Como fazer mudas de Murta

Como fazer mudas de Murta

Nome científico: Myrtus L.

Nome popular: Jasmim-laranja, Murta, Mirta, Mirto, Murta-verdadeira,  Dama-da-noite.

Origem: Europa e Norte da África

Família: Myrtaceae

Características gerais:

– Planta arbustiva, de ciclo de vida perene, que pode alcançar até quatro metros de altura, cujas flores odoríferas, nas cores brancas rosado, que lembram um perfume de aroma misto entre a dama da noite e a flor da laranjeira..

– Nome popular: Murta-cheirosa, jasmim-laranja, dama-da-noite, murta-da-índia.

Propagação:

– A produção de mudas é praticamente feita através das sementes. geralmente aproveita-se as mudas que nascem sob a planta mãe. Mas, também é perfeitamente possível multiplicá-la pelo método da estaquia de ramos semi-lenhosos.

Solo e clima:

– A planta requer solo fértil, rico em matéria orgânica, com boa drenagem.

– Manter o solo com boa umidade sem provocar encharcamento.

– Planta de clima quente que deve ser cultivada a pleno sol.

– A planta apresenta boa tolerância a temperaturas moderadas, mas não suporta geada.

Tratos culturais:

– A planta apresenta boa resposta em solos ricos em ferro (Fe).

– Normalmente as podas são feitas, com o simples critério,  de corrigir a estética da planta, na sua formação.

Aplicação:

– Planta muito utilizada em cercas-vivas.

– Em locais turísticos, na produção de frutos para atrair pássaros, que chegam aos bandos de todos os recantos, para alimentarem-se.

– Os orientais a usam com freqüência, na arte milenar do bonsai.

Nota:

– A murta está com seus dias contados em locais de produção de laranjas, por se tratar de uma hospedeira natural do inseto Psilídeo Diaphorina citri , transmissor do Greening. (Sintomas da doença: deixam os ramos das plantas cítricas, amarelados e com manchas, os frutos ficam deformados e assimétricos, tornando-os impróprios para o consumo in natura e processamento industrial. Em pouco tempo levam as plantas à morte)

Como fazer mudas de samambaia Asplênio

Como fazer mudas de samambaia Asplênio

Nome científico: Asplenium nidus L.

Nomes Populares: Asplênio, ninho-de-passarinho

Origem: Ásia

Características gerais:

Na natureza o Asplênio se multiplica por esporos, mas se trata de um processo muito lento, inaplicável para fazer mudas na propagação doméstica. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa planta esplendorosa.

O método de propagação caseiro mais fácil, rápido e eficiente, é o da separação dos filhotes que brotam juntos da planta mãe, retirando-os com parte do rizoma.

– A samambaia asplênio é nativa das matas tropicais onde a umidade e temperatura se mantém constantes.

– Apresentam características de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas, troncos apodrecidos de árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos troncos de coqueiros.  Porém, sobrevivem perfeitamente no solo das florestas, cuja decomposição do material orgânico é abundante.

– O asplênio não tolera baixas temperaturas, e seu cultivo é mais indicado para regiões de clima tropicais e de umidade mais elevada.

Propagação por filhotes da planta matriz:

– Com o auxilio de um instrumento cortante, retirar os filhotes com cuidado para não danificar demasiadamente, nem o filhote, nem a planta mãe.

Como plantar:

– Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

– Em seguida encher o vaso com o substrato.

– Na seqüência fazer um orifício adequado no substrato, colocar a muda, tendo o cuidado de fixá-la bem no substrato do vaso.

– Regar para molhar todo o substrato.

– Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:

– O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Considerações gerais:

– Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

– Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas se acostumam com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam inibindo seu desenvolvimento.

– Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

– Recomenda-se, periodicamente, mudar a planta para um vaso cada vez maior, devido ao seu crescimento.

– Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

Adubação:

– Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Considerações gerais:

– O asplênio é uma planta herbácea de folhas grandes podendo atingir um metro de altura.

– As folhas largas, coriáceas, brilhantes, estão inseridas num caule curto, que passa  quase que despercebido.

– A folhagem nova surge no centro da planta, apresentando-se enroladas quando novas, mas, essa é uma das características marcantes das samambaias.

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Como fazer mudas de samambaia – Chifre de veado

Nome científico: Platycerium bifurcatum C.Chr.

Nomes Populares: Chifre de veado, platicério

Origem: A planta é comum na América do Sul, África, Austrália, Nova Guiné entre outros.

Características gerais:

A samambaia chifre de veado é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.

Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

Propagação:

– O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre de veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e xaxins.

– Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Procedimentos:

– Para remover os filhotes da planta matriz, é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.

– De posse de um canivete bem afiado, recortar, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de xaxim onde a muda está presa vegetando.

– Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato:

– O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.

– Misturar fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Preparando os vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso.

– Completar o vaso com substrato.

– Fazer um orifício do centro do substrato.

– Plantar a muda, apertando o substrato para fixá-la bem.

– Caso necessite, colocar um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante.

– Colocar os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes.

– Regar uniformemente o substrato.

– Manter a umidade sempre constante

 

 

 

 

 

 

 

 

Notas:

– O chifre de veado tolera temperaturas de 5 ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.

– Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.  Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

Como fazer mudas de avenca

Como fazer mudas de avenca

Nome científico: Adiantum capillus veneris

Origem: Samambaia nativa do Brasil.

Características gerais:

– Planta de clima tropical e úmido, nativa das matas brasileiras, onde a umidade e a temperatura apresentam pouca variação durante o ano.

– A avenca caracteriza-se pela delicadeza singular de suas folhas compostas de pequenos segmentos, que saem diretamente dos rizomas.

– Os rizomas se desenvolvem horizontalmente quase à superfície do substrato.

– A planta pode atingir altura que varia entre 30 a 40 cm, apresentando um emaranhado de folhas com formas bastante irregulares.

– Vegeta perfeitamente bem com temperatura entre 10 e 30ºC.

– Planta exigente quanto à umidade.  Fora do seu habitat natural, em dias quentes, é preciso intensificar as regas, inclusive borrifar água sobre as folhas da planta.

Propagação:

– A propagação da avenca é feita pela divisão da touceira.

Procedimentos:

– Retirar a planta matriz do vaso, com cuidado para não prejudicar o sistema radicular.

– Com o auxílio de uma faca bem afiada, recortar a touceira com cuidado, separando as mudas que se deseja propagar.

Preparar os vasos:

– Distribuir no fundo dos vasos, uma camada regular de aproximadamente quatro centímetros de pedriscos, para facilitar a drenagem de água.

– Distribuir uma camada de substrato até atingir ¾ do conteúdo do vaso.

– Acomodar a muda no centro do vaso e completar com o restante do substrato.

– Fixar as mudas no substrato do vaso, apertando levemente com as mãos.

– Regar a nova planta de forma que o substrato fique uniformemente umedecido.

– Colocar os vasos em locais protegidos de ventos fortes e da luz direta do sol.

– As regas devem ser feitas no substrato.

– Manter a umidade constante.

Substrato:

– O substrato deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Misturar na proporção de 1:1, os seguintes materiais: terra vegetal, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, de forma que o composto fique homogeneizado e de consistência porosa, para facilitar a aeração das raízes.

Adubação:

– A avenca não requer adubação com muita freqüência, apenas para reposição de nutrientes.

– Para adubação, pode ser usado adubo foliar uma vez a cada quinze dias, obedecendo às recomendações do fabricante.

– Adubo químico NPK 10:10:10,  dissolver uma colher de sopa, rasa, do granulado em 2 litros de água.  Agitar até dissolver os grânulos. Aplicar de uma a duas xícaras de chá da mistura no substrato, a cada 3 ou 4 meses.

– Antes da adubação é necessário umedecer o substrato para que o líquido com o adubo, penetre e se espalhe com maior uniformidade.

Propriedades medicinais:

– Segundo a farmacopéia popular, a avenca apresenta propriedades medicinais, usada principalmente como xaropes contra tosses.

Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Nome científico: Paphiopedilum

Nome Popular: Sapatinho ou queixuda

Origem: Tailândia

Descrição:

– Paphiopedilum: Trata-se de orquídeas terrestres, de crescimento monopodial, com flores exóticas e solitárias, de labelos côncavos, voltados para cima dando a impressão de chinelinhos. (significado de sistema monopodial: quando o crescimento ocorre por uma única gema apical, que persiste por toda a vida da planta).

– A planta tolera temperaturas que podem variar de 10 a 30ºC.

– Um grande número de espécies é encontrado na natureza, com flores de cores diferenciadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Período de floração:

– Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.

-As flores são duradouras, permanecem por longo tempo, mais de 20 dias.

-A multiplicação das mudas deverá ocorrer no início da primavera. Época em que as plantas estarão em pleno desenvolvimento, além de coincidir com o início do período chuvoso.

Método de multiplicação:

Divisão de touceiras.

Procedimentos:

– Molhar o substrato para facilitar a remoção da planta do vaso.

– Com o auxílio de uma espátula estreita,  circundar a parede interna do vaso, para desprender as raízes facilitando a saída da planta.

– Fazer uma limpeza generalizada na planta removendo folhas velhas e raízes podres. Isso facilitará o processo da divisão da touceira, que deverá ser feita manualmente.

– Repartir a planta em duas ou três partes, (dependendo do tamanho da touceira).  Faça isso com cuidado, porque estará dividindo a gema apical da planta. (nó apical).

Preparação dos novos vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de uns quatro centímetros de espessura no fundo de cada vaso para facilitar a drenagem de água.

– Colocar substrato até a metade do vaso.

– Acomodar a nova muda no centro do vaso e completar com o resto do substrato.

– Regar para molhar bem todo o substrato do vaso.

– Colocar os vasos recém plantados em locais sombreados (50%), e protegidos de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato, visto que esta orquídea não possui pseudobulbo, nem caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.

– Pelos motivos acima descritos, na estação mais quente e seca do ano, devem-se redobrar os cuidados para não deixar a planta morrer de sede.

Substrato:

– Fazer uma mistura bem homogeneizada, utilizando-se de alguns desses materiais: fibra de coco, casca de pinus, esterco animal bem curtido, areia grossa lavada, Sphagnum. Ou, qualquer outro tipo de solo rico em material orgânico desde que seja poroso e não apresente tendências de compactação ao longo do tempo, porque isso irá impedir as raízes de crescer e respirar, levando a planta à morte

Adubação:

– Trata-se de uma planta bastante rústica, desde que obedecido às condições ideais para seu cultivo.

– Não se faz necessária manutenção constante, pois se trata de plantas de lento crescimento, não necessitando de grandes quantidades de nutrientes

– Para adubar esta planta poderá usar adubo foliar ou, NPK 10:10:10, dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), agitar até dissolver todo o granulado. Borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana, no mês que antecede a floração.

Notas:

– No ano seguinte, as primeiras flores começarão a desabrochar.

– Nunca se esquecer de desinfetar todos os utensílios: facas de corte, poda, espátulas, antes de iniciar o processo de propagação de mudas, a fim de evitar contaminação.

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Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Nome Científico: Davallia fejeensis Hook.

Origem: Austrália.

Considerações gerais:

Planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Propagação:

– A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

– Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que irão sair as novas mudas.

– Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

– Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Vaso:

– Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

– Colocar o substrato até a metade do vaso.

– Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

– O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

– Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:

– Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

– o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Cultivo:

– A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

– Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Os vasos mais indicados são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca enlanguescida, onde o espaço se torna maior, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:

– O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

– Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco,casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:

– A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

– Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,   em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

– Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

– A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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Como fazer mudas de Flor de maio

Como fazer mudas de Flor de maio

 Nome científico:  Schumbergera truncata

  Características:

– Por se tratar de uma planta nativa das matas e florestas, a sua adaptação deverá imitar o seu habitat natural.

– Na natureza propaga-se por sementes, transportadas nas fezes dos pássaros, que se alimentam de seus frutos.

– Porém, o método mais adotado na produção doméstica é o da estaqueia de seguimentos da planta.

– Desenvolvendo-se satisfatoriamente em vasos depositados sob sombras de árvores.

Propagação de flor de maio por estaquia de segmentos:

– Separar estacas com 2 a 3 segmentos.

– Enterrar por completo a segmento inferior, apertando-o com as pontas dos dedos para firmar bem ao substrato.

– O Substrato deverá ser rico em material orgânico, e para obtê-lo, misturar: esterco animal bem curtido, fibras de coco, cascas de árvores trituradas com terra vegetal.  Porém, deverá apresentar boa drenagem.

– Para estimular o crescimento, necessitará de média intensidade de luz. Na natureza, esse período coincide com as estações outono e inverno, dias mais curtos, clima mais ameno.

– Para estimular a floração, necessitará de alta intensidade de luz. Na natureza, esse período coincide com as estações da primavera e verão, ou seja: os dias mais longos das estações quentes e chuvosas, que a prepara para a época das floradas, invariavelmente em torno do mês de maio, com o qual foi batizada.

– Temperatura ideal entre 15 a 26 graus C., porém é tolerante até 4 graus C.

– Fazer regas freqüentes, para manter o solo do substrato sempre com boa umidade. Porém, sem encharcamentos, para evitar a podridão das raízes.

– Adubação: Caso o substrato seja rico em nutrientes orgânicos, será dispensável a adubação. Contudo, se a planta apresentar pouco desenvolvimento no decorrer do ano, aplicar adubação foliar em média a cada dois meses.

– O adubo pode ser essas fórmulas indicadas para jardins, vendidas em casas de floricultura.

  Considerações gerais:

– A flor de maio é uma planta suculenta, da família dos cactos.

– O caule é formado por artículos segmentados, e não possuem espinhos.

– Classificada como planta epífita, pois na natureza  desenvolve-se  agarrada a troncos e  galhos das árvores, preferindo lugares quentes e úmidos.

– Originária das matas e florestas tropicais, onde a umidade e a temperatura do clima se apresentam com pouca variação no decorrer do ano.

– Crescem em forma de segmentos.

– As flores aparecem nas extremidades desses segmentos nas cores: salmão, branca, rosa ou vermelha.

  Cuidados:

 – Caso a planta apresentar murchamento em seus botões e flores, provavelmente será falta de umidade.

  Observações:

– A multiplicação da flor de maio por meio de estaquia, ou as reformas de seus vasos, são aconselhadas, só depois do período de floração das plantas.

– Também poderão ser feitos enxertias dos artículos da flor de maio. E os porta-enxertos, (cavalo), mais apropriado, são os cactos que se apresentam com segmentos de três quinas. Exemplo:   Hylocereus undatus (pitaia).

abaixo fotos de flor de maio


Como fazer mudas de Dálias.

Como fazer mudas de Dálias.

 Nome Científico: Dahlia pinnata

 Origem: México.

 As dálias por serem plantas rústicas, deverão ser plantadas a pleno sol.

– Não é exigente quanto ao tipo de solo. Mas desenvolvem-se com vantagem em solos com boa aeração e ricos em material orgânico, com boa drenagem.

– O solo ideal é uma mistura bem homogeneizada de terra com esterco animal bem curtido na proporção de 1:1.

– Se optar por composto orgânico, este deverá ser misturado com areia, nas mesmas proporções, para que o solo fique mais poroso e apresente drenagem satisfatória.

– Potencializam a beleza de suas flores se forem fertilizadas com substrato ricos em potássio. No caso as cinzas de madeira de um modo geral, ou torta de mamona que são ricos nesse componente.

– Caso a opção for pelo adubo químico, a formulação deverá ser NPK 10:10:20

 Características gerais:

– As dálias podem ser reproduzidas por meio de mudas ou por sementes.

– Porém, são plantas bulbosas, cujas raízes tuberosas servem de matrizes, e esse método de plantar bulbos, caracterizou-se pela grande  praticidade e rapidez em se obter sucesso na multiplicação de novas plantas.

 Como plantar, utilizando tubérculos:

– Separar os tubérculos da planta que se deseja reproduzir.

– Caso os tubérculos apresentarem médias e grandes proporções, poderão ser cortados em dois, ou quatro pedaços iguais,

– Colocar os bulbos recortados em local ventilados, sombreado, sem umidade e em superfície limpa, por um período aproximadamente de dois dias, até a cicatrização das partes cortadas.

– Plantar em locais definitivos enterrando os tubérculos com profundidade de dez a quinze centímetros.

– Obs. Observar que as gemas apicais dos tubérculos, terão sempre que ficar voltadas para cima.

– Regar o solo sem encharcar, e mantê-lo sempre úmido.

– A brotação ocorrerá a partir de quinze dias.

Nota:-  

– Pelo método de cruzamento entre espécies, conseguiu-se vários híbridos com cores encantadoras e formatos das flores exuberantes.

– São mais de três mil variedades resultantes de cruzamentos entre espécies.

– E o efeito principal desse processo de clonagem, aparece nos jardins, que ganham a cada cruzamento, plantas com flores fantásticas, nas cores, tons e nuances entre o branco, o laranja, o vermelho, o vinho, o amarelo, o pink, e etc.   

Como fazer mudas de Ixoras

Como fazer mudas de ixoras

Nome Científico: Ixora coccinea 

Nome Popular: Ixora, Ixora-coral 
Origem: Índias Orientais e Sri Lanka Malásia

– A ixora é uma planta arbustiva muito utilizada para decoração de jardins e praças, nas regiões de clima quente.

– Planta de ciclo de vida perene.

– Seu aspecto de ramos e folhas compactas propicia ao jardineiro artesão,

que com sua tesoura mágica, faz delas verdadeiras obras de arte, contornando muros, , entradas de residências  cercas vivas, etc.

– A floração ocorre na primavera e no verão, apresentando inflorescências com numerosas flores de coloração amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa.

– Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para enfeitar muretas e alambrados. Atrai pássaros e abelhas polinizadoras.

– É uma planta bastante rústica, não muito exigente quanto à fertilidade do solo, e deve ser cultivada em pleno sol.

– Planta que não requer grandes cuidados, apenas com as regas que devem ser em intervalos regulares, para manter certa constância na umidade do solo.

– Planta que não tolera geada, e em locais onde o clima apresenta variação brusca de instabilidades, suas floradas são escassas.

Método de propagação:

– A ixora é propagada através do método de estaquia.

– Cortar galhos maduros (estacas), com quinze a vinte centímetros de comprimento, imediatamente após o período de floração, escolhidos das plantas saudáveis que se deseja reproduzir.

– O corte inferior deverá coincidir exatamente sobre o nó da estaca.

– O corte deverá ser perfeito, sem machucar a madeira da estaca.

– Desbastar as folhas da parte inferior.

– Mergulhar as estacas em hormônio enraizador até a metade, e aguardar alguns segundos para que escorra o excedente do hormônio.

– Com o auxilio de um palito (tipo chucho), com diâmetro um pouco maior do que o diâmetro das estacas.  Furar o solo das recipientes onde serão plantadas.

– Em seguida, colocar as estacas nos devidos furos e apertar com a ponta dos dedos para fixá-las bem ao solo.

– Observar que as estacas deverão ser enterradas até a sua metade, exatamente a parte que recebeu o banho e a cobertura do hormônio enraizador.

Solo:

– O solo deverá ser uma mistura bem homogeneizada de areia grossa e esfagno, (sphagnum), na proporção de 1:1.

– o solo dos recipientes que irão receber as estacas, deverá ser previamente bem umedecido.

Procedimentos após as estacas plantadas.

– Acomodar todos os recipientes (balainhos) em local sombreado: estufas, ripados, embaixo de árvores, etc. desde que receba boa iluminação, mas, sem a incidência direta dos raios solares.

– Umedecê-los bem, sem encharcar.

– Cobrir ou embrulhar todos os recipientes contendo as mudas, com lona plástica transparente, para manter a unidade.

– Acompanhar periodicamente o desenvolvimento das novas plantas, caso perceba o solo ressecado, se faz necessário retirar a cobertura de plástico,  molhar novamente os balainhos e em seguida recolocar a cobertura plástica.

– As novas plantas começaram a vegetar num período de seis a oito semanas, época em que já estarão emitindo suas raízes.

Considerações gerais:

– Se faz necessário fazer o desbaste das folhas das estacas, deixando apenas duas ou três na extremidade superior, Isso fará com que a planta diminua a perda de água no processo de transpiração pela fotossíntese.

– O hormônio enraizador é facilmente encontrado nas lojas e casas do ramo de floricultura, agropecuária, etc.

Para ver um vídeo sobre essa planta clicar aqui

Como fazer mudas de Hortênsias

Como fazer mudas de Hortênsias

Nome científico: (Hydrangea macrophylla)

Considerações gerais:

– As hortênsias são originárias da Ásia, mais especificamente da China e do Japão, razão pela qual também é conhecida como Rosa do Japão.

– Segundo pesquisadores, existem mais de 600 cultivares diferentes.

– A hortênsia é uma planta arbustiva  de ciclo de vida perene que pode atingir até 1,5 m de altura.

– A período de inflorescência ocorre na Primavera e no Verão.

– A coloração das flores varia entre violeta, azul, lilás, rosa, vermelho e branco.

– As hortênsias são mais adaptadas para climas amenos e frios.

Propagação:

– A propagação da Hortênsia é realizada através de estacas (galhos) obtidas a partir de ramos saudáveis, geralmente após o florescimento da planta mãe.

– As estacas deverão ser cortadas em bisel, e preferencialmente as que apresentarem as medidas aproximadas de 20 centímetros de comprimento por 1 centímetro de diâmetro.

– Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador.

– Mergulhar as estacas no hormônio enraizador, justamente na parte que irá ser enterrada.

– Mesmo assim, demorarão em torno de dois meses para que desenvolvam raízes.

– As estacas deverão ser plantadas em balainhos e em seguida, levadas à sombra para enraizamento. A sombra pode ser de árvores, ripados, estufas, sombrites etc. Protegendo-as da incidência direta do sol.

– O solo dos balainhos deverá ser uma mistura bem homogeneizada de terra vegetal e de areia fina, na proporção de 2 x 1, ou seja: duas partes de terra para uma parte de areia.

– Obs. Ao preparar as estacas para o plantio, deverá ser observado o seguinte detalhe: cortar a parte inferior da estaca, logo abaixo de um nó ou gema, o corte da parte superior também deverá ser imediatamente acima de um nó.

– Outro detalhe importante é o cuidado de se fazer o desbaste das folhas da base deixando-se somente 2 ou 3 folhas pequenas na parte superior da estaca.

– a época recomendada para o plantio e o outono.

– A hortênsia é uma planta bastante rústica, portanto, exige poucos cuidados.

– Porém se plantada em terra de cultura, com boa dosagem de material orgânico ela se tornará mais robusta com flores mais vistosas.

– Devem-se fazer regas freqüentes, para manter o solo sempre bem umedecido.

Nomes populares:

– Hortência, Rosa do Japão e Hidrângea.

– O nome científico Hydrangea significa bebedoura de água.

Curiosidades:

– Já o nome Hortênsia foi uma homenagem a uma dama francesa do século XVIII, Hortense Lepante, que era mulher de um amigo do naturalista Philibert Commerson, responsável pela introdução da Hortênsia na Europa.

Como produzir hortênsias com diferentes cores:

– Quem determina a cor das flores é o PH do solo.  E conforme literatura disponível é revelada a seguinte receita:

– Cor azul, solo ácido.

– Azul violáceo, solo rico em sulfato de alumínio.

– flores rosa, solo alcalino.

– Flores brancas, solo bastante alcalinizado.

– Adicionando Carbonato de Sódio ao solo, poderá se conseguir flores multicoloridas.

O que se pode realmente afirmar por experiência é:

– Enterrando uma barra, ou pedaços de ferro nas proximidades de uma planta de hortênsia, suas flores, com absoluta certeza, ficarão carregadas com tons fortes de azul.

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