ventilado e protegido do sol, num período médio de 2 meses.

– Em meados da primavera, (quando todas as plantas estarão emergindo do seu período de dormência vegetativa), retirar o tubérculo do vaso e replantá-lo em areia, semi enterrando-o ou, enterrando-o pela metade.

– Após emissão de folhas e raízes, transplantá-los para seus vasos definitivos com substrato novo.

– O novo substrato deverá ser rico em material orgânico. (ver o substrato acima mencionado).

– A partir do momento que surgir novas folhas, recomece as regas e a fertilização.

– A fertilização deverá ser feita mensalmente até o surgimento das hastes florais.

Nota:

Para manter a sua planta, deverá observar que: a partir desse ponto, recomeça-se todo o ciclo de desenvolvimento anual do Ciclame.

 

Como cuidar de Bonsais – Bonsai

Como cuidar de bonsais

 

Características gerais:

– Bonsai, geralmente, é uma árvore em miniatura, que cultivada num ambiente restrito, não se desenvolve como deveria. Mas, se estivesse vegetando nos espaços amplos da natureza, atingiria seu exuberante porte original.

– Bonsai é uma palavra de origem japonesa e significa: árvore em bandeja.

– O bonsai é uma planta de crescimento lento, em resposta direta às condições de sobrevivência, aos ambientes que lhe é oferecido.

– A planta demora, mas, atinge sua fase adulta, em miniatura, porém, com as mesmas características e volumes, da planta na natureza. Para isso, são necessárias algumas técnicas básicas para sua formação, ou seja:

– Podas sistemáticas de galhos e raízes.

– Tutoramento dos galhos e ramos, por longos períodos, até obter-se a conformação desejada.

Tratos culturais:

– O seu cultivo está diretamente relacionado com alguns fatores primordiais, ou seja:

– Luminosidade.

– Regas.

– Adubação.

Como cuidar:

Luminosidade:

– O bonsai, como toda árvore, para se manter saudável e com vida, necessitará de luz e calor do sol, para fazer fotossíntese.

– O ideal é que, sua localização dentro de casa, seja estratégica, de forma a receber luz e calor, diretamente do sol, pelo menos 4 horas diariamente. (Poderá ser cultivado em alpendres, sacadas ou, próximo às janelas, etc. desde que receba luminosidade satisfatória).

Regas:

– As regas deverão acontecer apenas para manter o solo levemente umedecido.

– A maioria dos bonsais morrem afogados por encharcamento de água. (As raízes também respiram e, o acumulo de água, impede essa função básica.).

– Dependendo das estações do ano, no período mais seco, as regas deverão acontecer com  mais frequência, mas, apenas para manter a umidade do substrato.

Adubação:

A adubação poderá ser: química e, ou, orgânica.

Adubação química:

– Poderá ser utilizado a formulação NPK 10:10:10. Obedecendo rigorosamente as recomendações de uso, bem como, a frequência de utilização, descritas pelo fabricante, nas embalagens do produto.

Adubação orgânica:

– Geralmente, utiliza-se a torta de mamona, como adubação de cobertura.

– Normalmente, aplica-se a adubação orgânica, no período que antecede a primavera, quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Nota:

– Esses produtos (adubos), são facilmente encontrados em casas que comercializam  produtos agrícolas e veterinários.

– A sua utilização deverá ser, rigorosamente, conforme descrito nas embalagens.

– Excessos na adubação também mata a planta

Observações finais:

– O bonsai é perfeito quando atinge plena harmonia no ambiente em que sobrevive.

– O bonsai é uma arte oriental, milenar e, expressa à sensibilidade, bem como, o amor e respeito à natureza, das pessoas que o cultiva.

– Bonsais, geralmente é fietos com mudas de árvores, mas podem ser feitos com plantas trepadeiras, de caule lenhoso como as videiras, etc.

Como fazer mudas de Feijão Orelha de Padre – Como cultivar Feijão Orelha de Padre

Como fazer mudas de Feijão Orelha de Padre – Como Plantar Feijão Orelha de Padre – Como cultivar Feijão Orelha de Padre – Horta doméstica.

Horta em casa.

Feijão de vagem – (Feijão Orelha de Padre):

Nome científico: Dolichos lablab.

Nomes populares: Orelha de padre, LabLab, Feijão Mangalô.

Origem: África.

Características gerais:

– O feijão orelha de padre é uma leguminosa, de ciclo de vida anual.

– Geralmente são plantas vigorosas, trepadoras, necessitando de tutores para o seu pleno desenvolvimento.

– Os tutores podem ser feitos com varas de bambus, ou similar, conduzindo as plantas a uma espaldeira.

Obs.

– A variedade cultivada por ser comestível, apresenta-se com flores brancas rosadas, vagens verdes e feijões sem amargor.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes, que deverá ser plantada diretamente em covas definitivas.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por cova, a uma profundidade média de 2,0 cm.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência, ao recebimento das sementes.

Espaçamento:

– O espaçamento mais indicado é: 1,0 metros entre plantas x 1,5 metros entre linhas.

– O melhor período para a propagação coincide com o início da estação chuvosa, (setembro estendendo-se até fevereiro).

Nota:-

– Após a germinação a planta necessita ser tutorada para uma espaldeira.

– Caso a planta seja cultivada dentro da horta, a espaldeira poderá ser o próprio alambrado da horta. (nesse caso, as covas deverão ficar distante do alambrado, em média, 10,0 cm, e após germinação, as plantas deverão ser tutoradas até o alambrado).

Irrigação

– Depois das sementes plantadas, irrigar as covas apenas para manter o solo levemente úmido, sem provocar encharcamento.

– A planta adulta também requer o solo úmido, sem grandes exageros.

Clima:

– Planta resistente, adaptada ao clima tropical e subtropical, com temperaturas médias entre 16 a 30°C.

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada à alta luminosidade, e deverá ser plantada em campo aberto, sob a luz direta do sol.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação das Covas:

– As covas geralmente são abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal, bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, em seguida devolvidos para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes.

Obs.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência ao recebimento das sementes, para permitir, aos materiais adicionados, a incorporação satisfatória ao solo.

Nota:

– A família dos feijões, são plantas  que entram em associação simbiótica com as bactérias (rizóbios ou rhizobium), produzindo compostos de amônia, consequentemente, fixando nitrogênio ao solo, enriquecendo-o.

Colheita:

– A colheita das vagens geralmente terá inicio aos 2 meses após a semeadura.

– As vagens deverão ser colhidas ainda tenras, com suas sementes imaturas.

Nota:-

Trata-se de um alimento rico em proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), e fibras.