Como fazer mudas de quiabo – Como cultivar quiabo – Horta doméstica

Como fazer mudas de quiabo – Como cultivar quiabo – Horta doméstica

Horta em casa.

Quiabo

Nome científico: Abelmoschus esculentus.

Origem: África.

Considerações gerais:

– O quiabeiro deverá ser cultivado a céu aberto, sob a luz direta do sol, em temperaturas acima de 20°C.

– As variedades mais cultivadas, são: Santa cruz, Amarelinho, Brasileirinho, Valença e Mauá.

Propagação:

– A propagação do quiabeiro é feita por sementes, e poderá ser por semeadura diretamente no solo ou, por mudas, previamente preparadas.

Em escala doméstica, A propagação é feita por sementes, geralmente plantadas em covas definitivas.

– Mas, poderão ser plantadas em balainhos, ou seja: copos feitos com jornal velho, ou, copo descartável. (Obs. O copo descartável deverá ser perfurado no fundo e nas laterais, para proporcionar a drenagem de água).

Em escala comercial, dependendo da necessidade, utilizam-se os dois métodos.

Obs.

– Alguns viveiristas comercializam as mudas já prontas, e no tamanho ideal, para serem transplantadas em seus locais definitivos.

Procedimentos:

– Para acelerar a germinação das sementes, é necessário quebrar a sua dormência pelo processo de embebição, ou seja: deixar de molho em água por 24 horas, antes do plantio.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por cova, ou por balainho.

– As sementes deverão ser enterradas no solo fofo a uma profundidade média de 8 cm.

Espaçamentos em locais definitivos:

– O espaçamento entre covas, em média, deverá ser de 40 cm.

– O espaçamento entre as fileiras, em média, deverá ser de 120 cm.

– O desbaste, deverá ocorrer, quando as plantas atingirem aproximadamente 20 cm de altura. Deixando apenas a planta mais vigorosa.

Regas:

– A planta não é muito exigente quanto à necessidade de água.

– A planta suporta bem os períodos curtos de estiagem, mas, é sempre bom manter o solo ligeiramente umedecido, durante todo o seu ciclo de vida.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical, (quente e ameno). E deverá ser cultivada a céu aberto, (em pleno sol).

– A planta desenvolve-se satisfatoriamente com temperatura acima de 20°C.

– A planta não tolera geada nem frios intensos.

– Em regiões de clima quente e inverno ameno, é possível cultivar a planta o ano todo.

– Na região Sul do Brasil o cultivo do quiabo, geralmente, acontece na primavera estendendo-se até o verão.

Solo:

– O solo deverá ter boa fertilidade, ser rico em matéria orgânica, profundo, além de ser totalmente drenável.

Preparação do solo:

– Em plantações extensivas o solo deverá ser arado a uma profundidade média de 25 cm, em seguida, aplicar uma demão de grade niveladora para destorroamento.

– Aconselha-se a fazer análise do solo, para verificar a necessidade de calagem, bem como a quantidade de calcário dolomítico, que deverá ser aplicada.

– O pH não deverá ser inferior a 5,5.  Sendo que o pH ideal, deverá oscilar entre 6 e 6,5.

– A análise, também irá determinar o nível de fertilidade do solo, para indicar o melhor tipo de adubação, bem como as quantidades a serem aplicadas.

– A produtividade do quiabeiro será diretamente proporcional à quantidade de nutrientes a ele dispensada.

Preparação das Covas em propagação doméstica:

– As covas poderão ser abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes ou, mudas.

 Nota:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao recebimento das sementes ou, mudas, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

Colheita:

– A colheita terá inicio, geralmente, dois meses após semeadura, nas estações quentes do ano. E três meses, nas estações mais frias.

– Dependendo: da cultivar, das condições do solo, dos tratos culturais e da estação do ano, a colheita poderá estender-se de dois a oito meses.

Considerações finais:

– O quiabo é rico em cálcio e vitaminas: A, C e B1.

Como fazer mudas de Feijão Orelha de Padre – Como cultivar Feijão Orelha de Padre

Como fazer mudas de Feijão Orelha de Padre – Como Plantar Feijão Orelha de Padre – Como cultivar Feijão Orelha de Padre – Horta doméstica.

Horta em casa.

Feijão de vagem – (Feijão Orelha de Padre):

Nome científico: Dolichos lablab.

Nomes populares: Orelha de padre, LabLab, Feijão Mangalô.

Origem: África.

Características gerais:

– O feijão orelha de padre é uma leguminosa, de ciclo de vida anual.

– Geralmente são plantas vigorosas, trepadoras, necessitando de tutores para o seu pleno desenvolvimento.

– Os tutores podem ser feitos com varas de bambus, ou similar, conduzindo as plantas a uma espaldeira.

Obs.

– A variedade cultivada por ser comestível, apresenta-se com flores brancas rosadas, vagens verdes e feijões sem amargor.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes, que deverá ser plantada diretamente em covas definitivas.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por cova, a uma profundidade média de 2,0 cm.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência, ao recebimento das sementes.

Espaçamento:

– O espaçamento mais indicado é: 1,0 metros entre plantas x 1,5 metros entre linhas.

– O melhor período para a propagação coincide com o início da estação chuvosa, (setembro estendendo-se até fevereiro).

Nota:-

– Após a germinação a planta necessita ser tutorada para uma espaldeira.

– Caso a planta seja cultivada dentro da horta, a espaldeira poderá ser o próprio alambrado da horta. (nesse caso, as covas deverão ficar distante do alambrado, em média, 10,0 cm, e após germinação, as plantas deverão ser tutoradas até o alambrado).

Irrigação

– Depois das sementes plantadas, irrigar as covas apenas para manter o solo levemente úmido, sem provocar encharcamento.

– A planta adulta também requer o solo úmido, sem grandes exageros.

Clima:

– Planta resistente, adaptada ao clima tropical e subtropical, com temperaturas médias entre 16 a 30°C.

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada à alta luminosidade, e deverá ser plantada em campo aberto, sob a luz direta do sol.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação das Covas:

– As covas geralmente são abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal, bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, em seguida devolvidos para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes.

Obs.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência ao recebimento das sementes, para permitir, aos materiais adicionados, a incorporação satisfatória ao solo.

Nota:

– A família dos feijões, são plantas  que entram em associação simbiótica com as bactérias (rizóbios ou rhizobium), produzindo compostos de amônia, consequentemente, fixando nitrogênio ao solo, enriquecendo-o.

Colheita:

– A colheita das vagens geralmente terá inicio aos 2 meses após a semeadura.

– As vagens deverão ser colhidas ainda tenras, com suas sementes imaturas.

Nota:-

Trata-se de um alimento rico em proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), e fibras.

Como fazer mudas de Feijão de corda – Como Plantar Feijão de corda – Como cultivar Feijão de corda – Horta doméstica.

Como fazer mudas de Feijão de corda – Como Plantar Feijão de corda – Como cultivar Feijão de corda – Horta doméstica.

 Horta em casa.

Feijão de vagem – (Feijão verde):

Nome científico: Vigna unguiculata

Família: Fabaceae.

Nomes populares: Feijão miúdo, feijão de corda, feijão fradinho.

Características gerais:

– O feijão de corda é uma leguminosa, de ciclo de vida anual.

– Geralmente são plantas trepadoras, necessitando de tutores depois que nascem.

– Os tutores podem ser feitos com pedaços de bambus, ou similar, conduzindo as plantas a uma espaldeira.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical, com temperaturas médias entre 16 a 30°C.

– Trata-se de uma planta adaptada à alta luminosidade, e deverá ser plantada em campo aberto, sob a luz direta do sol.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes, que deverá ser plantada diretamente em seus lugares definitivos. (geralmente covas).

– Aplicar de 2 a 3 sementes em cada cova, a uma profundidade média de 2,0 cm.

– As covas deverão ser preparadas, em média, com um mês de antecedência, ao recebimento das sementes.

Espaçamento:

– O espaçamento mais indicado é:  20,0 cm entre plantas x 60,0 cm entre linhas.

– O melhor período para a propagação é o início da estação chuvosa, (primavera).

Nota:-

– Após a germinação a planta necessita ser tutorada para uma espaldeira.

– Caso a planta seja cultivada dentro da horta, a espaldeira poderá ser a própria tela da horta. (nesse caso, as covas deverão ficar distante do alambrado, em média, 10,0 cm, e após germinação, as plantas deverão ser tutoradas até o alambrado).

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em materiais orgânicos, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação das Covas:

– As covas geralmente são abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, 1,5 litros de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das sementes.

 Nota:

– As covas deverão ser preparadas com um mês de antecedência ao recebimento das sementes, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

Nota:

– Trata-se de uma planta que entra em associação simbiótica com as bactérias (rizóbios ou rhizobium), produzindo compostos de amônia, consequentemente, fixando nitrogênio ao solo, enriquecendo-o com esse elemento químico.

Irrigação

– Depois das sementes plantadas, irrigar as covas apenas para manter o solo sempre úmido, sem provocar encharcamento.

Colheita:

– A colheita das vagens geralmente terá inicio aos 2 meses após a semeadura.

– As vagens deverão ser colhidas ainda tenras, com suas sementes imaturas.

Nota:-

Trata-se de um alimento rico em proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.

 

Como fazer mudas de Coentro – Como plantar coentro – Como cultivar Coentro – Horta doméstica.

Como fazer mudas de Coentro – Como plantar coentro – Como cultivar Coentro – Horta doméstica.

Horta em casa.

Coentro.

Nome científico: Coriandrum sativum.

Nome popular: Coentro, Salsa chinesa.

Origem: Sul da Europa, Oriente Médio.

Características gerais:

– Planta de ciclo de vida anual.

– Trata-se de uma das plantas aromáticas, mais populares, na gastronomia em todo mundo.

– A melhor época para o seu plantio, coincide com o início da estação chuvosa, primavera, estendendo-se até o outono.

Clima:

– Trata-se de uma planta resistente, fácil de ser cultivada.

– Planta adaptada ao clima quente, (tropical e subtropical), com temperatura entre 20 a 30º C.

– A planta não tolera geada, nem temperaturas muito baixas.

– Temperaturas muito altas, induz a planta a florescer precocemente.

– Deverá ser plantada em pleno sol, para acentuar o seu sabor e aroma.

Propagação:

– A propagação do coentro é feita por sementes, diretamente nos canteiros previamente preparados.

– Para acelerar a germinação das sementes, poderá ser quebrada a sua dormência pelo processo de embebição, deixando-as de molho em água, temperatura ambiente, por um período de 1 a 3 dias.

– As sementes terão melhor taxa de germinação, quando plantadas em épocas em que a temperatura oscila em torno dos 27°C.

– Com o auxílio de um objeto pontiagudo, fazer sulcos de 1,0 centímetros de profundidade na superfície do canteiro.

– Distribuir as sementes nos sulcos, de forma que os espaçamentos, entre as plantas adultas, sejam de aproximadamente 1,0 cm x 20,0 cm entre linhas. (Plantio densificado).

– Cobrir as sementes com uma fina camada de terra peneirada.

– A germinação, geralmente, ocorrerá em 30 dias.

– Trata-se de plantas de cultivo densificado. Porém caso necessidade, poderá se fazer o desbaste do excedente, quando as plantas atingirem 5 cm de altura, deixando somente as mais vigorosas.

Solo:

– O solo deverá ser rico em matéria orgânica, além de apresentar textura leve (fofa), com boa drenagem de água.

– A planta deverá ser cultivada em condições de alta luminosidade, em pleno sol.

Regas:

– As regas deverão ser apenas para manter o solo úmido. Dependendo do tipo de solo, uma rega por dia já é o suficiente. Entretanto, no período mais seco do ano, regar os canteiros pela manhã e à tardinha, sem provocar excessos.

Colheita:

– A planta poderá ser colhida entre um a dois meses depois de plantada.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação poderá ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou, 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

Levantar o nível dos canteiros, em média, quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Nivelar a superfície dos canteiros.

– Regar abundantemente todos os dias mesmo antes de receber as sementes.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixará a terra mais porosa, drenável, favorecerá a penetração do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

Nivelar a superfície dos canteiros.

– Regar abundantemente todos os dias mesmo antes de receber as sementes.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para permitir que todos os ingredientes adicionados se incorporem ao solo. Como as hortaliças, em geral, são plantas de crescimento rápido, os micros e macros elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

Tratos culturais:

– Manter os canteiros livres das ervas daninha e ou, outras invasoras que estejam competindo com os nutrientes do solo, ou provocando sombreamento às plantas ora sendo cultivadas.

Nota:

– Obedecendo todos os requisitos acima mencionados, o coentro poderá ser produzido em vasos.

 

Como fazer mudas de Jiló – Como cultivar jiló – Como plantar jiló – Horta doméstica

Como fazer mudas de Jiló – Como cultivar jiló – Como plantar jiló – Horta doméstica

Horta em casa.

Cultura do jiló.

Nome científico: Solanum gilo.

Origem: Desconhecida

Características gerais:

– O jiló pertence à família das solanáceas (Solanaceae).

– O fruto caracteriza-se pelo seu sabor amargo.

– Trata-se de uma planta rústica, totalmente adaptada ao clima quente: (tropical e subtropical), com pluviosidade média.

– Não tolerante a excessos de chuvas, nem solos encharcados.

Clima:

– Planta adaptada ao clima quente, requer alta luminosidade e deverá ser cultivada a céu aberto, sob a luz direta do sol.

– A temperatura ideal deverá oscilar em torno dos 30°C.

– A planta não tolera frio intenso, nem geada.

Propagação:

– A propagação do jiló é feita através de sementes, que poderão ser plantadas em sementeiras, ou, copos feitos de jornal velho ou, bandejas de isopor.

Sementeiras:

– O solo das sementeiras deverá ser revolvido, rico em material orgânico, totalmente drenável.

– As sementeiras deverão ser instaladas em locais amplamente iluminados, porém protegidos do sol a pino.

– As sementes são lançadas aleatoriamente, de forma que cada semente disponibilize, de mais ou menos, 1,0 cm2 de área livre, para o seu desenvolvimento.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

Bandeja de isopor ou copo de jornal:

– O substrato das células das bandejas, e dos copos feitos com jornal, deverá ser rico em material orgânico, além de apresentar textura leve, drenável.

– Aplicar de 2 a 3 sementes por célula, ou, por copo de jornal a uma profundidade de aproximadamente 0,5 cm.

– Cobrir com uma camada fina de terra peneirada.

– Para ambos os casos, as sementes levam em torno de 15 dias para germinarem.

– As mudas ao apresentarem de seis a oito folhas, estarão prontas para serem levadas a campo.

Notas:

-As mudas feitas em bandejas ou, em copos, levam vantagem na hora de serem transplantadas em seus locais definitivos, pois elas já vêm com o torrão do substrato em suas raízes, e não sentem tanto, o estresse da mudança de habitat.

– O jiló poderá ser transplantado em canteiros ou, em covas, aproveitando espaços perdidos, no perímetro interno da horta.

Época de plantio:

– Por se tratar de uma planta adaptada ao clima quente, a melhor época para ser plantada, em regime de céu aberto, vai de setembro a fevereiro.

Solo:

– O solo deverá apresentar textura areno-argilos, rico em material orgânico, drenável.

– A planta não tolera a solos encharcados, nem excesso de irrigação.

– Geralmente não se faz a calagem do solo com calcário, pois, a planta é tolerante a certo nível de acidez.  A correção é necessária quando o pH apresentar-se abaixo de 5,5.

– O pH ideal deverá variar entre 5,6 e 6,6.

Preparação do solo para o plantio definitivo.

(Tanto para os canteiros como para as covas).

– Revolver o solo a uma profundidade média de 25 cm e destorroar.

Para os canteiros:

– Aplicar 10 litros por metro quadrado, de esterco orgânico bem curtido.

– Aplicar 250 gramas por metro quadrado de adubo químico NPK 10:10:10.

Incorporar, de forma homogênea, os materiais adicionados ao solo.

– Levantar o nível dos canteiros aproximadamente 15 cm, em relação ao nível do solo.

– Nivelar a superfície dos canteiros e, regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

Para as Covas:

– As covas poderão ser abertas com as dimensões aproximadas de: 20 x 20 x 25 cm.

– Aplicar, em média, um litro de esterco animal bem curtido e 10 gramas de adubo químico NPK 10:10:10, por cova.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente incorporados ao solo e, devolvido para dentro da cova.

– Regar abundantemente, todos os dias que antecederem o recebimento das mudas.

 Nota:

– Os canteiros e as covas deverão ser preparados com um mês de antecedência ao recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem satisfatoriamente ao solo.

– O transplante deverá ser realizado com cuidado para não danificar o sistema radicular, nem desmanchar o torrão de substrato, para não prejudicar o pegamento da muda.

– O transplante das mudas deverá ser efetuado à tardinha ou, em dias nublados, com o solo dos canteiros umedecido.

Espaçamentos:

– o espaçamento mais utilizado: 0,5 metros entre plantas x 1,0 metros entre linhas.

– A muda deverá ser enterrada na mesma profundidade que se encontrava nos canteiros, nas células da bandeja ou, nos copos de jornal.

Tratos culturais:

– Capinas periódicas para o controle de ervas daninha e ervas competidora.

– A planta deverá ser tutorada para manter-se ereta no período da frutificação.

– Os principais cuidados deverão estar voltados com o excesso de irrigação, na época das chuvas, e com a falta de água na estação seca do ano.

Colheita:

– A colheita terá inicio após três meses da semeadura.

Variedades:

– A planta passou por vários cruzamentos genéticos, objetivando obter resistência a doenças fúngicas e bacterianas, como: antracnose e à murcha-bacteriana.

– As variedades mais cultivadas são:

Morro Grande, Rei do Verde, Tinguá, etc.

 

Como fazer mudas de Pimentão – Como plantar pimentão – Como Cultivar pimentão – Horta doméstica

Como fazer mudas de Pimentão – Como plantar pimentão – Como Cultivar pimentão – Horta doméstica

Horta em casa

Pimentão

Nome científico: Capsicum annuum.

Origem: México e América Central

Características gerais:

– O pimentão pertence à família das solanáceas, a mesma da batata, tomate, jiló, berinjela e das pimentas em geral.

– A planta passou por vários cruzamentos genéticos, e a espécie hibrida encontrada no mercado se apresenta com formatos diversos: quadrados, alongados, casca espessa, etc.

– Trata-se de um fruto de baixa caloria, rico em vitamina C e sais minerais como: cálcio, fósforo e ferro.

Propagação:

– A propagação do pimentão é feita por sementes.

– Em escala doméstica, as sementes deverão ser plantadas em sementeiras, ou copos feitos com jornal, copos de plástico descartável, bandejas de isopor, etc.

– Em escala comercial, geralmente utiliza-se bandejas de isopor com 128 células.

Obs.

– O método de utilização de copos descartáveis, ou feitos com jornais, ou ainda, das bandejas de isopor são mais aconselháveis, com relação às sementeiras, visto que, na hora do transplante das mudas para seus locais definitivos, elas não sentirão tanto o estresse da mudança de habitat, pois já vem com o torrão de substrato em suas raízes, já vêm pegas.

– Para as mudas atingirem pleno vigor,  (suas bandejas e ou, copos) deverão ser colocados, em casas de vegetação, (estufas ou viveiros).  Em média, com 40 dias de vida, e só depois de ser aclimatada gradativamente ao sol, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Solo:

– Planta exigente quanto ao solo. O mesmo deverá ser fértil, bem drenado, com boa disponibilidade de nitrogênio.

– A planta não tolera solos encharcados e salinos.

Obs.

– A salinidade do solo poderá ser provocada principalmente, pelo uso excessivo de fertilizantes químicos.

Clima:

– O pimentão é totalmente adaptado ao clima quente, (tropical e subtropical) com temperatura oscilando em torno de 20 a 28ºC.

– A planta não tolera frios intensos, nem geada.

– Planta exigente em alta luminosidade, e deverá ser transplantado a pleno sol.

– Em regiões de clima temperado, o cultivo deverá ser feito nos períodos menos frios e sem riscos de geadas. Ou seja: nos meses entre agosto e fevereiro.

Espaçamento do plantio definitivo:

– O espaçamento mais utilizado é: 50 cm entre plantas x 1,0 metros entre linhas.

Colheita:

A colheita do pimentão ocorrerá em três meses, após o plantio.

Obs.

– Praticar a rotação de cultura.

– Evitar áreas que já foram cultivadas com batatas, jiló, berinjela e tomates, pois, por serem plantas da mesma família, o solo poderá ter guardadas doenças comuns, que serão retransmitidas para a nova cultura.

Adubação química:

– Para plantação em escala comercial haverá a necessidade de análise do solo, para determinar o pH, bem como a sua fertilidade.

– Em regra geral, utiliza-se adubação química, formulação: (NPK 4:14:8), e ou, NPK 4:16:8, e ou, NPK 4:30:12), para incorporação ao solo.

– Para adubação de cobertura,  como o pimentão é exigente em Nitrogênio, utiliza-se as fórmulas NPK com alta concentração desse elemento, ou seja: (NPK 20:00:20) e ou, (NPK 10:10:10).

Adubação orgânica:

– Para o cultivo orgânico, (geralmente em produção doméstica), utilizar: uma mistura, totalmente homogeneizada, de terra de boa qualidade com esterco animal, bem curtido, na proporção de 3:1, incluindo uma porcentagem  satisfatória de fosfato de rocha natural.

– Adubação de cobertura poderá ser feita uma vez por mês, (aos 30, 60, 90 dias), adicionando, ao redor da planta, uma porção generosa de esterco animal, bem curtido.

Regas:

– As regas deverão ser apenas para manter o solo levemente umedecido.

-No período de floração e frutificação a planta necessita de um pouco mais de umidade, a falta d’água nessa fase poderá causar podridão apical dos frutos por deficiência de cálcio. Contudo, o excesso de umidade poderá trazer riscos de doenças foliares.  Cuidado!… Molhe apenas o necessário.

Tratos culturais

– Manter o local livre de ervas daninha e ervas competidora.

– Tutorar as plantas, para evitar o tombamento provocado pelo peso dos frutos.

Como fazer mudas de taioba – Como cultivar taioba – Como Plantar taioba – Horta doméstica

Como cultivar taioba – Como Plantar taioba – Horta doméstica

Horta em casa

Taioba

Nome científico: Xanthosoma sagittifolium.

Origem: América Central.

Características Gerais:

– Plantas herbáceas, terrestres, que podem alcançar até dois metros de altura.

Propagação:

– A planta se multiplica através de cormos, pequenas cepas e mudas.

 Cormo: é a designação botânica dada a órgãos subterrâneos de armazenamento de algumas plantas, para o seu sistema reprodutivo, (semelhante ao rizoma).  Composto de uma haste vertical, engrossada por tecidos de reserva, no topo da qual uma gema, (gema apical), produz raízes e brotos.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima quente, (tropical), que deverá oscilar entre 25 e 30ºC.

– A planta não tolera frio, nem geada.

Solo:

– Os melhores resultados são obtidos em solos leves, arenosos, ricos em teor de matéria orgânica e bem drenados. Embora, para o seu perfeito desenvolvimento, exige solo sempre umedecido.

– Solos argilosos, pesados e secos, deverão ser evitados.

– O pH do solo deverá oscilar entre 5,8 e 6,5.

Época de Plantio:

– A época mais indicada é o início da primavera: (Setembro estendendo-se até Novembro).

– Os cormos são plantados diretamente em sulcos no solo, a uma profundidade média de cinco centímetros.

– Espaçamento: 0,5 metros entre plantas x 1,0 metros entre linhas.

Nota:

– Os cormos também poderão ser colocados em estufas para brotação. Depois de brotados deverão ser plantados em seus locais definitivos.

Tratos culturais:

– A taioba é uma planta bastante rústica, sendo pouco atacada por doenças.

Eventualmente poderá ser atacada por fungos, que causam manchas nas folhas.

Colheita:

– A taioba poderá ser colhida, três meses após o plantio.

Utilização:

-Da taioba, utiliza-se para o consumo, tanto as folhas, como também, os seus cormos.

– As folhas são ricas em vitamina A, C, ferro, potássio e manganês.

– Os cormos são ricos em carboidratos.

Usos medicinais:

-Segundo a farmacopeia popular, a planta apresenta propriedades depurativas, emolientes e cicatrizantes.

– Promove cicatrização de úlceras e sua raiz serve para atenuar casos de hanseníase.

-Todas as partes da planta contêm cristais de oxalato de cálcio.

Como fazer mudas – Como cultivar pepinos – Como produzir pepinos – Horta doméstica

Como cultivar pepinos – Como produzir pepinos – Horta doméstica

Horta em casa

Pepino

Nome científico:  Cucumis sativus.

Origem: Índia.

Características Gerais:

– O cultivo do pepino, é bastante simples e não demanda muitos cuidados.

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida anual.

– O pepineiro é uma trepadeira, cujos ramos podem atingir mais de 2 metros de comprimento.

– Geralmente, o pepino comum, (pepino caipira), em escala doméstica, poderá ser produzido como planta rasteira, crescendo em contato direto com o solo. Porém, em escala comercial, usa-se fazer o tutoramento da planta, (pepino japonês), utilizando varas de bambu.

– Para induzir a planta à ramificação e à frutificação, usa-se cortar os ponteiros das ramas principais, ou seja:

Para plantas tutoradas, quando as mesmas atingirem a altura máxima do tutor.

Para plantas de cultivo rasteiro, quando as ramas atingirem, em média, 2 metros de comprimento.

Propagação:

– A multiplicação do pepino é feito por sementes, geralmente, plantadas diretamente no local definitivo.

– Por ser uma planta de clima quente, as sementes germinarão com mais vigor em temperaturas acima dos 20°C.

– Plantar de 3 a 4 sementes, a uma profundidade média de 2 cm.

– A germinação, geralmente ocorrerá dentro de uma semana.

– Fazer o desbaste quando as plantinhas apresentarem duas ou três folhas definitivas, deixando em cada cova, de uma a duas plantas.

Clima:

– Trata-se de uma planta bem adaptada a alta luminosidade, e deverá ser plantada em locais que receba a luz direta do sol.

– Planta de clima quente: tropical e subtropical, com temperaturas entre 26 e 28 ºC.

– A planta não tolera geada.

– Em regiões mais frias, o cultivo deverá ser realizado em estufas, onde temperatura, umidade relativa, luminosidade, etc. poderão ser devidamente monitoradas.

Obs.

– O melhor período para a propagação, são as épocas das temperaturas em alta, que vai da primavera ao outono. A produção ocorre durante todo o ano em regiões de clima tropical e subtropical.

Solo:

– O solo deverá ser, de preferência,  areno-argiloso, fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado.

– O solo não deverá apresentar acidez elevada. O pH deverá oscilar entre 5,5 a 6,8.

Incorporação de material orgânico ao solo:

– Revolver a uma profundidade de aproximadamente 25 cm, a terra do canteiro ou da cova, adicionando 5 kg/ m² de esterco animal bem curtido.

– Incorporar de forma homogênea o esterco ao solo.

Nota:

– Tanto os canteiros como as covas, deverão ser preparados, com antecedência de aproximadamente um mês, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo, eliminando o risco de provocar qualquer dano ao sistema radicular da plantinha.

– Molhar os canteiros e ou, as covas, todos os dias que antecederem a plantação das sementes.

Adubação química e calagem:

Calagem:

– Para plantio em escala comercial é necessário fazer análise do solo. Para boa produção da planta, o pH  do solo deverá ser mantido entre 5,5 a 6,8. A correção, (calagem), é feita utilizando calcário dolomítico.

Adubação química:

– Poderão ser utilizadas as fórmulas: (NPK 4:14:8), ou, (NPK 4:16:8), aplicado, em média,100 gramas por cova. A aplicação deverá ser feita, e bem incorporada (homogeneizada), ao solo da cova, duas semanas antes de receber as sementes.

Adubação de cobertura:

– Para adubação de cobertura, aplicar 15 gramas de nitrogênio, (nitro-cálcio ou sulfato de amônia), por planta, após a sua primeira frutificação.

– Repetir a adubação de cobertura, mais duas vezes, com intervalos de 20 dias entre elas.

Espaçamentos:

Sistema de cultivo rasteiro:

– O plantio a céu aberto, para o cultivo rasteiro, geralmente a distância entre covas é em média 1,5 metros.

Sistema de tutoramento:

– O plantio em sistema de tutoramento é feito em linhas duplas, utilizando estacas de bambu, com cumprimento médio de 2,5 metros.

– As estacas deverão ficar apoiadas em um fio de arame, em média 1,5 metros de altura, com relação ao nível do solo.

-Para o espaçamento, deverão obedecer, em média, 50 cm entre plantas e, 1,0 metros, entre linhas.

– Na medida em que a planta for crescendo, é necessário fazer a amarração das ramas ao tutor.

Regas:

– O solo deverá ser mantido úmido sem provocar alagamentos.

Colheita:

– A floração ocorrerá, em média, um mês, após o plantio.

– A colheita ocorrerá, em média, dois meses, após o plantio.

Nota:

– O pepino pertence à família das cucurbitáceas. (a mesma da abóbora e do melão).

– O tutoramento da planta facilita os tratos culturais e diminui o risco de ataque de doenças e pragas que sobrevivem no solo, bem como, as deformações dos frutos.

– Não é aconselhada a pulverização com inseticidas, pois, como a planta  possui flores femininas ou masculinas, o pepineiro dependerá da polinização cruzada feita, geralmente  pelos insetos alados, como as abelhas, que fazem o transporte do pólen.

Propriedades terapêuticas:

– O vegetal é formado por 95% de água e contém boa composição mineral: ferro, cálcio, fósforo, cloro, enxofre, magnésio, potássio, sais minerais e vitaminas A, C e do complexo B.

– O suco feito com o pepino auxilia no tratamento de inflamações do tubo digestivo, da bexiga, pressão alta, infecções dos dentes e da gengiva.

– O pepino também combate enfermidades da garganta e, quando combinado com mel, purifica o organismo e elimina gorduras.

– Também apresenta propriedades calmantes, laxantes, diurética, além de ser tônico para o fígado, rins e vesícula.

– Cabelos e unhas se beneficiam do alto teor de sílica e do flúor que a planta apresenta.

 

Como fazer mudas de alface – Como plantar alface – Como cultivar alface – Horta doméstica Horta em casa

Como fazer mudas de alface – Como plantar alface – Como cultivar alface – Horta doméstica

Horta em casa

Alface:

Nome Científico: Lactuca sativa.

Nomes Populares: Alface.

Clima: Subtropical, Temperado, Tropical

Origem: Europa, Mediterrâneo

Caracteristicas gerais:

– A alface é uma hortaliça de ciclo de vida anual, tipicamente de inverno.

– As alfaces geralmente apresentam folhas grandes, macias, de sabor suave, embora sua seiva seja leitosa.  E são classificadas conforme sua folhagem: lisas, crespas, etc.

– A planta passou por intenso melhoramento genético, até chegar às variedades atuais.

– A folhagens da planta também se apresenta em diversas tonalidades de cores, que vai desde o verde claro, verde escuro até o roxo bronzeado.

– A variedade, roxo bronzeado, é a mais resistente à exposição ao sol.

– A alface, embora seja uma planta típica de inverno, está adaptada à alta luminosidade e deverá ser cultivada em pleno sol. Porém, protegida nas horas mais quentes do dia.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

Em escala doméstica, geralmente usa-se a formação de mudas por sementeiras, para posterior repicagem, quando as mudas atingirem aproximadamente 5 cm de altura, ou apresentar 5 a 6 folhas.

Em escala comercial, geralmente multiplica-se colocando as sementes para germinar em células de bandejas de isopor, específicas para a formação da mudas.

– Assim que as mudinhas atingirem 5 cm de altura já estarão prontas para serem levadas para os canteiros definitivos.

– Obs.

– O método de multiplicação através de bandejas é o mais indicado, pois as mudas ao saírem das células vêm com o torrão de substrato em suas raízes e, não sofrerão o estresse da mudança de habitat.

Procedimentos:

– Na formação de sementeiras, as sementes deverão ser aplicadas no canteiro, aleatoriamente, mais ou menos uma semente por cm2, para futura repicagem em canteiros definitivos.

– Na utilização de bandejas, aplicar 2 a 3 sementes por célula, a uma profundidade de 0,5 cm. Após germinação desbastar as mudas mais fracas, deixando somente a mais vigorosa.

– Em ambos os casos, as sementes deverão ser cobertas com uma camada fina, de terra peneirada.

Solo:

– O Solo das sementeiras, das células e dos canteiros definitivos, deverá ser férteis, ricos em matéria orgânica, corrigidos, leves (fofos) e drenáveis.

– O pH do solo deverá girar entre 6 a 7.

Espaçamento:

– O espaçamento entre as plantas, para o transplante definitivo, deverá se de aproximadamente 30 cm.

Regas:

– As regas deverão ser diárias: pela manhã e ou, à tardinha, dependendo da umidade relativa do ar. Intensificar as regas, nas épocas de estiagem mais prolongadas.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação poderá ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

– Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração das raízes, bem como, do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

– Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para garantir que os ingredientes adicionados se incorporem totalmente ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido, os micros e macros elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

– Depois dos canteiros preparados, regar abundantemente todos os dias, antes de receberem as plantas.

Colheita:

– Em geral a colheita é feita aos dois meses, após a semeadura.

Tratos culturais:

– Remover periodicamente as plantas competidoras, (daninhas), dos canteiros.

– As alfaces são plantas sensíveis e para evitar ataques de doenças e pragas como: pulgões e cochinilhas, pulverizar as plantas, em média, após uma semana de transplantadas em canteiros definitivos, com uma calda preparada de fumo em infusão com água.

Nota:

Atualmente o cultivo hidropônico da alface está sendo muito utilizado. Pois, em ambientes totalmente controlados, dentro das estufas, consegue-se produzi-las, com qualidade, o ano inteiro.

Como fazer mudas de couve chinesa – Como plantar couve chinesa – Como cultivar couve chinesa – Horta doméstica:

Como fazer mudas de couve chinesa – Como plantar couve chinesa –  Como cultivar couve chinesa – Horta doméstica:

Horta em casa.

Nome Científico: Brassica rapa pekinensis.

Nomes Populares: Repolho-chinês, Couve-chinesa, Acelga-chinesa.

Origem: Ásia, China.

Considerações gerais:

– A couve chinesa é uma hortaliça da mesma família das couves, repolhos, brócolis, etc. apesar de sua semelhança ser considerada como acelga.

– A popularização desta hortaliça no ocidente ainda é bem modesta, comparada com o seu local de origem.

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida anual, adaptada a climas: Subtropical, Temperado.

– Trata-se de uma planta para ser cultivada nas estações de outono e inverno.  Embora melhor adaptada para clima mais ameno, necessita de grande luminosidade e deverá ser cultivada, nestas estações, em pleno sol.

Características:

– As folhas centrais da planta se fecham, formando uma cabeça globular, compacta e alongada, semelhante a acelga.

Propagação:

– A planta é propagada via sementes.

– Poderão ser semeadas diretamente no local definitivo, em sementeiras, ou em bandejas de isopor próprias para produção de mudas.

Propagação por sementeiras:

-Na propagação por sementeiras, as mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos, quando atingirem aproximadamente 10 cm de altura.

Propagação em bandejas:

– Plantar as sementes diretamente nas células das bandejas de isopor, próprias para o cultivo de mudas.

– Esse método leva vantagem em relação às sementeiras. Pois, as mudas, ao saírem das células das bandejas, vêm com o bolo de substrato em suas raízes, de forma que não sofrerão tanto o estresse da mudança, pois, já vem pega.

Procedimentos:

– Colocar de 2 a 3 sementes por célula, a uma profundidade de 0,5 cm.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

– Geralmente colocam-se essas bandejas em locais protegidos por sombrites, redutores de 20% dos raios solares.

– Processar as regas diárias, sem excessos.

– A germinação ocorrerá entre 5 a 10 dias.

– Após germinação fazer aclimatação progressiva das plantinhas ao sol.

– Fazer o desbaste, deixando apenas a muda mais vigorosa.

– Ao atingir aproximadamente 10 cm de altura, as mudas já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– As regas deverão ser diárias, porém, moderadas.

Espaçamento:

– O espaçamento ideal para o transplante em local definitivo, deverá ser de: 50 cm entre linhas por 40 cm entre plantas.

Solo:

– Tanto o solo dos canteiros, como o das células das bandejas, deverá ser rico em material orgânico.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação poderá ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração das raízes, bem como, do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

– Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para garantir que os ingredientes adicionados se incorporem totalmente ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido, os micros e macros elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

– Depois dos canteiros preparados, regar abundantemente todos os dias, antes de receberem as plantas.

Colheita:

A colheita inicia-se dois meses após o plantio no verão ou,  três meses no inverno.

Notas:

– O período frio é importante para a couve fechar a “cabeça”.

– Trata-se de uma planta rica em vitamina “C”, sais minerais como sódio, potássio, magnésio e cálcio.