Como cuidar das plantas na primavera – Estação da primavera

Como cuidar das plantas na primavera – Estação da primavera

Considerações gerais:

– É nessa estação do ano que irá acontecer a explosão vegetativa da grande maioria das plantas.

– Nesse período as chuvas irão ocorrer com mais frequência, os dias irão ficando mais longos, o Sol brilhará com maior intensidade, e algumas plantas, principalmente as plantas de vasos precisarão de cuidados especiais.

– As plantas de interiores para serem levadas ao sol, primeiro deverá receber aclimatação progressiva, caso contrário, o estresse provocado pela brusca mudança de habitat, poderá matar a planta.

Regas:

– Nessa estação a umidade relativa do ar  aumenta, devido a ocorrência do período chuvoso do ano.

– As plantas do jardim irão acolher a nova estação e responder a altura, pois, o solo irá drenar o excedente de água, ou, o calor do sol irá fazer a evaporação, deixando o ambiente em condições ideais para o pleno desenvolvimento das plantas.

– Porém, as plantas dentro de vasos, dispostas em ambientes internos, não terão esses mesmos privilégios e, precisarão de alguns cuidados básicos quanto às regas, ou seja:

– O pratinho coletor de água que fica embaixo do vaso deverá ser retirado.

– O substrato do vaso deverá ser molhado somente quando estiver com baixa umidade, pois a planta irá se beneficiar da alta umidade relativa do ar, dessa estação.

– Dependendo da planta o excesso das regas combinado com a alta umidade relativa do ar, fará com que apareçam doenças provocadas por fungos e bactérias, contaminando folhas e raízes, apodrecendo-as, sucumbindo a planta.

Fertilização:

– Na estação da primavera, o recomendável é fertilizar as plantas de forma gradativa.

– Iniciar a adubação utilizando uma porção inferior à recomendada e,  progressivamente, aumentar a dosagem do adubo até atingir a quantidade recomendada.

– A adubação é de extrema importância e, sua principal função é enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes básicos, para o pleno desenvolvimento da planta. No entanto, deverá ser rigorosamente obedecido as dosagens recomendadas bem como a periodicidade de aplicação, descrita no rótulo da embalagem  pelo fabricante, visto que o excesso de nutrientes poderá matar a planta.

– Os adubos podem ser químicos, (exemplo: as fórmulas NPK), ou, orgânicos, (exemplo: esterco animal bem curtido, nesse item inclui também  humos de minhoca), os quais liberam nutrientes ao longo do tempo, alimentando e fortalecendo a planta.

Nota:

– Diante de tudo isso é imperativo conhecer as necessidades básicas de cada espécie de planta que irá receber os devidos cuidados.

– Bem como,  para determinar locais apropriados e  disponibiliza-los de acordo com as necessidades de cada uma.

– Observar fatores como: intensidade da luz e duração da exposição que cada planta requer para seu pleno desenvolvimento.

– A temperatura ambiente para a maioria das plantas de interiores oscila entre 18° e 25°C.

– A umidade relativa do ar também é importante para determinar a quantidade de regas, bem como a prevenção de ataques de pragas.

– As regas, a fim de manter o substrato do vaso sempre levemente umedecido, são válidas para a grande maioria das plantas.

– As plantas de jardins e, ou, de vasos dispostos em áreas externas, deverão ser irrigados, (somente no período de escassez de chuva), o qual deverá ser feito pela manhazinha e, ou, pela tardinha, quando o sol estiver brando.

Pragas e doenças:

– O cuidado diário para com as plantas é fundamental para identificar e prevenir infestações e ataques de pragas como: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas, ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés.

– As doenças são provocadas por fungos, bactérias e vírus, e a infestação ocorrerá quando a planta apresenta-se desnutrida e, ou, com os tratos culturais feitos de forma incorreta.  Esses ataques irão provocar mofos e manchas nas folhas e em outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.

Combate de pragas com receitas caseiras:

– É perfeitamente possível tratar essas pragas com receitas naturais, simples e de baixa toxidade.

– O cheiro forte proveniente das plantas aromáticas como: arruda, alfavaca, hortelã, manjericão e gerânio, repelem insetos como: moscas, mosquitos etc.

Cavalinha:

– Combate doenças fúngicas e fungos de solo.

– Ferver 50 g de cavalinha em 1 litro de água por 20 minutos.

– Coar e diluir o conteúdo em 10 litros de água.

– Colocar a solução num pulverizador e aspergir sobre a  planta contaminada.

Arruda:

– Combate pulgões, cochinilhas e ácaros dos ramos e folhas.

– Bater no liquidificador, um ramo grande de arruda, em 1 litro de água.

– Coar e aspergir sobre a planta nos locais afetados.

Alho:

– O Suco preparado com alho combate bactérias, fungos, nematoides e outros insetos nocivos à planta.

Suco de Alho:

– Dissolver 50 g de sabão de coco em 4 litros de água quente.

– Em seguida, juntar 2 cabeças de alho trituradas no liquidificador.

– Adicionar também 4 colheres (chá) de pimenta vermelha.

– Deixar a infusão em repouso por algumas horas.

– Em seguida, Coar e pulverizar as plantas afetadas.

Hortelã e salsa:

– O cheiro forte da hortelã e da salsa, expulsa formigas cortadeiras, que acabam trazendo vários outros tipos de contaminação.

-Aconselha-se plantar hortelã e salsa nas proximidades dos limites de jardins para evitar a aproximação desses insetos.

Caramujos e lesmas:

-Caso ocorra contaminação por lesmas e caramujos, existe nas lojas especializadas em plantas, alguns tipos de iscas que combatem esses moluscos nocivos ao jardim.

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