Como fazer mudas de Salsa – Como plantar Salsa – Como cultivar Salsa – Horta doméstica
Nome científico: Petroselinum sativum.
Nome popular: Salsa, cheiro-verde.
Origem: Europa e Oriente Médio.
Características gerais:
– Planta de ciclo de vida bienal.
– Planta adaptada ao clima ameno com temperatura entre 20 a 30º C.
– A planta não tolera geada, nem temperaturas muito altas.
– Temperaturas altas induz a planta a florescer precocemente.
– Trata-se de uma das plantas aromáticas, mais populares, na gastronomia em todo mundo.
Propagação:
– A propagação da salsa é feita por sementes, diretamente nos canteiros previamente preparados.
– Com o auxílio de um objeto pontiagudo, fazer sulcos de um centímetro de profundidade na superfície do canteiro.
– Distribuir as sementes nos sulcos, de forma que os espaçamentos, entre as plantas adultas, sejam de aproximadamente 1,0 cm. (Plantio densificado).
– Cobrir as sementes com uma fina camada de terra peneirada.
– A germinação ocorrerá entre 10 a 28 dias.
– Trata-se de plantas de cultivo densificado. Porém caso necessidade, poderá se fazer o desbaste do excedente, quando as plantas atingirem 5 cm de altura, deixando somente as mais vigorosas.
– Para quebrar a dormência das sementes, aconselha-se deixá-las de molho em água morna, por um período de 24 horas.
Solo:
– O solo deverá ser rico em matéria orgânica, além de apresentar textura leve (fofa), com boa drenagem de água.
– A planta deverá ser cultivada em condições de alta luminosidade, diretamente sob o sol, pelo menos algumas horas diariamente.
Regas:
– As regas deverão ser apenas para manter o solo úmido. Dependendo do tipo de solo, uma rega por dia já é o suficiente. Entretanto, no período mais seco do ano, regar os canteiros pela manhã e à tardinha, sem provocar excessos.
Colheita:
– A planta poderá ser colhida entre um a dois meses depois de plantada.
Preparação dos canteiros:
– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.
A adubação poderá ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.
Adubação orgânica:
– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou, 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).
– Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.
– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.
– Nivelar a superfície dos canteiros.
– Regar abundantemente todos os dias mesmo antes de receber as plantas.
– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.
– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.
Adubação química
– Adicionar ao solo:
– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.
– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.
– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.
– Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.
– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.
– Nivelar a superfície dos canteiros.
– Regar abundantemente todos os dias mesmo antes de receber as plantas.
– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para permitir que todos os ingredientes adicionados se incorporem ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido, os micros e macros elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.
Uso medicinal:
– Conforme a farmacopeia popular, a planta tem diversas propriedades medicinais, sendo indicada no tratamento de várias doenças como: Diurético, eliminador de ureia, inchaços, edemas, cálculos renais, reumatismos, etc.
Nota:
Existe no mercado uma diversidade grande de cultivar, que são agrupadas pelo tipo de folha: lisa, crespas, muito crespas. Na Europa existem variedades, que a parte comestível da planta são as raízes. Por aqui esse tipo de cultivar é menos difundido no mercado. Nome científico: Petroselinum crispum tuberosum. Essa variedade possui uma raiz engrossada, semelhante a uma cenoura descorada, (raiz primária, pivotante, denominada de axonomorfa, parecida com a cherivia).