Como fazer mudas de Sete-léguas – Podranea ricasoliana

Como fazer mudas de Sete-léguas – Podranea ricasoliana

Nome Científico: Podranea ricasoliana

Nomes Populares: Sete-léguas,

Família: Bignoniaceae

Origem: Oceania, Austrália,  Arquipélago Malaio

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira de ciclo de vida perene, de caule lenhoso flexível, cujos ramos podem atingir mais de 12 metros de comprimento.

– Trata-se de uma planta rústica de crescimento rápido e vigoroso e deverá ser tutorada na sua fase inicial, para formação de caramanchão, pois os ramos principais, com o passar do tempo, emitem densa ramificação, própria para formação de sombras.

– Flores: A planta apresenta flores de coloração rósea estriadas de tons vermelhos, em formas de inflorescências, (cachos).

– A floração ocorre durante ano inteiro, mas, o pico da produtividade floral, acontece na primavera e no verão.

– Sementes: As sementes ocorrem em frutos tipo cápsula de formato alongado.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

Solo:

– Para que a planta atinja toda sua plenitude, aconselha-se cultiva-la em solo fértil, rico em matéria orgânica.

Propagação:

– Geralmente a planta é multiplicada por estaquia de seus ramos, mas também poderá ser propagada por sementes e mergulhia.

Propagação por estacas: As estacas deverão ser cortadas de ramos lenhosos, no final do inverno e, enterradas até a metade, em caixa de vegetação com areia úmida, em local sombreado.

Propagação por mergulhia: Os ramos flexíveis da planta ao encostarem no solo enraízam e emitem brotos e ramificações.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo umedecido.

Tratos culturais:

– Podas de inverno para estimulação das floradas de primavera.

 

Como fazer mudas de Cambará – Lantana camara

Como fazer mudas de Cambará – Lantana camara

Nome científico: Lantana camara.

Nome popular: Cambará, Bandeira-espanhola, Cambará-de-cheiro, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro, Verbena-arbustiva.

Família: Verbenaceae.

Origem: América Central, (Antilhas), América do Sul, (Brasil).

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva de ramos flexíveis, ornamental totalmente rústica, de ciclo de vida perene, cuja ramagem poderá ultrapassar 1,00 metro de altura.

– A planta apresenta folhas pilosas, aromáticas.

– As flores nas cores e tons de amarelo, róseo, vermelho, branco e alaranjado, são pequenas e ocorrem em forma de densas inflorescências.

– As floradas acontecem praticamente o ano todo, com pico de produção na primavera/verão.

– Os frutos são pequenos, carnosos contendo apenas uma semente, (drupa).

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou, por estaquias das ponteiras dos ramos.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– A planta tolera frios moderados.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, que em condições ideais, poderá sobreviver em vários tipos de solos, mas, para que ela atinja toda a sua exuberância, deverá ser cultivada em solo fértil, drenável, enriquecido com uma boa dosagem de material orgânico bem curtido.

Regas:

– A planta deverá ser irrigada a intervalos regulares, a fim de manter o solo úmido.

– Nas estiagens prolongadas deverá aumentar a frequência das regas, mas, somente para manter o solo ligeiramente umedecido.

Adubação química:

– Não será necessário, mas, se desejar fazê-lo, aconselha-se o uso da fórmula NPK 4:14:8, no início da estação chuvosa. (Sempre obedecendo as instruções de uso, descrito no rótulo da embalagem, pelo fabricante.)

Nota:

Cuidado! … Trata-se de uma planta tóxica

– Sua utilização terapêutica, deverá ser acompanhada por especialista.

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Como fazer mudas de Samambaia Avenca – Adiantum

Como fazer mudas de Samambaia Avenca – Adiantum

Nome científico: Adiantum.

Nome popular: Avenca.

Família: Pteridaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de planta ornamental, herbácea, rizomatoza, de ciclo de vida perene, pertencente à família das samambaias.

– Dependendo da espécie, a folhagem com formatos e desenhos diferenciados, poderá ultrapassar 30 cm de comprimento.

– As samambaias não emitem flores, Elas produzem esporos.

– O esporo é o mecanismo criado pela planta, para sua proliferação na natureza e, é produzido, geralmente, na parte inferior da folha.

Clima:

– Planta adaptada ao clima quente e umido: Equatorial, tropical. Mas, não tolera a incidência direta da luz solar, nem ventos fortes.

– Trata-se de plantas com folhagem delicada e muito sensível. E, locais protegidos com boa luminosidade são os ideais para seu cultivo.

– Na natureza, vegetam próximo ao solo, em locais úmidos, geralmente, hospedadas em troncos de árvores mortas em estado de decomposição, fendas de rochas onde há acúmulo de material orgânico, etc. Mas sempre protegidas por sombras de matas ciliares.

Propagação:

– A planta poderá ser propagada por esporos e divisão do rizoma (touceira).

– A multiplicação por esporos é muito demorada, somente a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa bela samambaia.

Propagação por divisão de rizomas.

Primeiro:

– Preparar o substrato feito com terra vegetal e fibra de coco ou, casca de pinus, na proporção de 1:1.

Segundo:

– Preparar os vasos que irão receber as novas mudas.

– Colocando uma camada de pedriscos, de 2 cm, no fundo do vaso, para facilitar a drenagem de água.

– Em seguida – Colocar o substrato até o meio do vaso.

Terceiro:

– Arrancar com cuidado a planta matriz, entouceirada, do vaso.

– Dividi-la em mudas, de forma que não danifique, além do necessário, os rizomas.

Quarto:

– Acomodar as novas mudas individualmente, completar com o mesmo substrato, apertar levemente com as pontas dos dedos, para fixar os rizomas ao substrato.

Quinto:

– Regar para que o substrato fique totalmente umedecido.

Sexto:

– Colocar os vasos em locais protegidos, com boa iluminação.

– Manter o substrato sempre úmido sem encharcamento.

Nota:

– O método por divisão de rizomas, deverá ser feito no início da primavera.

Regas:

– Trata-se de plantas nativas de lugares com alta umidade relativa do ambiente, portanto, requer substrato sempre úmido, sem provocar encharcamento.

Nota:

– Trata-se de uma planta delicada muito sensível a mudanças bruscas de temperatura, poderá ser cultivada à sombra ou meia-sombra, em ambientes internos, porém necessitará de muita luminosidade.

Tratos culturais:

– Remover as folhas mortas.

Fertilização:

– Adubação química, fórmula NPK 10:10:10, poderá ser feita, mas, sempre seguindo a orientação e recomendação do fabricante, descritas no rótulo da embalagem.

– Adubação foliar não é aconselhada, pois irá danificar a folhagem delicada da planta.

Como fazer mudas de Barba-de- barata – Flamboianzinho – Caesalpinia pulcherrima.

Como fazer mudas de Barba-de- barata – Flamboianzinho – Caesalpinia pulcherrima.

Nome científico: Caesalpinia pulcherrima.

Nome Popular: Barba-de-barata, Flamboyam-de-jardim, Flamboianzinho, Ave-do-paraíso, Baio-de-estudante, Chagas-de-jesus, Chagueira, Peacock-flower, Flor-do-paraíso, Poinciana-anã.

Família: Fabaceae.

Origem: Antilhas, Índia, África, América Central.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta leguminosa, ornamental, arbustiva de caule lenhoso, rústica, de ciclo de vida perene, que poderá ultrapassar 3,0 metros de altura.

– A planta apresenta espinhos pontiagudos em seu caule.

– A floração se dá em forma de cachos eretos (tipo inflorescências), cujas flores, vão abrindo-se de baixo para cima.

– O período floral da planta tem seu auge na primavera, mas, perdura o ano todo.

– As flores, que dependendo da variedade, poderão apresentar-se nas cores e nuances entre: amarelas, vermelhas, róseas, alaranjadas. E, todas contém longos estames, os quais, deram origem ao seu nome popular: “Barba de barata”.

– Por tratar-se de uma leguminosa, as sementes ocorrem dentro de vagens, verdes que, após amadurecimento tornam-se marrom-escuro.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Deverá ser cultivada sob sol pleno, pois requer alta luminosidade para seu pleno desenvolvimento.

– Trata-se de uma planta lolerante a temperatura amena.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, não muito exigente quanto ao tipo de solo. Mas, para que ela exiba todo seu potencial, aconselha-se cultiva-la em solo fértil, totalmente drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Propagação:

– A produção de mudas é feita por sementes.

– As sementes deverão ser plantadas em sacos de polietileno com solo fértil, enterradas, em média, 2,0 cm de profundidade.

– As regas deverão ser processadas apenas para manter o solo com boa umidade.

– Geralmente, em 2 semanas, ocorrerá a emergência das sementes.

– Quando as mudas atingirem, em média, 0,5 metros de altura, já poderão ser repicadas em local definitivo.

– Aconselha-se fazer a rustificação das mudas, pelo método de aclimatação gradativa ao sol, antes de serem levadas a campo.

Covas:

– Abrir covas de 30 x 30 x 30 cm.

– Misturar ao solo removido, 20 litros de esterco animal bem curtido.

– Após total homogeneização do esterco ao solo, a mistura deverá voltar para dentro do buraco.

– Aconselha-se fazer esse processo, em média, 15 dias antes da muda ser plantada.

Regas:

– Para mudas e plantas em formação, manter o solo úmido.

– Para plantas adultas, regar, em média, 3 vezes por semana nos períodos de estiagem prolongada.

Tratos culturais:

– Podas, apenas para a formação da planta.

Fertilização:

– Trata-se de uma planta rústica, sem necessidade de grandes cuidados.

– Caso necessário, depois da planta em fase adulta, poderá ser aplicado adubação química, 3 colheres de sopa, fórmula: NPK 10:10:10, no início da primavera, quando as plantas, normalmente, estarão saindo do seu período de dormência vegetativa.

– O adubo químico deverá ser aplicado longe do tronco da planta, geralmente é feito, na projeção da sombra da sua copa.

Nota:

– A variedade da planta de coloração amarela, de nome científico: Caesalpinia pulcherrima ‘Flava’, é de origem Africana.

Como fazer mudas de Quaresmeira – Tibouchina granulosa

Como fazer mudas de Quaresmeira – Tibouchina granulosa

Nome Científico: Tibouchina granulosa.

Nome Popular: Flor-da-quaresma, Quaresmeira.

Família: Melastomataceae.

Origem: Mata atlântica, Brasil, América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore ornamental rústica, de tamanho médio, de ciclo e vida perene, que poderá atingir mais de 8,0 metros de altura.

– Planta originária da Mata atlântica, é comum vê-la vegetando nos sopes de montanhas, matas ciliares,etc. adornando a paisagem local.

– As flores de coloração róseas e arroxeadas ocorrem duas vezes ao ano:

Florada de inverno: ocorre nos meses Junho a Agosto.

Florada de verão que se estende até o outono: ocorre de Dezembro a Março. Sendo essa última, mais densa e exuberante.

Segundo a cultura popular: A planta recebeu esse nome “Quaresmeira”, pelo simples fato, de estar em seu auge de floração, no período que coincide com a Quaresma.

– Os frutos, em formato de pequenas cápsulas marrons, abrem-se após amadurecimento.

– As sementes são minúsculas e, geralmente, são dispersas pelo vento.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a clima: Equatorial, Tropical, Subtropical.

– A planta deverá ser cultivada a céu aberto sob sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

– Planta tolerante a curtos períodos de frio moderado.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, profundo, drenável, rico em material orgânico.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes no primeiro ano após plantio em local definitivo.

– As regas deverão ser pocessadas a fim de manter o solo levemente umedecido.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia de galhos semi-lenhosos e/ou, por sementes.

– A taxa de germinação das sementes é muito baixa.

Coleta de sementes:

– A maturação fisiológica dos frutos, geralmente ocorre, entre 80 e 100 dias após abertura das flores. Diante disso, o início da abertura das cápsulas deverá coincidir com essa última data: 100 dias. Quando a coloração dos frutos ficar num tom de marrom-escuro.

Coleta dos frutos assim que começarem a abrir.

– Cortar os ramos que contém as cápsulas com sementes.

– Colocar os ramos sobre jornal, em local ensolarado, por algumas horas.

– As cápsulas irão se abrir, liberando as sementes.

– As sementes apresentam dormência após a maturação fisiológica, com baixa porcentagem de germinação.

– A quebra da dormência para aumentar o índice de germinação em sementes que apresentam impermeabilidade do tegumento, deverá ser feita com água quente, da seguinte forma:

– Colocar as sementes numa vasilha, em seguida despejar água quente na temperatura média de 80 ºC sobre elas, em seguida, deixar repousar por 2 dias.

– Após os 2 dias, as sementes deverão ser retiradas da água e plantadas imediatamente, Pois trata-se de sementes que perdem o poder germinativo com muita rapidez.

Plantio:

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros, (sementeiras feitas no solo) e/ou, em caixas de vegetação.

– O substrato deverá ser rico em material orgânico.

– As sementes poderão ser aplicadas em fileiras ou, aleatoriamente.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, a 0,5 cm de profundidade.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de substrato peneirado.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o substrato úmido sem encharcamento.

– Em algumas semanas as plântulas começarão a emergência.

– A taxa de germinação é considerada baixa.

– Quando as plântulas apresentarem, em média, 8 folhas e/ou, 6 cm de altura, poderão ser transplantadas em balainhos, (feitos com sacos plásticos para mudas).

– Manter os balainhos em cultivo protegido com sombreamento, em média, de 50%.

– Quando a muda atingir, em média, 0,5 metros de altura, já poderá passar pelo processo de rustificação, com aclimatação gradativa ao sol.

– Com 1,0 metro de altura, a muda já estará apta para ser plantada em local definitivo.

– A muda precisará ser tutorada para que o caule se mantenha na vertical.

– As regas deverão ser frequentes a fim de manter o substrato sempre com umidade regular, sem provocar encharcamento.

– Aconselha-se levar as mudas a campo, no início da estação chuvosa.

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Como fazer mudas de Dracena – Dracaena marginata

Como fazer mudas de Dracena – Dracaena marginata

Nome Científico: Dracaena marginata.

Nome Popular: Dracena-de-madagascar, Dracena.

Família: Ruscaceae.

Origem: Madagascar, África.

Características gerais:

– Trata-se de plantas arbustivas, ornamentais, de ciclo de vida perene, rústica, resistente, com variedades que poderão atingir mais de 4,0 metros de altura.

– A planta que se apresenta com ramagem ereta vertical, ao longo do tempo vai perfilhando, ficando entouceirada.

– Planta de crescimento moderado.

Clima:

Planta adaptada a climas: Equatorial, Tropical, Subtropical. E deverá ser cultivada a sol pleno, pois, necessita de alta luminosidade para apresentar-se com vitalidade plena. Porém, tolera ser cultivada em locais sombreados.

– A planta não resiste frios intensos e/ou ventos fortes.

Solo:

– Por tratar-se de plantas rústicas e resistentes, não é exigente quanto ao tipo de solo. Mas, para que cresça com total exuberância aconselha-se cultiva-la em solo fértil, leve, profundo, drenável, rico em material orgânico.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia.

As estacas poderão ser plantadas diretamente em seus locais definitivos, ou postas para enraizar em recipientes de vidro, com água.

Estacas plantadas em seus locais definitivos:

– Cortar brotos ou ponteiros maduros, em média com 0,5 metros de comprimento.

– Desbastar as folhas da base das estacas.

– Enterrar, em média, até a metade.

– Aconselha-se fazer essa prática no início da estação chuvosa, (primavera), quando as plantas estarão saindo de sua dormência vegetativa.

Método das Estacas enraizadas em recipientes com água.

– Procedimento simples, fácil e infalível, geralmente não se perde uma estaca.

– Cortar estacas de troncos maduros, ou seja: pedaços com 15 a 20 centímetros de comprimento.

– Retirar todas as folhas.

– Colocar em recipientes de vidro com água. (observar que a parte inferior do tronco deverá ficar sempre para baixo.)

-Trocar a água periodicamente para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

– Em um mês iniciará a brotação e logo em seguida, aparecerão as primeiras raízes.

– Quando os brotos estiverem com aproximadamente 15 centímetros de altura, já poderão ser levados para seus locais definitivos.

– Poderão ser plantados no solo e/ou em vasos.

Plantas cultivada em vasos:

– Os vasos deverão ser de bom tamanho para que a planta se desenvolva satisfatoriamente, não prejudicando o seu sistema radicular.

– Os vasos deverão ser colocados em locais estratégicos, com boa iluminação.

– É desejável que a planta receba luz solar pelo menos algumas horas por dia.

Tratos culturais:

– Remover as folhas secas e velhas.

– Quando a planta apresentar-se muito entouceirada, remover brotos, (perfilhos), deixando-a mais aerada.

Adubação:

– A adubação poderá ser realizada no início da primavera com esterco animal bem curtido.

Regas:

-As regas deverão ser periódicas, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

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Como cuidar de Calandiva – Kalanchoe Blossfeldiana

Como cuidar de Calandiva – Kalanchoe Blossfeldiana

Nome científico: Kalanchoe Blossfeldiana.

Nome popular: Flor-do-papai, Flor-da-fortuna, Calancoe, kalanchoe.

Família: Crassulaceae.

Origem: Madagascar, África.

Características gerais:

– Trata-se de plantas herbáceas, de caule e folhas suculentas, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 20 cm de altura.

Planta resistente e pouco exigente, destinada para ser cultivada quase que exclusivamente em vasos.

– O único cuidado que e deverá observar é que se trata de uma planta que requer alta luminosidade e pouca água.

– As flores são pequenas reunidas em grandes inflorescências densas e vistosas, nas cores e tons de: Rosa, laranja, branca, amarela, vermelha, lilás.

Propagação:

– A planta poderá ser propagada por estaquia de ramos, estacas de folhas maduras e por sementes.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, totalmente drenável, enriquecido com material orgânico.

– Poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Solo de boa qualidade, Areia lavada de rio, Esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Tropical. Com temperatura oscilando entre temperatura entre 13 ºC e 29 ºC. E, deverá receber sol direto e luminosidade por algumas horas diariamente.

– Evitar o sol a pino, nas horas mais quentes do dia, (entre 10 e 15 horas).

– O ideal é que ela seja colocada em local estratégico, de forma que, receba sol pela manhã e a tarde.

Regas:

– Cuidado com as regas demasiadas. Regar apenas para manter o substrato levemente umedecido. O excesso de água propiciará o ataque de fungos e bactérias e, a consequente perda da planta.

Adubação:

– Para estimular o crescimento vegetativo da planta fazer adubação anual utilizando adubo orgânico de origem animal ou vegetal, enriquecido com fertilizante químico NPK 10-10-10.

– Para estimular a floração utilizar fertilizante químico NPK 4:14:8.

– A adubação química deverá obedecer as orientações do fabricante descrita no rótulo da embalagem.

Tratos culturais:

– Podar ramos e flores velhas e fazer a adubação anual antes do inverno.

– Isso fará a planta recuperar o seu vigor preparando-se para o novo período de florada principal que, começará no inverno e irá até o final da primavera.

– Evite molhar as flores para que elas permaneçam vistosas e tenham maior durabilidade.

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Como fazer mudas de Tumbérgia-azul – Thunbergia grandiflora

Como fazer mudas de Tumbérgia-azul – Thunbergia grandiflora

Nome Científico: Thunbergia grandiflora.

Nomes Populares: Tumbérgia-azul, Azulzinha.

Família: Acanthaceae.

Origem: Ásia, Índia

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira rústica,de caule flexível, de ciclo de vida perene, cuja ramagem pode atingir mais de 5,0 metros de comprimento.

– Por se tratar de uma trepadeira, a planta necessita ser tutorada para que adquira a forma desejada. No caso, formar caramanchões.

– A planta apresenta floração de cor azul com mais intensidade na Primavera e no Verão.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Trata-se de uma planta que requer boa luminosidade e poderá ser cultivada tanto em sol pleno, quanto à meia sombra.

– A planta tolera frios moderados.

Solo:

– Deverá ser cultivada e, solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de ramos maduros.

– As estacas deverão ser cortadas, em média, com 30 cm de comprimento e enterradas no substrato dos balainhos (sacos de polietileno), até a metade.

– O substrato dos balainhos deverá ser solo fértil enriquecido com material orgânico.

– Os balainhos deverão ser colocados em locais semi-sombreados.

– As regas deverão ser constantes para manter o substrato levemente umedecido.

– Em algumas semanas as estacas iniciarão a brotação.

– Quando as estacas estiverem totalmente pegas, enraizadas, com brotação abundante, poderão ser plantadas em seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer a aclimatação das mudas ao sol, por duas semanas, antes de serem levadas a campo.

Regas:

– As regas deverão ser regulares a fim de manter o solo com boa umidade sem provocar encharcamento.

Obs:

– Há uma variedade que apresenta flores brancas, denominada: Thunbergia grandiflora alba.

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Como fazer mudas de Vinca – Catharanthus roseus

Como fazer mudas de Vinca – Catharanthus roseus

Nome científico: Catharanthus roseus.

Nome popular: Vinca, Maria-sem-vergonha, Vinca-de-gato, Vinca-de-Madagascar, Bom-dia, Boa-noite.

Família: Apocynaceae.

Origem: Madagascar, Ásia, Europa, Indonésia, Oceania.

Características gerais:

– Trata-se de planta semi-herbácea, rústica, de ciclo de vida perene, que pode atingir cerca de 0,5 metros de altura.

– Exitem no mercado grande variedade de cultivares com flores de cores e matizes entre: róseo, branco, roxo, vermelho. O centro da flor a tonalidade da cor, é bem mais forte

– Trata-se de uma planta que floresce o ano inteiro.

– Embora a planta é de ciclo de vida perene, mas, com o tempo, ela perde a exuberância e consequentemente a queda na produção das flores, diante disso, aconselha-se renovar o seu jardim a cada ano.

Propagação:

– A multiplicação da planta se faz por sementes.

– Basta revolver o solo dos canteiros, aplicar as sementes aleatoriamente e regar com um jato leve de água, para não soterrar as sementes além do necessário.

– Em poucos dias as sementes já estarão germinadas.

– Com o tempo, as plantas matrizes irão disseminando em seus arredores, suas preciosas sementes e, com isso, as novas mudas acabarão nascendo espontaneamente.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

 Solo:

– Pela sua rusticidade natural a planta não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas, para que ela se torne vigorosa e produtiva, aconselha-se cultiva-la em solo de boa qualidade, enriquecido com uma generosa porção de esterco animal bem curtido.

Regas:

– As regas deverão ser processadas apenas para manter o solo com umidade constante, sem provocar encharcamento.

Cuidado:

– Planta tóxica, se ingerida.

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Como fazer mudas de Rosa do deserto – Adenium obesum.

Como fazer mudas de Rosa do deserto.

 Nome Científico: Adenium obesum.

Nome Popular: Rosa-do-deserto.

Origem: África.

 Características Gerais:

– Planta de ciclo de vida perene, floresce praticamente o ano todo, mas em especial na primavera.

– Planta de clima quente e árido (deserto), desenvolve-se a pleno sol.

 Propagação: estacas caulinares e sementes

– Pertence à família das plantas suculenta.

Particularidade:

-Por ser uma planta típica do deserto, onde as estiagens prolongadas são constantes,  na época das chuvas, seu tronco se adapta para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, que deu origem ao seu nome: “obesum”.

 – As flores tem a forma de taça com grande variedade de cores e nuances, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho, podendo ainda apresentar alguns toques de degrade.

Propagação:

A Planta pode ser propagada por sementes ou por estaquia.

O método mais utilizado é o da estaquia.

 – Cortar hastes da planta que se deseja multiplicar com aproximadamente dez centímetros de comprimento. A época mais indicada para fazer mudas é o final do verão.

– Colocar as hastes em local seco e sombreado, livre de umidade por uma semana, até curar a superfície cortada.

– Enterrar as hastes em um substrato preparado com terra vegetal e areia grossa, na proporção de 2:1. Ou seja, duas partes de terra para cada parte de areia.

– Observar se os balainhos são dotados de furos para perfeita drenagem de água.

– Colocar os balainhos com as mudas em local que receba luz solar diretamente.

– Manter o substrato dos balainhos com boa umidade sem encharcar.

-No inverno a rosa do deserto entra em hibernação, perdendo a maioria das folhas. Diante disso, as regas nesse período, deverão ser reduzidas no máximo duas vezes por semana.

– Na primavera a planta acorda da dormência e começa a emitir folhas e flores em quantidades, então se faz necessário observar se é preciso transplantá-la para um recipiente maior acondicionando melhor as suas raízes.

– O verão é a estação em que a planta estará em seu auge, desde que tenha recebido satisfatoriamente, os tratos culturais durante todo o ano.

Notas:

– A rosa do deserto não tolera geadas, nem temperaturas inferiores a 10ºC.

– A rosa do deserto é uma planta resistente por ser nativa de regiões áridas, mas,não tolera excessos de umidade.

– Esta combinação de excesso de água com temperatura baixa, pode apodrecer os tecidos da planta, levando-a a morte.

 Obs.

– A rosa do deserto poderá até ser cultivada à meia sombra, porém, florações abundantes e vistosas, só ocorrerão se a planta for submetida a pleno sol.

– Deve ser plantada em solo arenoso, com ótima drenagem de água, imitando o seu habitat natural que é a aridez do deserto.

– As irrigações deverão obedecer a intervalos esparsos e regulares.

 Dicas interessantes:

– As podas para formação das touceiras, deverão obedecer a alguns critérios básicos, para não provocar deformidades nem aquelas cicatrizes no caule tirando a beleza natural da planta.

Cuidados:-

– Sempre que for podá-la, use luvas e óculos de segurança, pois sua seiva é altamente tóxica. 

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