Como propagar a Árvore da felicidade-fêmea – Como Fazer mudas

Como propagar a Árvore da felicidade-fêmea – Como fazer mudas

Nome Científico: Polyscias fruticosa.

Nomes Populares: Árvore-da-felicidade-fêmea, Árvore-da-felicidade, Arália

Origem: Ásia, Índia, Malásia, Oceania, Polinésia.

Considerações gerais:

– A árvore da felicidade-Fêmea, é uma planta arbustiva ou, arvoreta, de ramagem semilenhosa, de ciclo de vida perene, geralmente utilizada como planta decorativa.

– Trata-se de uma planta mística, largamente utilizada pelos orientais, e o seu cultivo é envolvido em muitas crendices e supertições.

– Acredita-se que a presença dessa planta dentro de casa traz harmonia e felicidade ao ambiente e seus moradores. No entanto, para receber essas dádivas não se pode comprá-la simplesmente, é preciso ganhá-la de presente.

– Diante dessa crença, os povos orientais oferecem-na aos amigos e parentes, juntamente com outra espécie, a árvore da felicidade-macho, (Polyscias guilfoylei).

– E assim, estariam equilibradas as energias Yin e Yang, ou seja: masculino e feminino respectivamente.

– Apesar do nome, do parentesco e da semelhança, as plantas são de diferentes espécies e não dependem uma da outra, para sobreviver nem para se reproduzir.  Mesmo assim, a crença diz que: somente plantadas juntas, podem trazer harmonia, sorte, felicidade, prosperidade e riqueza.

– A planta raramente floresce fora do seu habitat natural.

– A árvore da felicidade-fêmea é ideal para bonsai.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Equatorial, Tropical e subtropical.

– Poderá ser cultivada a sol pleno, meia sombra e luz difusa.

Propagação:

– A planta multiplica-se com facilidade por estaquia dos ramos, que podem ser obtidos durante as podas de formação.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O substrato do vaso deverá ser uma mistura  homogênea de: solo comum, terra vegetal, areia e vermiculita, na proporção de 2:2:1:1.

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo úmido, sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Fazer podas apenas para a formação da planta.

– Realizar limpeza das partes secas, estimulando o adensamento da planta e prevenindo assim doenças e pragas.

– Manter a proporção do tamanho da muda com o volume do vaso.

– De tempos em tempos, a planta precisará ser transplantada, necessitando cada vez de um vaso maior, principalmente se estiver acompanhada da espécie macho.

Plantas em vaso:

– Forrar o fundo do vaso com pedras brita, para garantir boa drenagem da água das regas.

– Encher o vaso com o substrato e plantar a muda.

Nota:

– Por se tratar de uma planta de caule semilenhoso, deverá ser tutorada quando plantada em ambientes internos. Na falta da luz solar a planta tende a crescer desorganizada pela falta de lignificação do caule.

– Toda vez que a planta for mudada de ambiente, ou seja: do sol pleno para a sombra, ou vice-versa, necessitará primeiro, passar por um processo gradativo de aclimatação, para não sentir o estresse da mudança repentina de ambiente.

– A planta não tolera: ventos fortes, frio intenso, geada, salinidade, ar condicionado.

– A planta também não tolera: poluição, muito menos fumaça de cigarros.

Adubação:

– Fertilize a planta durante a primavera e o verão, de forma branda com adubo específico, diluídos em água, comprado em lojas especializadas.

 

Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João –

Como fazer mudas de Cipó de são João – Como propagar Cipó de são João.

Nome Científico: Pyrostegia venusta

Nomes Populares: Cipó de são João, Cipó-vermelho, Flor de são João.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma trepadeira rústica, de ciclo de vida perene, cujos ramos podem atingir mais de 10 metros de comprimento.

– Planta que floresce no início do inverno, coincidentemente com as festas juninas, por isso recebeu o nome de Cipó de São João.

– A planta produz várias inflorescências chamativas, com flores tubulares na cor laranja, que se destacam na paisagem pouco vistosa da estação seca do inverno.

– As flores contém grande quantidade de néctar que alimenta beija-flores e outros pássaros, nesse período de escassez de comida.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Trata-se de uma planta que requer alta luminosidade e deverá ser cultivada a pleno sol.

Propagação:

– A Planta poderá ser propagada por sementes e por estaquia de pontas de ramos.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico e totalmente drenável.

Adubação:

– Para estimular a floração, poderá ser utilizada adubação rica em potássio.

– Poderão ser aproveitadas as cinzas produzidas em fogões a lenha, pois a cinza é rica nesse componente químico.

Medicina natural:

– Segundo a farmacopeia popular a planta tem grandes propriedades medicinais.

Nota:

– Mas, cuidado!… Há relatos que as folhas cruas, são tóxicas, causando intoxicação em  bovinos.

Uso decorativo:

– A planta poderá ser utilizada para cobrir: caramanchões, cercas, pérgulas, treliças, muros, etc.

Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Como cultivar batata-doce – Como produzir batata doce

Características gerais:

– A Embrapa, (CNPH) ao longo dos tempos, vem desenvolvendo pesquisas visando  aprimorar cultivares altamente produtivos e resistentes a doenças.

– De posse de uma coleção variada de cultivares, obtidas em diversos estados brasileiros, foram selecionadas quatro, que apresentaram alta produtividade, boas características agronômicas e comerciais, são elas: ‘Coquinho’, ‘Brazlândia Roxa’, ‘Brazlândia Branca’, ‘Brazlândia Rosada’.

– A batata doce é uma cultura tipicamente tropical e subtropical, rústica, de fácil manutenção, boa resistência contra a seca e ampla adaptação ao meio ambiente.

– Trata-se de uma planta de crescimento rápido e vigoroso, que não exige tratos culturais específicos além de tolerante quanto ao tipo de solo, devendo ser evitado apenas solos pedregosos, solos sujeitos a encharcamento e solos compactados.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical. Temperatura ideal gira em torno de 20°C a 30°C

Plantio

– A propagação da batata-doce é feita por meio de estacas de ramas, com 30 a 40 cm de comprimento, plantados em leiras.

– As estacas deverão ser obtidas de plantações anteriores.

– As estacas deverão ser desfolhadas, deixar de duas a três folhas, na parte final da estaca, bem como o broto apical da rama.

– O melhor material de propagação é a “ponta de rama”. Isto se explica, principalmente, pelo fato de serem estas as partes mais livres de moléstias ou pragas.

Solo:

– Embora seja uma planta rústica e não muito exigente, para boa produtividade o solo deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

– O pH ideal deverá girar em torno de 5.5 a 6,5.

Preparo do solo:

– O terreno deverá ser preparado com uma demão de grade aradora, a uma profundidade média de 20 cm.

– Em seguida receber uma demão de grade niveladora para destorroamento do solo.

– Levantar as leiras: altura média de 20 cm por largura média 50 cm.

– As leiras deverão ser preparadas e tão logo começar as primeiras chuvas da primavera, o plantio poderá ser realizado.

– Enterrar as estacas com 20 a 40 cm  de distância entre elas, sendo uma fileira  alinhada a cada extremidade superior da leira.

– Como o solo da leira é fofo, e para facilitar o processo de plantação das estacas, poderá ser utilizado um pedaço de cabo de vassoura, pontiagudo, tipo chucho,  para furar o solo e enfiar a estaca que deverá ficar metade enterrada, ou seja: cerca de 15 a 20 cm.

Espaçamento:

O espaçamento recomendado entre leiras é de 60 a 100 cm e, entre plantas de 20 a 40 cm.

Luminosidade:

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada em pleno sol.

Irrigação:

– Caso haja escassez de chuvas, a cultura poderá ser irrigada para manter o solo sempre úmido, porém, sem provocar alagamento.

Obs.

– As mudas também poderão ser produzidas plantando a própria batata.

– Enterrando-se a batata a uma profundidade média de 5 cm, em pouco tempo ela irá brotar produzindo mudas, que poderão ser aproveitadas para iniciar  uma plantação.

Colheita:

– A safra terá início, geralmente, em100 dias após o plantio.

Doenças e pragas:

– Devido ao ataque de inimigos,  especialmente o nematoide  da broca da raiz, recomenda-se fazer a rotação de cultura.

Como fazer mudas de Lantana rasteira – Como multiplicar lontana

Como fazer mudas de Lantana rasteira – Como multiplicar lontana

Nome científico: Lantana montevidensis

Nome popular: lantana-rasteira, lantana-pendente

Origem: Nativa da Região Sul do Brasil, Havaí e Austrália.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, perene, semiarbustiva rasteira ou pendente.

– Desenvolve longos ramos que pode atingir até 2,0 m de comprimento.

– Apresenta inflorescências globosas, com pequenas flores tubulares nas cores: amarela, violeta, branco e, ou, com matizes variados entre essas cores.

– As flores ocorrem desde a primavera até o outono.

– Trata-se de uma planta rústica, que exige pouca manutenção, tolerante à seca, embora muito sensível ao frio.

– A planta não suporta pisoteio.

Nota:

Trata-se de uma planta tóxica, portanto não deverá ser ingerida em formas de chás, e outras infusões.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical.

– A planta não tolera geada nem frios intensos.

Substrato:

– Misturar terra vegetal com esterco animal bem curtido na proporção de 3:1.

– Acomodar o substrato em caixas de vegetação e molhar, para incorporação dos nutrientes.

– O substrato deverá ficar com uma textura leve e totalmente drenável.

– A caixa de vegetação deverá apresentar furos no fundo para drenar a água das regas.

Propagação:

Multiplicação de mudas por estaquia de ramos.

– Cortar as estacas das extremidades dos ramos maduros, sem flores, com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Retirar as folhas da base da estaca, justamente a parte que entrará em contato com o substrato.

– Enterrar as estacas, até a metade, no substrato umedecido.

– Cobrir a caixa de vegetação com plástico transparente, o qual fará o papel de uma estufa, impedindo a perda de umidade do ambiente.

– Colocar a caixa de vegetação em local amplamente iluminado, porém sem a incidência direta da luz solar.

– Manter a umidade constante do substrato da caixa de vegetação.

– Geralmente, dentro de dois meses, as estacas que vingarem apresentará emissão de folhas novas.

Mudas prontas:

– As mudas depois de bem desenvolvidas deverá ser cultivada ao sol pleno, em solo rico em matéria orgânica, e bem drenado.

– As mudas poderão ser repicadas em vasos ou em canteiros coletivos.

Preparação dos canteiros coletivos:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 150 mm.

– Adicionar de 5 a 10 litros de esterco animal bem curtido por m2.

– Destorroar e incorporar o esterco animal ao solo, de forma homogênea.

– Nivelar o solo dos canteiros e regar abundantemente para perfeita incorporação dos nutrientes.

– Obs. Esse processo deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber as mudas.

Nota:

– Fazer a repicagem das mudas à tarde, quando o sol estiver mais brando, ou em dias nublados, ou chuvosos.

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa – Como multiplicar brinco de princesa

Nome científico:  Fuchsia hybrida

Nome popular:  Brinco-de-princesa, fúcsia, lágrima, agrado.

Origem: América do Sul, (grande parcela dos tipos dessa planta foi desenvolvida por cruzamentos).

Características gerais:

– Flor símbolo do Rio Grande do Sul.

– Existe uma grande variedade de cores e formas.

– Trata-se de plantas perene, (trepadeira semi-herbácea ou arbustiva pendente), cujas flores são pendentes e em formas de sino.

– Em algumas espécies as flores despontam na primavera e verão, mas, existem algumas variedades que florescem o ano inteiro.

– As flores se apresentam nas cores: vermelho, azul, rosa, violeta e branco com diversos matizes e combinações contrastantes.

– As flores atraem beija-flores.

Propagação:

– A propagação é feita através de sementes ou por estaquia da ponta de ramos sem flores

– Cortar as estacas com 8 a 10 cm  de comprimento,.

– Poderá utilizar os ramos das podas para preparar as estacas.

– Retirar as folhas da base deixando apenas 2 ou 3 folhas.

– Em escala artesanal, a melhor época para fazer a multiplicação de mudas será o início da estação chuvosa. (Em estufas climatizadas poderá multiplicar a planta o ano todo).

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas amenos e frios. Com temperatura média ideal, oscilando entre 10 a 25º C.

– São plantas que necessitam de muita luminosidade, algumas espécies poderão ser cultivadas a pleno sol e, outras, a meia sombra, porém, necessitarão  de pelo menos 4 horas de sol por diariamente, desde que não seja nas horas mais quentes do dia.

Regas:

– Regar e manter o substrato da planta sempre levemente umedecido, sem provocar encharcamento.  (O ideal será  de duas a três vezes por semana).

Solo:

– O solo ou, o substrato do vaso, deverão ser ricos em material orgânico e totalmente drenáveis.

Fertilização:

– A adubação com fertilizantes NPK – 04:14: 08, deverá ocorrer  no início do período de florescimento. E, dependendo do tamanho da planta, misturar ao substrato, de 2 a 5 colheres de sopa, do fertilizante. (Obs. manter uma distância razoável do tronco),

– Regar em seguida para permitir a incorporação do adubo ao substrato.

– A fertilização deverá ser realizada uma vez por mês no período de florescimento da planta.

– Em meados do outono e no inverno a adubação deverá ser suspensa e as regas deverão ser diminuídas, visto que a grande maioria das plantas entra em dormência vegetativa.

 Caso a opção de propagação seja via sementes:

– Esperar a maturação completa dos frutinhos.

– Lavar em água corrente para retirar a polpa dos frutos.

– Deixar secar a sombra.

– Semear as sementes em recipientes (tipo caixas plásticas), com substrato rico em material orgânico, drenável. (Nota: Os recipientes deverão apresentar furos no fundo para drenagem de água das regas).

– As sementes deverão ser dispostas em fileiras e coberta com uma fina camada do próprio substrato.

– Colocar os recipientes em locais totalmente iluminados sem a incidência direta da luz do sol.

– Assim que ocorrer a germinação das sementes e as plantinhas atingirem um tamanho médio de 10 centímetros, deverão ser repicadas para recipientes individuais.

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Como fazer mudas de Orégano – Como plantar Orégano

Nome científico:  Origanum vulgare.

Nome Popular: Orégano, oregão, mangerona-selvagem, mangerona-silvestre.

Origem: Planta nativa de regiões montanhosas do sul da Europa e da Ásia ocidental vegeta espontaneamente em diversas regiões da Europa e Grã-Bretanha.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, herbácea, rasteira, de caule flexível, com propriedades aromáticas e medicinais.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita através de sementes, estaquia de ramos jovens e também por divisão de touceiras.

– Trata-se de uma planta rústica, resistente e, de fácil propagação e cultivo.

– Poderá ser cultivada na horta, no jardim ou, em vasos instalados dentro dos alpendres e varandas, desde que receba sol pela manhã e à tarde.

– A planta necessita de alta luminosidade e, deverá ser cultiva em locais que receba luz direta do sol pelo menos algumas horas diariamente.

– O aroma do orégano é diretamente proporcional à quantidade de luz solar recebida, quanto mais luz solar, mais aromáticas serão suas folhas.

– A planta não tolera ventos fortes nem frios intensos.

Solo:

– O orégano deverá ser cultivado em solo leve e arenoso com boa drenagem, rico em matéria orgânica.

– O pH do solo deverá ser muito próximo ao neutro, oscilando entre 6,0 e 7,0.

– Para manter a planta com vitalidade, é necessário incorporar boa quantidade de adubo orgânico bem curtido, ao solo, anualmente.

– Se a planta estiver instalada em vasos, o ideal será trocar todo o substrato por uma mistura nova e nutritiva, rica em composto orgânico, uma vez por ano.

Clima:

– A planta se desenvolve melhor em clima ameno ou, em clima moderadamente quente, mas, pode ser cultivado na faixa de temperatura entre de 10°C a 32°C. O ideal é que a temperatura oscile entre 21°C e 25°C.

Irrigação:

As regas deverão ser feitas com frequência para que o solo seja mantido levemente umedecido.

– Quando as plantas estão bem nutridas e saudáveis, não haverá problema algum,  se o substrato secar por um curto período de tempo, entre uma rega e outra. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam a maioria das plantas.

Espaçamento:

– Em canteiros, as mudas poderão ser repicadas a uma distância de 20 cm entre plantas x 30 cm entre fileiras.

Tratos culturais:

– Remover as invasoras que estejam competindo por nutrientes e recursos.

Colheita:

– A colheita das folhas poderá ter início quando a planta estiver com aproximadamente  20 cm de altura.

– As folhas colhidas deverão ser desidratadas em local bem ventilado, quente, seco e escuro.

– O processo de desidratação faz com que o sabor e o aroma da planta se acentuam.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, (medicina natural), o Orégano é considerado um tônico para o aparelho digestivo.

– Também é utilizado em infusão para tratar problemas como tosse, bronquite e cólicas intestinais.

– Apresenta ainda, ação analgésica e propriedades estimulantes do sistema nervoso.

Como fazer mudas de Flor de Maio.

Como fazer mudas de Flor de Maio.

Nome científico: Schlumbergera truncata,  Zygocactus truncatus.

Origem: Brasil

Características gerais:

– A flor de maio pertence à família das cactáceas, e como todos os cactos, possuem reservas de água em seu caule e, assim, conseguem suportar curtas estiagens…

– Trata-se de plantas resistentes, adaptadas ao clima tropical, e precisam receber a luz, direta do sol pela manhã ou, à tardinha, pelo menos umas 4 horas diariamente.

Propagação:

– A flor de maio poderá ser propagada por estaquia dos gomos (caule) ou, por sementes.

 Propagação por estaquia dos gomos (caule):

– Retirar dois segmentos inteiros de gomos (caule).

– Os melhores segmentos são os das extremidades da planta.

– Enterrar o segmento inferior de forma que o outro segmento fique perpendicular com relação ao nível do solo do vaso.

– Caso necessário, poderá ser colocado um palito espetado ao solo, como tutor, para que o gomo superior fique em posição ereta.

– O solo deverá ser mantido ligeiramente umedecido.

Substrato:

– Misturar de forma homogênea:

– Terra de boa qualidade, fibra de coco e areia lavada na proporção de 2:2:1.

– O substrato deverá apresentar textura leve, totalmente drenável. A areia entra na composição apenas para aumentar a drenagem de água.

– A planta não tolera substrato denso encharcado e com pouca drenagem.

Regas:

– O substrato deverá ser mantido levemente úmido, sem encharcamento.

– Nos períodos mais secos do ano, haverá a necessidade de aumentar o numero de regas.

– Observar os gomos da planta.  Caso apresentarem-se murchos, enrugados, é sinal de desidratação, neste caso, deverá aumentar a frequência das regas, de forma que o substrato fique sempre levemente umedecido.

Obs.

– O método de propagação de mudas por estaquia de gomos, deverá ser realizado no início da primavera, quando as plantas estarão saindo do seu período de dormência vegetativa.

Propagação por sementes:

– As sementes são aqueles pontinhos negros que aparecem dentro da substância gelatinosa dos frutinhos, geralmente na cor vermelho arroxeado, que aparecem nas bordas dos gomos (caule), após período de floração.

– Para semear, os frutos deverão estar na fase final de maturação.

– Preparar um vaso, tamanho médio, com substrato de fibras de coco, ou similar, enchendo-o até a sua metade.

– Umedecer o substrato uniformemente.

– Espremer os frutinhos maduros, sobre o substrato de coco, de forma que a substância gelatinosa, contendo as sementes, fique totalmente distribuída.

– Umedecer levemente, com um borrifador manual, para que as sementes entrem em contato direto com o substrato.

– Cobrir a superfície superior do vaso, com plástico transparente, formando uma pequena estufa. Isso irá manter a umidade e a temperatura um pouco mais estável.

– Colocar o vaso em local com bastante iluminação, sem o contato direto com a luz solar.

– Umedecer sempre que perceber que o substrato estiver seco.

– Logo as sementes se transformarão em pontinhos verdes e começarão a se desenvolver.

– As plantinhas deverão ser transferidas para vasos individuais, quando perceber que terão condições suficientes para essa mudança de habitat.

Observação:

– A multiplicação de mudas por sementes trata-se de um método lento, muito demorado para a obtenção de plantas adultas…  O método mais acelerado, geralmente utilizado para se obter resultados rápidos, é o da estaquia dos gomos (caule).

Como cultivar Onze-horas – Portulaca grandiflora

Como cultivar  Onze-horas – Portulaca grandiflora

Nome Científico: Portulaca grandiflora.

Nomes Populares: Onze-horas, Portulaca.

Origem: Argentina, Brasil, Uruguai.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta suculenta de ciclo de vida anual.

– Suas flores podem ser simples ou dobradas, em variadas cores e tons entre o branco, rosa, amarelo, vermelho, laranja, púrpura, etc.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a climas: equatorial, tropical, subtropical e, deverá ser cultivada em pleno sol.

– A floração ocorrerá nos meses mais quentes do ano.

– As flores só se abrirão quando o calor do sol começar a ficar mais forte, por volta das 11:00 horas. E por esse motivo, deu a origem do seu nome popular, (onze horas).

– As flores permanecerão abertas enquanto houver sol forte.  À tarde, quando a luz do sol perder a sua intensidade, elas se fecharão novamente.

Propagação:

– A planta é de fácil cultivo.

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de ramos.

Propagação por sementes:

– A melhor época para plantar as sementes é o início da estação chuvosa, (primavera).

– As sementes deverão ser semeadas em seus locais definitivos, (vasos, jardim, etc.).

– O solo deverá ser afofado, e as sementes lançadas aleatoriamente, porém, bem distribuídas.

– Cobrir as sementes com uma fina camada de solo peneirado.

– Regar sem provocar encharcamento, e manter o solo levemente umedecido.

– Em poucos dias as sementes germinarão.

Propagação por estaquia de ramos:

– Cortar ramos com mais ou menos 10,0 cm de comprimento, e enterrar até a metade no solo, diretamente em seu local definitivo.

– Num período de mais ou menos 15 dias, a estaca já estará enraizada emitindo brotos.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, tolerante a pequenas estiagens e a baixa fertilidade do solo.

– Mas para demonstrar toda sua beleza e exuberância floral, deverá ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas:

– Manter o solo ligeiramente umedecido com regas periódicas, sem provocar exageros.

Nota:

– A planta poderá ser cultivada em vasos, jardineiras, jardins, etc.

– Por tratar-se de uma planta suculenta, não suportará pisoteio.

Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

Propagação de plantas pelo método de estacas herbáceas

– O método de estaquia herbácea caracteriza-se por utilizar as extremidades herbáceas, (ponteiras e ramos jovens de plantas), em propagação vegetativa, num ambiente totalmente climatizado, com umidade constante extremamente controlada.

Nota:

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Vantagens do método:

– As principais vantagens desse método são:

Rapidez na formação das mudas.

Uniformidade genética das plantas obtidas.

Considerações gerais:

– A propagação pelo método de estacas herbáceas é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

-Trata-se de um método mais moderno, onde as câmaras, (equipamentos sofisticados), compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, timer, são totalmente  programados, para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas, colocadas para brotar, não desidratem.

Procedimentos:

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ou seja: das ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior da estaca.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm acima do par de folhas.

– As estacas deverão ser enterradas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa, irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são os períodos quentes do ano, (primavera e verão), onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, dentro de 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia lavada, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter um planta com caule perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

Como fazer mudas de goiaba – Psidium guajava

Como fazer mudas de goiaba.

Nome científico: Psidium guajava.

Origem: Américas (do Sul e Central).

Características gerais:

– A goiabeira é uma planta rústica, de ciclo de vida perene, adaptada a climas: equatorial, subtropical, tropical.

– Trata-se de uma planta pouco exigente. Na natureza vegeta em qualquer tipo de solo, mas, se torna produtiva em solos areno-argilosos, ricos em material orgânico, profundos e bem drenados.

– Deverá ser cultivada a céu aberto, em pleno sol.

Clima:

– A temperatura ideal para a cultura oscila entre 25 e 30ºC.

– Com temperaturas abaixo de 12 ºC, a planta entra em estagnação. (não vegeta, não flora, etc.).

– Para seu pleno desenvolvimento, a planta requer nível pluviométrico  entre 1.000 e 2.000 mm anual, com chuvas bem distribuídas.

Propagação:

– A propagação poderá ser feita por sementes, por estaquia herbácea, por mergulhia, por enxertia e cultura de tecido.

 Propagação por sementes:

– Em plantação doméstica, geralmente, usa-se multiplicação por sementes.

– A multiplicação por sementes não é aconselhável para a formação de pomares, pois, as plantas diferem entre si, mesmo utilizando sementes de um mesmo fruto.

– Para formação de pomares a multiplicação por sementes é utilizado apenas para a obtenção dos porta-enxertos.

Preparação dos balainhos:

– Encher os balainhos feitos com sacos de polietileno, geralmente de 5 litros, com substrato feito, misturando: terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido e areia, na proporção de 2:2:1.

– Plantar 5 sementes, a uma profundidade média de 3 cm.

Propagação por enxertia:

– A enxertia normalmente é feita, quando o tronco do porta-enxertos atingir 1,0 cm de diâmetro, na região a ser enxertada. Normalmente entre 12 a 15 meses após plantio.

– O método de enxertia tipo borbulhia, poderá ser realizado de diversas formas: garfagem, T normal, T invertido, ou, em placa ou escudo, sendo esta última a mais utilizada.

– Geralmente, duas semanas antes da enxertia, as ponteiras dos ramos da planta matriz, (borbulheira), que irão fornecer as borbulhas, deverão ser podadas, para que as gemas intumesçam.

Enxertia:

– Com o auxílio de um vazador de l cm de diâmetro, retirar a casca do porta-enxertos, no local da enxertia e, colocar no lugar, um pedaço da casca da copa com uma borbulha, também retirada com o mesmo vazador.

– Passar fitilho plástico, deixando-o por duas semanas até o pegamento. Esse isolamento no local da enxertia servirá para: aumentar o contato do enxerto com o cavalo, evitando entrada a de água, bactérias, etc.

– Após a verificação do pegamento do enxerto, retirar o fitilho plástico e fazer a poda apical do porta-enxertos, a 1,0 cm acima da região enxertada.

Propagação por estacas herbáceas:

– A propagação por estacas herbácea é realizada em câmaras de nebulização intermitente.

– Essas câmaras são equipamentos um pouco mais sofisticados, compostos de: conjunto de bicos nebulizadores, válvulas solenoide, Timer. E são programados para manter a umidade constante no ambiente, para que as estacas não desidratem.

– As estacas deverão ser retiradas das partes verdes dos ramos em crescimento, (ponteiras).

– Recortar as estacas de forma que fiquem com dois nós.

– Manter apenas as duas folhas do nó superior.

– O corte basal da estaca, deverá ser feito imediatamente abaixo do nó.

– O corte apical da estaca, deverá ser realizado a 1,0 cm do par de folhas.

– As estacas deverão ser estaqueadas até a metade, em caixas de madeira com as seguintes dimensões: (10 cm de altura x 40 cm de comprimento x 20 cm de largura), em média, uma caixa irá comportar por volta de 25 estacas.

– O substrato deverá ser vermiculita fina.

– A época mais indicada para realizar esse método, são as estações quentes do ano, onde o enraizamento das estacas é de aproximadamente 70%.

– No inverno, para se obter sucesso, é aconselhável utilizar hormônios reguladores de crescimento: (Ácido indolbutirico – IBA).

– O enraizamento da estaca irá ocorrer, geralmente, por volta dos 50 dias.

– Após enraizamento as estacas deverão ser transplantadas em balainhos feitos com sacos de polietileno com capacidade para 5 litros.

– O substrato deverá ser um composto totalmente homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco animal bem curtido, e areia, na proporção de 1:1:1.

– Os balainhos deverão ser mantidos em locais sombreados durante o primeiro mês de vida da nova planta.

– Nesse período irá despertar a brotação das duas gemas existentes nas axilas das folhas.

– Fazer o desbaste, deixando um único broto, o qual deverá ser tutorado para obter forma perpendicular.

– Em média, decorridos 6 meses após estaquia, a planta já terá atingido por volta de 50 cm de altura, e poderá ser transplantada em seu local definitivo.

Obs.

– As principais vantagens desse método são: rapidez na formação das mudas e a uniformidade genética das plantas obtidas.

– Estacas preparadas com partes lenhosas dos ramos, geralmente não enraízam.

Solo:

– Trata-se de planta rústica, que se adapta a vários tipos de solo.

– Mas, para que a planta seja totalmente produtiva o solo deverá ser areno-argiloso, rico em matéria orgânica, profundo, bem drenado e, com pH oscilando entre 5,5 a 6,0.

– A goiabeira só não deverá ser plantada em solos mal drenados, pesados.

– A planta não tolera ventos frios, e geada.

 Preparação do solo:

– o solo deverá receber uma demão de grade a uma profundidade média de 30 cm. Em seguida, uma demão de niveladora para o destorroamento.

Preparação das covas:

– Abrir covas com 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova:

– 20 litros de esterco animal bem curtido.

– 200 gramas de superfosfato simples.

– 150 gramas de cloreto de potássio.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo removido, e em seguida, devolvido para o interior da cova.

– Espaçamento: dependendo da necessidade, poderão ser utilizados:  de: 4,0 metros entre planta x 5,0 metros entre linhas, até 7,0 metros entre planta x 7,0 metros entre linhas.

– Esse procedimento deverá ser realizado, em média, 40 dias antes do recebimento da muda, para que os materiais adicionados incorporem-se totalmente ao solo da cova.

– O transplante das mudas, para os locais definitivos, deverá ser realizado em estações chuvosas.

Tratos culturais:

– Processar as podas para formação da planta.

– Capinas regulares para evitar as ervas invasoras.