Como fazer mudas de limão cravo.

Como fazer mudas de limão cravo.

Nome científico: Citrus limonia Osbeck

Origem: China

Características Gerais:

– Embora de origem chinesa, o limão cravo adaptou-se perfeitamente às condições do clima e solo do nosso País. Tanto é que a sua utilização como porta enxerto (cavalo), na citricultura brasileira atinge mais de 80% dos pomares, em virtude de sua rusticidade, precocidade e alta produtividade.

Proliferação de mudas:

– A formação de mudas é feita através de sementes, semeadas em canteiros (sementeiras).

– Após as mudas atingirem dez centímetros de altura, já poderão ser transplantadas em balainhos, ou em escala comercial, são transplantadas  diretamente no solo, em linhas, até a época de receberem o enxerto, que geralmente é feito quando a planta atingir altura de aproximadamente um metro, e diâmetro do tronco em torno de 1,5 centímetros. Nesse caso, as mudas já enxertadas, depois do enxerto pego,  são arrancadas e colocadas em balainhos, para serem comercializadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Obs.

– Em virtude de suas raízes profundas, o limão cravo suporta estiagens prolongadas, porém é altamente produtivo em solos com boa umidade, como as baixadas, perto de várzeas.

– Planta rústica adapta-se bem aos mais variados tipos de solo  desde os mais comuns, mesmo os mais fracos e arenosos, mas torna-se vigoroso em solos ricos em matéria orgânica.

– Outros nomes: limão Rosa, limão Cavalo. 

Como fazer mudas de araçá.

Como fazer mudas de araçá.

Nome científico:  Psidium cattleyanum 

Origem: Brasil

Propagação de mudas através de sementes:

– Selecionar frutos maduros de plantas saudáveis.

– Remover toda poupa que porventura estiver grudada à semente, esfregando-as numa peneira fina, embaixo de uma torneira aberta com água corrente.

– Colocar as sementes para secar em local sombreado, ventilado, sobre folhas de jornais por quatro a cinco dias.

– Após esse procedimento as sementes já estarão prontas para serem plantadas.

 

Balainhos:

– Preparar balainhos com terra rica em material orgânico.

– Colocar os balainhos em locais sombreados.

– Plantar de duas a três sementes por balainho, cobrindo-as com uma fina camada de substrato.

– Umedecer sem encharcar, mantendo a umidade constante.

– Em algumas semanas as sementes germinarão.

– Quando as mudas atingirem aproximadamente quarenta centímetros de altura,  deverão ser aclimatadas gradativamente ao sol, para serem transplantadas em seus locais definitivos.

 

Obs.

– Dependendo da estação do ano, em que as sementes foram plantadas, poderá ocorrer variações no tempo de germinação, bem como o tipo de substrato utilizado, poderá  interferir no desenvolvimento das mudas.

– Mas, o araçazeiro é uma planta muito resistente, e pouco exigente, desenvolve-se em quase todo o tipo de solo, porém, é mais produtivo em solos enriquecidos em material orgânico.

– Trata-se de é uma espécie nativa do Brasil, sendo indicada para plantios em áreas degradadas.

– Seus frutos são utilizados para consumo in natura,  na produção de doces e na natureza, alimenta aves e outros animais selvagens.

 

Como fazer mudas do pinheiro do Paraná – Araucária.

Como fazer mudas do pinheiro do Paraná  –  Araucária

 Nome científico: (Araucaria angustifolia)

Origem: América do Sul, Brasil.

– A araucária é popularmente conhecida como pinheiro do Paraná. Trata-se de uma árvore que cresce ereta, podendo atingir mais de 50 metros de altura, cuja copa, normalmente tem o formato de uma grande taça.

– A semente da araucária é o famoso pinhão, muito consumido nos meses de inverno.

– A araucária é símbolo do Estado do Paraná, onde existe a maior concentração da espécie no Brasil.

Propagação de mudas:

– É muito fácil a produção de mudas desta planta através das sementes: ou seja, do próprio pinhão.

Procedimentos:

– Selecionar os pinhões (sementes) de árvores vigorosas e saudáveis.

– Os pinhões devem ser jovens, (no máximo duas semanas após a colheita. Pinhões velhos perdem o poder germinativo.

Outro detalhe:

– Dependendo da quantidade de mudas desejada, pode-se utilizar caixas plásticas com grandes dimensões, perfuradas no fundo, ou até mesmo copos descartáveis também perfurados, para drenagem do excesso de água.

– Em seguida, colocar no recipiente escolhido, uma camada de substrato de aproximadamente uns dez centímetros de altura.  O substrato precisará reter parcialmente a umidade, tipo: esfagno (Sphagnum), ou serragem misturada com areia e carvão triturado, ou, qualquer outro tipo de material que mantém o local levemente umedecido.

– Na seqüência, espetar os pinhões com a ponta fina para baixo, deixando-os levemente inclinados (deitados), observar que a outra extremidade, deverá ficar fora, acima da camada de substrato, (entre 0,5 a 1,0 cm).

– Umedecer periodicamente para que o substrato nunca fique totalmente seco.

Observação:

– Esses recipientes de germinação, deverão permanecer em locais protegidos para evitar o ataque de roedores, e outros animais que porventura se alimentam desses pinhões.

– Imediatamente após a germinação das sementes, já poderão ser transplantadas em balainhos com substrato rico em material orgânico.

– Os balainhos deverão ser colocados em locais sombreados até que a planta se desenvolva criando resistência própria.

– Atingida uma altura aproximada de vinte centímetros, as mudas poderão ser aclimatadas gradativamente ao sol, para depois irem para seus locais definitivos. (isso deverá ocorrer em aproximadamente seis meses)

Como fazer mudas de aroeira

Como fazer mudas de aroeira

Propagação de  Aroeira

Nome Científico Myracrodruon urundeuva

Família Anacardiaceae

Método de propagação:

A propagação da aroeira geralmente é feita através de sementes, mas também pode ser  feita através estacas.

Propagação por sementes:

– O primeiro passo é a coleta das  sementes:

– Colher as sementes (frutos), maduros diretamente da árvore, exatamente no momento em que iniciarem a queda espontânea, em estado plenamente maduro, pois, os frutos colhidos antes do amadurecimento não germinarão.

– Em seguida  deverão ser secos à sombra por alguns dias, para depois serem plantados.

Cultivo de mudas:

– As sementes  deverão ser postas para germinar, em canteiros sombreados.

– O substrato dos canteiros deverá ser arenoso, bem drenado, enriquecido com uma boa dosagem de matéria orgânica.

– As sementes germinarão entre 10 a 30 dias, com aproveitamento maior que 80%.

– a repicagem para os balainhos deverá acontecer a partir do primeiro mês de vida.

– A partir do terceiro mês das mudas transplantadas nos balainhos, aconselha-se fazer a aclimatação gradativa ao sol durante 30 dias, antes de serem levadas a campo.

– As mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos, preferencialmente no início da estação chuvosa.

A aroeira é exigente quanto ao tipo de solo, prefere solos ricos em material orgânico,  visto a sua grande concentração nas furnas de terra preta, tido como solo de cultura.

É considerada a madeira com maior resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins, que se conhece no Brasil.

Como fazer mudas de Ameixa.

Como fazer mudas de Ameixa.

Cultivo da ameixeira

Nome científico: Prunus serrulata

Origem: China, Japão

Propagação:

– Entre outros métodos, a ameixeira propaga-se geralmente, em escala não comercial, através de sementes. Inclusive, podem perfeitamente ser aproveitadas as mudas (rebentos),  que brotam das raízes descobertas, retirando-as e colocando-as em balainhos até que estejam totalmente pegas, para depois serem levados aos seus locais definitivos.

Propagação por sementes:

– Selecionar sementes de plantas vigorosas.

– Plantá-las em balainhos com solo rico em material orgânico.

– Os balainhos deverá permanecer em locais sombreados até o desenvolvimento das mudas.

– O solo dos balainhos deverá sempre ser mantido com boa umidade, sem encharcar.

– As sementes germinarão por volta dos trinta a quarenta dias.

– Após as mudas atingirem uma altura de vinte a trinta centímetros poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas ser transplantadas em seus locais definitivos deverá ser feita a aclimatação gradativa das plantas.

Solo para o plantio em local definitivo:

– A ameixeira deverá ser cultivada em solos argilo-calcários, arigilo-silicosos e sílico-argilosos, permeáveis, muito bem drenados, com boa aeração, e acima de tudo profundos (superiores a 1,5 metros).

– É necessário que se faça análise de solo para determinar o pH, que deve girar em torno de 6 a 6,5.

– A correção do solo deverá ser feita com calcário e gesso, por cobertura, dependo da análise feita a cada dois anos..

– A análise também irá determinar a adubação química (NPK) feita geralmente antes do período produtivo das plantas.

Preparação das covas:

– As covas deverão ser preparadas com 30 dias de antecedência, antes de receber a muda definitiva.

– Abrir covas de 60 x 60 x 60 centímetros, separando o solo da superfície que é o mais rico em material orgânico.

– Adicionar ao solo removido: 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido, 1 kg de calcário dolomítico, 300 gramas de fósforo, 30 gramas de bórax, 60 gramas de potássio.

–  Levar as mudas para as covas, de preferência no período chuvoso do ano.

– Após início da brotação da muda, poderá iniciar a aplicação de adubação gradativa de cobertura por adubo químico pelo menos três vezes ao ano. (NPK – Formulação rica em nitrogênio).

Tratos culturais:

– Podas de formação da planta.

 Podas de frutificação:

– Em regiões onde o inverno é pouco rigoroso, a brotação de folhas e floração é mais precoce, sendo a época mais indicada para a poda, o mês de julho.

– Em regiões onde o frio é rigoroso, (com neve e geada), a planta naturalmente retarda o início da produção, e a poda deverá também ser atrasada até o aparecimento das primeiras folhas e botões florais.

Como fazer mudas de fruta do conde – pinha

Como fazer mudas de fruta do conde – pinha

Propagação por sementes

– Selecionar frutos perfeitos de plantas saudáveis, vigorosas, sem doenças e que apresentem uniformidades.

– Extrair as sementes dos frutos bem maduros.

– As sementes deverão ser lavadas em água corrente em seguida deverão ser levadas para locais bem arejados, à sombra, e colocadas sobre jornais para  secarem por 3 a 4 dias.

– Passado esse período, poderão ser semeadas em sementeiras ou, em balainhos.

– O solo para preenchimento dos balainhos, deverá ser rico em material orgânico, além de apresentar boa aeração. (três partes de terra para uma parte de esterco animal bem curtido)

– Para regiões onde a incidência do sol é elevada, devem-se acomodar os balainhos em locais sombreados, embaixo das copas das árvores, tela para sombreamento com 50% de proteção ou, cobertura com ripas, varas, bambus, folhas de coqueiro, sapé, capim ou qualquer outra cobertura que propicie este sombreamento desejado.

– Colocar de duas a três sementes por balainho, enterrando aproximadamente a um centímetro de profundidade.

– Regar de 1 a 2 vezes por dia, para que o substrato fique úmido todo o tempo, mas sem encharcar.

– O nascimento das sementes ocorrerá dentro de 20 a 30 dias, dependendo da temperatura e da época em que foram semeadas.

– Caso todas as sementes venham a nascer, fazer o desbaste deixando apenas a plantinha mais vigorosa.

– As mudas estarão prontas para irem para o campo, após 18 meses, a partir da semeadura.

Plantio:

– Depois de bem aclimatadas ao sol, a melhor época para serem levadas para os pomares definitivos, são os períodos mais chuvosos do ano, quando a planta dificilmente entrará em estresse, motivada pela mudança brusca de habitat . Porém, caso necessário, havendo disponibilidade de irrigação, esse processo poderá ser realizado em qualquer época do ano.

Solo dos pomares:

–  O solo para o cultivo da fruta-do-conde deverá  apresentar textura leve, bem drenado, rico em matéria orgânica, profundo e ligeiramente ácido.

– Com antecedência de aproximadamente 30 dias antes do plantio definitivo, preparar covas de 60 x 60 x 60 centímetros, com espaçamentos que podem variar de 4 x 2 metros.

– Adubação da cova:

Misturar ao solo das covas 20 litros de esterco de curral curtido, adicionando ainda 0s micronutrientes abaixo relacionados, à terra retirada da superfície, que logo após  bem homogenizada, deverá voltar para dentro do buraco:

– 600 gramas de superfosfato triplo.

– 200 gramas de cloreto de potássio.

– 200 gramas de calcário dolomítico.

– Dependendo ainda da análise de solo, acrescentar também dez gramas de bórax e 20 gramas de sulfato de zinco, caso esses micronutrientes apresentem-se em quantidades insuficientes no solo.

Clima:

– Planta de clima tropical.

– Não tolera geadas, nem baixas temperaturas.

Tratos culturais:

– Fazer podas de formação das plantas.

– Averiguar semanalmente o pomar para detectar incidência de ataques de pragas como: brocas, ácaros e cochonilhas.

– Fazer coroamento no tronco de cada planta para evitar a concorrência com as ervas invasoras.

– Fazer suplementação de adubação de cobertura com esterco de gado curtido, e adubação química (NPK) dependendo da análise do solo, enquanto a planta estiver em processo de crescimento, ( a cada dois meses, no período chuvoso).

Características gerais:

– Fruto rico em vitamina C e do complexo B, proteínas, carboidratos, cálcio, fósforo e ferro.

Tratamento das Doenças;

O controle de doenças que poderão ocorrer poderá ser feito com pulverizações semanais utilizando-se calda bordalesa ou calda sulfocálcica (1 Kg de cal + 1 Kg de cobre diluídos em 100 litros de água).

Observações:

– As mudas enxertadas são as mais indicadas para o plantio em escala comercial, pois passaram por um processo rigoroso de seleção de matrizes produtivas, resistência ao ataque de pragas, precocidade, além de  apresentarem grande conformidade entre elas.

– Plantações formadas através de sementes, são mais vulneráveis ao ataque de doenças e pragas, demoram mais tempo para o início da produção, além de formarem pomares heterogêneos

Com fazer mudas – Enxertia em rosas pelo método da borbulhia.

Como fazer mudas – Enxertia em rosas pelo método da borbulhia.

Propagação pelo método da borbulhia.

A enxertia é a união de dois genótipos distintos formando uma única planta (hibrida), que tenha raízes vigorosas (cavalo), e apresente floração exuberante (enxerto).

– Os melhores porta-enxertos, (cavalos), são feitos utilizando-se estacas de rosas silvestres.

– Contados entre sessenta a noventa dias, após os porta-enxertos preparados, já poderão receber a enxertia.

– Retirar com o auxílio de um instrumento cortante (estilete), a gema, juntamente com um pedaço da casca, de uma rosa hibrida que se deseja propagar. Observar que a parte lenhosa, que porventura veio junto com a casca, deverá ser removida com cuidado.

– Fazer um corte em forma de “T”, a uns oito centímetros do solo, utilizando um instrumento cortante, (estilete).

– Introduzir ajeitando com cuidado, a gema da planta híbrida, (enxerto), dentro do corte em “T”, acomodando-a perfeitamente.

– Passar uma fita de plástico comum, ou fitilho, em torno da área cortada, em toda a extensão da enxertia.

Obs.

– A cobertura com plástico protegerá a área cortada, evitando a água das regas e chuvas, para que assim, a junção e cicatrização das partes que foram colocadas em contato direto, ocorra com sucesso.

– Por volta de dois meses, o local coberto, onde foi introduzida a borbulhia apresentará certa saliência. E essa protuberância trata-se da gema em pleno desenvolvimento. Sinal de que o processo de  enxertia vingou e a planta está procurando um caminho de saída para o meio externo. Neste caso, deverá fazer a remoção do plástico, utilizado inicialmente para cobrir as partes cortadas, para que a nova planta se desenvolva satisfatoriamente.

– Em seguida , processar o corte do cavalo aproximadamente dois centímetros acima do local do enxerto, para que a força da planta se concentre somente no broto do enxerto.

– As flores ocorrerão por volta dos três meses.

veja o desenho ilustrativo:


Com fazer mudas pelo método da Micropropagação.

Com fazer mudas pelo método da Micropropagação.

Multiplicando plantas por Micropropagação

A micropropagação, conhecida também por multiplicação in vitro, ou multiplicação utilizando meio de cultura enriquecido com alguns componentes básicos, é um método de propagação vegetativa, amplamente utilizado na atualidade, para produção de mudas em escala comercial.

A técnica que basicamente só é possível ser desenvolvida em laboratórios específicos de biotecnologia vegetal consiste em: Separar células de tecido vegetal, introduzindo-as em meios de cultura devidamente enriquecidos com hormônios específicos fazendo-as se multiplicarem criando estruturas (caule e raízes), originado novas plantas, idênticas a planta matriz.

A técnica exige toda infra-estrutura de um grande laboratório equipado com capela (Câmara de Fluxo laminar), Autoclave, estufas etc. Além de pessoal treinado, porque sem esses aparatos, não haverá qualquer sucesso, pois a contaminação dos meios de cultura, por fungos, irá inviabilizar o método.

Essa técnica de laboratório se baseia num princípio básico chamado Totipotência celular”, que é a capacidade de uma única célula vegetal se multiplicar para gerar uma nova planta, idêntica à planta mãe.  Em seres humanos, “Totipotência celular”, só é possível ser realizada com as células-tronco.

Como fazer mudas – pelo método da mergulhia

Como fazer mudas –  pelo método da mergulhia

Propagação de plantas por Mergulhia

A mergulhia é uma técnica de propagação vegetativa, reprodução assexuada de plantas bastante semelhante à estaquia.

O método consiste em enterrar um ramo ainda preso à planta matriz, para que o mesmo enraíze, obtendo assim uma muda com características iguais a planta mãe.

Como proceder:

Veja a figura ilustrativa:

 

 

 

 

 

 

1-      Escolher um ramo bastante flexível e que alcance o solo sem grandes dificuldades para não se quebrar.

2-      Depois do ramo selecionado, fazer um teste prático, encostando-o no solo, para se ter a ideia exata, de onde fazer o anelamento do seu caule, observando que o ponteiro do ramo terá que ficar para fora da terra.

3-       Fazer o anelamento do ramo em toda a sua circunferência, removendo de 2 a 3 centímetros a casca. O anelamento deverá ser feito exatamente no local onde o ramo ficará enterrado.

4-      Cavar um buraco no solo de uns dez centímetros de profundidade, abaixar o ramo até o solo, dentro do buraco, colocar um peso sobre o ramo, ou amarrá-lo a uma estaca, para que ele permaneça fixo no local, observar que a parte anelada  esteja bem no centro do buraco, enterrar o caule do ramo, deixando o ponteiro livre.

5-      Regar constantemente, mantendo o solo umedecido, sem encharcar, até ocorrer o enraizamento, que será perceptível ao vê-lo emitindo brotos e folhas novas.

6-       Cortar o ramo anteriormente à parte enterrada, desenterrar a muda com cuidado para não machucar o seu sistema radicular, transplantando-a em balainho adequado, observando o tamanho da muda.  O substrato deverá ser rico em material orgânico. Como se trata de uma planta ainda muito sensível, o balainho deverá ser colocado em local sombreado, mantendo o solo sempre umedecido em encharcar. (O processo de enraizamento se dará da seguinte forma: A seiva bruta sobe pelos vasos lenhosos do tronco e galhos da planta  para ser trabalhada nas folhas pelo processo da fotossíntese, ao se transformar em seiva elaborada, desce pela casca para alimentar toda a estrutura da planta, no caso do anelamento, onde o caminho do retorno foi truncado, haverá um grande depósito de seiva elaborada e o acúmulo desse suprimento na região do corte, em contato com o substrato umedecido,  com o passar do tempo, dará o início do processo de enraizamento do galho. Mesmo porque aquele ramo que está ameaçado de morte, tentará tudo para sobreviver, e uma de suas saídas é emitir raízes para conseguir sua independência. A vida anda por esses caminhos).

7-      Ao perceber que a muda no balainho, já esta pega, emitindo brotos e folhas novas, fazer a aclimatação gradativa ao sol, até que ela fique completamente pronta para ser transplantada em seu local definitivo.

Como fazer mudas – Multiplicação de plantas pelo método da Alporquia.

Como fazer mudas – Multiplicação de plantas pelo método da Alporquia.

Multiplicação de plantas por Alporquia.

– Alporquia é uma técnica de multiplicação vegetativa em plantas difíceis de enxertar, utilizada principalmente em alguns casos onde o método da estaquia não proporciona resultados satisfatórios.

– O método da Alporquia consiste em fazer a indução, para se obter o enraizamento de um ramo quando ele ainda está preso à planta matriz que se deseja multiplicar.

– Na realidade, a Alporquia é uma variação do método da mergulhia, (outra técnica de propagação vegetativa de plantas que não aceitam bem a enxertia).

Alporque em ramo de jabuticabeira.

Como proceder:

1-      Selecionar um ramo saudável, com 1 a 3 cm de diâmetro, de uma planta adulta que já esteja em processo de frutificação.  (Pois esse ramo irá levar consigo essa informação, e assim que a nova muda estiver plantada em seu local definitivo irá iniciar a sua produção no primeiro ou segundo ano de vida).

2-      Fazer um anelamento de 1 a 2 cm de largura, em toda a circunferência do ramo escolhido,  para retirada da casca. (Para o anelamento e retirada da casca usar uma lâmina afiada: faca, canivete, estilete, etc.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3-      Cobrir envolvendo as proximidades da parte anelada (aproximadamente 8 centímetros para cima e para baixo, da região cortada), com um material úmido que retenha bem a água, por exemplo: sphagnum, mistura de esterco e serragem molhada, etc. Em seguida, encapsular esse  material umedecido, apertando-o junto ao ramo com plástico transparente, cujas pontas devem ficar  bem amarradas e presas junto ao caule do ramo.  (O processo de enraizamento se dará da seguinte forma: A seiva bruta sobe pelos vasos lenhosos do tronco e galhos da planta  para ser trabalhada nas folhas pelo processo da fotossíntese, ao se transformar em seiva elaborada, desce pela casca para alimentar toda a estrutura da planta, no caso do anelamento, onde o caminho do retorno foi truncado, haverá um grande depósito de seiva elaborada e o acúmulo desse suprimento na região do corte, em contato com o substrato umedecido,  com o passar do tempo, dará o início do processo de enraizamento do galho. Mesmo porque aquele ramo que está ameaçado de morte, tentará tudo para sobreviver, e uma de suas saídas é emitir raízes para conseguir sua independência. A vida anda por esses caminhos).


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4-      Ao perceber o enraizamento satisfatório do ramo, através do plástico transparente, o galho deverá se cortado, logo abaixo onde fora colocado o substrato amarrado.

5-       Remover com cuidado apenas o plástico, devendo permanecer o substrato junto com as raízes. Como se trata de uma muda ainda em estado de fragilidade, deverá ser plantada num balainho adequado, colocá-la em local sombreado, e manter o substrato sempre umedecido, até o seu pegamento.

6-       Quando a planta apresentar-se mais robusta, com brotação e emissão de folhas novas deve ser aclimatada aos poucos ao sol, até estar em condições de ser levada para o seu local definitivo.

Vantagem:

Nos casos em que mudas são feitas através de sementes demoram até dez anos para iniciar a sua produtividade, esse método reduz significativamente esse tempo para um ou dois anos, desde que a planta que irá fornecer a nova muda, esteja em plena atividade produtiva.