Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

 Nome científico: Impatiens walleriana.

Nome popular: Beijinho, Beijo-turco, Maria-sem-vergonha.

Origem: África.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de pequeno porte, de ciclo de vida anual, de caule suculento, que não tolera baixas temperaturas.

– Planta de fácil cultivo, de crescimento rápido. Cujas flores se apresentam com grande variedade de cores.

– A planta não exige cuidados especiais, desde que cultivada à meia sombra, em solo rico em matéria orgânica e, umidade constante, sem encharcamento.

– Por tratar-se de uma planta de ciclo de vida anual, será necessário replantá-la periodicamente.

Propagação:

– A sua multiplicação se faz através de sementes e também pelo método de estaquia de seus ramos maduros.

Clima:

– A planta vegeta melhor em clima moderado e umidade constante. É comum encontrá-la crescendo com todo o vigor, próximo aos sopés das grandes serras, onde umidade e temperatura são estáveis durante o ano.

– A planta não suporta geadas nem baixas temperaturas.

Solo:

– O solo terá que ser rico em material orgânico e, facilmente drenável.

– Poderá ser terra vegetal adquirida em lojas de floriculturas ou, uma mistura, totalmente homogeneizada, de terra de barranco com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

Método de propagação natural:

– A planta possui um mecanismo específico, tipo catapulta, para espalhar suas sementes, cujas vagens quando maduras, rompe-se ao mais leve toque, estalando e arremessando suas sementes a grandes distâncias, pelos arredores.

Nota:

– Trata-se de uma planta que poderá ser cultivada em vasos, floreiras ou, diretamente no solo.

– Em ambos os casos, a planta terá que ser protegida dos raios solares nas horas mais quentes do dia, ou seja: quando o sol estiver a pino.

Para ver esta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Nome científico: Gladiolus x hortulanus.

Nome popular: Palma, Palma-de-Santa-Rita, Gladíolo.

Origem: África, Ásia, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e sub-tropical, com temperatura ideal oscilando entre: 20°C a 30°C, e, deverá ser cultivada a céu aberto.

Solo:

– Trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse seja argilo-arenoso e, bem drenado.

Propagação:

– A propagação se faz através de seus bulbos denominados “Cormos”.

– A palma de Santa Rita é o exemplo mais comum de plantas que se reproduz através de cormos.

O que são cormos?

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplos de plantas que se reproduz através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através da divisão desses perfilhos, formados ao redor do cormo da planta matriz.

– Os cormos deverão ser subdivididos e enterrados no solo, em média, com 6,0 cm de profundidade.

– O espaçamento entre cormos recomendado: 10 x 10 cm.

– O período entre plantio e florescimento, em média, é de 2 meses.

– O ciclo de vida da planta, em média, é de 5 meses, quando então a parte aérea, amarela e seca. Porém os cormos estarão guardados no solo para emergirem na primavera recomeçando um novo ciclo.

Nota:

– Após as plantas secarem, no fim do verão/outono, os cormos poderão ser removidos do solo e conservados em sacos plásticos e estocados em local fresco ou, em geladeiras, para serem plantados na primavera, no início da estação chuvosa, garantindo mais uma estação de flores no verão.

– Se os cormos permanecerem enterrados no solo, no início da primavera emergirão, seguindo o ciclo normal da sua natureza vegetativa.

Regas:

– Regar a plantação com frequência, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamento.

– O excesso de umidade poderá provocar o apodrecimento dos cormos, sensíveis ao ataque de fungos e bactérias.

Adubação:

– Caso haja necessidade, incorporar de 15 a 20 gramas/m2, de adubo químico, fórmula NPK 10-10-10, uma vez por mês.

Como fazer mudas de Mulungu.

Como fazer mudas de Mulungu – Mulungu do litoral.

Nome científico: Erythrina speciosa.

Nomes populares: Mulungu, Corticeira, Eritrina, Eritrina-candelabro, Eritrina-vermelha, Mulungu do litoral.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore tipicamente ornamental, nativa da mata atlântica, de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 4 metros de altura.

– O florescimento ocorre no inverno e início da primavera.

– Suas flores de coloração vermelho vivo, atraem beija-flores e psitacídeos, (periquitos e papagaios), que se alimentam delas, numa época em que há escassez de frutos silvestres  na natureza.

– As sementes ocorrem em vagens, semelhantes a feijões.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Tropical, subtropical e Equatorial, e deverá ser cultivada a pleno sol.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica capaz de se desenvolver em qualquer tipo de solo. Mas, para atingir maior exuberância, deverá ser plantada em solo fértil, com boa precipitação pluviométrica anual.

– Por se tratar e uma planta nativa da mata atlântica, aprecia alto teor de umidade, inclusive tolera solos parcialmente encharcados.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas tão logo que sejam colhidas para não perder seu potencial germinativo.

– As sementes não requer nenhum tipo de tratamento e nem quebra de dormência,  antes de serem plantadas.

– As sementes deverão ser plantadas em balainhos, feitos com sacos de polietileno ou, com qualquer outro material disponível, para posterior repicagem , quando a planta atingir, em média, 30 cm de altura.

– As mudas crescem rapidamente e, estarão prontas para o plantio, em média, com  4 meses depois de plantadas.

– As mudas deverão ser levadas a campo, preferencialmente, no início da estação chuvosa.

Propagação por estaquia:

– A propagação por estaquia deverá ser feita, preferencialmente, em seu lugar definitivo.

– Cortam-se pedaços de ramos maduros, em média, com 30 cm de comprimento, enterrando-os até a metade.

– A propagação por estaquia deverá ocorrer no inicio da estação chuvosa, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, provocada pelo inverno.

– A propagação por estaquia apresenta rápido desenvolvimento.

Para ver um vídeo desta Planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Onze-horas – Onze horas – Beldroegas

Como fazer mudas de Onze-horas

Nome científico: Portulaca.

Família: Portulacaceae.

Origem: América do Sul.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta anual, herbácea, ornamental, com floração abundante, pertencente à família das suculentas, a mesma da beldroega.

– A planta poderá ser cultivada em canteiros nos jardins, em vasos e/ou jardineiras,

– A planta foi batizada pelo nome de onze-horas, pelo simples fato de suas flores abrirem quando o sol atinge temperatura mais elevada, ou seja, por volta das onze horas do dia.

– Trata-se de plantas anuais, de crescimento rápido, Cujos ramos podem atingir 20 centímetros de comprimento.

– Planta de fácil cultivo, pouco exigente em tratos culturais durante o seu desenvolvimento.

Nota:

– Por se tratar de uma suculenta, capaz de armazenar certa quantidade de água em suas folhas e ramos, a planta depois de pega, suportará períodos curtos de estiagem, e/ou de falta de umidade no solo, utilizando-se dessas reservas internas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– O florescimento ocorrerá o ano inteiro, o pico da floração ocorrerá nas estações mais quentes do ano, diminuindo no inverno.

– Trata-se de uma planta com tolerância média, ao frio e a geadas.

Variedades:

Portulaca grandiflora Hook: Nativa da América do Sul, inclusive do Brasil, produzida comercialmente como planta ornamental, com flores mescladas, simples e/ou dobradas, nas cores rosa, amarelo, vermelho e branco.

Portulaca oleracea: Também conhecida como beldroega, apresenta as mesmas cores e variedades da Portulaca Grandiflora Hook.

Propagação:

– A onze-horas poderá ser multiplicada por sementes ou por estaquia de seus ramos.

– O plantio deverá ocorrer durante o verão, em solos férteis, permeáveis e irrigados.

Propagação por estacas:

– Geralmente, opta-se pela multiplicação pelo método da estaquia, pois, essas, já vêm com botões florais e, o período de floração terá início, imediatamente após o pegamento da muda.

Procedimento:

– Recortar as ramas da planta em estacas de aproximadamente 8 centímetros de comprimento.

– A parte inferior das estacas deverá ser enterrada, em média, 2 centímetros de profundidade no solo.

Espaçamento:

– Para os canteiros, recomenda-se uma densidade de aproximadamente 30 mudas por metro quadrado.

– Irrigar apenas para manter a umidade do solo.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser lançadas espaçadamente ao solo do canteiro e, em seguida, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– Manter o solo ligeiramente umedecido.

– O início da germinação se dará por volta de 10 dias depois das sementes plantadas.

– Por se tratar de plantas de rápido crescimento, a floração se dará por volta de 40 dias do início do desenvolvimento das plantas.

Solo:

– O Solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e permeável.

– Para obter um solo ideal, misturar: Terra comum, Terra vegetal e Areia lavada, na proporção de 1:1:2.

– Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada antes de ser colocada nos recipientes que irão receber as mudas.

Nota:

– A areia entra na mistura para aumentar a drenagem de água, deixando o solo mais poroso.

Fertilização:

– Quando fertilizada, a planta revigora-se e apresenta floração mais abundante.

– A adubação recomendada é a adição de matéria orgânica ao substrato, bem como, a incorporação de adubo químico, fórmula NPK – 10:10:10.

– Recomenda-se também a utilização de calcário para correção do pH do solo.

– A adubação química nunca deverá ser aplicada junto ao caule da planta.

Irrigação:

– As regas deverão ser feitas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamentos.

– Evitar molhar as flores abertas.

Florescimento:

– O pico da floração, ocorrerá nas estações mais quentes do ano: Primavera e Verão.

– As flores mantêm-se abertas, enquanto haverá luz forte do sol. Portanto, abrem-se por volta das onze horas da manhã e, fecham-se por volta das quatro horas da tarde, todos os  dias.

Para ver um vídeo com essa planta CLICAR AQUI!

Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Como fazer mudas de Crista-de-galo – Como cultivar Celosia cristata

Nome Científico: Celosia cristata

Nomes Populares: Crista-de-galo, Amaranto, Celósia, Suspiro.

Origem: Ásia

Características gerais:

– Trata-se de plantas herbáceas de uso decorativo, de ciclo de vida anual, cuja altura pode ultrapassar 1,0 metros.

– O pico da floração, geralmente, ocorre no verão e, as inflorescências se apresentam nas cores: Vermelha, Rosa, Amarela, Creme, Roxa e Branca.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes poderão ser plantadas diretamente no solo do jardim, ou em copinhos descartáveis com furos para drenagem de água.

– O solo do jardim, antes de receber as sementes, deverá ser revolvido e adicionado uma boa quantidade de esterco animal bem curtido.

– O substrato do copinho descartável, deverá ser uma mistura totalmente homogeneizada de terra de boa qualidade com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

– As sementes deverão ser levemente enterradas no solo.

– As regas deverão ser apenas para manter o solo umedecido.

– As mudas no copinho descartável ao atingir, em média, dez centímetros de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– As sementes deverão ser plantadas no início do período chuvoso da primavera, pois o ápice do seu crescimento acontecerá nos meses quentes de verão, para que a planta floresça adequadamente.

– Se, os primeiros meses do seu desenvolvimento ocorrer durante a estação fria do inverno, a planta terá floração prematura, diminuindo o seu desempenho.

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas: Equatorial, Tropical, Temperado, Mediterrâneo. Entretanto, é tolerante ao frio ameno do clima Subtropical.

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser cultivada sob o sol pleno, mas, é tolerante à meia-sombra.

Solo:

– A planta requer solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, textura leve e totalmente drenável.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar encharcamento.

Nota:

– Existem variedades anãs, adequadas à composição de bordaduras de jardins.

Como Cuidar da planta crista de galo – Manutenção:

– As regas deverão ser efetuadas de forma periódica, apenas para manter o solo umedecido.

– A adubação deverá ocorrer sempre antes da primavera.

– Realizar a limpeza da planta sempre que esta apresentar flores ou ramos mortos.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras.

Como fazer mudas – Como preparar o substrato para vasos e jardineiras…

Características gerais:

– Substrato, é o meio no qual as raízes se fixam para alimentar e dar sustentabilidade à planta que está sendo cultivada.

– Normalmente se prepara o substrato, misturando: duas partes de terra comum de boa qualidade, uma parte de areia lavada, ou de rio, e uma parte de composto orgânico bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada.

Observação: A areia somente deverá entrar nessa composição se, a terra comum utilizada,  apresentar consistência argilosa.

– A areia lavada entra nessa mistura para deixar o solo mais permeável, facilitando a entrada do oxigênio para as raízes, bem como a drenagem do excedente de água.

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

Há, no entanto, outros tipos de composição de substrato, utilizando outros tipos de materiais formados por fontes minerais ou orgânicas:

Substrato de fonte mineral:

Vermiculita:

– Fonte mineral:  A vermiculita nos períodos mais quentes do ano expande, e com esse aumento no volume, acaba afofando o substrato, melhorando a sua densidade..

Perlita:

– Fonte mineral: Extraída de rochas formadas por silicatos, composta de silício e oxigênio (SixOy).  Material largamente utilizado no cultivo de plantas suculentas. Pois, aumenta a capacidade de drenagem e uma maior aeração das raízes das plantas.

Substrato de fonte orgânica:

Casca de pinus:

– Fonte orgânica: Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Casca de arroz carbonizada:

– Fonte orgânica: O processo de carbonização, elimina totalmente pragas e doenças, além de conter silício, um mineral que fortalece a planta nos ataques por fungos.

Turfa:

– Fonte orgânica: A turfa é originada de plantas cultivadas em regiões pantanosas.

Fibra de coco:

– Fonte orgânica: Originário do beneficiamento do subproduto do coco da Bahia.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Sphagnum e Hypnum:

– Fonte orgânica: São musgos produzidos em regiões alagadas, que depois de colhidos e desidratados guardam a capacidade de manter a umidade por períodos mais longos.

– Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Húmus:

– Fonte orgânica: è o subproduto (Húmus), resultante da decomposição na compostagem por minhocas.

– No entanto, Não há um receituário específico para se preparar um substrato ideal, padrão. Cada planta tem as suas necessidades particulares.

– Mas, geralmente, utilizam-se os materiais disponíveis ou, os mais acessíveis.

– Poderá ainda, ser empregada uma combinação dos materiais acima descritos, entretanto deverá seguir, sempre, aquela velha regra:

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos:

– Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

– Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

– Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

– Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

– Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

– Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

– E mais:

-Dependendo da planta que se deseja cultivar, o substrato poderá ser enriquecido com adubação química: NPK, conforme a necessidade da planta, sempre obedecendo à recomendação do fabricante, descrita na embalagem.

– E a correção do pH. Para a correção do pH utiliza-se calcário.

Do mais, é prestar atenção com o desenvolvimento de sua planta, e manter os tratos culturais: (regas, luminosidade, vettilação etc.).

Como fazer mudas de Sempre-vivas – Como Propagar Sempre vivas

Como fazer mudas de Sempre-vivas

Nome científico: Helichrysum bracteatum.

Nome popular: Sempre-viva, flor-de-palha,

Origem: Austrália

Características gerais:

– Trata-se de uma planta decorativa, de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

– Apresenta flor em forma de capítulo, nas cores: rosa, branco, amarelo, laranja, violeta e vermelho, protegido por inúmeras brácteas secas.

Propagação:

– A multiplicação da planta é feita através de sementes.

– As sementes deverão ser plantadas em forma de sementeiras, para posterior repicagem.

– A época ideal para fazer a semeadura na Região Sul, vai de agosto a outubro, e para a Região Sudeste é setembro.

– As sementes deverão ser semeadas a uma profundidade de 0,5 cm.

– Manter o solo das sementeiras com umidade relativa, sem provocar encharcamento.

– A germinação ocorrerá em duas semanas.

– O transplante para os locais definitivos, poderá ser feito quando a muda atingir, em média, 10 cm de altura.

– O espaçamento recomendado das mudas transplantadas nos canteiros é de 30 cm entre plantas x 30 cm entre linhas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima subtropical.

– Mas, poderá ser cultivada em todo o País, nas estações de clima mais ameno.

Luminosidade:

– Embora seja uma planta adaptada a clima ameno, requer alta luminosidade e deverá ser plantada em locais ensolarados.

Solo:

– O solo dos canteiros deverá ser fértil, rico em material orgânico, permeável.

Preparação dos canteiros:

– Para facilidade de manuseio e tratos culturais, os canteiros deverão ter uma largura média de um metro.

– Afofar o solo dos canteiros a uma profundidade média de 25 cm.

– Adicionar ao solo do canteiro, cerca de 500 g/m2, de esterco animal bem curtido e, cerca de 30 g/m2, de adubo químico granulado, NPR -4-14-8.

– Incorporar ao solo, de forma homogênea, os materiais adicionados.

– Nivelar a superfície do canteiro.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias, antes do recebimento das mudas.

– Molhar os canteiros todos os dias que antecederem o recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

Florescimento:

– A Floração irá depender das condições climáticas de cada região, mas, geralmente,  ocorrerá em 150 dias após a germinação.

 

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Nome científico: Vanilla fragrans.

Nome popular: Baunilha. Vanilla.

Sinonímia: Vanilla planifolia.

Origem: México, Bolívia.

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios. Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relatida do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

– Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de dez metros de comprimento.

– As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

– Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom.

– Cada baga contém uma infinidade de sementes.

Propagação:

– Na natureza a planta propaga-se por sementes.

– Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

– Cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento.

– Enterrar de 8 a 10 cm no solo do balainho e tutorar a parte aérea.

– Colocar os balainhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

– Manter o substrato do balainho sempre com umidade constante.

– A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30º C.

– A planta aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Luminosidade:

– Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

Solo:

– O substrato deverá ser de boa qualidade, enriquecido com matéria orgânica bem curtida, além de totalmente drenável.

– Processar uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Polinização:

– Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

– Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

Nota:

-A Baunilha é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas.

– Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

Para ver um vídeo dessa planta fantástica CLICAR AQUI

Para ver um vídeo sobre insetos polinizadores de orquídeas CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Hibisco-colibri

Como fazer mudas de Hibisco-colibri

Nome científico: Malvaviscus arboreus

Nome popular: Malvavisco, Malva de colibri, Hibisco beija-flor.

Origem: América Central.

Características Gerais:

– O hibisco colibri é uma planta rústica que exige poucos tratos culturais.

– Trata-se de uma planta ornamental, arbustiva, textura lenhosa, de ciclo de vida perene, de médio porte.

– Em regiões tropicais a planta floresce o ano todo, porém, as floradas são mais abundantes na primavera e no verão.

– As flores se apresentam semifechadas, pendentes, nas cores vermelhas e rosas, carregadas de néctares e atraem beija- flores.

Propagação:

– A planta multiplica-se por estaquia de ramos.

 Nota:

– A planta também se multiplica com facilidade, pelo método da mergulhia de ramos. (ou seja: enterrar os galhos inferiores da planta matriz com uma mistura de folhas em decomposição e terra. Esse processo deverá ser feito na primavera. Depois de algum tempo os galhos emitem raízes.  Então deverão ser desenterrados, separados da planta matriz e plantados individualmente).

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas: Equatorial, tropical e subtropical.

– Deve ser cultivada a pleno sol, mas, é tolerante a meia sombra.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Solo:

– A planta é pouco exigente, mas, para o seu pleno desenvolvimento o solo deverá ser fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas:

– Trata-se de uma planta que tolera períodos curtos de estiagem, mas, para manter-se vigorosa, o solo deverá estar sempre levemente umedecido.

Utilização:

– A planta é largamente utilizada como cercas-vivas, renques, isoladamente  em jardins, arranjada com outras plantas ornamentais.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, as raízes e flores da planta têm propriedades medicinais.

Como cuidar das plantas no outono.

Como cuidar das plantas no outono.

Características gerais:

– O outono é a estação que prepara a natureza para suportar as agruras do inverno.

– Ainda poderão ocorrer chuvas fortes e repentinas. Mas, as instabilidades na temperatura começam a ocorrer.  Serão normais serrações e nevoeiros pela manhã, etc.

– Nessa estação a grande maioria das plantas encerra o seu ciclo reprodutivo para na estação seguinte, (inverno) entrar em dormência vegetativa.

– Diante disso, alguns cuidados extras são necessários, para proteger as plantas de doenças e prepara-las para que entrem nessa nova estação saudáveis.

– Geralmente, no final do outono a grande maioria das plantas perde as folhas, para evitar a perda d’água pela transpiração vegetal.

Tratos culturais no outono:

– Dois cuidados básicos serão necessários durante o outono: rega efetiva e adubação equilibrada

– Essas duas providências deixarão o jardim e as plantas de interiores, totalmente preparadas para receber o inverno, época em que a grande maioria das espécies entra em estado de hibernação vegetativa.

Regas:

As regas deverão seguir o critério para a grande maioria das plantas, ou seja: Manter o solo do jardim ou o substrato do vaso, sempre com umidade constante sem provocar encharcamento.

Adubação:

– O primeiro passo é escolher um adubo pela praticidade. Ou seja: um fertilizante que poderá ser aplicado em todos os tipos de plantas. E os compostos orgânicos se encaixam dentro desse quadro e, poderão ser aplicados tanto em plantas de vasos como uso geral em jardins.

– Porém, para surtir o efeito desejado, o fertilizante orgânico precisará entrar em contato direto com as raízes da planta, para isso o solo da superfície do vaso ou, do jardim, deverá ser revolvido (afofado), antes de receber uma porção razoável do composto.

– Misturar o composto com o solo revolvido de forma homogênea.

– Em seguida, regar o local revolvido, pois, a água das regas se encarregará de ir levando gradativamente os nutrientes, para junto das raízes da planta. (Com o tempo, as raízes crescerão rumo aos nutrientes, por isso, a importância de deixar o solo fofo).

Transplante de mudas:

– O transplante de mudas feito até meados do outono, garante o seu pegamento antes da planta entrar em dormência vegetativa.

– No entanto faz-se necessário manter o solo com umidade constante.

Gramados:

– Para conservar o solo do jardim com umidade o gramado deverá ser mantido um pouco mais alto, (3 a 5 cm).

Folhas caídas:

– As folhas caídas deverão ser enterradas.  Pois, aquele tapete de material orgânico em decomposição, irá atrair diversos agentes nocivos às plantas, como: caramujos, lesmas, ácaros, aranhas, etc.

– As folhas mortas deverão ser enterradas para se decompor e servir de adubo orgânico para as plantas.

Para afugentar ácaros e outros insetos nocivos ao jardim usar defensivos naturais:

Calda de cebola – Inseticida natural

Receita caseira  contra pulgões, ácaros, aranhas e cochonilhas.

Ingredientes:

– 2 cebolas grandes

– 1 litro de água

Modo de preparar:

– Descasque as cebolas e corte-as em cubos médios.

– Colocar os cubos no liquidificador junto com a água.

– Bater até virar uma pasta, coar.

– Caso haja necessidade, se a pasta ficar muito densa, juntar mais um litro de água.

– Colocar num borrifador e aspergir sobre as partes afetadas das plantas, uma vez por semana. (Sempre em horários em que a luminosidade do sol se apresentar branda, nunca em horário de pico).

– A mistura poderá ser guardada no congelador por até 6 meses.

Outras receita caseira simples para o combate de pragas:

– É perfeitamente possível tratar essas pragas com receitas naturais, simples e de baixa toxidade.

– O cheiro forte proveniente das plantas aromáticas como: arruda, alfavaca, hortelã, manjericão e gerânio, repelem insetos como: moscas, mosquitos etc.

Cavalinha:

– Combate doenças fúngicas e fungos de solo.

– Ferver 50 g de cavalinha em 1 litro de água por 20 minutos.

– Coar e diluir o conteúdo em 10 litros de água.

– Colocar a solução num pulverizador e aspergir sobre a  planta contaminada.

Arruda:

– Combate pulgões, cochinilhas e ácaros dos ramos e folhas.

– Bater no liquidificador, um ramo grande de arruda, em 1 litro de água.

– Coar e aspergir sobre a planta nos locais afetados.

Alho:

– O Suco preparado com alho combate bactérias, fungos, nematoides e outros insetos nocivos à planta.

Suco de Alho:

– Dissolver 50 g de sabão de coco em 4 litros de água quente.

– Em seguida, juntar 2 cabeças de alho trituradas no liquidificador.

– Adicionar também 4 colheres (chá) de pimenta vermelha.

– Deixar a infusão em repouso por algumas horas.

– Em seguida, Coar e pulverizar as plantas afetadas.

Hortelã e salsa:

– O cheiro forte da hortelã e da salsa, expulsa formigas cortadeiras, que acabam trazendo vários outros tipos de contaminação.

-Aconselha-se plantar hortelã e salsa nas proximidades dos limites de jardins para evitar a aproximação desses insetos.

Caramujos e lesmas:

-Caso ocorra contaminação por lesmas e caramujos, existe nas lojas especializadas em plantas, alguns tipos de iscas que combatem esses moluscos nocivos ao jardim.