Como fazer mudas de Noni
Nome científico: Morinda citrifolia
Origem: Ilhas do Pacífico
Características gerais:
– O fruto Noni, pertencente à família das Rubiáceas, se destacou devido seus componentes fito químicos presentes, bem como, os antioxidantes que superam qualquer outra frutífera.
– Trata-se de uma planta rústica de clima tropical, de rápido crescimento.
– Planta precoce, cerca de um a dois anos após a germinação das sementes, a planta começa o seu ciclo reprodutivo. Produz frutos o ano inteiro.
– A planta adaptou-se perfeitamente ao clima e, ao solo, em toda extensão do território brasileiro, sendo mais cultivada no Nordeste do Brasil, em especial, regiões costeiras, desde o nível do mar até 400 m de altitude.
– Planta de ciclo de vida perene, de longevidade média. Quando cultivada exposta diretamente ao sol e sem a presença de ventos frios, dificilmente é infectada por doenças ou, atacada por insetos.
Clima:
– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e, deverá ser cultivada a pleno sol.
– A planta apresenta baixa tolerância ao frio.
Propagação:
– A planta propaga-se por sementes.
– Poderão ser plantadas em balainhos ou em sementeiras.
– A germinação das sementes ocorrerá dentro de 2 meses, O índice de germinação é de aproximadamente 50% . Portanto deverão ser plantadas de 2 a 3 sementes por balainho.
– Para boa germinação, a semente requer calor e luminosidade satisfatória, mas, não tolera a exposição direta ao sol. Portanto, os balainhos deverão ser colocados em locais semissombreados nesse período inicial de formação das mudas. Pode até ser, sob a copa de árvores, a fim de evitar o sol a pino, recebendo luz do solar pela manhã e, à tarde.
Nota:
– Caso a opção é fazer mudas em canteiros. (sementeiras).
– As mudas deverão ser transplantadas para os balainhos, geralmente quando atingirem altura média, de 15 a 20 cm, ou apresentarem, em média, de 6 a 8 folhas.
– Os balainhos poderão ser sacos de polietileno tamanho médio. Ou qualquer outro recipiente disponível.
Transplante para locais definitivos:
– Assim que as mudas, dos balainhos, atingirem, em média, 30 cm de altura, já poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.
– Antes de serem levadas a campo, deverão antes passar pelo processo de adaptação gradativa à luz solar.
– O torrão do substrato, que protege as raízes dentro do balainho, deverá ser rigorosamente mantido, a fim de proteger o sistema radicular das plantas.
Solo:
– Trata-se de uma planta relativamente rústica, tolerante a solos salinos do litoral, e estações curtas de estiagem. Mas para que a planta se torne produtiva é essencial que o solo seja fértil, profundo e drenável.
Covas:
– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.
– Ao solo da cova, deverão ser incorporados, em média, 20 litros de esterco animal, bem curtido.
– Por se tratar de uma planta de origem em solos vulcânicos, poderá ser adicionadas cinzas ao solo da cova. A cinza é rica em potássio.
– Poderá também adicionar por cova 50 g de adubação química: (Fórmula NPK 14:14:8).
Nota:
– Todos esses componentes adicionados, deverão ser uniformemente homogeneizados, a fim de enriquecer o solo removido, antes de ser devolvido novamente para dentro da cova.
– Esse processo deverá ser feito em média 30 dias antes de receber a muda, para perfeita incorporação dos nutrientes adicionados.
– Nesse período de espera, a cova deverá receber algumas regas abundantes, a fim de facilitar tal incorporação.
Regas:
– As mudas deverão ser levadas para os seus locais definitivos, preferencialmente no início do período chuvoso do ano.
– Caso houver falta de chuva, as mudas deverão ser regadas imediatamente após o transplante, para perfeita acomodação do solo ao torrão do substrato do balainho.
– Em regiões de clima seco, as mudas deverão ser regadas diariamente, até o seu pegamento.
Adubação:
– Geralmente, 2 meses após as mudas, em pleno desenvolvimento, plantadas em seus locais definitivo, deverão receber a primeira adubação de cobertura. (Adubação química, Fórmula NPK 14:14:8),
– As dosagens iniciais deverão ser baixas, em média, 10 g por muda, distribuída ao redor do tronco da planta, porém, observando considerável distância, para não provocar queimaduras na casca. Gradativamente essas quantidades deverão ser aumentadas, à medida que a planta se desenvolve, chegando ao limite máximo de 100 gramas por aplicação.
Nota:
– Para perfeito aproveitamento dos nutrientes, a adubação química deverá ser processada sempre em períodos chuvosos, ou com a terra molhada por regas.
Propriedades Medicinais:
Conforme estudos já realizados, o fruto Nomi contém mais de 150 componentes fito químico, que agem como antioxidantes benéficos à saúde. Capaz de estimular o sistema digestivo e imunológico, melhorando a nutrição celular e consequentemente a vitalidade do organismo humano.
tenho 3 pés de noni em minha chácara e costuma par as frutas aos amigos para fazerem suco e tomarem,
émuito bom.a gora queria fazer mudas para dar aos amigos.