Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa – Como multiplicar brinco de princesa

Nome científico:  Fuchsia hybrida

Nome popular:  Brinco-de-princesa, fúcsia, lágrima, agrado.

Origem: América do Sul, (grande parcela dos tipos dessa planta foi desenvolvida por cruzamentos).

Características gerais:

– Flor símbolo do Rio Grande do Sul.

– Existe uma grande variedade de cores e formas.

– Trata-se de plantas perene, (trepadeira semi-herbácea ou arbustiva pendente), cujas flores são pendentes e em formas de sino.

– Em algumas espécies as flores despontam na primavera e verão, mas, existem algumas variedades que florescem o ano inteiro.

– As flores se apresentam nas cores: vermelho, azul, rosa, violeta e branco com diversos matizes e combinações contrastantes.

– As flores atraem beija-flores.

Propagação:

– A propagação é feita através de sementes ou por estaquia da ponta de ramos sem flores

– Cortar as estacas com 8 a 10 cm  de comprimento,.

– Poderá utilizar os ramos das podas para preparar as estacas.

– Retirar as folhas da base deixando apenas 2 ou 3 folhas.

– Em escala artesanal, a melhor época para fazer a multiplicação de mudas será o início da estação chuvosa. (Em estufas climatizadas poderá multiplicar a planta o ano todo).

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas amenos e frios. Com temperatura média ideal, oscilando entre 10 a 25º C.

– São plantas que necessitam de muita luminosidade, algumas espécies poderão ser cultivadas a pleno sol e, outras, a meia sombra, porém, necessitarão  de pelo menos 4 horas de sol por diariamente, desde que não seja nas horas mais quentes do dia.

Regas:

– Regar e manter o substrato da planta sempre levemente umedecido, sem provocar encharcamento.  (O ideal será  de duas a três vezes por semana).

Solo:

– O solo ou, o substrato do vaso, deverão ser ricos em material orgânico e totalmente drenáveis.

Fertilização:

– A adubação com fertilizantes NPK – 04:14: 08, deverá ocorrer  no início do período de florescimento. E, dependendo do tamanho da planta, misturar ao substrato, de 2 a 5 colheres de sopa, do fertilizante. (Obs. manter uma distância razoável do tronco),

– Regar em seguida para permitir a incorporação do adubo ao substrato.

– A fertilização deverá ser realizada uma vez por mês no período de florescimento da planta.

– Em meados do outono e no inverno a adubação deverá ser suspensa e as regas deverão ser diminuídas, visto que a grande maioria das plantas entra em dormência vegetativa.

 Caso a opção de propagação seja via sementes:

– Esperar a maturação completa dos frutinhos.

– Lavar em água corrente para retirar a polpa dos frutos.

– Deixar secar a sombra.

– Semear as sementes em recipientes (tipo caixas plásticas), com substrato rico em material orgânico, drenável. (Nota: Os recipientes deverão apresentar furos no fundo para drenagem de água das regas).

– As sementes deverão ser dispostas em fileiras e coberta com uma fina camada do próprio substrato.

– Colocar os recipientes em locais totalmente iluminados sem a incidência direta da luz do sol.

– Assim que ocorrer a germinação das sementes e as plantinhas atingirem um tamanho médio de 10 centímetros, deverão ser repicadas para recipientes individuais.

Como fazer mudas – Como cultivar peras

Como fazer mudas – Como cultivar peras

Nome científico: Pyrus communis.

Família: Rosaceae.

Características gerais:

 

– A pereira é uma planta de clima temperado, que também entra em dormência vegetativa no inverno.

-Trata-se de uma frutífera adaptada a climas temperados e temperado frio, embora algumas variedades se adaptem em condições de clima com invernos menos rigorosos.

Solo:

– O solo deverá ser rico em material orgânico, profundo e drenável. (areno-argilosos ou argilo-arenosos).

-O pH deverá oscilar entre 6 a 7.

– As áreas selecionadas para a plantação deverão ser planas ou com leve declividade.

Preparação do solo:

– De antemão, deverá ser feita uma análise do solo para determinar a correção da acidez.

– Aproximadamente três meses antes do plantio, o solo deverá ser preparado com subsolagem do terreno incorporando 50% do calcário recomendado.

– Após, fazer aração profunda e gradagem, aplicar os outros 50% do calcário.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 60 x 60 x 60 cm.

– As covas deverão ser profundas, para um bom desenvolvimento do sistema radicular da planta, beneficiando também a infiltração de água e do ar.

Incorporar ao solo da cova:

– 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha.

– 1 kg de calcário dolomítico.

– 200 a 300 g de fósforo.

– 60 g de potássio.

– 20 a 30 g de bórax.

– Obs. Todos os elementos químicos e orgânicos acima descritos, deverão ser misturados, e só depois de totalmente homogeneizados deverão retornar para dentro da cova.

– As covas deverão ser preparadas com até 40 dias de antecedência para total incorporação dos elementos orgânico e mineral.

Mudas:

– As mudas feitas através de sementes, não apresentam padronização nem qualidade desejadas. No entanto, poderão ser plantadas em balainhos para posterior repicagem.

– Para o sucesso da plantação, as mudas deverão ser adquiridas de viveiristas idôneos.

– Dê preferência à mudas enxertadas, pois essas apresentam precocidade na produção.

Plantação das mudas em locais definitivos:

– Utilizando mudas de raízes envasadas, o plantio poderá ser feito em qualquer época do ano.

– Utilizando mudas de raízes nuas, o plantio poderá ser feito apenas no inverno.

– O transplante das mudas para seus locais definitivos, deverá ser realizado em dias nublados e com chuvas.

– Dispor de um sistema de irrigação eficiente, para manter o solo sempre umedecido, nas estiagens prolongadas.

– Obs. A pereira não tolera solos encharcados, regiões com umidade excessiva, nem ventos fortes.

Espaçamento:

– Alguns tipos de espaçamentos são recomendados para formação de pomares densos:

– 7 x 5 metros.

– 6 x 3 metros.

– 4 x 2 metros, (no sistema reduzido).

Tratos culturais:

– Evitar a concorrência das ervas invasoras, manter o pomar limpo, com capinas manual ou uso de herbicidas.

Podas:

– As podas deverão ser efetuadas apenas para formação das plantas ou, para remoção dos ramos secos, fracos e velhos.

Colheita:

– Geralmente, após o 3º ano, a pereira começa sua produção.

– A colheita se estende de dezembro a março, dependendo da região e da variedade.

– Os frutos deverão ser colhidos manualmente, em processo de maturação.

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Como fazer mudas de Caxi – Como cultivar Caxi

Nome científico: Segundo pesquisa no Google, a planta se apresenta com alguns nomes: Lagenaria sp, Lagenaria siceraria e Lagenaria communis.

Nomes populares: Porongo comestível, Cabaça comestível.

Considerações gerais:

– O Caxi pertence a família das cucurbitáceas, a mesma da abóbora, melão, melancia, bucha, cabaça (cuia), abobrinha, pepino, etc.

– São plantas rasteira de ciclo de vida anual.

– Trata-se de uma planta resistente e de fácil cultivo.

Propagação:

– A propagação do caxi é feito através de sementes que deverão ser plantadas no início da estação chuvosa. (setembro/Outubro).

– Trata-se de uma planta de clima tropical e deverá ser cultivada em pleno sol.

Solo:

– O solo deverá ser rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.

– A planta não tolera solos encharcados.

– Trata-se de uma planta sensível a clima frio.

Preparo da cova:

– A cova deverá ser preparada com algumas semanas de antecedência.

Incorporar ao solo da cova 10 litros de esterco animal bem curtido.

– A cova deverá ser molhada diariamente.

Plantar de 2 a 3 sementes por cova, a uma profundidade média de 2 cm.

– Dentro de uma a duas semanas, as sementes já estarão germinadas.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas somente se houver falta prolongada de chuva.

Colheita:

– O início da colheita ocorrerá de 30 a 60 dias após a plantação das sementes e, se estenderá por mais alguns meses.

– Os frutos do caxizeiro deverão ser colhidos para induzir a planta a continuar produtiva.

– Os frutos para o consumo doméstico deverão ser colhidos, geralmente, com uma semana de vida, quando apresentar a casca mole, capaz de ser perfurada facilmente com a ponta de uma faca de cozinha.  Os frutos velhos endurecem a casca e viram cabaças.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

 

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Nome científico:  Origanum vulgare.

Nome Popular: Orégano, oregão, mangerona-selvagem, mangerona-silvestre.

Origem: Planta nativa de regiões montanhosas do sul da Europa e da Ásia ocidental vegeta espontaneamente em diversas regiões da Europa e Grã-Bretanha.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, herbácea, rasteira, de caule flexível, com propriedades aromáticas e medicinais.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita através de sementes, estaquia de ramos jovens e também por divisão de touceiras.

– Trata-se de uma planta rústica, resistente e, de fácil propagação e cultivo.

– Poderá ser cultivada na horta, no jardim ou, em vasos instalados dentro dos alpendres e varandas, desde que receba sol pela manhã e à tarde.

– A planta necessita de alta luminosidade e, deverá ser cultiva em locais que receba luz direta do sol pelo menos algumas horas diariamente.

– O aroma do orégano é diretamente proporcional à quantidade de luz solar recebida, quanto mais luz solar, mais aromáticas serão suas folhas.

– A planta não tolera ventos fortes nem frios intensos.

Solo:

– O orégano deverá ser cultivado em solo leve e arenoso com boa drenagem, rico em matéria orgânica.

– O pH do solo deverá ser muito próximo ao neutro, oscilando entre 6,0 e 7,0.

– Para manter a planta com vitalidade, é necessário incorporar boa quantidade de adubo orgânico bem curtido, ao solo, anualmente.

– Se a planta estiver instalada em vasos, o ideal será trocar todo o substrato por uma mistura nova e nutritiva, rica em composto orgânico, uma vez por ano.

Clima:

– A planta se desenvolve melhor em clima ameno ou, em clima moderadamente quente, mas, pode ser cultivado na faixa de temperatura entre de 10°C a 32°C. O ideal é que a temperatura oscile entre 21°C e 25°C.

Irrigação:

As regas deverão ser feitas com frequência para que o solo seja mantido levemente umedecido.

– Quando as plantas estão bem nutridas e saudáveis, não haverá problema algum,  se o substrato secar por um curto período de tempo, entre uma rega e outra. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam a maioria das plantas.

Espaçamento:

– Em canteiros, as mudas poderão ser repicadas a uma distância de 20 cm entre plantas x 30 cm entre fileiras.

Tratos culturais:

– Remover as invasoras que estejam competindo por nutrientes e recursos.

Colheita:

– A colheita das folhas poderá ter início quando a planta estiver com aproximadamente  20 cm de altura.

– As folhas colhidas deverão ser desidratadas em local bem ventilado, quente, seco e escuro.

– O processo de desidratação faz com que o sabor e o aroma da planta se acentuam.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, (medicina natural), o Orégano é considerado um tônico para o aparelho digestivo.

– Também é utilizado em infusão para tratar problemas como tosse, bronquite e cólicas intestinais.

– Apresenta ainda, ação analgésica e propriedades estimulantes do sistema nervoso.

Como fazer mudas – Mandioquinha-salsa – Como cultivar Mandioquinha-salsa

Como fazer mudas – Mandioquinha-salsa

Nome científico: Arracacia xanthorrhiza.

Nome popular: Mandioquinha-salsa, Mandioquinha, Mandioquinha baroa, Baroa,

Batata salsa, batata-fiuza, batata-aipo, batata-jujuba e cenoura-amarela.

Origem: Nas terras da cordilheira dos Andes, (Pertencentes à Venezuela, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia).

Características gerais:

– A introdução da hortaliça no Brasil ocorreu em meados de 1907, sendo cultivada inicialmente, na região serrana do Rio de Janeiro, com mudas procedentes da Colômbia, em seguida, a cultivar se espalhou pelos estados do Centro-Sul do Brasil, (Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Paraná). Onde o clima ameno e a altitude elevada, destacam-se como os requisitos principais para que a planta se desenvolva plenamente.

– A mandioquinha-salsa é uma planta perene, pertencente à família Apiaceae, a mesma da cenoura, do funcho, do cominho,  da salsa, do anis, do coentro,  do aipo, entre outras.

 Clima:

– A Planta tem preferência pelo clima subtropical, onde a temperatura média anual oscila entre 15 ºC e 18 ºC. Porém, a planta já foi cultivada em regiões brasileiras, cuja média da temperatura anual, ultrapassa os 20 ºC.

Altitude:

– A hortaliça deverá ser cultivada em regiões com altitude superior a 800 metros. Entretanto, já foi cultivada em baixadas litorâneas de Santa Catarina e, no Planalto Central, do Distrito Federal em Goiás.

Solo:

– O solo deverá ser rico em material orgânico, de textura média, profundo e bem drenado.

Preparação do solo:

– O Solo destinado a essa cultura deverá ser preparado com uma demão de grade aradora, em seguida destorroar com uma ou duas demãos de grade niveladora.

– Levantar as leiras a uma altura de 15 a 20 cm, utilizando o mesmo processo da curva de nível, para contenção das águas pluviais ou, das irrigações.

– Com aproximadamente 2 meses de antecedência, fazer a análise do solo para verificar a necessidade de correção da acidez do solo que deverá ficar com o pH entre 5,5 a 6,5.

– Essa análise além de determinar a quantidade de calcário a ser aplicado, irá também determinar a falta de outros nutrientes essenciais, (NPK), para o desenvolvimento satisfatório da planta.

Plantio:

– Tradicionalmente, o cultivo de mandioquinha-salsa é realizado pelo plantio de propágulos (filhotes ou perfilhos) diretamente no local definitivo, após seu destaque das plantas de cultivo, recém-colhidos.

– Porém observam-se em plantações extensivas, diversos problemas relativos a não uniformidade no desenvolvimento da lavoura, que comprometem a rentabilidade da atividade na época da colheita.

Recomendações para a produção de mudas:

– O primeiro passo para a produção de mudas de qualidade é a seleção de plantas matrizes vigorosas e saudáveis.

– Selecionadas essas plantas, elas devem receber manejo específico com maior disposição de composto orgânico e irrigação mais intensa, de modo a não entrar em processo de dormência vegetativa.

Para a preparação das mudas, deverão ser observados os seguintes passos:

– Individualizar os propágulos das coroas das plantas. (propágulos são estruturas constituídas basicamente por células meristemáticas que se desprendem de uma planta adulta para dar origem a uma nova planta, geneticamente idêntica à planta de origem (clones)).

– Lavar os propágulos com água corrente.

– Tratar os propágulos com solução de água sanitária diluída a 5% por imersão durante 10 minutos.

– Enxaguar os propágulos com água corrente para retirada do excesso de cloro.

– Deixar os propágulos secarem em local sombreado;

– Fazer o corte com ferramenta afiada (estilete), deixando cerca de 2 cm de estrutura de reserva e entre 2 e 3cm de pecíolo.

Pré-brotação das mudas de mandioquinha-salsa em água:

– Mesmo quando são utilizadas mudas de plantas matrizes selecionadas, bem como o manejo adequado para a produção de mudas, é comum a não uniformidade no desenvolvimento das plantas.

– Esse problema de desigualdade das mudas, seja na sua emergência, no seu crescimento ou, na colheita, é resultado da diferença de idade, é consequência direta do vigor dos propágulos quando da sua formação nas coroas das plantas matrizes.

-Para minimizar esse problema, sugere-se a pré-brotação de mudas, em recipientes com água, que provoca um estresse que estimula a brotação dos propágulos com mais uniformidade.

Pré-brotação de mudas em recipientes com água:

– O ideal é a utilização de recipientes plásticos, circulares e pequenos, com capacidade média de 200 ml (exemplo: potes de manteiga de 200g). Os quais deverão receber dois orifícios na parte lateral a uma altura de 2 cm do fundo, para que funcionem como “ladrão” para o escoamento do excesso de água quando forem feitas as irrigações.

– Deverá ser mantida uma lâmina de água no máximo de 2 cm nesse recipiente.

– As mudas deverão ser dispostas densamente nesses recipientes em quantidade suficiente para que não tombem.

– Somente depois de colocadas nos recipientes é que se procedem as regas das mudas.

– As regas, deverão ser feitas sempre que necessário, geralmente, a cada dois dias.

– Os recipientes com as mudas deverão ser colocadas em locais sombreados,  Tipo viveiro de vegetação para plantas.

Essa técnica apresenta as seguintes vantagens:

– Maximização do índice de pegamento  das mudas.

– Redução custos com manuseio e tratos culturais.

– Possibilidade de seleção das mudas uniformizadas.

– No plantio definitivo, elimina a ocorrência de florescimento precoce.

Padronização da emergência, do crescimento e da colheita.

– Permite o plantio o ano inteiro para escalonamento da produção, em regiões de clima ameno.

Transplante das mudas de mandioquinha-salsa:

– O transplante das mudas, para o local definitivo, deverá ser feito em  leiras de plantio e, terá que ser feito quando as mudas estiverem bem brotadas e, já iniciando o processo de enraizamento. (Isso ocorrerá num período entre 10 a 20 dias)

Nota:

– Não deverá esperar, em hipótese alguma, muito tempo, após a brotação e início da emissão de raízes, pois poderá ocorrer esgotamento da reserva energética das mudas.

– Portanto, a área de plantio deverá ser previamente preparada.

-As regas deverão iniciar imediatamente, logo após o transplante das mudas, de forma que o solo se mantenha ligeiramente umedecido sem provocar alagamentos.

Espaçamentos:

– Para o plantio definitivo, recomenda-se a distância de 70 a 80 cm entre as leiras e de 30 a 40 cm entre plantas.

Colheita:

– A colheita geralmente, inicia-se oito meses após o plantio e, poderá se prolongar por dois a quatro meses.

– A colheita deverá ser feita quando as folhas começarem a amarelar, ou até no máximo um mês depois. Após este período as raízes tendem a ficar fibrosas.

– Após a colheita as raízes deverão ser lavadas em água corrente,

Tratos culturais:

– Livrar a plantação das ervas daninhas competidoras.

– Em plantações extensivas, deverá seguir rigorosamente as orientações fitossanitárias de um engenheiro agrônomo.

– Muitas vezes sem um devido controle fitossanitário eficaz, percebe-se a degeneração da plantação a cada ciclo de cultivo, motivado pelo acúmulo de doenças que atacam a lavoura.

Como fazer mudas de Camomila – Como plantar camomila – Camomila em vasos

Como fazer mudas de Camomila – Como plantar camomila

Nome científico: Matricaria chamomilla.

Características gerais:

– A camomila é uma planta herbácea, com propriedades medicinais.

– Trata-se de uma planta ciclo de vida anual.

– A parte utilizada para as infusões, geralmente são as flores.

– Trata-se de uma planta relativamente rústica, adaptada a climas temperados.

Propagação:

A propagação da Camomila poderá ser feita por vários métodos:

– Multiplicação por sementes.

– Divisão de touceira, (plantas adulta com raiz).

– Por estaquia de ramos, (Mas, com menor taxa de sucesso).

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas no início da primavera.

– As sementeiras deverão ser instaladas em locais que recebam sol pela manhã e a tarde, por algumas horas por dia.

– Preparar os canteiros onde será feita as sementeiras, com mais ou menos uma semana de antecedência.

– Os canteiros deverão ser irrigados todos os dias para homogeneizar o solo.

– Abrir sulcos com aproximadamente um centímetro de profundidade.

– Aplicar as sementes obedecendo a uma distância de aproximadamente dez centímetros uma da outra.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

– Manter os canteiros sempre com boa umidade, porém, sem provocar encharcamento.

– A distância entre linhas deverá de aproximadamente cinquenta centímetros.

– A germinação irá ocorrer, normalmente, entre uma e duas semanas.

Nota:

– A planta apresenta melhor vegetação em solos leves e totalmente drenável em áreas parcialmente sombreadas. Porém, a planta adulta necessitará da incidência dos raios solares, pelo menos cinco horas diariamente, para seu pleno desenvolvimento.

Solo:

– O solo ideal é uma mistura de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido na proporção de 3:1.

– Mas, trata-se de uma planta relativamente rústica e, poderá se desenvolver em qualquer tipo de solo. No entanto, não apresentará o mesmo vigor.

– O solo ideal deverá ser fértil, rico em material orgânico, leve e drenável.

– O pH deverá girar entre 6,0 e 6,8.

– A planta não tolera solos muito ácidos.

A Camomila também poderá ser cultivada em vasos:

– De preferência a vasos de barro de tamanho médio, esses, com aproximadamente 30 cm de altura.

– Colocar cascalho ou cacos de telha, no fundo do vaso para permitir perfeita drenagem de água.

– Encher o vaso com o solo, enriquecido com material orgânico.

– Plantar a muda no centro do vaso.

– Colocar o vaso em local semissombreado até o pegamento da muda.

– Quando a planta começar a se desenvolver, será preciso fazer aclimatação gradativa ao sol e em seguida,  poderá ser levada para outro local onde irá  receber luz direta do sol, pelo menos, cinco hora diariamente.

– Manter o solo do vaso sempre ligeiramente umedecido.

Nota:

No inverno, período de dormência vegetativa da planta, diminuir as regas.

Clima:

– A camomila tem seu pico de floração nas estações quentes do ano.

– Planta adaptada a climas temperados e, temperaturas médias anual, oscilando em torno de 20°C.

– A planta apresenta baixa tolerância à secas prolongadas. E para seu perfeito desenvolvimento, requer certa umidade relativa no ar e no solo.

– A planta precisará receber luz solar direta, por pelo menos, 5 horas diárias.

Tratos culturais:

Nota:

– Uma vez que a planta será destinada ao uso medicinal doméstico, em formas de chás e infusões, recomenda-se apenas a utilização da adubação orgânica e, deverá se evitar o controle de pragas com produtos químicos de ação prolongada e que deixam resíduos tóxicos.

Colheita das Flores:

– É nas flores que se encontram as propriedades medicinais desta planta.

– As flores deverão ser colhidas entre junho a setembro, no ápice da florada da planta.

– As flores para serem armazenadas, terão que ser desidratadas.

– O processo de desidratação é simples: deixá-las secando a sombra, em local ventilado, até perder totalmente a umidade.

– Depois de desidratadas poderão ser armazenadas em vidros bem tampados.

Como fazer mudas de Flor de Maio.

Como fazer mudas de Flor de Maio.

Nome científico: Schlumbergera truncata,  Zygocactus truncatus.

Origem: Brasil

Características gerais:

– A flor de maio pertence à família das cactáceas, e como todos os cactos, possuem reservas de água em seu caule e, assim, conseguem suportar curtas estiagens…

– Trata-se de plantas resistentes, adaptadas ao clima tropical, e precisam receber a luz, direta do sol pela manhã ou, à tardinha, pelo menos umas 4 horas diariamente.

Propagação:

– A flor de maio poderá ser propagada por estaquia dos gomos (caule) ou, por sementes.

 Propagação por estaquia dos gomos (caule):

– Retirar dois segmentos inteiros de gomos (caule).

– Os melhores segmentos são os das extremidades da planta.

– Enterrar o segmento inferior de forma que o outro segmento fique perpendicular com relação ao nível do solo do vaso.

– Caso necessário, poderá ser colocado um palito espetado ao solo, como tutor, para que o gomo superior fique em posição ereta.

– O solo deverá ser mantido ligeiramente umedecido.

Substrato:

– Misturar de forma homogênea:

– Terra de boa qualidade, fibra de coco e areia lavada na proporção de 2:2:1.

– O substrato deverá apresentar textura leve, totalmente drenável. A areia entra na composição apenas para aumentar a drenagem de água.

– A planta não tolera substrato denso encharcado e com pouca drenagem.

Regas:

– O substrato deverá ser mantido levemente úmido, sem encharcamento.

– Nos períodos mais secos do ano, haverá a necessidade de aumentar o numero de regas.

– Observar os gomos da planta.  Caso apresentarem-se murchos, enrugados, é sinal de desidratação, neste caso, deverá aumentar a frequência das regas, de forma que o substrato fique sempre levemente umedecido.

Obs.

– O método de propagação de mudas por estaquia de gomos, deverá ser realizado no início da primavera, quando as plantas estarão saindo do seu período de dormência vegetativa.

Propagação por sementes:

– As sementes são aqueles pontinhos negros que aparecem dentro da substância gelatinosa dos frutinhos, geralmente na cor vermelho arroxeado, que aparecem nas bordas dos gomos (caule), após período de floração.

– Para semear, os frutos deverão estar na fase final de maturação.

– Preparar um vaso, tamanho médio, com substrato de fibras de coco, ou similar, enchendo-o até a sua metade.

– Umedecer o substrato uniformemente.

– Espremer os frutinhos maduros, sobre o substrato de coco, de forma que a substância gelatinosa, contendo as sementes, fique totalmente distribuída.

– Umedecer levemente, com um borrifador manual, para que as sementes entrem em contato direto com o substrato.

– Cobrir a superfície superior do vaso, com plástico transparente, formando uma pequena estufa. Isso irá manter a umidade e a temperatura um pouco mais estável.

– Colocar o vaso em local com bastante iluminação, sem o contato direto com a luz solar.

– Umedecer sempre que perceber que o substrato estiver seco.

– Logo as sementes se transformarão em pontinhos verdes e começarão a se desenvolver.

– As plantinhas deverão ser transferidas para vasos individuais, quando perceber que terão condições suficientes para essa mudança de habitat.

Observação:

– A multiplicação de mudas por sementes trata-se de um método lento, muito demorado para a obtenção de plantas adultas…  O método mais acelerado, geralmente utilizado para se obter resultados rápidos, é o da estaquia dos gomos (caule).

Como cultivar funcho – Como fazer mudas de funcho

Como cultivar funcho – Como fazer mudas de funcho

Nome científico: Foeniculum vulgare

Nomes Populares: erva-doce, funcho, aniz-verde.

Origem: Europa e Ásia

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, aromática, de folhas filiformes.

– As flores, levemente amareladas, reunidas em inflorescência tipo umbrela.

– Utilizada, largamente, como aromatizante condimentar e também como erva medicinal.

Propagação:

– A propagação da planta é feita por sementes, que poderão ser plantadas diretamente em local definitivo ou, em balainhos, para futura repicagem.

Substrato para os balainho:

– Poderá ser utilizado: casca de arroz carbonizada, misturada à terra fértil, na proporção de 1:2, ou, terra fértil, misturada com areia, na proporção de 3:1. (a areia entra na composição somente para aumentar a drenagem do substrato).

Clima:

-Trata-se de uma planta adaptada a clima tropical e subtropical e, deverá ser cultivada em locais ensolarados, pois necessitará de alta luminosidade para florir.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, que se adapta a vários tipos de solo. Mas, para o seu perfeito desenvolvimento o solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos e drenável.

– O pH do solo, não poderá ser extremamente ácidos.

Solo para o plantio definitivo:

– Os canteiros que irão receber as plantas definitivamente,  deverão ser preparados, em média, com um mês de antecedência:

– Revolver o solo a uma profundidade média de 25 cm. As raízes do funcho são profundas.

Incorporar ao solo dos canteiros:

– Aplicar 10 litros por metro quadrado de esterco orgânico bem curtido.

– Aplicar 250 gramas por metro quadrado de adubo químico NPK 10:10:10.

– Incorporar, de forma homogênea, os materiais adicionados ao solo.

– Nivelar a superfície dos canteiros e, regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

Transplante dos balainhos:

– Os balainhos deverão ser repicados para seus lugares definitivos, quando as plantas atingirem aproximadamente 20 cm de altura.

Irrigação:

– As regas deverão ser periódicas, apenas para manter a umidade do solo, sem provocar encharcamento.

– A falta de umidade poderá induzir as plantas ao florescimento precoce.

Tratos culturais

– Manter as capinas periódicas para eliminar as plantas invasoras concorrentes  em espaço, água e  nutrientes .

Uso culinário

– Geralmente se utiliza as sementes como aromatizantes: em pães, bolos, molhos, carne peixes, etc.

Uso medicinal

– Conforme a farmacopeia popular, a planta é utilizada em infusão das folhas ou, sementes, para combater problemas de digestão e flatulência.

Como cuidar das plantas compradas em floriculturas

Como cuidar das plantas compradas em floriculturas.

 Como manter a umidade para plantas em vasos, no inverno.

Para as plantas que não entram em dormência vegetativa, nessa época do ano.

 Plantas de vaso compradas em Floriculturas e ou, Supermercados, geralmente são produzidas em estufas com luminosidade, temperatura e umidade totalmente controladas.

Ao serem retiradas desse ambiente totalmente climatizado, as plantas sentirão a diferença de habitat, ainda mais nos meses de inverno, quando a umidade relativa do ar é muito baixa.

Em linhas gerais, o sistema radicular das plantas produzidas nessas condições, ainda não está completamente preparado para sobreviver por conta própria, pois, não está totalmente formado.  Em estufas as plantas são condicionadas a absorverem água e nutrientes pelos estômatos das folhas, e não somente pelas raízes.

No inverno – Quando o clima estiver muito seco, poderão ser utilizados alguns truques básicos

Se bem que, essas plantas, em casa, jamais terão o mesmo tratamento que receberam na estufa. Porém, poderá fazer uso de alguns artifícios simples, onde as plantas serão beneficiadas. Por exemplo:

– Colocar os vasos em locais onde não há corrente de ar. O ar seco acaba roubando a pouca umidade existente no ambiente, desidratando a planta.

– Manter o substrato do vaso sempre levemente umedecido.

– Molhar as folhas das plantas com borrifadores manuais, duas a três vezes ao dia. (sem cometer exageros).

– O prato que fica sob o vaso da planta, deverá ser cheio, até a borda superior, com brita ou, cascalho, e em seguida completo com água. Com o calor, a água do prato evapora e a planta se beneficiará dessa umidade.

Como fazer mudas – Cormos – O que são cormos

Como fazer mudas – Cormos

O que são cormos:

– O exemplo mais comum de planta que se reproduz por cormos é a Palma de Santa Rita.

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplo de planta que se reproduzem através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através desses perfilhos.