Como cuidar de suas plantas no verão

Como cuidar de suas plantas no verão

Características gerais:

– As plantas, como todos os seres vivos, sentem as sensações térmicas: frio, calor, bem como a falta de nutrientes, falta de umidade, etc.

– Toda atenção dispensadas a elas, para mantê-las saudáveis, será recompensado com a beleza de suas flores, ou folhagens vistosas.

– A planta como todos os seres vivos se adapta a várias situações, no entanto, primeiro será necessário aclimatá-las, para que não sofra o estresse de uma mudança brusca de habitat, no seu novo ambiente.

– O verão se caracteriza pela alta luminosidade e temperatura do sol, muitas plantas são sensíveis à exposição direta a luz solar e acabam definhando.

– No verão as plantas continuam exuberantes, a umidade relativa do ar ainda está em alta. No entanto, é preciso conhecer as características particulares de cada planta para saber o tipo de ambiente que ela necessitará para permanecer saudável.

Regas:

– As regas sempre deverão ser feitas apenas para manter o substrato do vaso ou, do canteiro do jardim, levemente umedecido.

– Com o calor do verão, haverá maior evaporação da água das regas, e em linhas gerais, deverão ser aumentadas para duas vezes ao dia. No entanto, antes de processá-la, será necessário verificar a umidade do substrato com a ponta do dedo indicador.

– Regar as plantas de vaso ou, o jardim nas primeiras horas do dia, e ou, bem à tardinha quando a luminosidade do sol estiver mais amena.

Notas:

– É preciso prestar mais atenção com os vasos pequenos, pois, o seu substrato secará com maior facilidade, devido o seu pequeno volume de material.  Necessitando de regas com maior frequência.

– Ao invés de fazer regas rápidas de forma superficial, o faça sempre de forma branda e profunda, para que a água penetre no substrato e as raízes possam absorvê-la. Agindo assim, o número de regas poderá ser até diminuído.

– Evitar encharcamentos, o excesso de água apodrecerá as raízes e, ou, o surgimento de doenças provocadas por fungos e bactérias.

Adubação:

– No verão a fertilização das plantas deverá ser feitas, geralmente, a cada 15 dias.

– Utilizar sempre o adubo recomendado para cada tipo de planta, obedecendo às instruções, bem como as quantidades descritas  no rótulo do produto, indicadas pelo fabricante.

Transplantes:

– As mudas recém-transplantadas deverão ficar em locais protegido da luz direta do sol.

– O substrato sempre mantido com umidade constante.

Tratos culturais:

– livrar o seu jardim das ervas daninhas, competidoras dos nutrientes do solo.

– Observar com frequência as plantas de vasos, que geralmente, são mais sensíveis ao ataque por insetos, fungos e bactérias, para fazer a devida prevenção.

Combate de pragas com receitas caseiras:

– É perfeitamente possível tratar essas pragas com receitas naturais, simples e de baixa toxidade.

– O cheiro forte proveniente das plantas aromáticas como: arruda, alfavaca, hortelã, manjericão e gerânio, repelem insetos como: moscas, mosquitos etc.

Cavalinha:

– Combate doenças fúngicas e fungos de solo.

– Ferver 50 g de cavalinha em 1 litro de água por 20 minutos.

– Coar e diluir o conteúdo em 10 litros de água.

– Colocar a solução num pulverizador e aspergir sobre a  planta contaminada.

Arruda:

– Combate pulgões, cochinilhas e ácaros dos ramos e folhas.

– Bater no liquidificador, um ramo grande de arruda, em 1 litro de água.

– Coar e aspergir sobre a planta nos locais afetados.

Alho:

– O Suco preparado com alho combate bactérias, fungos, nematoides e outros insetos nocivos à planta.

Suco de Alho:

– Dissolver 50 g de sabão de coco em 4 litros de água quente.

– Em seguida, juntar 2 cabeças de alho trituradas no liquidificador.

– Adicionar também 4 colheres (chá) de pimenta vermelha.

– Deixar a infusão em repouso por algumas horas.

– Em seguida, Coar e pulverizar as plantas afetadas.

Hortelã e salsa:

– O cheiro forte da hortelã e da salsa, expulsa formigas cortadeiras, que acabam trazendo vários outros tipos de contaminação.

-Aconselha-se plantar hortelã e salsa nas proximidades dos limites de jardins para evitar a aproximação desses insetos.

Caramujos e lesmas:

-Caso ocorra contaminação por lesmas e caramujos, existe nas lojas especializadas em plantas, alguns tipos de iscas que combatem esses moluscos nocivos ao jardim.

Como cuidar das plantas na primavera – Estação da primavera

Como cuidar das plantas na primavera – Estação da primavera

Considerações gerais:

– É nessa estação do ano que irá acontecer a explosão vegetativa da grande maioria das plantas.

– Nesse período as chuvas irão ocorrer com mais frequência, os dias irão ficando mais longos, o Sol brilhará com maior intensidade, e algumas plantas, principalmente as plantas de vasos precisarão de cuidados especiais.

– As plantas de interiores para serem levadas ao sol, primeiro deverá receber aclimatação progressiva, caso contrário, o estresse provocado pela brusca mudança de habitat, poderá matar a planta.

Regas:

– Nessa estação a umidade relativa do ar  aumenta, devido a ocorrência do período chuvoso do ano.

– As plantas do jardim irão acolher a nova estação e responder a altura, pois, o solo irá drenar o excedente de água, ou, o calor do sol irá fazer a evaporação, deixando o ambiente em condições ideais para o pleno desenvolvimento das plantas.

– Porém, as plantas dentro de vasos, dispostas em ambientes internos, não terão esses mesmos privilégios e, precisarão de alguns cuidados básicos quanto às regas, ou seja:

– O pratinho coletor de água que fica embaixo do vaso deverá ser retirado.

– O substrato do vaso deverá ser molhado somente quando estiver com baixa umidade, pois a planta irá se beneficiar da alta umidade relativa do ar, dessa estação.

– Dependendo da planta o excesso das regas combinado com a alta umidade relativa do ar, fará com que apareçam doenças provocadas por fungos e bactérias, contaminando folhas e raízes, apodrecendo-as, sucumbindo a planta.

Fertilização:

– Na estação da primavera, o recomendável é fertilizar as plantas de forma gradativa.

– Iniciar a adubação utilizando uma porção inferior à recomendada e,  progressivamente, aumentar a dosagem do adubo até atingir a quantidade recomendada.

– A adubação é de extrema importância e, sua principal função é enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes básicos, para o pleno desenvolvimento da planta. No entanto, deverá ser rigorosamente obedecido as dosagens recomendadas bem como a periodicidade de aplicação, descrita no rótulo da embalagem  pelo fabricante, visto que o excesso de nutrientes poderá matar a planta.

– Os adubos podem ser químicos, (exemplo: as fórmulas NPK), ou, orgânicos, (exemplo: esterco animal bem curtido, nesse item inclui também  humos de minhoca), os quais liberam nutrientes ao longo do tempo, alimentando e fortalecendo a planta.

Nota:

– Diante de tudo isso é imperativo conhecer as necessidades básicas de cada espécie de planta que irá receber os devidos cuidados.

– Bem como,  para determinar locais apropriados e  disponibiliza-los de acordo com as necessidades de cada uma.

– Observar fatores como: intensidade da luz e duração da exposição que cada planta requer para seu pleno desenvolvimento.

– A temperatura ambiente para a maioria das plantas de interiores oscila entre 18° e 25°C.

– A umidade relativa do ar também é importante para determinar a quantidade de regas, bem como a prevenção de ataques de pragas.

– As regas, a fim de manter o substrato do vaso sempre levemente umedecido, são válidas para a grande maioria das plantas.

– As plantas de jardins e, ou, de vasos dispostos em áreas externas, deverão ser irrigados, (somente no período de escassez de chuva), o qual deverá ser feito pela manhazinha e, ou, pela tardinha, quando o sol estiver brando.

Pragas e doenças:

– O cuidado diário para com as plantas é fundamental para identificar e prevenir infestações e ataques de pragas como: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas, ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés.

– As doenças são provocadas por fungos, bactérias e vírus, e a infestação ocorrerá quando a planta apresenta-se desnutrida e, ou, com os tratos culturais feitos de forma incorreta.  Esses ataques irão provocar mofos e manchas nas folhas e em outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.

Combate de pragas com receitas caseiras:

– É perfeitamente possível tratar essas pragas com receitas naturais, simples e de baixa toxidade.

– O cheiro forte proveniente das plantas aromáticas como: arruda, alfavaca, hortelã, manjericão e gerânio, repelem insetos como: moscas, mosquitos etc.

Cavalinha:

– Combate doenças fúngicas e fungos de solo.

– Ferver 50 g de cavalinha em 1 litro de água por 20 minutos.

– Coar e diluir o conteúdo em 10 litros de água.

– Colocar a solução num pulverizador e aspergir sobre a  planta contaminada.

Arruda:

– Combate pulgões, cochinilhas e ácaros dos ramos e folhas.

– Bater no liquidificador, um ramo grande de arruda, em 1 litro de água.

– Coar e aspergir sobre a planta nos locais afetados.

Alho:

– O Suco preparado com alho combate bactérias, fungos, nematoides e outros insetos nocivos à planta.

Suco de Alho:

– Dissolver 50 g de sabão de coco em 4 litros de água quente.

– Em seguida, juntar 2 cabeças de alho trituradas no liquidificador.

– Adicionar também 4 colheres (chá) de pimenta vermelha.

– Deixar a infusão em repouso por algumas horas.

– Em seguida, Coar e pulverizar as plantas afetadas.

Hortelã e salsa:

– O cheiro forte da hortelã e da salsa, expulsa formigas cortadeiras, que acabam trazendo vários outros tipos de contaminação.

-Aconselha-se plantar hortelã e salsa nas proximidades dos limites de jardins para evitar a aproximação desses insetos.

Caramujos e lesmas:

-Caso ocorra contaminação por lesmas e caramujos, existe nas lojas especializadas em plantas, alguns tipos de iscas que combatem esses moluscos nocivos ao jardim.

Como cuidar das plantas no inverno.

Como cuidar das plantas no inverno.

Considerações gerais:

– Como todos os seres vivos, as plantas também necessitam de um período de “descanso”, denominado “dormência vegetativa”, onde repõem suas energias, após o florescimento,  no qual se preparam para nova reprodução.

– Na maioria das espécies, essa hibernação ocorre no inverno.

– Esse descanso faz parte do ciclo da natureza, e mesmo assim elas não deixam de se desenvolver, só que o fazem de forma mais lenta.

– Geralmente elas perdem as folhas para poupar energia e água, pois nessa época do ano os recursos hídricos da natureza, chuvas, são mais escassos.

– No entanto, algumas espécies florescem justamente quando a grande maioria das plantas está em pleno processo de hibernação, no caso, azaleias, ipês, etc. Mas, isso também faz parte da engenhosidade da natureza, pois do contrário, a fauna que sobrevive do néctar das flores, no caso, os beija-flores, morreriam de fome no inverno.

– É muito importante conhecer a sua planta e saber em que época do ano ela entrará em dormência vegetativa e, em que intensidade ela reagirá à estação fria do inverno.

Regas:

– No inverno as plantas de vasos devem ser regadas com mais frequência,  de forma que o substrato do vaso fique levemente umedecido.

– É preciso mais atenção com as plantas, pois, o clima seco da estação, com a umidade relativa do ar em baixa, acaba roubando qualquer tipo de umidade disponível. E, é exatamente por esse motivo que o substrato seca mais rapidamente.

– O melhor detector de falta de água no solo é enfiar a ponta do dedo para sentir a umidade, ou quando as plantas apresentarem as folhas com sintomas de murchamento.

Adubação:

– Geralmente suspende-se a adubação na estação do inverno, mesmo porque a planta estará trabalhando com o seu metabolismo em baixo ritmo.  Mas, dependendo da espécie, poderão ser aplicados fertilizantes específicos, para cada espécie de planta.

– Existem disponível no mercado, diferentes fertilizantes químicos, (NPK), com diferenciadas formulações de micro e macronutrientes, específicos para cada tipo de planta e para cada estação do ano.  Basta escolher a fórmula certa.

– As plantas de vaso necessitam ser adubada com mais frequência, uma vez que suas raízes estão limitadas ao conteúdo do vaso. Neste caso recomenda adubação, em média, a cada 60 dias, sempre obedecendo à dosagem certa, escrita na embalagem pelo fabricante.

Podas:

– Em regra geral, As podas seguem o que vale para todas as plantas.

– Geralmente nessa estação a grande maioria das folhas cai, as flores vão desaparecendo.

– Então chegou a hora certa de processar as podas de formação da planta, retirando os galhos secos, doentes, etc.

– Agindo assim, o seu jardim e ou, a sua planta de vaso, desabrocharão totalmente revigorados, com a explosão vegetativa, que geralmente ocorre, no início da primavera.

Como propagar a Árvore da felicidade-macho – Como fazer mudas

Como propagar a Árvore da felicidade-macho – Como fazer mudas

Nome Científico: Polyscias guilfoylei

Nomes Populares: Árvore da felicidade-macho, Árvore da felicidade, Arália-cortina.

Origem: Oceania, Tailândia.

Considerações gerais:

– A árvore da felicidade-macho, é uma planta arbustiva ou, arvoreta, de ramagem lenhosa, de ciclo de vida perene, geralmente utilizada como planta decorativa.

– Trata-se de uma planta largamente utilizada pelos orientais e o seu cultivo é envolvido em muitas crendices e supertições.

– Acredita-se que a presença dessa planta dentro de casa traz harmonia, felicidade e prosperidade ao ambiente e seus moradores. No entanto, para receber essas dádivas não se pode comprá-la simplesmente, é preciso ganhá-la de presente.

– Diante dessa crença, os povos orientais oferecem-na aos amigos e parentes, juntamente com outra espécie, a árvore da felicidade-fêmea, (Polyscias fruticosa).

– E assim,  estariam equilibradas as energias Yin e Yang, ou seja: masculino e feminino respectivamente.

– Apesar do nome, do parentesco e da semelhança, as plantas são de diferentes espécies e não dependem uma da outra, para sobreviver nem para se reproduzir.

– A árvore da felicidade-macho é ideal para bonsai.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Equatorial, Tropical e subtropical.

– Poderá ser cultivada a sol pleno, meia sombra e luz difusa.

Propagação:

– A planta multiplica-se com facilidade por estaquia dos ramos, que podem ser obtidos durante as podas de formação.

Solo:

– O solo deverá ser fértil,  enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O substrato do vaso deverá ser uma mistura  homogênea de: solo comum, terra vegetal, areia e vermiculita, na proporção de 2:2:1:1.

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo úmido, sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Fazer podas apenas para a formação da planta.

– Realizar limpeza das partes secas, estimulando o adensamento da planta e prevenindo assim doenças e pragas.

– Manter a proporção do tamanho da muda com o volume do vaso.

– De tempos em tempos, a planta precisará ser transplantada, necessitando cada vez de um vaso maior, principalmente se estiver acompanhada da espécie fêmea.

Plantas em vaso:

– Forrar o fundo do vaso com pedras brita, para garantir boa drenagem da água das regas.

– Encher o vaso com o substrato e plantar a muda.

Nota:

– Toda vez que a planta for mudada de ambiente, ou seja: do sol pleno para a sombra, ou vice-versa, necessitará primeiro, passar por um processo gradativo de aclimatação, para não sentir o estresse da mudança repentina de ambiente.

– A planta não tolera: ventos fortes, frio intenso, geada, salinidade, ar condicionado.

– A planta também não tolera: poluição, muito menos fumaça de cigarros.

Adubação:

– Fertilize a planta durante a primavera e o verão, de forma branda com adubo específico, diluídos em água, comprado em lojas especializadas.

Como fazer mudas de Lantana rasteira – Como multiplicar lontana

Como fazer mudas de Lantana rasteira – Como multiplicar lontana

Nome científico: Lantana montevidensis

Nome popular: lantana-rasteira, lantana-pendente

Origem: Nativa da Região Sul do Brasil, Havaí e Austrália.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, perene, semiarbustiva rasteira ou pendente.

– Desenvolve longos ramos que pode atingir até 2,0 m de comprimento.

– Apresenta inflorescências globosas, com pequenas flores tubulares nas cores: amarela, violeta, branco e, ou, com matizes variados entre essas cores.

– As flores ocorrem desde a primavera até o outono.

– Trata-se de uma planta rústica, que exige pouca manutenção, tolerante à seca, embora muito sensível ao frio.

– A planta não suporta pisoteio.

Nota:

Trata-se de uma planta tóxica, portanto não deverá ser ingerida em formas de chás, e outras infusões.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical e subtropical.

– A planta não tolera geada nem frios intensos.

Substrato:

– Misturar terra vegetal com esterco animal bem curtido na proporção de 3:1.

– Acomodar o substrato em caixas de vegetação e molhar, para incorporação dos nutrientes.

– O substrato deverá ficar com uma textura leve e totalmente drenável.

– A caixa de vegetação deverá apresentar furos no fundo para drenar a água das regas.

Propagação:

Multiplicação de mudas por estaquia de ramos.

– Cortar as estacas das extremidades dos ramos maduros, sem flores, com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Retirar as folhas da base da estaca, justamente a parte que entrará em contato com o substrato.

– Enterrar as estacas, até a metade, no substrato umedecido.

– Cobrir a caixa de vegetação com plástico transparente, o qual fará o papel de uma estufa, impedindo a perda de umidade do ambiente.

– Colocar a caixa de vegetação em local amplamente iluminado, porém sem a incidência direta da luz solar.

– Manter a umidade constante do substrato da caixa de vegetação.

– Geralmente, dentro de dois meses, as estacas que vingarem apresentará emissão de folhas novas.

Mudas prontas:

– As mudas depois de bem desenvolvidas deverá ser cultivada ao sol pleno, em solo rico em matéria orgânica, e bem drenado.

– As mudas poderão ser repicadas em vasos ou em canteiros coletivos.

Preparação dos canteiros coletivos:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 150 mm.

– Adicionar de 5 a 10 litros de esterco animal bem curtido por m2.

– Destorroar e incorporar o esterco animal ao solo, de forma homogênea.

– Nivelar o solo dos canteiros e regar abundantemente para perfeita incorporação dos nutrientes.

– Obs. Esse processo deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber as mudas.

Nota:

– Fazer a repicagem das mudas à tarde, quando o sol estiver mais brando, ou em dias nublados, ou chuvosos.

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa

Como fazer mudas de Brinco de princesa – Como propagar brinco de princesa – Como multiplicar brinco de princesa

Nome científico:  Fuchsia hybrida

Nome popular:  Brinco-de-princesa, fúcsia, lágrima, agrado.

Origem: América do Sul, (grande parcela dos tipos dessa planta foi desenvolvida por cruzamentos).

Características gerais:

– Flor símbolo do Rio Grande do Sul.

– Existe uma grande variedade de cores e formas.

– Trata-se de plantas perene, (trepadeira semi-herbácea ou arbustiva pendente), cujas flores são pendentes e em formas de sino.

– Em algumas espécies as flores despontam na primavera e verão, mas, existem algumas variedades que florescem o ano inteiro.

– As flores se apresentam nas cores: vermelho, azul, rosa, violeta e branco com diversos matizes e combinações contrastantes.

– As flores atraem beija-flores.

Propagação:

– A propagação é feita através de sementes ou por estaquia da ponta de ramos sem flores

– Cortar as estacas com 8 a 10 cm  de comprimento,.

– Poderá utilizar os ramos das podas para preparar as estacas.

– Retirar as folhas da base deixando apenas 2 ou 3 folhas.

– Em escala artesanal, a melhor época para fazer a multiplicação de mudas será o início da estação chuvosa. (Em estufas climatizadas poderá multiplicar a planta o ano todo).

Clima:

– Trata-se de plantas adaptadas a climas amenos e frios. Com temperatura média ideal, oscilando entre 10 a 25º C.

– São plantas que necessitam de muita luminosidade, algumas espécies poderão ser cultivadas a pleno sol e, outras, a meia sombra, porém, necessitarão  de pelo menos 4 horas de sol por diariamente, desde que não seja nas horas mais quentes do dia.

Regas:

– Regar e manter o substrato da planta sempre levemente umedecido, sem provocar encharcamento.  (O ideal será  de duas a três vezes por semana).

Solo:

– O solo ou, o substrato do vaso, deverão ser ricos em material orgânico e totalmente drenáveis.

Fertilização:

– A adubação com fertilizantes NPK – 04:14: 08, deverá ocorrer  no início do período de florescimento. E, dependendo do tamanho da planta, misturar ao substrato, de 2 a 5 colheres de sopa, do fertilizante. (Obs. manter uma distância razoável do tronco),

– Regar em seguida para permitir a incorporação do adubo ao substrato.

– A fertilização deverá ser realizada uma vez por mês no período de florescimento da planta.

– Em meados do outono e no inverno a adubação deverá ser suspensa e as regas deverão ser diminuídas, visto que a grande maioria das plantas entra em dormência vegetativa.

 Caso a opção de propagação seja via sementes:

– Esperar a maturação completa dos frutinhos.

– Lavar em água corrente para retirar a polpa dos frutos.

– Deixar secar a sombra.

– Semear as sementes em recipientes (tipo caixas plásticas), com substrato rico em material orgânico, drenável. (Nota: Os recipientes deverão apresentar furos no fundo para drenagem de água das regas).

– As sementes deverão ser dispostas em fileiras e coberta com uma fina camada do próprio substrato.

– Colocar os recipientes em locais totalmente iluminados sem a incidência direta da luz do sol.

– Assim que ocorrer a germinação das sementes e as plantinhas atingirem um tamanho médio de 10 centímetros, deverão ser repicadas para recipientes individuais.

Como fazer mudas – Cormos – O que são cormos

Como fazer mudas – Cormos

O que são cormos:

– O exemplo mais comum de planta que se reproduz por cormos é a Palma de Santa Rita.

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplo de planta que se reproduzem através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através desses perfilhos.

Como fazer mudas – Tubérculos – O que são tubérculos

Como fazer mudas – Tubérculos.

O que são tubérculos:

– O exemplo mais comum de tubérculo é a batata inglesa.

– Tubérculos são caules modificados em forma de raiz.

– Geralmente, apresentam-se de formas arredondadas, hipertrofiadas.

– Em suas estruturas acumulam amido, e outras substâncias de reserva, para propagação da espécie.

– Apresentam ao longo da sua superfície, protuberâncias denominadas gemas, (olhos e ou, brotos).

Exemplo de plantas que se multiplicam por tubérculos: Batata inglesa, Begônia, Cará, Inhame, Taioba, Caládio, Tinhorão, Dália, etc.

Como fazer mudas.

– Os tubérculos se multiplicam com o passar do tempo, e a planta se apresentará de forma entouceirada.

– Para multiplicar, basta arrancá-la com cuidado, separar os tubérculos, plantando-os individualmente.

– Geralmente, esse repique é feito quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Como fazer mudas – Rizomas – O que são plantas rizomatosas,

Como fazer mudas – Rizomas.

O que são plantas rizomatosas,

 O que são rizomas.

– O exemplo mais comum de planta rizomatosa é a bananeira.

– Rizomas são caules superficiais e ou, subterrâneos, modificados em forma de raiz.

– Os rizomas apresentam-se de formas levemente cilíndricas, com crescimento horizontal, paralelo ao nível do solo. São ricos em reservas energéticas para o desenvolvimento de novas mudas.

– Ao longo de sua extensão possuem gemas, das quais surgem as brotações.

– Geralmente, crescem alastrando-se no solo, formando touceiras.

Exemplos de plantas rizomatosas: bananeira, gengibre, íris, espada de São Jorge, alpínia, strelitzia, etc.

Como fazer mudas de plantas rizomatosas:

– Para multiplicar a planta, basta separar os rizomas em pedaços, desde que contenham alguns pares de gemas, (2 a 4 gemas), e plantá-los individualmente.

– Ou, por divisão de touceira.

Como cuidar de orquídeas – Regras básicas

Como cuidar de orquídeas:

regras básicas:

Em linhas gerais, não é difícil manter a sua orquídea saudável.

Somente alguns cuidados básicos deverão ser dispensados a elas, como:

 Local:

– A orquídea sobrevive em seu habitat natural, (florestas), em ambientes com boa luminosidade,  sendo que, a copa das árvores onde ela se encontra hospedada, a protege nas horas de sol a pino.

– Você poderá imitar esse ambiente, amarrando-a em uma árvore no seu jardim, ou colocá-la em um local arejado, No alpendre, ou próximo a uma janela, onde ela possa receber luz direta do sol, pela manhã e a tarde.

Regas:

– Regar a orquídea quando o substrato do vaso estiver seco. (Duas a três vezes por semana e o suficiente. No período mais seco do ano, aumentar as regas para três ou quatro vezes por semana).

– Retirar o pratinho coletor de água. A água das regas deve ser totalmente drenada. Pois, o excesso de umidade faz a planta morrer afogada.

– O substrato deve apresentar uma textura leve, totalmente drenável, como casca de pinus, fibra de coco, etc. Pois, o excesso de água acumulada, faz com que as raízes apodrecem abrindo portas para ataques de fungos e bactérias,  matando-a.

Substrato:

– O substrato deverá ser trocado sempre que apresentar uma consistência pastosa. Pois, com o decorrer do tempo, o substrato vai apodrecendo, adquirindo uma consistência pastosa, espessa e impermeável.

Adubação:

– Geralmente aduba-se a planta com adubo foliar, aplicado a cada quinze ou, vinte dias.

– A fórmula NPK 20:20:20, irá manter sua orquídea saudável, porém, há adubos específicos para cada fase da planta.

Adubo para estimular o crescimento vegetativo:

Para estimular o crescimento vegetativo da planta. Usar um adubo mais nitrogenado. Ex: NPK 30:10:10

Adubo para estimular florescimento:

Para estimular o florescimento da planta, utilizar um adubo rico em fósforo. O fósforo atua também no fortalecimento do sistema radicular da planta.

Ex:NPK 4:45:15

Obs.

O adubo para florescimento deverá ser utilizado dois meses antes  da orquídea florir. E deverá ser aplicado uma vez por semana, seguindo as orientações do fabricante descritas no rótulo do produto.

Tratos culturais:

Observe suas plantas semanalmente.

– Assim perceberá o ataque de algum agente nocivo e será mais fácil o controle.