Como fazer mudas de Dracena Tricolor – Dracaena marginata tricolor

Como fazer mudas de Dracena Tricolor

Nome científico: Dracaena marginata  tricolor

Nomes populares: Dracena tricolor, dracena arco iris, dracena de madagascar.

Origem: Madagascar.

Considerações Gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, e pode atingir até 1,5 metros de altura.

– Planta adaptada ao clima tropical e, deverá ser plantada à pleno sol. Porém habituar-se à meia sombra. Não tolera frios intensos nem ventos fortes.

Propagação:

– Geralmente, multiplica-se a planta pelo método da estaquia.

– Usar estacas que poderão ser: pedaços do caule cortado com aproximadamente 20 centímetros ou, ponteiras de ramos maduros.

– Caso utilizar as ponteiras, essas deverão ser retirada as folhas inferiores, na região onde serão enterradas.

Procedimentos:

– Enterrar as estacas do tronco, ou as das ponteiras, em recipientes contendo areia umedecida para enraizamento.

– Colocar em local semissombreado.

– Manter a umidade constante da areia até perceber que as estacas iniciem brotação.

– Após inicio da brotação, significa que as estacas já estão com o sistema radicular parcialmente desenvolvido, nessa fase, as estacas já poderão ser transplantadas em balainhos individuais.

– Esse procedimento poderá ser feito em qualquer época do ano.

Solo dos balainhos:

O substrato dos balainhos deverá ser um composto rico em material orgânico e bem drenado.

– Misturar esterco animal bem curtido, areia lavada e terra de boa qualidade, em partes iguais, até obter um composto bastante homogeneizando.

Plantas em vasos:

– Caso as plantas forem destinadas para serem transplantadas em vasos, esses, deverão ser bastante profundos, visto que o sistema radicular da planta é bastante desenvolvido.

– No fundo do vaso deverá ser colocada uma camada de brita de, mais ou menos, cinco centímetros, Para uma boa drenagem de água.

Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta resistente, sem a necessidade de muitos cuidados.

– Prefere terreno arenoso, profundo e bem drenado.

– As regas deverão ser periódicas, apenas para manter o solo levemente umedecido.

– Sempre é bom fazer de uma a duas aplicações de adubo de cobertura no início da estação chuvosa. Poderá ser esterco de origem animal, sempre bem curtido.

– Caso a opção for por adubação química, usar NPK, fórmula 10-10-10, de 1 a 3 colheres de sopa, verificando o  tamanho da planta,  o qual deverá ser  depositado, distante cinco a dez centímetros,  ao redor do tronco, nunca junto a ele, pois poderá provocar queimaduras matando a planta.

Nota:

A propagação também poderá ser feita em recipientes contendo água, ou seja: (colocar as estacas para enraizamento dentro de recipientes de vidro com água), mas devido ao problema de proliferação de mosquitos da dengue, o melhor método é a areia umedecida.

– As sementes também poderão ser utilizadas para sua propagação, mas, o método da estaquia tem a vantagem de apresentar resultados mais rápidos.

– Geralmente, todas as plantas da família das Dracaenas, poderão ser propagadas por esse método.

Para ver um vídeo dessa planta,  CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Murta

Como fazer mudas de Murta

Nome científico: Myrtus L.

Nome popular: Jasmim-laranja, Murta, Mirta, Mirto, Murta-verdadeira,  Dama-da-noite.

Origem: Europa e Norte da África

Família: Myrtaceae

Características gerais:

– Planta arbustiva, de ciclo de vida perene, que pode alcançar até quatro metros de altura, cujas flores odoríferas, nas cores brancas rosado, que lembram um perfume de aroma misto entre a dama da noite e a flor da laranjeira..

– Nome popular: Murta-cheirosa, jasmim-laranja, dama-da-noite, murta-da-índia.

Propagação:

– A produção de mudas é praticamente feita através das sementes. geralmente aproveita-se as mudas que nascem sob a planta mãe. Mas, também é perfeitamente possível multiplicá-la pelo método da estaquia de ramos semi-lenhosos.

Solo e clima:

– A planta requer solo fértil, rico em matéria orgânica, com boa drenagem.

– Manter o solo com boa umidade sem provocar encharcamento.

– Planta de clima quente que deve ser cultivada a pleno sol.

– A planta apresenta boa tolerância a temperaturas moderadas, mas não suporta geada.

Tratos culturais:

– A planta apresenta boa resposta em solos ricos em ferro (Fe).

– Normalmente as podas são feitas, com o simples critério,  de corrigir a estética da planta, na sua formação.

Aplicação:

– Planta muito utilizada em cercas-vivas.

– Em locais turísticos, na produção de frutos para atrair pássaros, que chegam aos bandos de todos os recantos, para alimentarem-se.

– Os orientais a usam com freqüência, na arte milenar do bonsai.

Nota:

– A murta está com seus dias contados em locais de produção de laranjas, por se tratar de uma hospedeira natural do inseto Psilídeo Diaphorina citri , transmissor do Greening. (Sintomas da doença: deixam os ramos das plantas cítricas, amarelados e com manchas, os frutos ficam deformados e assimétricos, tornando-os impróprios para o consumo in natura e processamento industrial. Em pouco tempo levam as plantas à morte)

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Nome científico: Platycerium bifurcatum C.Chr.

Nomes Populares: Chifre de veado, platicério

Origem: A planta é comum na América do Sul, África, Austrália, Nova Guiné entre outros.

Características gerais:

A samambaia chifre de veado é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.

Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

Propagação:

– O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre de veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e xaxins.

– Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Procedimentos:

– Para remover os filhotes da planta matriz, é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.

– De posse de um canivete bem afiado, recortar, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de xaxim onde a muda está presa vegetando.

– Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato:

– O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.

– Misturar fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Preparando os vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso.

– Completar o vaso com substrato.

– Fazer um orifício do centro do substrato.

– Plantar a muda, apertando o substrato para fixá-la bem.

– Caso necessite, colocar um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante.

– Colocar os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes.

– Regar uniformemente o substrato.

– Manter a umidade sempre constante

 

 

 

 

 

 

 

 

Notas:

– O chifre de veado tolera temperaturas de 5 ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.

– Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.  Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

Como fazer mudas de Rosa do deserto.

Como fazer mudas de Rosa do deserto.

Nome Científico: Adenium obesum.

Nome Popular: Rosa-do-deserto.

Origem: África.

Características Gerais:

– Planta de ciclo de vida perene, floresce praticamente o ano todo, mas em especial na primavera.

– Planta de clima quente e árido (deserto), desenvolve-se a pleno sol.

Propagação: estacas caulinares e sementes

– Pertence à família das plantas suculentas.

Particularidade:

-Por ser uma planta típica do deserto, onde as estiagens prolongadas são constantes,  na época das chuvas, seu tronco se adapta para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, que deu origem ao seu nome: “obesum”.

– As flores têm a forma de taça com grande variedade de cores e nuances, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho, podendo ainda apresentar alguns toques de degrade.

Propagação:

A Planta pode ser propagada por sementes ou por estaquia.

O método mais utilizado é o da estaquia.

– Cortar hastes da planta que se deseja multiplicar com aproximadamente dez centímetros de comprimento. A época mais indicada para fazer mudas é o final do verão.

– Colocar as hastes em local seco e sombreado, livre de umidade por uma semana, até curar a superfície cortada.

– Enterrar as hastes em um substrato preparado com terra vegetal e areia grossa, na proporção de 2:1. Ou seja, duas partes de terra para cada parte de areia.

– Observar se os balainhos são dotados de furos para perfeita drenagem de água.

– Colocar os balainhos com as mudas em local que receba luz solar diretamente.

– Manter o substrato dos balainhos com boa umidade sem encharcar.

-No inverno a rosa do deserto entra em hibernação, perdendo a maioria das folhas. Diante disso, as regas nesse período, deverão ser reduzidas no máximo duas vezes por semana.

– Na primavera a planta acorda da dormência e começa a emitir folhas e flores em quantidades, então se faz necessário observar se é preciso transplantá-la para um recipiente maior acondicionando melhor as suas raízes.

– O verão é a estação em que a planta estará em seu auge, desde que tenha recebido satisfatoriamente, os tratos culturais durante todo o ano.

Notas:

– A rosa do deserto não tolera geadas, nem temperaturas inferiores a 10ºC.

– A rosa do deserto é uma planta resistente por ser nativa de regiões áridas, mas,não tolera excessos de umidade.

– Esta combinação de excesso de água com temperatura baixa, pode apodrecer os tecidos da planta, levando-a a morte.

Obs.

– A rosa do deserto poderá até ser cultivada à meia sombra, porém, florações abundantes e vistosas, só ocorrerão se a planta for submetida a pleno sol.

– Deve ser plantada em solo arenoso, com ótima drenagem de água, imitando o seu habitat natural que é a aridez do deserto.

– As irrigações deverão obedecer a intervalos esparsos e regulares.

Dicas interessantes:

– As podas para formação das touceiras, deverão obedecer a alguns critérios básicos, para não provocar deformidades nem aquelas cicatrizes no caule tirando a beleza natural da planta.

Cuidados:-

– Sempre que for podá-la, use luvas e óculos de segurança, pois sua seiva é altamente tóxica.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Lírio sangu salmão

O cultivo do lírio sangu-salmão

 O lírio sangu salmão é uma planta herbácea, perene, cuja multiplicação é feita através de bulbos. No período  vegetativo quando quebra a dormência,  brotam folhas junto com o pendão floral.

É uma planta de crescimento e floração anual.  Pode atingir cerca de 40 cm de altura e as folhas saem diretamente dos bulbos.

 As flores são bem miúdas, com estames longos,  de cor avermelhada, disposta em grande umbela tipo cabeça, na ponta de um pecíolo grosso e forte.

 Florescem no verão, especificamente nos meses de novembro e dezembro, muitos a chamam de flor de finados, outros de estrela de Natal, porque as flores coincidem com essas datas.

 É um planta de clima tropical, portanto pode ser cultivada em todo o país.

  No período da quebra de dormência esta planta solta filhotes  (perfilhamento dos bulbos – Perfilhos são emissão de novas plantas, por propagação vegetativa, na base dos bulbos).

 Modo de Cultivo:

Após a floração a planta entra em estado vegetativo, acumulando reservas para o próximo período.

No outono perde as folhas, principalmente em regiões onde os invernos são mais rigorosos.

Quando se deseja fazer a multiplicação desta planta, observar bem o início do despertar da dormência dos bulbos, isso ocorre na primavera, tão logo aparecer os primeiros vestígios de brotação, os bulbos deverão ser separados, e transplantados, cada bulbo em um vasos , ou mesmo em canteiros, para dar origem a novas touceiras.

 Preparo do solo:

Preparar a terra adicionando esterco animal de curral bem curtido, cerca de 1 kg/m2, adubo granulado NPK formulação 10-10-10, cerca de 100 g/m2. Homogeneizar bem antes de encher os vasos.

Ao plantar os bulbos, esses não devem ficar demasiadamente enterrados, deixe a ponta do bulbo fora da terra.

 Fazer regas diariamente, colocar os vasos em locais sombreados para  evitar o sol do meio dia

 Nome científico:

Scadoxus multiflorus (Martyn) Raf.

Sin.: Haemanthus multiflorus Martyn, Haemanthus tenuiflorus Herb.

 Nomes Populares : Flor de finados, Lírio de natal, Flor de natal, Estrela de natal, Corôa imperial, Lírio sangu salmão

 Família : Angiospermae  –  Família Amaryllidaceae

 Origem: África tropical

  Para ver um vídeo desta planta clicar aqui

 

Como fazer mudas de antúrio

Como fazer mudas de antúrio

– Para se cultivar antúrios, é bem simples: É uma planta resistente, se bem cuidada.

– Gosta de calor, sombra, umidade e periodicamente uma pulverização com adubo foliar.

– O antúrio é uma planta de fácil manejo. Não requer cuidados especiais. O primeiro passo é escolher um local bem sombreado para colocar as plantas, pois o sol incidindo diretamente sobre ele é prejudicial, queimando suas folhas.  Então, recomenda-se deixar a planta à meia-sombra, em local com boa luminosidade e ventilação.

– Preparo do solo: A mistura indicada para o plantio é a seguinte:

1 parte de terra comum,

1 parte de terra vegetal

2 partes de composto orgânico

 

– Caso for repicar as mudas de uma planta adulta, (perfilhada, ou seja: com filhotes perfilhos), então deverá proceder da seguinte forma:

1 – Retirar com cuidado a touceira da plantas do vaso, e livrá-la da terra remanescente.

2 – Separar as mudas (perfilhos) da planta mãe, com o auxílio de uma faca, ou alicate de corte.

3 – Remover com o auxílio de uma tesoura de jardim todas as raízes velhas.

4 – Replantá-las cada uma em um vaso, utilizado a mistura acima indicada.

5 – Nessa altura do campeonato a planta mãe deverá estar com sua haste bastante comprida, então precisará ser cortada bem acima de onde foram retiradas as mudas, para poder também ser replantada. O tranco velho que fora cortado, também poderá ser reaproveitado, cortando-o em dois ou três pedaços para serem  replantado.  Pois soltarão novas mudas…

– Depois das mudas transplantadas, coloque os vasos sob a sombra de árvores, ou varandas.

– Para controlar pragas como por ex. fungos, recomenda-se fazer pulverizações periódicas com calda bordalesa. De resto, os cuidados são poucos:

1- Regas frequentes sem encharcar.

2- Pulverizar as folhas com água durante o verão mais intenso.

3- Pulverizar as folhas mensalmente com adubo foliar de boa qualidade, obedecendo à dosagem recomendada pelo fabricante. (para plantas de jardim)

4- Duas vezes ao ano, adubar com um composto orgânico.

5- Garantir sombra, calor e umidade. 

 Para ver um vídeo sobre antúrios, clicar aqui